Inversions 90s: Deezer quer trazer de volta os anos 90 com a playlist ‘InVersions’

Nesta semana a Deezer lançou uma playlist para resgatar músicas icônicas dos anos 1990, trazendo novas versões cantadas por artistas emergentes de todo o mundo.

Na ‘InVersions 90’s’, a plataforma apresenta novas versões de alguns dos maiores sucessos da década, incluindo ‘No Scrubs’ (TLC), ‘Thank You’ (Dido) e ‘Losing my Religion’ (R.E.M.).

O ambicioso projeto inclui 16 músicas em uma ampla gama de gêneros, com artistas representando 9 países diferentes – França, Alemanha, Reino Unido, EUA, Nigéria, Filipinas, Suíça e México. O Brasil também teve seus representantes, com a banda Fresno e sua versão de ‘Rhythm of the Night’, do Corona e Carol Biazin com seu cover de ‘Torn’, original de Natalie Imbruglia.

“O legado da música dos anos 90 não pode ser subestimado. De samples a covers, a música dos anos 90 permanece viva nesta paisagem sonora atual. Havia tantas joias nos anos 90 que permanecem perenes até hoje”, disse Ayra Starr, estrela do RnB e do afro pop nigeriano, responsável pelo cover de no Scrubs, do TLC.

A cantora e compositora britânica Rachel Chinouriri, que fez sua versão de ‘Thank You’ da Dido, também falou sobre o projeto: “Muitos de nós somos inspirados pela música desta época e algumas das melhores músicas vieram dos anos 90”.

 

Clique aqui para ouvir InVersions 90s agora, exclusivamente no Deezer

Lista completa de faixas abaixo.

Lauv (EUA) – Good Riddance (Time of Your Life) –  Green Day

Ayra Starr (Nigéria) – No Scrubs – TLC

Lolo Zouai (França) – Don’t Speak – No Doubt

Priya Ragu (Suíça) – All that She Wants – Ace of Base

UPSAHL (México) – Wannabe – Spice Girls

Oscar Anton (França) – What’s Up – 4 Non Blondes

Easy Life (Reino Unido) – You’re Still the One – Shania Twain

Soccer Mommy (EUA) – Losing my Religion – R.E.M.

Eyedress (Filipinas) – Song 2  – Blur

Rachel Chinouriri (Reino Unido) – Thank You – Dido

Kiddy Smile (França) – Bitter Sweet Symphony – The Verve

Fresno (Brasil) – The Rhythm of the Night – Corona

Carol Biazin (Brasil) – Torn – Natalie Imbruglia

Whiplash (EUA) – I Want It That Way – Backstreet Boys

Marissa Mur (México) – Wonderwall – Oasis

Loi (Alemanha) – I Don’t Want to Miss a Thing – Aerosmith

Spotify cria playlists que acalmam pets

Já se tornou comum nos serviços de streaming certas playlists para tornar a rotina do usuário melhor. São inúmeras playlists que ajudam a manter o foco, a malhar, a relaxar. Afinal, as plataformas querem manter o usuário o máximo de tempo nelas. Mas desta vez chegou a hora dos pets terem o seu momento.

O Spotify criou uma série de playlists e um novo podcast que ajudam o seu animalzinho de estimação a ficar menos estressado por ficar em casa sozinho.

De acordo com a CNN Business, as playlists são baseadas nos gostos musicais e no tipo de espécie de animais dos usuários, enquanto o “My Dog’s Favourite Podcast” (O Podcast favorito do Meu Cachorro” – em livre tradução) foi criado por especialistas em animais para “ajudar a aliviar o estresse”, afirmou o Spotify.

O podcast é executado em dois trechos de cinco horas e contém vozes humanas, música relaxante e sons ambientais, como som de chuva.

Para dublar o podcast foram escolhidos os atores britânicos Ralph Ineson (“Game of Trones”) e Jessica Raine (da série da BBC “Call The Midwife”).

Neil Evans, fisiologista animal e professor da Universidade de Glasgow, que trabalhou junto com o Spotify para desenvolver o podcast, disse que fornecer aos cães “enriquecimento auditivo” pode ajudá-los a alcançar um “estado mais relaxado”.

Alex Benjamin, psicólogo da Universidade de York, que também trabalhou nos estudos, disse que tocar o podcasts para animais de estimação pode ajudar a acalmá-los, mascarando os “sons do mundo exterior, como tráfego, batidas de portas de carros ou latas sendo esvaziadas.”

A Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals, maior instituição de caridade e bem-estar animal do Reino Unido, apoiou a ideia do podcast, mas alertou que nada pode substituir a presença do dono de um cachorro.

Há leis de proteção animal, como na Austrália, onde donos que deixam de passear com cães estão sujeitos a pagar multa de US$2.700. No Brasil, as legislações não são tão rigorosas. Entretanto, não custa nada levar o doguinho pra passear após um longo dia sozinho.

