SONY MUSIC ROMPE COM NEGO DO BOREL

Nego do Borel não pertence mais à Sony Music. De acordo com o portal Extra, o funkeiro  estava na gravadora há quatro anos e foi o próprio presidente do grupo, Paulo Junqueiro, quem realizou sua demissão.

Segundo fontes do portal, o clima entre a equipe que acompanhava Nego enfrentava problemas, já que o artista não queria fazer o que era proposto.

Os números do artista também se tornaram uma questão para o rompimento de contrato, uma vez que o desempenho só era bom quando parcerias eram envolvidas nas músicas:

“Existia um problema também que era ligado aos feats. As músicas só pegavam quando tinha outra pessoa famosa envolvida. A exceção foi ‘Me solta’”, conta uma das fontes do mercado ao portal.

Vale lembrar que “Me solta” é um funk produzido pelo DJ Rennan da Penha, que acabou de assinar com a Sony um contrato de cinco anos até 2024.

O contrato de Nego foi assinado em agosto de 2015, onde incluía gravação de álbuns e DVDs. No entanto, um deles teve que ser adiado às pressas, pois em janeiro o cantor se envolveu em uma polêmica ao fazer comentários transfóbicos na rede social da transexual Luisa Marilac.

Um amigo do funkeiro revelou ao portal que ele também não estava satisfeito com o rumo de seu trabalho: “Ele reclamava de não ter autonomia para decidir repertório e queria trabalhar com novas pessoas. Agora, ele está empresariando também”.

A assessoria do cantor publicou uma nota sobre a rescisão: “O cantor Nego do Borel, através de sua assessoria de imprensa, confirma a rescisão de contrato com a gravadora Sony Music. A decisão pelo fim da parceria, que teve início em agosto de 2015, aconteceu em comum acordo entre as partes. O artista, que é um dos nomes do cenário no funk da atualidade, está muito feliz e grato a todos os trabalhos que foram feitos neste período, mas se prepara para novos desafios e em breve anunciará as novidades.

Foto: reprodução/instagram

OAB vai ao STF contra MP que extingue cobrança de direitos autorais em quartos de hotéis

Na sexta-feira (20), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolou uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a constitucionalidade da medida provisória (MP) que extingue o pagamento de direitos autorais em quartos de hotéis e cabines de cruzeiros marítimos.

Segundo O Globo, a OAB considera que a MP não preenche os requisitos básicos para sua alteração. Além disso, a entidade aponta que já existem projetos de lei em tramitação avançada no Congresso Nacional, e não há justificativas que comprovem os seus efeitos para o incentivo ao turismo.

Consta ainda na ação, a informação de que isenção concedida pela MP já foi contestada pelos tribunais superiores, “pela afronta ao direito autoral, não havendo justificativa para a urgência em superar esses entendimentos”, informou o portal.

“Ao promover uma alteração unilateral e sem a devida justificativa, à revelia dos demais poderes, o presidente da República desbordou os estreitos limites constitucionais de sua atuação atípica no exercício da função legislativa”, diz o texto da ação.

Vale lembrar que no início do mês, vários artistas como Frejat e Ivan Lins entregaram ao presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, um manifesto para solicitar apoio para impedir a aprovação da lei. O documento foi assinado por 120 músicos entre eles, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Anitta, Milton Nascimento e Marisa Monte.

Foto: Eugênio Novaes / Divulgação

 

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