PUBLICIDADE EM PODCAST SUPERA A MARCA DE US$1BILHÃO DE DÓLARES NOS ESTADOS UNIDOS

Em recente relatório, o IAB US informou que a receita publicitária em podcasts atingiu, pela primeira vez, a marca de US$1,4 bilhão no mercado norte-americano. E os números devem crescer a cada ano.

De acordo com notícia publicada pelo Meio & Mensagem, mesmo que 2021 tenha sido um período difícil para muitos setores, os investimentos com publicidade em podcasts não pararam, e chegaram a crescer 35,4%, representando US$189,3 bilhões, contra US$139,8 bilhões em 2020.

Um dos principais motivos para o aumento das receitas no formato de audio foi a aceleração do mobile. Após três anos de desaceleração, o relatório informou que o mobile teve um crescimento de 37,4% (US$135,1 bilhões), enquanto o desktop atingiu US$54,2 bilhões.

Para se ter uma noção maior de como o podcast está movimentando o mercado de áudio, basta olhar para outro dado no relatório, onde mostra que as receitas em anúncios em no formato cresceram mais rápido do que a receita total da internet.

Enquanto o podcast apresentou um crescimento de 72% no ano passado, o digital ficou com 35,4% do digital. Ainda de acordo com análise do portal, espera-se que nos próximos anos, os podcasts conquistem números ainda mais surpreendentes, chegando a US$4 bilhões em 2024.

Para o Rodrigo Tigre, Country manager da Cisneros Interactive, o relatório só provou que o formato ainda tem muito potencial a ser explorado, principalmente no Brasil, um dos principais mercados:

“Por mais que não estejamos nos EUA e os números sejam diferentes aqui, nós temos potencial para acompanhar o crescimento norte-americano. Até porque, em número de audiência, já ultrapassamos o país e hoje somos o 3° maior consumidor de podcast do mundo”.

Além disso, Tigre mencionou a importância do uso estratégico das tecnologias existentes para que o público ouvinte do formato chegue até as marcas:

“Hoje, nós temos os programas e as tecnologias necessárias – como por exemplo a geolocalização que permite o mapeamento dos targets a nível estadual e municipal – para atingir de forma fácil, segura e eficaz o público-alvo desejado pela marca. O que nos falta é que o mercado veja, ou melhor, escute esse potencial.”, continuou o executivo para o portal.

 

Foto: Shutterstock

GLOBO VIU RECEITAS DE PODCAST SUBIR 383% NO INÍCIO DE 2022

Talvez você não se lembre, mas no início do ano passado publicamos uma notícia sobre a estratégia da Globo para ampliar a área de podcasts, principalmente no Globoplay. Agora, voltamos aqui para falar sobre os resultados deste movimento para a empresa.

Na última semana, o grupo anunciou que o consumo de seu catálogo de podcasts tem crescido cada vez mais. Em comparação aos três primeiros meses de 2021, a Globo viu a audiência de podcasts aumentar em 93%, sendo que o resultado em receita ficou em 383%.

De acordo com o propmark.com.br, diante dos bons resultados, a emissora anunciou que deve lançar pelo menos 20 novos podcasts até o fim do ano, buscando parcerias com criadores e formadores de opinião que ainda não estão no mudo dos podcasts, além de projetos com novas propostas em relação a formatos, para falar sobre os assuntos mais procurados como Eleições 2022, esporte, sexualidade, novas investigações e true crimes, relaxamento e ainda espiritualidade, sob diferentes perspectivas religiosas.

 “Os resultados trazem ainda mais gás para seguirmos firmes e confiantes na missão de consolidar um portfólio grande e diverso de podcasts com foco em blockbusters, distribuídos no Globoplay e em outras plataformas parceiras de áudio”, afirma Fábio Silveira, gerente de produto podcast da Globo.

 

Foto: Divulgação/Globo

ENTENDA PORQUE A GLOBO ESTÁ INVESTINDO EM PODCASTS PARA AMPLIAR SUA AUDIENCIA

Nesta semana o Projeto Draft publicou uma entrevista com o Guilherme Figueiredo, head de áudio digital do Grupo Globo para contar porque a emissora está cada vez mais investindo em podcasts e usando o formato para ampliar sua audiência.

No ano passado a Globo fez um estudo que identificou o consumo de podcasts por 57% dos entrevistados durante a pandemia. Além disso, a pesquisa indicou que dos quase 100 milhões de brasileiros que consomem alguma forma de áudio digital, 28 milhões já declaram ouvir podcasts.

