Madonna está de volta à Warner Music para comemorar o aniversário de 40 anos de sua carreira

Nesta segunda-feira (16 de agosto) a Warner Music anunciou um novo acordo gigante com a rainha do pop, Madonna! Conforme o Music Business Worldwide, a parceria vai envolver a revitalização de todo o catálogo da cantora e futuros lançamentos, incluindo coletâneas especiais para celebrar a carreira da aclamada artista.

O momento não poderia ser melhor, já que em 2022, Madonna completará 40 anos do lançamento de seu primeiro álbum e lançará um filme contando a história de sua carreira.

“Pela primeira vez, Madonna fará a curadoria de edições de luxo de seus álbuns marcantes, além de apresentar lançamentos exclusivos de eventos especiais e muito mais”, confirmou a gravadora.

A parceria entre a gravadora e a artista vem de muitos anos, tanto que parte de suas músicas, desde seu primeiro álbum, são controladas pela Warner Music, mas em 2007 Madonna acabou assinando um contrato de 10 anos com a Live Nation por US$100 milhões. Este acordo envolvia parte de seu catálogo, shows e mercadorias, e desde então Madonna havia rompido laços com a Warner Music. Vale notar que seus últimos três álbuns foram lançados pela Interscope Records.

Com a cantora de volta à gravadora, todo o seu catálogo voltará a ser administrado em um só lugar a partir de 2025. Não foram revelados os valores que trouxeram Madonna de volta para a Warner.

“Desde o início, a Warner Music ajudou a levar minha música e visão a todos os meus fãs ao redor do mundo com o máximo cuidado e consideração. Eles têm sido parceiros incríveis e estou muito feliz por embarcar neste próximo capítulo com eles para celebrar meu catálogo dos últimos 40 anos.”, disse Madonna em um comunicado.

O CEO de Música Gravada da Warner, Max Lousada, acrescentou: “Estamos honrados em formar uma nova parceria com uma superestrela incomparável, cuja influência em nossa paisagem musical e artística é imensa e imutável. Madonna mudou o curso da música pop e dance, ao mesmo tempo em que elevava a performance ao vivo”.

Lousada também enalteceu a relevância de Madonna para além da música: “Ela usa sua fama para ampliar algumas das questões e movimentos sociais mais importantes do nosso tempo. Suas quatro décadas de música não são apenas um trabalho extraordinário, mas um manual para a evolução criativa e cultural”.

Foto: Reprodução/Instagram/Madonna

CEO DA WARNER MUSIC FALA QUE ÚLTIMO ANO FOI UM DOS MAIS SATISFATÓRIOS DE SUA CARREIRA

Os últimos doze meses foram decisivos para a Warner Music, não só pelo impacto da pandemia do Coronavirus na música em geral, mas também por ter sido o primeiro ano em que a gravadora se tornou uma empresa de capital aberto durante este período.

“Apesar do confinamento em casa, foi um dos mais satisfatórios em minha carreira”, disse o CEO da Warner Music Group, Steve Cooper, durante uma chamada com analistas para falar sobre o desempenho da gravadora.

A animação do CEO é válida, já que nos últimos três meses (Q3) a Warner Music faturou US$1,152 bilhão, um aumento de 34% a.a nas receitas, incluindo streaming, vendas digitais e físicas. Deste valor, vale notar que o streaming representou $781 milhões, um aumento de 32,6% ($192).

“Temos muita sorte, ao olhar para o nosso trimestre e poder comemorar as conquistas de nossa equipe global, artistas, compositores e parceiros durante este período”, acrescentou Cooper.

Sabemos que nada disso foi sorte, mas sim planejamento e visão. Durante a conversa, o CEO revelou algo que todos precisam estar atentos: hoje em dia, o mercado musical está para além de lançar álbuns, singles e vídeos. As gravadoras e selos precisam estar atualizados sobre as tecnologias, se quiserem crescer ao longo prazo.

