Warner Music Adquire Parte do Sua Música para Fortalecer a Música Regional Brasileira

Nesta quarta-feira, 17 de julho, a Warner Music Group anunciou uma significativa expansão em sua presença na cena da música regional brasileira através da aquisição de uma parcela do Grupo Sua Música. A iniciativa visa fortalecer o compromisso da major em fomentar e amplificar o talento regional no Brasil.

De acordo com o Portal PopLine, a empresa afirmou em um comunicado oficial, que o acordo permitirá que amas as empresas unam esforços para desenvolver ainda mais artistas e compositores regionais. A operação do Sua Música permanecerá sob a gestão dos seus três sócios fundadores: Roni Matiz Bin, Rodrigo Amar e Alan Trope.

Leila Oliveira, presidente da Warner Music Brasil, comentou sobre a importância estratégica dessa parceria: “Esta combinação entre a presença robusta do Sua Música na música regional e nosso alcance nacional e global abrirá novas portas para artistas e criadores, oferecendo-lhes oportunidades únicas no cenário musical brasileiro.”

Atualmente, o Grupo Sua Música é responsável pela carreira digital e gestão de royalties de mais de 1.000 talentos em todo o Brasil, incluindo nomes como Tarcísio do Acordeon, Vitor Fernandes e Thiago Aquino, entre outros. A parceria também permitirá que o Sua Música amplie sua presença no Nordeste e expanda sua plataforma digital.

Roni Maltz Bin, CEO do Sua Música, destacou a importância estratégica do investimento: “Este aporte financeiro não só valida nossa estratégia de crescimento, mas também acelerará nossas iniciativas em diversas frentes de negócios. Estamos animados para unir forças com a Warner e continuar nosso papel como um hub integral de soluções para artistas.”

Além disso, Bin revelou planos ambiciosos de expansão, incluindo novos estúdios de produção musical em várias cidades do Brasil e da América Latina. A iniciativa reforça o compromisso do Grupo Sua Música em se estabelecer como uma referência na produção e promoção da música regional brasileira.

Foto; Tarcísio do Acordeon (Divulgação)

RIAA e Grandes Gravadoras Processam oficialmente empresas de IA por Uso Indevido de Músicas

A Recording Industry Association of America (RIAA) está movendo ações judiciais contra as empresas de inteligência artificial (IA) Suno e Udio. As acusações dizem que ambas usaram músicas protegidas por direitos autorais para treinar seus modelos de IA sem autorização.

De acordo com o Music Business Worldwide, os processos foram apresentados em nome de grandes gravadoras como Sony Music Entertainment, UMG Recordings (Universal Music Group) e Warner Records Inc. A ação contra a Suno foi movida no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito de Massachusetts, enquanto o caso contra a Udio foi registrado no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Sul de Nova York. A RIAA acusa as empresas de violação massiva de direitos autorais, alegando que elas copiaram e exploraram gravações sonoras protegidas sem permissão.

“A lei de direitos autorais se aplica igualmente a todas as empresas, incluindo as de IA,” dizem as queixas contra Suno e Udio. A principal questão nas ações judiciais é se o uso de materiais protegidos por direitos autorais para treinar IA constitui violação de direitos autorais. Empresas de tecnologia, como Anthropic e Google, argumentam que isso deve ser considerado “uso justo”, pois em alguns casos, é permitido usar materiais protegidos para criar novas tecnologias.

No entanto, as gravadoras discordam, afirmando que a IA generativa cria material que compete diretamente com as músicas originais, o que não pode ser considerado uso justo. A RIAA defende que o uso de músicas protegidas para treinar IA não atende aos critérios de “uso justo” estabelecidos pelos tribunais dos EUA.

Em comunicado, a RIAA destacou que tanto Suno quanto Udio admitiram o uso de músicas protegidas por direitos autorais para treinar suas IAs. Comentários de executivos dessas empresas reforçam essa alegação. A RIAA também mencionou que as músicas geradas por Suno e Udio têm semelhanças notáveis com obras de artistas como Ed Sheeran e ABBA.

Ken Doroshow, diretor jurídico da RIAA, enfatizou que as ações judiciais são necessárias para garantir o desenvolvimento responsável e legal da IA. Segundo ele, as práticas de Suno e Udio violam claramente as leis de direitos autorais.

