Artistas Independentes Conquistam o Topo das Paradas Globais no TikTok

A ascensão da “classe média” dos artistas independentes tem sido um dos tópicos mais discutidos na indústria musical este ano. Esse movimento ganhou força nos últimos meses, impulsionado por dados da Luminate que mostram que artistas independentes estão conquistando uma fatia cada vez maior do mercado de streaming, tradicionalmente dominado por grandes empresas.

De acordo com o Music Business Worldwide, essa tendência ficou ainda mais evidente com as recentes estatísticas do TikTok, que revelaram que 60% das 10 músicas mais populares globalmente na plataforma neste verão foram distribuídas de forma independente.

No topo da lista está “Gata Only”, dos chilenos FloyyMenor e Cris MJ, lançada pela UnitedMasters. A faixa se destacou ao acumular 15 milhões de criações de vídeos no TikTok e alcançar o Top 10 global no Spotify.

Outras faixas que se destacaram incluem “Nasty”, de Tinashe, lançada pela Nice Life Recording Company, e “Million Dollar Baby”, de Tommy Richman, lançado pela PULSE Records. Ambos os artistas independentes conquistaram lugares de destaque tanto nas paradas do TikTok quanto nas principais plataformas de streaming.

Foto; reprodução vídeo “Gata Only”, dos chilenos FloyyMenor e Cris MJ

Estudo Mostra que Compositores Enfrentam Dificuldades para Viver da Música na Era do Streaming

Um estudo da consultoria britânica Midia Research revela que viver apenas como compositor na era do streaming é cada vez mais difícil. O levantamento, intitulado “Songwriters Take the Stage”, aponta que a remuneração para compositores não aumentou significativamente nos últimos 13 anos desde a criação do Spotify.

De acordo com a Folha de São Paulo, o relatório revelou que apenas 10% dos mais de 300 compositores pesquisados ganham mais de US$30 mil por ano, enquanto 54% recebem no máximo US$ 1.000. Para 67% dos entrevistados, a principal dificuldade é a baixa renda gerada pelo streaming.

Cada reprodução de uma música gera cerca de US$0,004. Desse valor, apenas 14% é destinado aos compositores, com 56% indo para artistas, gravadoras e distribuidoras, e 30% para o serviço de streaming. Na prática, isso significa que os compositores recebem apenas 9,5% da receita total, enquanto os artistas ganham quase o dobro.

A situação é ainda mais complicada pelo fato de que, ao contrário dos artistas, os compositores não podem complementar sua renda com turnês ou vendas de mercadorias. Por isso, somente 0,04% dos compositores se dedicam exclusivamente à composição.

Foto; Logo do Spotify – Rodrigo Oropeza/AFP

Estudo Aponta que Melodias de Músicas Populares Estão se Tornando Mais Simples desde 1950

Um novo estudo da Universidade Queen Mary de Londres, publicado na revista Scientific Reports, aponta que as melodias das músicas mais populares têm se tornado mais simples desde 1950.

Os pesquisadores Madeline Hamilton e Marcus Pearce analisaram as melodias das canções que ficaram no top 5 da parada de sucessos da Billboard dos EUA de cada ano, entre 1950 e 2023.

A Super Interessante explicou que para realizar a análise, as melodias foram transcritas manualmente e processadas por um programa de computador que avaliou a complexidade percebida das notas e ritmos usados. A complexidade foi medida pelo número de notas diferentes e pela maneira como essas notas se combinam.

A pesquisa sugere que a simplificação das melodias pode estar ligada a mudanças nos gêneros musicais dominantes. Em 1975, a ascensão de gêneros como o rock de estádio, disco e new wave coincidiu com uma das quedas na complexidade melódica. Em 2000, outro declínio foi associado ao crescimento do hip-hop e ao uso de estações de trabalho de áudio digitais (DAWs).