Em seus comentários, Cooper falou que a WMG está “continuamente se transformando” para além do streaming. No caso, a visão da Warner Music é focar também em áreas como jogos, fitness digital e afins: “Os hábitos de consumo de entretenimento mudaram rapidamente durante a COVID e o crescimento em novos modelos de negócios tem se acelerado”, disse o CEO.

Foi possível perceber que a gravadora estava seguindo esta linha de visão quando comprou participações na plataforma de shows virtuais Wave, em maio, além de investir $520 milhões na plataforma de videogame Roblox, em janeiro.

Parece que a nova estratégia tem dado certo. De acordo com Cooper, esses investimentos em plataformas, incluindo Facebook, TikTok e a plataforma de fitness Peloton, “está [gerando] cerca de US$235 milhões em receitas anuais de música gravada para a empresa.

Diante de resultados tão incríveis, já podemos dizer que vem muito mais da Warner Music por aí: “Espere mais anúncios em um futuro próximo sobre novos investimentos, parcerias e colaborações”, anunciou Cooper.

Warner Music viu aumento de 19% nas vendas físicas nos primeiros três meses de 2021

Nessa terça-feira (04) de altas emoções aqui no Brasil, a Warner Music Group revelou que suas vendas de formatos físicos aumentaram 19% no primeiro trimestre de 2021.

A notícia veio após a divulgação do balanço financeiro da empresa. Segundo o Music Week, o crescimento das vendas físicas de 25,5% (19,2% em moeda constante) foi o resultado de lançamentos em vinil de artistas como The Yellow Monkey no Japão, Neil Young e Fleetwood Mac.

Apesar do período difícil para o mercado musical por conta da pandemia do coronavírus, a gravadora demonstrou que soube se manter sustentável financeiramente no início do ano.

A receita da Warner Music apresentou um crescimento de 16,7% (12,8% em moeda constante) ano a ano nos últimos três meses. Este aumento foi impulsionado pelas vendas digitais, físicas e sincronização editorial.

A receita operacional da Warner Music foi de US$151 milhões, enquanto sua receita de Música Gravada chegou a marca de US$184 milhões e cresceu 16,8% (12,9% em moeda constante). Já a receita digital cresceu 23% (19,8% em moeda constante), representando 68,8% da receita total, ante 65,3% no trimestre do ano anterior.

O aumento da receita deveu-se principalmente ao crescimento de 23,2% (20,3% em moeda constante) das receitas vindas do streaming, especialmente de plataformas como Facebook, TikTok e Peloton.

A receita da WMG foi de US$151 milhões, em comparação a um prejuízo operacional de US$49 milhões no trimestre do ano anterior.

Os Best Sellers da Warner Music

Os principais artistas que já começaram o ano bombando na Warner Music foram a cantora pop Dua Lipa, o veterano Michael Bublé, Ed Sheeran, Ava Max e The Yellow Monkey.

“Nosso sucesso foi impulsionado por lançamentos de nossos artistas e compositores, bem como pela execução ousada e criativa de nossos operadores de classe mundial. Estamos entusiasmados com o resto do ano, pois temos uma lista de novas música fantásticas e talentos emergentes.”, disse Steve Cooper, CEO do Warner Music Group.

“Após um primeiro trimestre forte, estou feliz em informar que o nosso negócio está mais forte do que nunca”, continuou o CEO. “Apesar da pandemia em curso, geramos dois dígitos crescimento da receita tanto em música gravada quanto em publicação de música”, completou.

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Warner Music e Spotify firmam acordo para criar podcasts originais do catálogo da gravadora

Na última sexta-feira (16) a Warner Music anunciou que firmou parceria com o Spotify para criar podcats originais com conteúdo baseado em seu catálogo de artistas e compositores.

De acordo com o Music Business Worldwide, com o acordo as empresas pretendem produzir em parceria podcasts para contar histórias por trás dos maiores sucessos da gravadora, permitindo que o ouvinte tenha uma visão sobre o trabalho de artistas e compositores nos bastidores.

