Covid-19: Prejuízo causado no mercado musical do Brasil chega a R$480 milhões

A Data Sim – núcleo de pesquisa da Semana Internacional de Música de São Paulo (SIM São Paulo) divulgou na semana passada que o prejuízo causado pelo coronavírus no mercado musical do Brasil chegou a R$480 milhões.

De acordo com o G1, o levantamento identificou que mais de 8 mil eventos musicais foram cancelados ou adiados. Ou seja, 8 milhões de pessoas vão deixar de frequentar eventos.

Cerca de 500 empresas participaram da pesquisa, que identificou ainda um baixo índice de participação em associação de classes (77% dos profissionais não participam de entidades coletivas).

“Esses números ajudam a pensar em ações concretas para o setor, composto por muitos interesses, a maioria sem representação ou associação de classe. É hora de pensarmos coletivamente”, disse Dani Ribas, diretora de pesquisa do Data SIM, em um comunicado.

No episódio, ‘O impacto do Coronavírus na Música’, o Fast Forward Podcast convidou Dani Ribas, o rapper Fióti e a Head Comercial da Sympla, Karla Megda, para nos ajudar a entender como o mercado musical está respondendo à crise gerada pela pandemia do covid-19. OUÇA AQUI!

Para fazer o download completo da pesquisa ‘Impactos da Covid-19 no Mercado de Música do Brasil’ CLIQUE AQUI.

Foto: Divulgação/DataSim

Paula Lavigne busca patrocínio para quem atua nos bastidores dos shows

Em entrevista para o Estadão, a empresária Paula Lavigne afirmou que está preocupada com o impacto da pandemia do coronavírus no mercado musical, não apenas com artistas, mas principalmente com a mão de obra que atua nos bastidores dos shows.

“A questão é que o nosso trabalho parou. A gente trabalha com pessoas juntas, com o ao vivo. Não estou preocupada com a situação de artistas grandes, mas com essa cadeia, que inclui técnicos de som, de luz, roadies, que não tem como trabalhar”, disse Paula ao portal.

Apesar de estar em quarentena, Paula Lavigne disse que está buscando patrocínio por meio da Associação Procure Saber, para fazer com que o dinheiro arrecadado em lives pelas redes sociais seja também direcionado às equipes técnicas dos artistas.

A empresária também revelou que está trabalhando em ações do coletivo 342 Artes para criar um financiamento coletivo direcionado às organizações de favelas afetadas pelo coronavírus.

 

Foto: Fernando Young