O produtor musical Felipe Vassão, que já trabalhou com o rapper Emicida, comentou que a simplificação das melodias pode refletir tanto as preferências do público quanto as estratégias da indústria musical para criar hits. Ele destaca que a qualidade das músicas não depende apenas da complexidade melódica, mas também de outros fatores como a letra e a produção sonora.

Em resumo, o estudo indica uma tendência de simplificação das melodias das músicas populares, mas também destaca que a música é um fenômeno complexo e multifacetado, influenciado por diversas forças culturais e tecnológicas.

Foto; Gareth Cattermole/TAS24 / Getty Images/Reprodução

 

Diretor da Abramus Analisa Transformação do Mercado Musical e Remuneração no Streaming

Nos últimos anos, a música digital tem se consolidado no Brasil, especialmente desde a chegada do iTunes em 2011. Gustavo Gonzalez, diretor da Abramus e da Abramus Digital, detalha esse processo de transformação em um artigo recente para a Billboard.

A mudança do CD para o digital trouxe várias novidades. Antes, a venda de CDs era a principal fonte de renda para artistas e compositores. Agora, com os serviços de streaming, os usuários pagam para acessar músicas sem possuí-las. Isso muda a forma de remuneração dos artistas, que recebem de acordo com a quantidade de vezes que suas músicas são tocadas nas plataformas digitais.

Para Gonzalez, um dos principais desafios do mercado digital é a distribuição de receita. No Brasil, onde a economia é instável, muitas famílias não priorizam o pagamento por serviços de música digital. Isso faz com que muitos usuários optem por serviços gratuitos, o que resulta em menos dinheiro para os artistas.

Em países desenvolvidos, a situação é diferente. Lá, as assinaturas de streaming são mais comuns, gerando maiores receitas para os artistas. No Brasil, embora o mercado esteja crescendo, os valores ainda são baixos em comparação a esses países.

Outro ponto destacado por Gonzalez é a enorme quantidade de músicas disponíveis nas plataformas digitais. Com milhões de faixas acessíveis, o consumo é muito mais diversificado. Isso permite que gêneros menos populares também encontrem seu espaço, criando um mercado mais democrático, mas com receitas distribuídas entre muitos artistas.

O mercado digital está em constante evolução e apresenta um crescimento significativo. Segundo o ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Direitos Autorais), as receitas dos serviços digitais já representam 25% do total arrecadado em 2023, superando fontes tradicionais como TV aberta e TV por assinatura.

Essa tendência de crescimento aponta para um futuro promissor. À medida que mais pessoas aderirem aos serviços digitais, as receitas aumentarão, beneficiando todos os envolvidos no setor musical. Além disso, o uso de redes sociais como TikTok e Instagram pode ajudar os artistas a promoverem suas músicas nas plataformas digitais, ampliando ainda mais suas oportunidades de sucesso.

Para Gonzalez, é essencial entender e adaptar-se a esse novo modelo de negócio para aproveitar ao máximo as oportunidades que ele oferece.

Foto: Cadu Andrade/Divulgação

 

Bob Dylan, IA e o Futuro da Música: Reflexões Sobre a Autenticidade na Era Digital

Recentemente, a jornalista Sharon Goldman compartilhou uma perspectiva envolvente sobre a interseção entre música e inteligência artificial (IA) em um artigo para a Fortune. Goldman inicia a discussão revisitando uma declaração controversa feita por Bob Dylan em 1991, onde ele questionava a necessidade contínua de novas músicas. Essa afirmação, embora provocativa, parece contradizer a carreira de Dylan desde então, lançando 13 álbuns e inúmeras músicas.

O artigo levanta a questão do impacto das novas ferramentas de IA, como Udio, ElevenLabs e Suno da OpenAI, que permitem a criação de músicas com instruções simples e até mesmo a clonagem de vozes de artistas famosos. Embora essas inovações prometam um universo musical expandido, também levantam preocupações sobre a ética por trás do uso de dados de músicas protegidas por direitos autorais.