O novo acordo vem um ano após as duas empresas terem atualizado seu acordo de licenciamento global. Além disso, é a primeira vez em que o serviço de streaming anunciou xum acordo envolvendo podcast com uma major (umas das três maiores gravadoras).

Vale lembrar que a Universal Music já tem uma parceria deste tipo desde 2019 com a editora de podcast Wondery, recentemente adquirida pela Amazon Music.

A Warner Music já produz uma série de podcasts, como o ‘WHOOOSH!’, curado e apresentado por Simon Le Bom, e o podcast oficial do Prince, feito em colaboração com os administradores de sua propriedade.

A gravadora também produz outros podcasts como o ‘Digging Deep’, de Robert Plant; o ‘Good Ol Grateful Deadcast’, apresentado pelo músico Rich Mahan, e o ‘The Rhino Podcasts’, que conta histórias de lendas como Aretha Franklin, Todd Rundgren e John Densmore do The Doors.

Recentemente, a Warner Music lançou o podcast ‘BLK In America da Topsify’, que mostra artistas negros como Nasty, Chaka Khan e Keedron Bryant discutindo o que significa ser negro na América.

Para Oana Ruxandra, EVP, Diretora de Desenvolvimento de Negócios e Diretora Digital da Warner Music “os podcasts oferecem uma oportunidade de agregar valor para artistas e compositores, oferecendo histórias novas e exclusivas para fãs de todo o mundo”.

Agência Olga, Warner Music e ADA anunciam criação de novo selo musical

Nesta semana a Agência Olga anunciou parceria com a Warner Music e distribuidora ADA, para lançar um novo selo musical. De acordo com o Popline, o novo selo, nomeado Olga Music, deseja inovar o mercado fonográfico e transformar a relação entre artistas e distribuidoras.

A nova empresa chega ao mercado musical com o intuito de oferecer serviços também de distribuição, além de desenvolvimento de carreiras e, principalmente, trabalhar em conjunto com os artistas na elaboração de parcerias e captação de patrocínios: “A Olga Music nasce com uma proposta de estar perto do artista, de ouvir, de entender suas demandas e fazer com que sua música chegue cada vez mais longe”, contou João Magalhães, sócio fundador da Agência Olga.

“Acreditamos em um novo modelo de selo e distribuição que traga não só o alcance nas plataformas, mas também uma preocupação com a música, com os lançamentos e desenvolvimento da carreira de cada um que estiver ao nosso lado. Começar esse projeto junto a uma gravadora como a Warner Music Group e de umas das maiores distribuidoras do mundo, a ADA, é o combustível que a gente precisava para fazer esse sonho sair da gaveta.”, complementou Magalhães.

A Agência Olga é conhecida por criar a Nova Orquestra, que já se apresentou no palco Sunset do Rock in Rio, além de desenvolver projetos como a Music Experience, primeira plataforma de masterclasses do mercado da música.

O selo entra no mercado com um casting de estilo musicais diversificados e nomes em ascensão na música brasileira. Como a atriz, cantora e influenciadora digital Clarissa; Tibí, que já foi o 2º lugar no reality musical Superstar e ex-The Voice Brasil 2020; Paulo Novaes, compositor que tem um feat com o duo Anavitória e Rubel; João Bragança, autor de “Fiz Pra Você”, regravada por Anitta; e Kaká, ex-vocalista da banda Catch Side e ex-apresentador do programa TV Globinho.

 

 

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Gravadoras veem mídias sociais como oportunidade de novos negócios

A Warner Music anunciou, na última semana de 2020, que firmou um acordo com o TikTok para licenciar músicas em troca de taxas de royalties maiores. Após anos de luta contra gigantes da tecnologia, chegou a vez das gravadoras se unirem às redes sociais para atrair novos negócios milionários.

Segundo o CEO da Warner Music, Steve Cooper, com a parceria a gravadora espera gerar centenas de milhões de dólares por ano. Os termos do pacto não foram divulgados.