A partir do levantamento, a empresa decidiu reforçar as estratégias no formato e ampliar os investimentos. Agora a Globo conta com 100 títulos em seu portfólio, entre eles produções próprias e parcerias com podcasts já conhecidos. A ideia é fechar o ano com 120 produções.

Apesar de não revelar o quanto foi investido no formato até agora, Guilherme falou que a empresa triplicou a receita e já investiu milhões em podcasts.

“Temos produções de 200 mil reais e também parcerias em que todo mundo está no risco e estamos investindo muito pouco. É um modelo que cabe tudo isso”, contou ao portal.

O otimismo da empresa neste produto é baseado no consumo norte-americano e em outros mercados mais maduros. Guilherme contou que este foi o primeiro ano em que o áudio digital ultrapassou o consumo de áudio terrestre. Além disso, o bom desempenho vem das mudanças de hábitos no cotidiano dos ouvintes:

“Tem também o consumidor, que está fazendo essa migração de modelos de consumo lineares e mais tradicionais para modelos mais on demand e digitais. As pessoas estão buscando produtividade. Ninguém mais fica em uma fila sem pegar o celular, sem estar ouvindo ou vendo alguma coisa”, contou.

“Para o consumidor moderno, esse formato de áudio, especificamente podcast, cabe muito bem. São aqueles 20 minutos em que a pessoa vai dar play em um episódio, aprender sobre alguma coisa, ganhar conhecimento das notícias do dia, rir com a pessoa que está ali falando”, complementou Guilherme.

Sobre o futuro, o executivo disse que a empresa já está olhando para outras tecnologias como os assistentes de voz, carros conectados e TVs conectadas.

“Hoje, na sua Alexa você pode pedir pra ouvir as notícias do G1, notícias do esporte do GE. Cerca de 100 mil pessoas já acessam as nossas notícias todo mês por esses canais”, informou.

“Estamos discutindo que outros produtos podemos levar para essas caixinhas. Tudo que é áudio a gente está olhando”, finalizou o executivo.

 

Foto: ‘Para Tudo’, podcast de Lorelay Fox, está no catálogo do Globoplay – Divulgação

Facebook lançará recursos inspirados no Clubhouse

Nesta segunda-feira o Facebook publicou em seu blog uma série de novidades. Conforme o Meio & Mensagem, o Facebook anunciou que irá lançar dois novos recursos baseados em áudio e no estilo Clubhouse. O primeiro será o Live Audio Rooms, que permitirá ao usuário entrar em salas de áudio ao vivo criadas, inicialmente, em grupos e em perfis de celebridades e mais adiante no Messenger.

O Soundbites também será outro recurso em áudio disponível na rede social. No estilo do Reels, os Soudbites seriam “clipes de áudio criativos e curtos para capturar anedotas, piadas, momentos de inspiração, poemas e muitas outras coisas que ainda não imaginamos”.

Para fazer a ideia se tornar popular na plataforma, o Facebook vai lançar um editor de áudio intuitivo para que os usuários possam personalizar e criar conteúdos, que futuramente devem ser monetizados.

Além das novidades anunciadas, a rede social informou que nos próximos meses vai permitir que os usuários ouçam seus podcasts favoritos, sem precisar sair da plataforma. E claro, vai recomendar novos podcasts de acordo com o gosto do usuário.  Com a notícia, começaram rumores de uma possível grande parceria com o Spotify.

Vale notar que recentemente, o Spotify também anunciou que vai lançar novos recursos baseados em áudio semelhante ao ClubHouse.

NOVA ESTRATÉGIA DA GLOBO VISA AMPLIAR AREA DE PODCASTS NO GLOBOPLAY

Nesta quinta-feira (21) a Globo anunciou que está expandido a área de podcasts no Globoplay, seu serviço de streaming, adicionando novos conteúdos feitos com parcerias de produtores independentes e da própria emissora de TV.

De acordo com o G1, a estratégia é disponibilizar todos os seus produtos em áudio no Globoplay. Assim, os usuários poderão ouvir na plataforma os mais de 80 podcasts de notícias, entretenimento, esportes e variedades.

Além da chegada da rádio CBN do Rio e de São Paulo, com transmissão ao vivo e programas gravados no formato, alguns podcasts já conhecidos como o Brainscast e o Mamilo se tornaram exclusivos da plataforma.

“Queremos estar com o consumidor no áudio, na mesma forma que queremos estar com ele no vídeo. São complementares”, explicou Jorge Nóbrega, presidente executivo do Grupo Globo.