Compositores humanos estão expressando sua preocupação, destacando o recente alerta do Sony Music Group para que empresas não treinem modelos de IA em seu conteúdo sem permissão. Artistas como Nicki Minaj, Billie Eilish e Stevie Wonder assinaram uma carta aberta denunciando esse “ataque à criatividade humana”.

Goldman, além de sua função como repórter da Fortune, é também uma compositora em meio período, trazendo uma perspectiva única para o debate. Ela compartilha seus próprios sentimentos ambíguos sobre o treinamento de IA em músicas, reconhecendo tanto as oportunidades criativas quanto as preocupações com a desvalorização do trabalho humano na era da IA.

Embora reconheça o potencial da IA para inovação na música, Goldman enfatiza a importância contínua da expressão humana autêntica e da sustentabilidade econômica para os artistas. O CEO da Udio, David Ding, acredita que a conexão emocional com os artistas continuará a ser um elemento vital da música.

No cerne dessas reflexões está uma citação de Dylan: “A menos que alguém apareça com um coração puro e tenha algo a dizer”, sugerindo que, apesar do avanço da tecnologia, a autenticidade e a originalidade continuam sendo a essência da música significativa.

 

Compositores e Editores Musicais nos EUA Receberão Pagamento Extra de Quase US$400 Milhões

Após uma longa batalha por compensação justa, compositores e editores musicais nos Estados Unidos estão prestes a receber uma compensação financeira de quase US$400 milhões para o período de 2021 a 2022.

De acordo com o Music Business Worldwide, a decisão, conhecida como Phonorecord III do Copyright Royalty Board, estabeleceu taxas de royalties mais altas para música transmitida durante esse período. Isso significa que gigantes de streaming como Spotify, Amazon Music e YouTube terão que pagar aos compositores e editores uma quantia significativa que anteriormente não foi repassada de forma justa.

A MLC, estabelecida pela Lei de Modernização Musical de 2018, é responsável por cobrar e distribuir esses royalties devidos. No valor a ser distribuído inclui US$281 milhões em royalties mecânicos e US$137,8 milhões em royalties de desempenho. A entidade espera que o pagamento aumente ainda mais à medida que mais relatórios de serviços de streaming chegam, possivelmente alcançando entre US$410 a US$415 milhões.

David Israelite, presidente e CEO da National Music Publishers’ Association (NMPA), expressou sua satisfação com a decisão, enfatizando que os compositores e editores finalmente receberão os lucros que lhes são devidos. Ele destacou a transparência e agilidade da distribuição desses fundos pela MLC como um benefício crucial.

Essa notícia chega em meio a grandes acontecimentos no MLC, que está passando por seu primeiro processo de redesignação e anunciou planos para auditar serviços de streaming, garantindo a precisão dos royalties pagos e reportados. A organização emitiu avisos de intenção de realizar essas auditorias em plataformas que começaram a operar sob sua licença a partir de 2021.

Foto: Giorgio Trovato via Unsplash

A partir de 2024 faixas tocadas no Spotify devem gerar 1000 streams anuais para gerar Royalties

A comunidade musical está agitada com as recentes especulações sobre as mudanças no modelo de pagamento do Spotify. Novos detalhes surgiram, sugerindo que, a partir do próximo ano, o serviço de streaming estabelecerá um “limite mínimo anual” de 1.000 streams antes que as faixas comecem a gerar royalties.

De acordo com o MusicAlly,  um artigo de Kristin Graziani, presidente da Stem afirmou que “todas as faixas precisarão atingir pelo menos 1.000 streams em 12 meses para receberem royalties”.

Os principais portais da indústria MBW e Billboard posteriormente confirmaram essa notícia com fontes, citando estatísticas do próprio site ‘Loud & Clear’ do Spotify, que revelaram que 37,5 milhões de faixas já foram transmitidas mais de 1.000 vezes na plataforma.

