PERITO CONFIRMA PLÁGIO EM VINHETA DA GLOBO NO CAMPEONATO BRASILEIRO

Recentemente a Globo sofreu uma derrota em uma ação, pela qual foi acusada por plagiar uma música em uma vinheta do Campeonato Brasileiro.

De acordo com o Notícias da TV, o processo se iniciou em 2016, quando a família do maestro José Harenton Salvanini, falecido em 2006, notou que a vinheta do Campeonato Brasileiro era semelhante a uma de suas composições: “Futebol Internacional”. Apesar do maestro ter trabalhado na emissora nos anos 1980, e colaborado com a criação de várias vinhetas e trilhas, a obra em questão constava cadastrada na Associação de Intérpretes e Músicos com autoria de outra pessoa.

Durante uma investigação particular encomendada pelos herdeiros de Salvanini, foi identificado um cadastro da obra com o nome “Tema Futebol Brasileiro”, e autoria apenas de Aluisio Didier, um dos colegas de trabalho do maestro na emissora.

Sobre o acordo:

Antes de irem à Justiça, os herdeiros de Salvanini buscaram Didier para contestar a exploração indevida da música. O compositor acabou admitindo que se inspirou na obra do maestro e acabou pagando R$ 70 mil aos herdeiros pelos direitos patrimoniais de execução pública.

Houve ainda um acerto sobre a “cessão parcial dos direitos patrimoniais da obra derivada, em favor do criador da obra original”, onde os herdeiros poderiam receber o pagamento pelo uso da faixa a partir daquele momento. Entretanto, a Globo decidiu mudar o tema de abertura dos jogos para outra.

Confirmação do plágio:

No último dia 15 de Junho, o processo ganhou uma atualização, através de um laudo de cem páginas realizado pelo perito escolhido pelo Poder Judiciário, Alexandre Hees de Negreiros, indicando que houve uma “substantiva possibilidade de plágio”:

“Constatou-se a derivação material, volumosa e significativa, decorrente do aproveitamento (parasitário ou por determinação funcional) de diversos elementos musicais suscetíveis à proteção presentes à obra originária ‘Futebol Internacional’ e característicos de sua existência, através de sua utilização não autorizada”, concluiu o perito.

Diante do resultado positivo para plágio, agora o juiz da 2ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro deve acatar a decisão técnica para condenar a Globo e, em seguida definir um valor de indenização por danos morais e patrimoniais.

Vale notar que não é a primeira vez em que a Globo foi acusada de plagiar músicas em suas vinhetas. Desde 2011, o ex-sonoplasta da Rádio Globo, Formiga, tem buscado na Justiça o reconhecimento da autoria da vinheta “Brasil-sil-sil”, contamos o caso que repercutiu em 2019.

Foto: Reprodução Globo

Saiba se canção de forró com trecho inspirado em James Blunt pode ser considerada Plágio

Se você é heavy user das redes sociais já deve ter visto alguém fazendo dancinha de “Coração Cachorro”. A canção é a mais ouvida atualmente por conta de seu refrão marcante que lembra outro sucesso: “Same Mistake”, de James Blunt.

 

Com a repercussão do hit, muita gente se questionou se “Coração Cachorro” poderia ser considerada um plágio, já que os autores pegaram o “uuuuu”, presente em “Same Mistake”, e transformaram em um latido de cachorro resultando no “auuuuuu”, que gruda na cabeça! Para tirar a dúvida, o G1 contou com um especialista em direitos autorais.

Para advogado Marcel Gladulich, antes de avaliar a canção como plágio, é preciso definir se há uma apropriação “da essência de uma obra anterior”. E que neste caso, não ocorreu. Marcel considerou que o trecho “auuuuuuu” tem uma “individualidade” e “identidade” muito fortes, que “afastam a configuração de plágio, mesmo com a melodia do inglês”:

“Na minha opinião não existe plágio no caso do ‘Coração cachorro’. Isso porque a música tem uma identidade, uma individualidade diferente do ‘Same mistake’. A obra não ficaria descaracterizada se fosse retirado ou alterado esse trecho. Para mim, se introduzida uma outra linha melódica, a música ‘Coração cachorro’ continuaria a existir”, analisou Marcel Gladulich, ao portal.

Escrita em Fortaleza por um time de seis compositores – Daniel dos Versos, Fellipe Panda, PG do Carmo, Riquinho da Rima, Breno Lucena e Felipe Love – a música viralizou nos aplicativos de música na voz dos cantores cearenses de forró Ávine e Matheus Fernandes.