Esses processos fazem parte de um movimento maior contra o uso não autorizado de materiais protegidos por direitos autorais para treinar IA. No ano passado, várias ações judiciais semelhantes foram iniciadas nos EUA, envolvendo empresas como Meta Platforms e OpenAI.

A RIAA e as gravadoras esperam que os tribunais decidam que a utilização de materiais protegidos para treinar IA sem permissão é uma violação dos direitos autorais, estabelecendo um precedente importante para o futuro da IA na música.

Foto; Ralf Liebhold/Shutterstock

 

Gravadoras Consideram Processo Contra Startups de IA por Uso Indevido de Músicas Protegidas

As três principais gravadoras do mundo, Universal Music Group, Warner Music Group (WMG) e Sony Music, estão considerando abrir um processo judicial contra as startups de inteligência artificial Suno e Udio. A alegação é que essas empresas estariam utilizando gravações protegidas por direitos autorais para treinar seus modelos de IA sem autorização.

De acordo com a Billboard, Suno e Udio se destacaram no mercado emergente de música generativa de IA ao permitir que usuários criem músicas completas, incluindo letras e vocais, com apenas um clique.

Apesar do sucesso, as startups enfrentam críticas severas de profissionais da música, que acusam as empresas de usarem material protegido sem compensar os detentores dos direitos autorais. Um investidor de Suno admitiu que a empresa não possui licenças para as músicas utilizadas em seus treinamentos, destacando os riscos legais envolvidos.

Se o processo for adiante, a questão central será se o uso de material não licenciado para treinar IA configura violação de direitos autorais. Esta disputa pode definir os rumos do setor, pois limitar o acesso a novos inputs pode restringir as capacidades dos modelos de IA.

Empresas de IA argumentam que o treinamento com material protegido é permitido pela doutrina de uso justo de direitos autorais, uma regra que permite a reutilização de obras protegidas sem infringir a lei. No entanto, essa interpretação será fundamental no possível processo judicial.

Enquanto isso, algumas empresas adotam abordagens mais éticas, licenciando diretamente os direitos autorais ou formando parcerias oficiais. Exemplos incluem colaborações entre UMG, WMG, Sony e diversas startups de IA em projetos inovadores, buscando equilibrar inovação e respeito aos direitos autorais.

Foto; Claire Merchlinsky

Warner Music Group Revela Interesse na Believe

Hoje, 7 de março, o Warner Music Group (WMG) confirmou sua abordagem ao conselho da Believe, uma empresa francesa de música, para iniciar discussões sobre uma possível aquisição. A oferta potencial é avaliada em US$1,8 bilhão.

Conforme o Music Business Worldwide, em um comunicado aos investidores, o WMG reiterou seu interesse na transação, destacando benefícios estratégicos e financeiros para todas as partes envolvidas. A proposta, que avalia a Believe em 17 euros por ação, representa um aumento de 13% em relação à oferta anterior de um consórcio sueco.

No entanto, a abordagem da Warner enfrenta desafios, incluindo a tentativa do consórcio sueco, liderado pelo CEO da Believe, Denis Ladegaillerie, de adquirir uma parcela significativa da empresa. O WMG expressou preocupações sobre renúncias às regulamentações francesas, questionando a validade dessas ações.

A Warner está aguardando acesso às informações necessárias para apresentar uma oferta formal, enquanto a Believe continua a considerar suas opções em meio a essa disputa de aquisição.

Aguardam-se desenvolvimentos futuros nesta potencial transação entre as duas empresas de música.

Foto: completemusicupdate.com/reprodução

 

Warner Music Group Revela que pretende lançar um aplicativo voltado para os Superfãs

Na terça-feira, 27 de fevereiro, o CEO do Warner Music Group (WMG), Robert Kyncl, surpreendeu a plateia da Web Summit em Doha ao anunciar o desenvolvimento de um aplicativo superfã pela gravadora.

De acordo com informações do Music Business Worldwide, o CEO destacou a importância de superfãs na indústria, revelando planos para artistas se conectarem diretamente com seus admiradores por meio do aplicativo. Kyncl afirmou: “Acreditamos no poder dos superfãs”, acrescentando que a Warner Music está focada em fornecer dados aos artistas sobre esses fãs dedicados.

A iniciativa surge em um momento em que líderes da indústria, como Sir Lucian Grainge da Universal Music Group, buscam monetizar relações entre artistas e fãs. Grainge, em nota anterior, delineou uma estratégia centrada no artista e em experiências de superfãs.