Conforme esses portais, a plataforma possui um catálogo de 100 milhões de faixas, porém cerca de 62,5 milhões delas, ou seja, aproximadamente 62,5% da música disponível, não alcançou o limite mínimo de streams, nem mesmo ao longo do tempo.

Segundo o MBW, as faixas que não atingem esse limite atualmente geram em média “menos de cinco centavos por mês” em royalties.

 

Foto: reprodução

 

Spotify está planejando atualizar seu modelo de pagamentos de Royalties para reduzir fraudes

Em meio ao constante debate sobre os modelos de pagamento de streaming de música, uma mudança significativa está prestes a ocorrer. O Spotify, um dos maiores players da indústria, está se preparando para ajustar seus pagamentos em resposta às crescentes preocupações do setor.

De acordo com o MusicAlly via Music Business Worldwide, o Spotify está planejando implementar uma série de atualizações em seu modelo de pagamentos. Uma das mudanças será baseada no número de plays. As músicas terão que atingir um limite mínimo de streams anuais, afetando especificamente aquelas que anteriormente representavam apenas 0,5% do pool de royalties da plataforma.

Além disso, fontes afirmam que a plataforma pretende adotar medidas para combater atividades fraudulentas relacionadas a faixas musicais, com penalidades financeiras para distribuidores e gravadoras que não aderirem às diretrizes. Essas mudanças têm o objetivo de manter a integridade do sistema e evitar táticas prejudiciais à concorrência.

Outra novidade é a introdução de uma duração mínima de reprodução para faixas sonoras que não sejam musicais (como sons para relaxar, de água, chuva), visando garantir que todas as músicas qualificadas para royalties atendam a padrões mínimos.

O portal notou que essas alterações não estão tão distantes dos recentes pagamentos “centrados no artista” introduzidos pela Deezer em parceria com a Universal Music. Nesta semana, a Deezer também anunciou planos para explorar como esse modelo pode ser aplicado aos royalties de publicação, colaborando com a sociedade de gestão coletiva francesa Sacem.

Essas mudanças no Spotify sinalizam uma resposta às demandas da indústria musical por maior transparência e justiça nos pagamentos de streaming. A medida provavelmente desencadeará discussões sobre o futuro da compensação dos artistas e a evolução do setor de streaming de música.

 

Foto: reprodução

Editoras são Condenadas a Pagar R$4,2 Milhões em Direitos Autorais a Chico Buarque

Chico Buarque está prestes a receber uma indenização no valor de R$4,2 milhões em direitos autorais. A decisão veio da juíza de Direito Lívia Martins Trindade Prado, da 21ª vara Cível de São Paulo/SP, que ordenou que as editoras Musicais Arlequim, Trevo e Três Marias efetuem o pagamento em um prazo de 15 dias.

Conforme explicou o portal Migalhas, o processo judicial se arrasta desde 2016, quando o cantor Chico Buarque entrou com uma ação visando recuperar o controle dos direitos autorais de suas obras musicais compostas entre 1966 e 1969, bem como algumas de 1978. O cantor solicitou a rescisão de contratos que estavam em vigor desde 2007 até 2012, alegando que as editoras não cumpriram suas obrigações contratuais.

A juíza Vanessa Sfeir, da 21ª vara Cível de São Paulo/SP, já havia observado em 2017 que as editoras não cumpriram os contratos firmados em 2007, e que não houve repasse de valores a partir do quarto trimestre de 2007. Além disso, as editoras alegaram que os contratos não poderiam ser rescindidos unilateralmente, pois se tratavam de direitos patrimoniais.

Entretanto, a juíza Lívia Martins Trindade Prado decidiu que, nos contratos celebrados sem prazo determinado, Chico Buarque tinha o direito de rescisão unilateral a partir de 10 de maio de 2012, quando as editoras receberam uma notificação extrajudicial sobre o caso. Ela destacou que o vínculo obrigacional não pode ser eterno, permitindo o término das obrigações contratuais.

