Streaming gera US$540 milhões para a Warner Music no Q2, mas editora apresenta queda nas receitas

A Warner Music Group revelou seus resultados financeiros para o Q2 de 2019 (últimos três meses até o final de junho). Com aumento de 16,9%, as receitas da gravadora alcançaram a marca de US$913 milhões.

De acordo com a análise do Music Business Worldwide, a Warner Music apresentou desempenho na média entre as concorrentes no mesmo período: Sony Music, +11,5%,  e Universal, +16,9%.

As vendas de música gravada aumentaram US$59 milhões graças a aquisição da empresa de Merchandising EMP e um acréscimo de US$7 milhões devido a uma mudança nos padrões de contabilidade. Entretanto, houve uma redução de US$21 milhões devido a desinvestimentos na área de promoção de concertos.

Os serviços de streaming geraram US$540 milhões para a gravadora. Um aumento de US$92 milhões (+20,5%). Atualmente as receitas com streaming representam 59% das receitas totais de música gravada no trimestre.

Com relação as vendas físicas, houve uma queda de 27% no período, totalizando US$95 milhões.

No geral, as receitas trimestrais do Warner Music Group (incluindo música gravada e publicação) cresceram 10,4% a/a.

O cantor Ed Sheeran (foto), o rapper A Boogie Wit da Hoodie, a banda de rock japonesa The Yellow Monkey, o rapper assassinado em abri,l Nipsey Hussle e a polêmica Cardi B estão entre os artistas mais rentáveis para a Warner Music.

Warner Chappell Music em queda.

As vendas da editora caíram US$12 milhões em relação ao ano anterior (4,5%) no calendário Q2. A editora informou que a queda foi uma consequência de uma menor participação de mercado e pela perda de direitos de administração em certos catálogos. O lucro operacional trimestral da WCM foi de US$18 milhões.

“Dizer que o streaming é responsável pela recuperação do nosso negócio é uma simplificação excessiva. Sem o talento e a criatividade de nossos artistas e compositores, e todo o investimento e conhecimento que colocamos atrás deles, não haveria crescimento.”, afirmou Steve Cooper, CEO da Warner Music Group.