UNIVERSAL MUSIC ARRECADA 10 MILHÕES POR DIA COM STREAMING

A Vivendi publicou hoje (25), os balanços financeiros para o primeiro semestre de 2019 da Universal Music. Com aumento de 32% na receita de música gravada, a maior gravadora do mundo arrecadou €3,26 bilhões (US$3,68 bilhões), um recorde histórico de faturamento.

Os serviços de streaming geraram até agora €1,57 bilhão (US$1,77 bilhão) para a Universal Music, representando 60,4% das receitas de música gravada. As receitas vindas dos serviços de streaming geram por dia US$10 milhões (aproximadamente US $ 10,4 milhões) para a gravadora.

As receitas totais de música da empresa atingiram o recorde de €2,596 bilhões (US$2,93 bilhões), um avanço de 22,4% (ou 16,9% em moeda constante).

A vendas físicas alcançaram a marca de €438m (US$496m), um aumento de 18,8% em relação ao ano anterior. Atualmente, as vendas físicas representam 16,9% do total das receitas de música gravada.

Entre os artistas e projetos que mais se destacaram e geraram maiores lucros para a empresa está a cantora Billie Eilish (foto); a diva pop Ariana Grande;  A Star Is Born (filme), King & Prince (grupo de J-pop) e Back Number (grupo de J-pop).

Segundo o Music Business Worldwide, a Vivendi confirmou em uma nota a seus investidores que está “selecionado os bancos consultivos como parte do plano para abrir o capital da UMG”.

Justiça penhora direitos autorais de Belo e intima Apple

O cantor Belo terá seus direitos autorais penhorados pela Justiça por ter saído de seu antigo grupo de pagode, Soweto, sem pagar indenização ao empresário e ex-jogador de futebol Denilson.

Segundo o Uol Esporte, o Tribunal de Justiça de São Paulo ordenou a penhora dos direitos autorais do cantor, após favorecer o ex-jogador Denilson, empresário do grupo na época. A dívida de Belo no processo é de R$ 4,7 milhões.

A Justiça quer ainda esclarecer sobre o recolhimento de direitos vindos de plataformas de músicas. Para isto, o Tribunal intimou a Apple a “fornecer os dados das receitas provenientes da distribuição (streaming) e execução das músicas do cantor nas mídias ligadas à empresa”, informou o portal.

A Apple informou à Justiça que não possui controle sobre como é realizada a distribuição de pagamentos ao artista e que a solicitação deve ser realizada para as empresas que recebem os valores repassados (editoras, gravadoras agregadores e associações de gestão coletiva).

Apesar da justificativa da Apple, o Tribunal manteve o pedido e determinou o pagamento integral para uma conta judicial: “Fazendo-se constar que a resposta à determinação judicial de fls. 2217 dos autos não exime a Apple de cumprir o quanto constante do ofício já expedido, portanto, os valores que seriam destinados às distribuidoras, referente ao executado Marcelo Pires Vieira (Belo) por si ou como representante das empresas as quais é sócio, deverão ser integralmente depositados em conta judicial”, comunicou o juiz Carlo Mazza Melfi.

O processo já está em fase de execução e Belo não poderá mais entrar com recursos. Não foram encontrados bens em nome do cantor e por isso, a Justiça determinou o bloqueio de cachês de seus shows. Entretanto, os valores não foram o suficientes para cobrir a dívida.

O advogado de Denilson, Marco Roberto Barreto, aguarda um posicionamento da Apple sobre o destino das receitas das músicas de Belo.

Foto: Uol/Reprodução/Instagram