Como resultado, a magistrada ordenou a rescisão dos contratos de edição entre Chico Buarque e as editoras, e condenou as editoras a restituir, na proporção de 66,6% para Chico Buarque e 33,4% para sua empresa Marola Edições Musicais, os direitos autorais que foram eventualmente recebidos pelas editoras após 10 de maio de 2012.

 

Foto: Bruna Prado/UOL/Folhapress

 

JULIETTE E DUDA BEAT SÃO ACUSADAS DE PLAGIAR CANÇÃO DE EMICIDA

Nesta terça-feira (17), as cantoras Juliette e Duda Beat lançaram a música “Magia Amarela”, que agora está no centro de uma acusação de plágio. O novo trabalho, que faz parte de uma campanha publicitária de uma marca de alimentos, foi apontado por Evandro Fióti, irmão do Emicida, como uma apropriação indevida do álbum “AmarElo” do rapper paulista.

Conforme explicou O Globo, as semelhanças entre “Magia Amarela” e “AmarElo” não passaram despercebidas pelos seguidores de Fióti. Além das palavras “amar” e “elo” que aparecem nas letras, as obras compartilham uma identidade visual com referências a vitrais e utilizam uma fonte similar nos títulos.

Evandro Fióti anunciou que irá buscar meios legais para lidar com a situação. Durante uma live no Instagram, destacou a importância de canalizar a indignação para promover mudanças no mercado musical.

“A gente vai usar a diplomacia, como a gente sempre usou. Mas o ódio organizado é um ótimo instrumento de luta. E a gente precisa canalizar o ódio para algo que mude a percepção das pessoas nesse mercado que a gente vive”, destacou o músico durante uma live realizada no Instagram.

Ressaltou também a discrepância no reconhecimento entre artistas, chamando a atenção para a diferença de tempo que levou para Emicida receber o Grammy em comparação a outros.

“Reflitam sobre isso de verdade. Tem banda de artistas brancos, que a gente encontra em todo lugar, que mal lançou um disco e em um ano já ganhou o Grammy. A gente levou 12 anos para ganhar o Grammy. E o trabalho com o qual a gente ganhou o Grammy acabou de ser roubado conceitualmente”, afirmou Fióti, por meio da transmissão ao vivo. “Tem noção do ódio que isso gera? Tem noção da vontade de botar fogo em tudo? É isso o que eles esperam da gente, mas não vou usar essa arma”, acrescentou ele.

Juliette se pronunciou nas redes sociais, explicando que “Magia Amarela” faz parte de uma campanha publicitária, e que ela foi contratada para interpretá-la. A equipe da cantora está em contato com os responsáveis pela criação da campanha para esclarecimentos.

Segundo Fióti, a mesma marca tentou estabelecer uma parceria com Emicida, mas as negociações não progrediram devido a questões de cronograma e financeiras.

“Essa marca negociou com a gente. Só que não chegamos a um acordo, tanto por cronograma e por prazo quanto por questões financeiras, porque a verba que eles tinham não justificava a entrega que tínhamos que fazer”, ressaltou Fióti.

[ATUALIZAÇÃO] Na tarde de hoje (18/10) Fióti voltou a se manifestar em suas redes sociais sobre o caso, e agradeceu o apoio que recebeu do mercado da música: “Agradeço aos grandes presidentes das gravadoras que me ligaram. Só uma não ligou ainda. Agradeço aos presidentes das grandes editoras que viram a gravidade do que aconteceu e das principais agências que a gente tem relacionamento. Quem trabalha com isso, quem tem experiência sobre isso, está do nosso lado. O que vocês falam ou deixam de falar, pouco importa. Os fatos estão aí e falam mais que qualquer coisa”.

 

Foto: Divulgação

Assine nossa Newsletter