De acordo com matéria da Bloomberg, no ano passado, grandes empresas do mercado musical também assinaram acordos de licenciamento com as três das maiores plataformas de mídia social, Facebook, TikTok e Snapchat.

A pandemia foi um dos principais fatores que contribuiu para os acordos entre gravadoras e mídias sociais. Afinal, foi através dessas plataformas que elas conseguiram equilibrar um pouco as perdas das vendas durante a pandemia, que continua fechando lojas e impedindo as turnês de shows no mundo todo.

“Parece que vimos anos de mudança e evolução no decorrer de alguns meses”, disse Oana Ruxandra, diretora digital da Warner Music (foto). “Queremos garantir que haja valor para nossos artistas em todas as áreas, e o objetivo é garantir que eles ganhem dinheiro para viver suas vidas.”

Ruxandra ingressou na Warner Music há dois anos e está mudando a forma como a empresa lida com as novas tecnologias. Anteriormente, as gravadoras costumavam culpar a internet e empresas de tecnologia como Google e Apple pelo seu declínio, à medida que a pirataria e a audição online dizimaram as vendas de CDs, que antes eram a principal fonte de renda da indústria.

Com o surgimento de outros participantes, incluindo Spotify e Pandora, as empresas do mercado musical continuaram a ver a tecnologia como um grade vilão, uma vez que esses serviços, muitas vezes enriqueciam às custas de seu trabalho. Inicialmente, a mídia social era ainda pior. YouTube, Facebook, Snapchat e TikTok do Google, todos hospedaram vídeos de usuários com música sem pagar nada.

Esta dança continuou se repetindo por um bom tempo. No entanto, à medida que as empresas de mídia social foram se desenvolvendo e criavam novos recursos para conquistar cada vez mais, foi necessário traçar laços mais estreitos com a indústria musical.

O TikTok, de propriedade da empresa chinesa ByteDance, licenciou músicas que datam da época em que era conhecido como Musical.ly. Entretanto, gravadoras, artistas e compositores sentiram que estavam sendo enganados, visto que o TikTok era um dos aplicativos mais populares do mundo, ostentando mais de 600 milhões de usuários. Os novos acordos devem amenizar várias questões, pois o impacto da mídia social nos negócios é imenso, tanto em termos de receita quanto de promoção, de acordo com Ole Obermann, chefe global de música da TikTok.

Agora que as redes sociais estão começando a remunerar pelo uso de música, o próximo passo das gravadoras é explorar novas indústrias, como games e mundo fitness.

Para o portal, ainda não está claro se esses esforços decolarão ou serão pontuais, mas as gravadoras estão cada vez mais abertas a novas ideias: “Estamos experimentando porque vemos negócios reais lá”, disse Ruxandra.

 

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Presidente da Warner Music Brasil afirma que “o digital democratizou a música”

Em entrevista para o Music Journal o presidente da Warner Music Brasil, Sérgio Affonso, disse que o “digital democratizou a música”.

Durante a entrevista, Sérgio Affonso, que desde a década de 1980 atua no mercado musical, falou como a internet tem ajudado a música brasileira ser conhecida no mundo todo:

“A ferramenta digital, a internet, os serviços de streaming universalizaram a música. Hoje, uma música tem uma chance maior de chegar lá fora muito mais rápido do que antigamente. Então eu acho que a internet e os serviços digitais democratizaram essa possibilidade”, disse o presidente da gravadora, que conta com nomes de peso como Anitta, Ludmilla e IZA.

Para Affonso, a internet abriu caminhos especialmente para o funk, gênero musical animado capaz de conquistar os mais jovens:

“Depois da Bossa Nova, nós colocamos uma outra música altamente dançante e contagiante, que é o funk. Muita gente no Brasil, execra, fala mal, tem muita coisa ruim mesmo. Tem coisas que doem no coração, mas é uma música para dançar, não é uma música para filosofar. E isso ajuda muito porque, o público em geral, que consome música hoje no mundo inteiro, é um público muito jovem. Então está interessado em se divertir e eu acho que tudo isso ajudou bastante na abertura para esses artistas”, contou Afonso.

