A Warner Music está planejando demitir cerca de 4% de sua força de trabalho global, o que representa cerca de 270 empregos, de acordo com um memorando do novo presidente-executivo, Robert Kyncl.
Conforme noticiado nesta tarde pelo Valor Econômico, a medida visa reposicionar a empresa em relação à tecnologia, e alocar mais recursos para o desenvolvimento de artistas e compositores.
Segundo Kyncl, a iniciativa não quer dizer que a empresa está apenas cortando custos, mas sim, realocando estrategicamente recursos para impulsionar o crescimento futuro da receita da empresa.
O portal notou que a nomeação de Kyncl foi vista pelo mercado musical como uma aposta no desenvolvimento tecnológico, uma vez que a indústria da música está cada vez mais voltada para as mídias sociais, jogos, metaverso e inteligência artificial que geram oportunidades de licenciamento e crescimento.
Atualmente, a Warner Music Group é considerada a terceira maior gravadora do mundo, lar de grandes nomes como Madonna, Ed Sheeran e Anitta. Sua editora, a Warner Chappell gerencia grandes catálogos como David Guetta e David Bowie.
A empresa divulgou ganhos mais baixos no primeiro trimestre de 2023 devido à fraqueza na divisão de música gravada, mas espera ter um forte cronograma de lançamentos no segundo semestre deste ano.
Essa é a mais recente onda de demissões no setor de música, após o Spotify anunciar a demissão de cerca de 600 funcionários em janeiro deste ano como parte de medidas de corte de custos.