“O que nós estamos buscando agora é ampliar o cardápio de conteúdos, as possibilidades de conversas que nós vamos ter com todas essas pessoas, trazendo para as nossas plataformas ainda mais vozes. Vozes do mercado independente, buscando parcerias, buscando diversidade com produtores, com parceiros do mercado independente”, afirmou Erick Brêtas, diretor de Produtos e Serviços Digitais.

Segundo uma pesquisa apresentada pela empresa sobre o consumo de podcasts no Brasil, o formato está cada vez mais conquistando a população. Isso porque em 2019, 13% dos brasileiros (em torno de 21 milhões de brasileiros a partir dos 16 anos) já afirmavam ouvir podcasts. Em 2020, a marca chegou a 28 milhões de pessoas, um crescimento de 4%.

Guilherme Figueiredo, head de Áudio Digital da Globo, afirmou que este crescimento  impactou os números da empresa positivamente: “Tivemos um aumento de incríveis 450% nos downloads totais de 2020 em comparação com 2019”. Ele ressaltou ainda que cerca de 50% do consumo do formato é feito através das próprias páginas do grupo Globo.

Mesmo com as novidades chegando ao Globoplay, os podcast da Globo continuarão disponíveis em outras plataformas: “Ainda que a gente lance projetos especiais com o Globoplay, a grande maioria dos nossos podcasts permanecerá nas plataformas de áudio disponíveis”, finalizou Figueiredo.

 

Foto: Reprodução/YouTube/Globoplay

SPOTIFY ENCERRA 2019 COM 124M DE ASSINANTES PREMIUM NO MUNDO

O Spotify divulgou hoje (5) seus resultados financeiros para o último trimestre (Q4) de 2019. Com 124 milhões de assinantes pagos, o serviço de streaming fechou o ano com bom desempenho e expectativas otimistas para o futuro.

De acordo com análise do Music Industry Blog, da Midia Research, como previsto, o Spotify alcançou 124 milhões de assinantes no Q4 de 2019.

A contagem global de usuários ativos no quarto trimestre atingiu a marca de 271 milhões, um reflexo sobre seu crescimento em novos mercados, como a Índia.

Houve queda na rotatividade de assinantes, de 5,2% em 2018 para 4,8% em 2019. Além disso, a receita média de assinantes (ARPU, sigla em inglês) foi de €4,65, uma queda de 5% em relação ao quarto trimestre de 2018. O Spotify justificou que esta queda está relacionada a “extensão do período de teste gratuito em todo o conjunto de produtos no trimestre”.

Sua receita total ficou em €6,8 bilhões, um aumento de 29% em relação a 2018. Sendo que destes, 10% são de receitas de anúncios suportados.

O Spotify registrou uma perda operacional €77 milhões no trimestre e €73 milhões para todo o ano civil.

Segundo a análise do blog, a partir desses números podemos ver o surgimento de um “novo Spotify” que terá toda a sua atenção voltada para três pilares: podcasts, ferramentas de marketing e criadores.

Podcasts: No fim de 2019, publicamos a análise da MIDiA Research sobre o resultado de todos os investimentos realizados pela plataforma em podcasts. Apesar de 44,8 milhões de usuários ouvirem o formato, o retorno foi de apenas 1% da receita total. Mesmo com resultados baixos, o Spotify já confirmou que 2020 haverá mais investimentos. Para a MIDiA, o motivo para tanto otimismo é que a plataforma está procurando reduzir sua margem bruta, através de diluição de royalties:

“Mesmo nos acordos atuais, o Spotify poderia cortar até sete pontos de pagamento de royalties de música”, analisou o portal.

Ferramentas de Marketing: Gravadoras podem estar frustradas em ter que pagar para ter acesso à nova plataforma de gerenciamento de anúncios, lançada no fim do ano passado. Entretanto, a estratégia é semelhante ao que o Facebook e o YouTube costumam fazer. Afinal, é fato que as gravadoras gastam cerca de um terço do que ganham com publicidade no YouTube. “O impacto desse tipo de troca de receita no modelo comercial do Spotify não pode ser subestimado”, observa a MIDiA Research.

Criadores: O portal prevê que 2020 será um ano voltado para criadores e artistas. Principalmente com relação ao desenvolvimento e aquisições de ferramentas voltadas para desenvolver esta área. As últimas aquisições em plataformas como Soundtrap (um mix de rede social voltada para a criação de músicas de forma colaborativa ) e SoundBetter (uma comunidade de produção de música e áudio) confirmam a estratégia.