O presidente da Warner Music Br também falou sobre como a empresa está lidando com a pandemia do coronavírus, que impossibilitou o trabalho presencial e a realização de shows:

“Eu trabalho mais de 30 anos na Warner e digo que estou encantado de ver como a companhia está preocupada com isso. Talvez tenhamos sido uma das primeiras gravadoras a entrar em home-office e temos reuniões atrás de reuniões e ninguém falou de faturamento comigo até agora. O que se fala é se as pessoas estão seguras, se estamos conseguindo tocar o barco, como estão os nossos artistas e empregados. A gravadora está jogando muito sério nesse ponto e vai levar tempo, na minha opinião, para superarmos tudo o que está acontecendo. Na minha opinião, tudo isso será superado 100% depois que aparecer uma vacina ou um tratamento eficaz”.

Para ler a entrevista na íntegra CLIQUE AQUI!

 

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A Revolta dos Artistas na Alemanha por melhores remunerações em serviços de streaming

Enquanto o assunto do fim de semana no mercado musical era a cerimônia do Grammy 2020, na Alemanha, as principais gravadoras recebiam uma carta de convocação para uma reunião a fim de discutir melhores remunerações para artistas em serviços de streaming.

Segundo o Music Business Worldwide (MBW), a carta publicada no jornal alemão Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung (F.A.S), ganhou uma manchete intitulada como ‘Der Aufstand der Stars’ – ‘A Revolta das Estrelas’- e foi assinada por representantes dos maiores artistas da Alemanha, como a banda Rammstein e Helene Fischer (foto) – artista da Universal Music, que vendeu mais de 15 milhões de discos em todo o mundo.

Os representantes dos artistas querem alterar e reestruturar o modelo de cobrança e remuneração na área de streaming. Para o MBW, pode-se sugerir que há uma busca por mudanças no estilo de pagamento “centrado no usuário” dos serviços de streaming, que até o momento foram reticentes em adotar esse modelo.

Vale lembrar que no ano passado, a Deezer anunciou que planejava lançar um piloto de um sistema de pagamento ‘centrado no usuário’ em 2020, se pudesse obter o suporte necessário das principais gravadoras.

Além do apelo, a carta convoca as gravadoras para uma reunião em Berlim em fevereiro para discutir o assunto.

Em resposta,  a Warner Music afirmou que não participará da reunião devido a “preocupações antitruste que seriam criadas por poderosas empresas de música e muitos representantes de estrelas se reunindo para discutir acordos coletivos de negócios”. Em vez disso, a Warner diz que “conversas bilaterais” estão sendo realizadas.

A BMG, publicou uma nota afirmando que o debate é necessário: “Congratulamo-nos com essa tentativa de destacar algumas das iniquidades do contrato tradicional de gravação. Esta carta é assinada por alguns dos mais respeitados gerentes musicais da Alemanha e deve ser levada a sério.

“Precisamos de um debate sensível e adulto. Não achamos justificável em um mundo em que as gravadoras não tenham mais os custos de pressionar, manipular e fornecer produtos físicos para tentarem manter a maior parte da receita de streaming. O mundo mudou. Está na hora das gravadoras mudarem também.”

A Sony e a Universal ainda não responderam publicamente. No primeiro semestre de 2019, a indústria musical alemã teve sua maior taxa de crescimento de receita desde 1993. Um crescimento de 7,9%, de acordo com a Associação Alemã da Indústria Musical (BVMI).

Foto: Reprodução

O FastForward Podcast voltou, após uma pausa para as comemorações de fim de ano. Então, vamos falar sobre “Músicas do Verão e do Carnaval? APERTA O PLAY!

BIG 3: AS MAIORES GRAVADORAS GANHAM QUASE US$1 MILHÃO POR HORA COM STREAMING

Estamos em agosto, e as Big 3  – Universal Music, Sony Music e Warner Music – já publicaram seus resultados financeiros dos últimos três meses (Q2). O portal Music Business Worldwide analisou os principais resultados e indicou tendências para o mercado da música.