 

Foto: Divulgação/Spotify

Usuários do Spotify reclamam sobre artistas que não ouviram em ‘retrospectiva pessoal’

Na quinta-feira (5) o usuários do Spotify puderam visualizar sua retrospectiva com as músicas mais ouvidas através do Spotify Wrapped. Entretanto, muitos usuários ficaram surpresos ao se depararem com artistas dos quais nunca ouviram falar em suas listas.

De acordo com o G1, vários internautas relataram no Twitter que não ouviram nomes como Diego e Arnaldo, Luan Santana, João Neto e Frederico e Gusttavo Lima, mas que eles estavam presentes em suas retrospectivas.

“Gente, deu um ‘bug’ nas minhas estatísticas do Spotify… Simplesmente jamais ouvi a música q consta na sexta posição. Será que mais alguém passou por isso?”, disse a usuária Natália de Moura no twitter.

Segundo o portal, as maiores reclamações nas postagens eram de erros que poderiam estar relacionados a “bugs” na contagem da plataforma, invasões de hacker em suas contas e números de artistas inflados.

A quantidade de plays de um artista em serviços de streaming pode indicar o tamanho de seu sucesso, por isso há vários rumores sobre compras de números nas plataformas. Entretanto, ter uma conta no serviço hackeada é pouco provável.

O especialista em segurança digital Altieres Rohr tentou solucionar algumas dessas questões e afirmou que nunca viu “‘phishing’ de Spotify”, “- um golpe em que se joga uma isca (geralmente um e-mail fraudulento) para invadir uma conta de serviço digital”, explicou o portal.

“Em tese, não parece impossível que uma conta seja hackeada pra dar play em certas músicas”, afirmou Altieres ao portal. “E claro, pode ter algum bug no Spotify que permita atribuir plays a outros usuários.”

“Tem a possibilidade de ‘credential stuffing’, que é quando usam uma senha vazada de outro serviço. Se a pessoa usou a senha no Spotify em outro lugar e rolou um vazamento, podem entrar na conta.”, continuou.

Altieries também sugeriu que a invasão poderia acontecer ao vincular a conta do Spotify ao Facebook: “Existe bastante ‘phishing’ de Facebook. Então se você perder o Facebook, perde tudo atrelado a ele”.

A assessoria de Diego e Arnaldo, uma das duplas mais citadas nas reclamações, negou a compra de plays no Spotify: “O sucesso da dupla se dá como resultado de um trabalho de divulgação feito por sua equipe ao longo dos anos.” O Spotify não se pronunciou sobre as reclamações.

Foto: Twitter/@arianalopes320

Artistas falsos: gravadoras usam prática para ganhar mais

Já falamos por aqui sobre a descoberta de artistas falsos no serviço de streaming de músicas Spotify. Na época, o portal Music Business Worldwide explicou como ‘artistas falsos’ estariam sendo inseridos em playlists no Spotify. Na época, foram identificadas faixas de pequena duração criadas por robôs, ou os “fake artists” resultando em uma certa economia para o serviço de streaming.  Agora a Rolling Stone mostrou como algumas gravadoras estão adotando prática parecida para ganhar ainda mais.

O especialista em playlists, Kieron Donoghue, identificou que a Sony Music lançou uma lista no Spotify e na Apple Music intitulada “Sleep & Mindfulness Thunderstorms”, através da marca Filtr da empresa. No Spotify essa playlists são temáticas, com músicas para relaxar, e contém mais de 990 faixas. São mais de 18 horas de músicas, com duração de um minutos cada para fazer o ouvinte ficar mais calmo, dormir ou ficar mais focado, ao som de quedas d’água, chuva e natureza.

Quase todas as faixas da playlist são creditadas a um artista chamado “Sleepy John”, que na verdade é David Tarrodi, um compositor contratado pela produtora Epidemic Sound. Uma olhada no perfil de John no Spotify mostra que suas dez maiores “faixas” (todas as gravações ou interpretações do som da chuva caindo) acumularam mais de quatro milhões de reproduções no serviço até o momento.

Quem descobriu a identidade do compositor foi o fundador de uma agência de marketing, Darren Hemmings. Para ele a Sony Music consegue faturar com essa prática porque os serviços de streaming costumam efetuar um pagamento para qualquer faixa, independentemente de sua duração, desde que o ouvinte a ouça por mais de 30 segundos. Assim, quanto mais tempo o ouvinte levar para atingir seu estado de humor (dormir, por exemplo), mais tempo passará ouvindo a playlist de músicas de um minuto, ou seja, maior lucro para a gravadora.

De acordo com o revista, os 50 artistas falsos mais ouvidos arrecadaram 2,85 bilhões de reproduções na plataforma, nos últimos dois anos. Com o marketing certo e playlists certas para impulsionar esse tipo de música, uma gravadora poderia faturar muito mais. O Spotify, a Sony Music e a Epidemic Sound recusaram-se a comentar sobre esta história para a Rolling Stone.

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Foto: Hayoung Jeon/EPA-EFE/REX/Shutterstock

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