O portal analisa ainda que o Spotify esteja construindo bases para criar um novo modelo de gravadora: “O Spotify pode estar apenas competindo com os negócios futuros das gravadoras antes que eles percebam”, diz a análise.

Foto: Reprodução MIDiA Research

Podcasts geraram US$15,9 milhões para o Spotify no Q3

Ao publicar seus balanços financeiros para o terceiro trimestre de 2019, o Spotify informou que alcançou a marca de 113 milhões de assinantes pagos em seu serviço. Entretanto, todos os olhos estão voltados para a grande aposta do ano: o Podcast!

Em seu blog da Midia Research, Mark Mulligan realizou uma análise detalhada sobre os números dos podcasts para o Spotify no Q3.

5 motivos que levaram o Spotify a investir em Podcasts

Antes de entender os números é preciso entender um pouco sobre as razões que levaram o Spotify a inserir podcasts como uma estratégia de crescimento. Para o Mulligan, há cinco motivos:

1- Criação de conteúdo original em grande escala a médio prazo;

2- Criação de receitas para além da música a longo prazo;

3- Podcasts permitirão ao Spotify cumprir sua ambição: permitir que um milhão de criadores ganhem a vida de sua arte;

4- Diversificação de oferta de conteúdo;

5 – Oportunidade de crescimento de margens.

Além desses motivos, Mulligan apontou o rádio como um novo mercado a ser explorado pelo serviço: “O mercado de rádio comercial é um lago maior para se pescar do que o mercado de música gravada e representa uma oportunidade para impulsionar o crescimento contínuo dos investidores, de modo que anseiam que o crescimento de assinantes diminua”, analisou o executivo.

Analisando os números

Segundo os números do Spotify para o terceiro trimestre de 2019, 33,7 milhões de usuários geraram uma receita de US$15,9 milhões para o serviço. Durante o período, 14% dos usuários médios mensais (MAUs, sigla em inglês) transmitiram podcasts na plataforma.

Apesar do serviço de streaming ter conseguido se estabelecer como um player significativo no mercado global de podcasts, ainda está longe de se tornar o principal. Isso porque, segundo Mulligan, o Spotify terá apenas 5,5% da participação no mercado global de podcasts ao fim de 2019. Todavia, os movimentos da plataforma fazem parte de uma “estratégia defensiva” para despertar o interesse dos usuários.

Ainda há um longo caminho a ser explorado no mundo dos podcasts, e nós do MCT, temos certeza que muitas novidades surgirão. O Blog da MIDia Research informou que em breve será lançado um novo relatório ainda mais específico sobre o assunto.

Vale lembrar que nesta semana, o Spotify está realizando o Spotify for Podcasters Summit no Brasil, um evento com workshops e painéis para criadores de podcasts. Fábio Silveira, esteve presente e representou o Fast Forward Podcast no painel Música e Podcasts – SALA PRINCIPAL. E para quem não conseguiu comparecer, todos os painéis estão disponíveis no podcast do evento. Para conferir clique aqui.

Imagem: Canva

USUÁRIOS CRIAM PODCASTS DE MÚSICAS NÃO AUTORIZADAS E ENTRAM NAS PARADAS DO SPOTIFY

O G1 publicou uma denúncia sobre uma nova prática de violação de direitos autorais que está acontecendo no Spotify. DJ’s e fãs têm usado Podcasts para liberar versões de músicas que não foram lançadas oficialmente por grandes artistas como Lana Del Rey, Ariana Grande e Pabllo Vittar.

Quem segue nosso blog, com certeza percebeu o quanto falamos sobre Podcasts, e como esse novo formato tem sido uma grande aposta para tornar os serviços de streaming de música mais rentáveis.

Os podcasts funcionam como programas em que as pessoas podem falar sobre vários assuntos. Entretanto, alguns usuários descobriram uma brecha para inserir músicas raras e em versões que não foram lançadas oficialmente por artistas nas plataformas.

Parece que a coisa está fora de controle. Tanto que há podcasts com músicas em versões de brega-funk de músicas de Billie Eilish, Pabllo Vittar, Selena Gomes, Ariana Grande. Todas entraram no top 200 do Brasil. Os fãs fazem até montagens de capas, com as cantoras usando óculos “Juliet”, muito popular nos bailes.

De acordo com o portal, a “desculpa” para a prática está apenas na intenção de compartilhar as músicas com outros fãs. Só para se ter uma ideia, existe um podcast em que o conteúdo é apenas uma música, “Chapadinha”, versão criada pela cantora brasileira Duda Beat, de uma música da Lana Del Rey. A mesma não foi lançada, pois não foi autorizada por Lana, mas nesta quarta-feira (24) alcançou a posição 122º entre os podcasts mais ouvidos no país.