De acordo com o portal, as receitas de streaming geraram para as Big 3 US$2,08 bilhões do consumo de streaming de música. Ou seja, foram US$23,13 milhões por dia e quase um milhão de dólares por hora durante o Q2.

Apesar dos números gigantes, as receitas acumuladas de streaming no Q2 sofreram uma queda considerável de 19,1%. De US$877 milhões em 2018 para US$709 milhões em 2019.

A que conclusões podemos chegar após o Q2?

Segundo o MBW, apesar do declínio “relativamente suave” no crescimento das receitas de streaming ano após ano, não há razões para se desesperar, uma vez que as Big 3 ganham juntas US$23,13 milhões por dia com o streaming de música.

Além disso, os executivos já estavam prevendo, inclusive publicamente, uma desaceleração no crescimento da receita global de música gravada, à medida que o crescimento do streaming está sendo acalmado.

É possível prever também  que em breve veremos problemas em determinados serviços globais de streaming – incluindo o Spotify, Apple Music, a Amazon Music. “A desaceleração do crescimento de 2019 não se torna um problema perene”, afirmou o MBW.

No primeiro semestre deste ano, as receitas do Spotify ficaram em US$3,59 bilhões, com alta de US$890 milhões.  Enquanto as receitas do serviço de streaming estão crescendo, as das grandes gravadoras está começando a desacelerar.

Neste momento, pode ser que a Warner Music Group e a Universal Music Group, estejam mais flexíveis com relação aos novos contratos globais de licenciamento que podem ser concluídos nas próximas semanas.

Foto: Music Business Worldwide

Guta Braga do MCT, Fábio Silveira, Agência Milk e U.Got se juntaram para criar o Forward Podcast! A cada semana um novo episódio sobre os principais temas do mercado da música! OUÇA AQUI!

Streaming gera US$540 milhões para a Warner Music no Q2, mas editora apresenta queda nas receitas

A Warner Music Group revelou seus resultados financeiros para o Q2 de 2019 (últimos três meses até o final de junho). Com aumento de 16,9%, as receitas da gravadora alcançaram a marca de US$913 milhões.

De acordo com a análise do Music Business Worldwide, a Warner Music apresentou desempenho na média entre as concorrentes no mesmo período: Sony Music, +11,5%,  e Universal, +16,9%.

As vendas de música gravada aumentaram US$59 milhões graças a aquisição da empresa de Merchandising EMP e um acréscimo de US$7 milhões devido a uma mudança nos padrões de contabilidade. Entretanto, houve uma redução de US$21 milhões devido a desinvestimentos na área de promoção de concertos.

Os serviços de streaming geraram US$540 milhões para a gravadora. Um aumento de US$92 milhões (+20,5%). Atualmente as receitas com streaming representam 59% das receitas totais de música gravada no trimestre.

Com relação as vendas físicas, houve uma queda de 27% no período, totalizando US$95 milhões.

No geral, as receitas trimestrais do Warner Music Group (incluindo música gravada e publicação) cresceram 10,4% a/a.

O cantor Ed Sheeran (foto), o rapper A Boogie Wit da Hoodie, a banda de rock japonesa The Yellow Monkey, o rapper assassinado em abri,l Nipsey Hussle e a polêmica Cardi B estão entre os artistas mais rentáveis para a Warner Music.

Warner Chappell Music em queda.

As vendas da editora caíram US$12 milhões em relação ao ano anterior (4,5%) no calendário Q2. A editora informou que a queda foi uma consequência de uma menor participação de mercado e pela perda de direitos de administração em certos catálogos. O lucro operacional trimestral da WCM foi de US$18 milhões.

“Dizer que o streaming é responsável pela recuperação do nosso negócio é uma simplificação excessiva. Sem o talento e a criatividade de nossos artistas e compositores, e todo o investimento e conhecimento que colocamos atrás deles, não haveria crescimento.”, afirmou Steve Cooper, CEO da Warner Music Group.

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