Conforme o G1, os autores confirmaram que se inspiraram no “uuuuu” da música de James Blunt, mas não consideraram como um plágio. Tanto que não há crédito para o cantor inglês na versão br. A própria editora Sony Publishing chegou a emitir uma nota para esclarecer o assunto:

“Essa música não é uma versão, por isso não aparece nos créditos outro compositor. Foi citada e inserida apenas um melisma, apenas um acorde. Que corresponde a 1%, porém os outros 99% da canção são totalmente autorais e escrita por Felipe Panda, Daniel dos Versos, Felipe Lopes, Breno Lucena, PG Do Carmo e Riquinho Da Rima.”, informou a editora.

Mesmo com esses pontos apresentados na matéria, Gladulich lembrou que Blunt pode pensar diferente e considerar uma autoria dividida a qualquer momento. Entretanto, não é o que deve acontecer já que nesta manhã circulou no Tiktok um vídeo em que o próprio Blunt parabenizou a versão brasileira por ter chegado ao número um, e ainda disparou que vai mandar os dados bancários para os artistas, em tom de brincadeira.

 

FOTO: Tiktok de James Blunt (Fotos: Reprodução/TikTok)

ADELE É ACUSADA DE PLÁGIO EM MÚSICA DO MARTINHO DA VILA

Nesta sexta-feira, 10, repercutiu na internet que a cantora Adele está sendo acusada de plágio pelo autor de “Mulheres”, clássico de Martinho da Vila.

Conforme a Veja, o autor Toninho Geraes afirmou que a cantora britânica plagiou sua música na faixa “Million Years Ago”, lançada em 2015 no álbum “25”.

Nas notificações enviadas em maio deste ano, os advogados de Geraes alegaram que Adele e o produtor Greg Kurtin se apropriaram de trechos idênticos, “substancialmente semelhantes” e “imitativos” de “Mulheres. No total, foi identificado que 87% da canção contêm compassos com indícios de cópia. A gravadora XL Recordings/Beggars Group e o grupo Sony Music também receberam a notificação.

Por enquanto, apenas a Sony Brasil respondeu à acusação e informou que o caso está nas mãos da gravadora inglesa e da própria Adele.

“Nossa intenção era tentar um acordo, mas, diante do silêncio, recorreremos à Justiça”, afirmou o advogado Fredímio Biasotto Trotta.

“Fiquei estarrecido quando me dei conta. A melodia e a harmonia são iguais. É uma cópia escancarada”, revoltou-se o compositor que também revelou ter conhecido a música através do tecladista Misael Hora, filho do maestro Roldo Hora no qual foi responsável pela orquestração da música. Após ouvir a música durante uma festa, o tecladista notificou Toninho: “Primeiro achei que era uma versão, mas fui pesquisar e vi que o crédito não aparecia”.

Vale notar que para comprovar plágio não é uma tarefa fácil: “Além de provar a semelhança, é preciso mostrar que o plagiador teve contato com a obra e agiu intencionalmente”, disse o advogado Cláudio Lins Vasconcelos, da Comissão de Direitos Autorais da OAB-RJ ao portal.

Para tanto, a defesa de Geraes pretende mostrar que o produtor Kurstin é pesquisador da música nacional e Adele possui uma amiga brasileira.

O caso pode envolver outros artistas e compositores, já que por muitas vezes ‘Million Years Ago’ foi acusada de ser parecida com uma composição do turco Ahmet Kaya e com Hay Amores, lançada em 2007 pela Shakira.

 

Foto: Yui Mok/PA Wire/AP/Image Plus

Ariana Grande consegue fechar acordo por acusação de plágio em ‘7 Rings’

A cantora Ariana Grande conseguiu fazer um acordo com o artista Josh Stone, que a acusava de plágio em “7 Rings”, um de seus maiores hits.

De acordo com o Splash da Uol, um juiz ordenou o processo de Stone como indeferido devido ao acordo entre as partes. Entretanto até o momento, não foram revelados pelos advogados os termos acordados ou maiores detalhes.

O cantor de nome artístico DOT, alegava que “especialistas em musicologia” concluíram que a batida, o gancho, as letras e a estrutura rítmica de “7 Rings” foram retirados da canção “You Need It, I Got It”, de 2019.

Além disso, DOT afirmou que teria apresentado sua música durante reuniões na Universal Music, onde estava presente Tommy Brown, o mesmo produtor da cantora.

No processo aberto em Manhattan, foram inclusos 13 réus, entre eles as editoras, os vários compositores e a própria Ariana Grande. Eles disseram que DOT não tinha o monopólio sobre a frase “i got it ”, e para muitos ouvintes as músicas poderiam ser consideradas diferentes.

Banda tributo ao Pearl Jam muda de nome após intimação de advogados

Nesta semana, membros de uma banda cover do Pearl Jam, anunciaram que receberam cartas de intimação de advogados de Eddie Vedder e cia para mudar seu nome.

Isso porque como a banda cover se chamava Pearl Jamm (com dois ‘m’s!), e isso poderia ser considerado plágio. De acordo com o Tenho Mais discos Que Amigos, além da mudança de nome, os advogados pediram que a banda cover cedesse seus domínios de internet e e-mails, pois o nome poderia confundir as atrações entre as duas bandas, bem como futuros acordos e contratos.