Não são só os fãs que andam espalhando músicas ilegalmente em podcasts. A prática também é feita por muitos Dj’s que usam o formato para divulgar seu trabalho. Este é o caso do DJ paulista Léo Alves. Ele contou ao G1 que usa seu podcast, “Só toca Funk”, para inserir músicas de funk-rave – uma mistura de batidas e vocais de funk com bases eletrônicas de Alok e Liu.

Apesar de saber que seu Podcast pode ser removido pelo Spotify, ele afirma que não se importa: “Estou divulgando as músicas, e nem fui eu que fiz. No YouTube você acha cada faixa dessa em uns 50 canais.” Nesta semana, o  “Só toca funk” chegou a 6a posição no Spotify Brasil.

Nessa história, os prejudicados são o compositores e artistas, que criam as músicas, mas não recebem os royalties.

A pedido do portal, o Spotify emitiu um comunicado explicando que tomará medidas para remover o conteúdo ilegal de sua plataforma: “O Spotify tem uma política de tolerância zero para conteúdo que viola direitos autorais em podcasts e, a partir do momento que tomamos conhecimento de um conteúdo potencialmente infrator, removemos do serviço. Isso inclui qualquer uso não autorizado de músicas protegidas por direitos autorais em podcasts.”

Foto: Divulgação/Billie Eilish

SPOTIFY INVESTE US$404M EM EMPRESAS DE PODCASTS

O Spotify revelou que foram investidos US$404 milhões até agora em empresas de tecnologia especializadas em podcasts.

Em fevereiro deste ano, o Spotify já havia confirmado que gastou aproximadamente €300 milhões (US$343 milhões) em duas empresas norte-americanas: a Anchor e Gimlet Media. Além disso, US$55 milhões foram destinados na aquisição em abril, da Parcast.

De acordo com o Music Business Worlwide, a previsão é de que até o fim de 2019, o serviço de streaming chegue aos US$500 milhões em aquisições voltadas para empresas de tecnologia especializadas em podcats. Ou seja, ainda restam cerca de US$100 milhões guardados no bolso do CEO, Daniel Ek.

Por dentro dos investimentos do Spotify em Podcasts:

Parcast (Data de Aquisição: Abr/19 – US$55M:

Fundada em 2016, a Parcast lançou 18 séries de podcasts para assinantes premium, incluindo o “Mind’s Eye”, sua primeira série de ficção. Para o Spotify, a aquisição permitiria reforçar seu portfólio agregando produção de conteúdo de qualidade através de seus escritores, produtores e pesquisadores.

Anchor (Data de Aquisição: Fev/19 – US$154M):

Sediada em Nova York, a Anchor é uma plataforma online que permite aos usuários criar e distribuir conteúdo de podcast. Segundo o Spotify, a aquisição da Anchor permitiria “acelerar o caminho para se tornar a principal plataforma de áudio do mundo”.

O preço de compra consistia em €125 milhões (US$142 milhões) em dinheiro, além de €11 milhões (US$12,5 milhões) “relacionados ao valor justo de prêmios de pagamento baseado em ações parcialmente investidos”, que foram substituídos por prêmios de pagamento baseado em ações do Spotify.

Gimlet Media (Data de Aquisição: Fev/19 – US$195M.

A Gimlet, sediada em Nova York, é a criadora de podcasts e foi fundada em 2014, por Alex Blumberg e Matt Lieber.

Em um comunicado, o Spotify informou que a aquisição permitiria um maior aprofundamento em questões relacionadas a produção de conteúdo original e monetização de podcasts.

O Spotify adquiriu a produtora de podcasts no dia 15 de fevereiro, por uma quantia total de €172 milhões (US$195 milhões), sendo que €170 milhões (US$193 milhões) foram pagos em dinheiro. O restante deste preço de compra (€2 milhões) foi “relacionado ao valor justo dos prêmios de pagamento baseados em ações parcialmente investidos substituídos”.

“Dezenas de milhões de usuários estão transmitindo conteúdo de podcast mensalmente, e mais estão descobrindo novas formas de conteúdo de áudio a cada dia. Nosso público de podcast cresceu mais de 50% e quase dobrou desde o início do ano.”, informou o Spotify a seus investidores. Até o momento,  serviço de streaming revelou que mais de 30.000 novos podcasts foram entregues através de sua plataforma Spotify for Podcasters.