Kyncl, em sua nota de Ano Novo para a equipe do WMG, declarou 2024 como “O Ano dos Próximos 10”, destacando a necessidade de desenvolver produtos e experiências diretas para artistas-superfãs. Ele revelou que o aplicativo está em estágio avançado de desenvolvimento e será lançado ainda este ano.

O mercado de superfãs está em ascensão, com 18% dos ouvintes de música nos EUA sendo superfãs, de acordo com o relatório Luminate. Estes superfãs gastam significativamente mais em música, representando uma oportunidade de receita inexplorada estimada em US$ 4,2 bilhões para a indústria fonográfica, conforme apontado pelo relatório da Goldman Sachs.

A revelação do WMG aponta para uma mudança na indústria musical, priorizando relações mais profundas entre artistas e seus fãs dedicados. O aplicativo superfã promete ser uma solução multiplataforma, permitindo aos artistas alcançarem seu público em diversas plataformas de maneira inédita.

 

Foto: divulgação

Megan Thee Stallion assina acordo com Warner Music, mas continuará sendo uma artista independente. Entenda.

A rapper Megan Thee Stallion assinou recentemente um contrato com a Warner Music Group (WMG), destacando seu compromisso em manter sua independência artística.

De acordo com o MusicAlly, sob o acordo, Megan irá aproveitar os recursos de distribuição da WMG enquanto retém “propriedade total de suas masters e publicações”.

O lançamento de suas futuras músicas será realizado através de sua própria gravadora, Hot Girl Productions. Além disso, ela terá a opção de trazer artistas de seu selo para o ecossistema da WMG, abrindo portas para novos talentos.

Desiree Perez, CEO da Roc Nation, expressou confiança de que este modelo de contrato inovador será replicado. “Este novo capítulo com a Warner Music Group mudará o cenário da indústria musical e capacitará outros artistas independentes a seguirem seus passos e reivindicarem seu poder”, declarou Perez.

Em uma notícia relacionada, a Warner Music também fechou contrato com a estrela nigeriana Joeboy, incluindo o lançamento de seu próprio selo, Young Legend. Este movimento faz parte da expansão da WMG na África Ocidental.

“Com a música conectando-se rapidamente com fãs ao redor do mundo, faz sentido trabalhar com um parceiro global que possa me ajudar a construir carreiras internacionais para meus artistas”, comentou Joeboy sobre a parceria.

 

Foto: reprodução

Canva lança sua própria biblioteca comercial com 500 mil músicas

O Canva, conhecido por sua plataforma de design intuitiva, expandiu suas funcionalidades ao lançar uma extensa “biblioteca de música popular”. Esta biblioteca, composta por mais de 500 mil faixas provenientes de parcerias com gigantes musicais como Warner Music Group e a agência independente Merlin, está agora disponível para os clientes Canva ‘Pro’ e ‘Education’.

Conforme o MusicAlly, desde o início deste ano, a adição de música ao Canva tem sido impulsionada por colaborações estratégicas. Os usuários ‘Pro’ e ‘Education’ podem integrar essas trilhas sonoras em seus vídeos e conteúdos. Os usuários ‘Teams’ e ‘Nonprofit’ terão acesso em breve.

É importante notar que, embora o Canva funcione num modelo freemium, os usuários gratuitos não podem utilizar música em seus designs, a menos que façam um upgrade. No entanto, eles podem explorar a vasta biblioteca musical.

Uma consideração crucial é que a música disponibilizada é destinada apenas para uso pessoal. Marcas e empresas que buscam aplicar as faixas comercialmente precisarão adquirir licenças de sincronização, conforme prática habitual.

Com 16 milhões de assinantes pagantes e 50 milhões de usuários educacionais, a Canva tem um alcance significativo. A introdução desta biblioteca musical oferece novas possibilidades criativas, consolidando ainda mais a presença da Canva no cenário digital.

 

Foto: divulgação

 

CEO DA WARNER MUSIC MOSTRA APOIO ÀS MEDIDAS DE PROTEÇÃO PARA ‘DEEPFAKE’ NA MÚSICA

O CEO da Warner Music Group (WMG), Robert Kyncl, expressou seu apoio às medidas propostas pela indústria musical para proteger os direitos de personalidade de artistas e compositores. Essas medidas visam combater o uso não autorizado de deepfake-tracks e chatbots que replicam nomes, imagens e vozes por meio de inteligência artificial.

