Autor de música usada em propaganda da Secom não irá receber direitos autorais

Sabe aquela propaganda da Secom – Secretaria Especial de Comunicação Social – que deu o que falar, principalmente após a sátira do comediante Marcelo Adnet? Pois desta vez, a notícia é de que o autor da música que fez parte da trilha sonora da campanha, não havia autorizado seu uso.

De acordo com o ‘Diário do Centro do Mundo’, o autor Scott Buckley, autor da música intitulada “Ômega”,  ao ser questionado por um usuário no Twitter sobre os direitos autorais, respondeu que “nenhuma licença foi paga por este uso”. Isso porque, Buckley disponibilizou sua música no Audio Library, canal do YouTube dedicado a promover músicas sem direitos autorais e creative commons music para criadores de conteúdo.

Buckley também aproveitou para se posicionar contra as opiniões da Secom: “Eles apenas a usaram. Definitivamente, não apoio suas opiniões políticas, nem quero seu dinheiro. Esta é outra desvantagem de lançar minha música livremente”.

A opinião de Buckley só reafirma as vantagens e desvantagens de se lançar uma música em plataformas de livre uso. Não se sabe em que mãos ela vai parar!

 

Foto: reprodução YouTube

Spotify deve lançar recurso para mostrar datas de lives musicais

A engenheira Jane Manchun Wong publicou uma foto em seu Twitter sobre uma novidade não anunciada pelo Spotify, que deve envolver eventos virtuais ao vivo.

Na imagem, Wong consegue visualizar o próximo show ao vivo da banda de k-pop BTS, no iHeartRadio Music, previsto para o dia 19 de setembro.

Tudo indica que esta é uma prova de que o Spotify está desenvolvendo um novo recurso em que os usuários poderão visualizar uma nova seção de “Próximos eventos virtuais” e poderão verificar quando o artista fará uma transmissão ao vivo pela internet.

O Spotify já possui recurso semelhante para mostrar os próximos shows, só que de eventos físicos, com parceria de vendas de ingressos com empresas cfomo a Ticketmaster, Eventbrite, AXS e ePlus. Com a pandemia do novo coronavírus, este recurso parece estar se atualizando já que shows e eventos físicos não voltarão tão cedo a acontecer.

De acordo com o B9, esforços semelhantes estão sendo realizados por diferentes plataformas de streaming com o intuito de  impulsionar o mercado de transmissão ao vivo. A Billboard publicou dados da plataforma de concerto virtual StageIt, confirmando que em 2011, antes da pandemia, o gasto médio por fãs em uma transmissão de 30 segundos era de US$3,75. Atualmente esse valor cresceu para US$16,50. A PricewaterhouseCoopers chegou a projetar que eventos de música ao vivo gerariam US$28,8 bilhões em receita em 2020, também antes da pandemia.

 

Foto: reprodução