Conforme o MusicAlly, durante sua participação na conferência Code desta semana, Kyncl enfatizou a importância de equiparar a proteção dos direitos de nome, imagem e voz à dos direitos autorais, mas ressaltou que o processo demandará tempo. Ele afirmou que a WMG está disposta a colaborar com as plataformas de distribuição para avançar nesse sentido.

Além disso, foi anunciado recentemente que políticos nos Estados Unidos estão trabalhando em um projeto de lei para estabelecer um direito federal de publicidade em todo o país, abordando essa questão. Atualmente, alguns estados americanos possuem tal legislação, enquanto outros não.

Kyncl também comparou os desafios apresentados pela inteligência artificial generativa aos enfrentados com o conteúdo gerado pelo usuário (UGC) no passado, destacando sua experiência anterior no YouTube. Ele ressaltou a necessidade de abordar esse fenômeno com consideração e garantir que os artistas tenham a capacidade de fazer escolhas nesse contexto em evolução.

TikTok expande acordo com Warner Music Group e promete ‘modelos econômicos alternativos’

O TikTok acaba de garantir uma renovação de seu acordo de licenciamento com o Warner Music Group (WMG). O anúncio foi feito em uma declaração conjunta pelas duas empresas, descrevendo a parceria como “inédita e abrangente”, representando uma expansão do acordo anterior.

Sob o novo acordo, o MusicAlly explicou que as divisões de música e edição da Warner Music irão licenciar seus catálogos para o TikTok e também para o serviço recém-lançado TikTok Music. Além disso, o acordo se estende ao aplicativo de edição de vídeo CapCut, desenvolvido pela ByteDance, empresa proprietária do TikTok, e à Biblioteca de música comercial (CML) da marca TikTok.

Uma das características interessantes deste acordo é o foco na Biblioteca de música comercial (CML). O TikTok busca resolver questões de licenciamento que têm causado atritos entre marcas e gravadoras, permitindo que as empresas acessem faixas legais e licenciadas para uso em seus vídeos. Até agora, a CML tem sido composta principalmente por músicas de artistas independentes, e a inclusão do vasto catálogo da WMG representa um significativo acréscimo ao acervo disponível.

Outra parte que merece destaque neste novo acordo é a promessa de desenvolvimento conjunto de “modelos econômicos adicionais e alternativos”. Essa abordagem parece alinhar-se com a estratégia do Universal Music Group (UMG), que tem se manifestado sobre sua busca por novos modelos econômicos em parceria com serviços de streaming. Parece que a WMG compartilha da mesma ambição ao se associar com o TikTok.

 

Foto:  Alexander Shatov no Unsplash

Canva firma acordo com Warner Music Group e Merlin para permitir que os usuários incorporem clipes de música em seus designs

O Canva, uma plataforma de design personalizado, anunciou parcerias com a Warner Music e a Merlin para permitir que seus usuários incorporem clipes de música em seus projetos.

De acordo com a Variety, a partir da próxima primavera, os catálogos da Warner Music Group e da Merlin estarão disponíveis para os clientes do Canva Pro, Canva for Education e Canva for Nonprofit adicionarem clipes de música aos seus designs.

Além de usar músicas em vídeos ou carrosséis para mídias sociais, os usuários também poderão adicionar clipes de suas músicas favoritas a apresentações, vídeos internos de treinamento, vídeos educacionais e muito mais. A plataforma confirmou que artistas e detentores de direitos receberão royalties quando os clipes de suas músicas forem usados nos designs.

Vale notar que recentemente a plataforma também lançou o Beat Sync, uma ferramenta que ajuda os usuários a sincronizar suas imagens de vídeo com a batida de uma trilha sonora selecionada. Segundo a empresa, as exportações de designs do Canva usando modelos do TikTok mais do que triplicaram no ano passado. No geral, o número de vídeos criados no app aumentou 70% nos últimos 12 meses.

“Essa colaboração com o Canva fornecerá novas oportunidades para nossos artistas aumentarem seu alcance e se envolverem com seus fãs, além de capacitar a comunidade de criadores daplataforma a elevar seus designs com nosso catálogo robusto”, disse Jessica Goldenberg, Vice-Presidente Sênior de Estratégia Digital e Desenvolvimento de Negócios da WMG.