Pois bem, apesar de ficarem desapontados, a banda cover inglesa se pronunciou afirmando estarem com os ‘corações partidos’ com sua banda homenageada, e para evitar qualquer problema maior mudaram seu nome para ‘LEGAL JAM’.

Abaixo, tradução feita pelo portal do comunicado realizado pelo Legal Jam:

“Parece que nós colocamos fogo na internet essa semana e é hora de apagar as chamas. Um nome não nos define. Fazemos o que fazemos pelo amor e respeito que temos pelo Pearl Jam. Sempre deixamos claro que iremos ‘nos render’ [fazendo um trocadilho com ‘Yield’, nome de um disco do PJ] às demandas do Pearl Jam e igualmente claro que a nossa decepção foi pelo timing e pela forma como essas demandas foram feitas.

Estamos orgulhosos por anunciar o nosso novo nome: ‘LEGAL JAM’, que pensamos que combinaria e com o qual poderemos continuar a tocar as músicas do Pearl Jam da forma mais calorosa e autêntica. Estamos ansiosos pela reconexão com os nossos próprios fãs (e outros tributos) que nos apoiaram nesse processo e damos as boas vindas aos novos fãs que se juntaram a nós na última semana, assim que voltarmos à estrada.

Com amor,

Santi, Richard, Matt, Tim & Andy

‘Legal Jam’ (antigo Pearl Jamm)”.

 

 

Foto: Pearl Jam – Danny Clinch

ARIANA GRANDE É ACUSADA NOVAMENTE DE PLÁGIO POR “7 RINGS”

Um dos grandes hits da cantora Ariana Grande, “7 Rings”, foi novamente acusado de plágio. Desta vez, o rapper Josh Stone, também conhecido pelo nome DOT, afirma que o sucesso de Ariana possui elementos de sua música “You Need It, I Got It”, de 2017.

De acordo com o Music Business WorldWide, no processo aberto na semana passada no Distrito Sul de Nova York do Tribunal Distrital dos EUA, Stone alega que se encontrou com o produtor de Ariana, Tommy Brown, antes da música ter sido lançada.

Josh diz que “literalmente, cada uma das 39 notas respectivas de” 7 Rings” é idêntica às 39 notas de “I Got It” do ponto de vista da localização métrica”. A Universal Music e vários outros nomes também foram envolvidos.

Anteriormente, a música que possui a melodia de “My Favorite Things”, do musical “A Noviça Rebelde”, também já foi contestada pelo rapper 2 Chainz. Mas o caso foi resolvido amigavelmente.

Nos últimos meses estamos acompanhando uma série de casos de violação de direitos autorais em grandes hits, como Dark Horse de Katy Perry – sucesso de 2013 que está em fase de recursos onde a cantora terá que pagar quase US$3 milhões por indenização ao compositor Lizzo.

ED SHEERAN É ACUSADO POR SEU “HÁBITO DE PLAGIAR MÚSICAS”

O cantor Ed Sheeran foi acusado de plágio novamente! Desta vez, por seu “hábito de se apropriar do trabalho de outros compositores”.

De acordo com a Veja.com,o tabloide britânico Daily Mail publicou que o cantor Sami Switch está acusando Sheeran de plagiar o refrão de sua música “Oh Why”, escrita em 2015, no hit Shape Of You.

Na acusação, Sami Switch alega que o cantor pop possui  “o hábito consciente ou inconsciente de se apropriar das habilidades e do trabalho de outros compositores”. Além disso, Switch afirma que outros artistas como o trio pop TLC, o cantor jamaicano Shaggy e a cantora country Jasmine Rae também foram plagiados por Sheeran.

Os royalties de Shape of You já estão bloqueados pela Justiça Britânica até o julgamento do caso. Ed Sheeran entrou com uma ação para anular a decisão.

Vale lembrar que o cantor pop também está sendo processado pelo espólio de Ed Townsend,  co-autor da famosa Let’s Get It On, de Marvin Gaye. Na acusação,  Sheeran é acusado de plagiar “elementos rítmicos e de harmonia” na composição de Thinking Out Loud, de 2014. A audiência está prevista para 2020.

(Foto: Francisco Cepeda/AgNews)

Lady Gaga é acusada por plagiar “Shallow” com base em 3 notas

Um cantor e compositor pouco conhecido chamado Steve Ronsen está ameaçando processar a cantora pop Lady Gaga por violação de direitos autorais pelo hit “Shallow”.

Segundo o Digital Music News, Ronsen está alegando que Gaga copiou em parte sua música postada no SoundCloud em 2012, “Almost”. O compositor afirmou ainda que está investigando se a diva pop realmente infringiu seus direitos autorais. Um musicólogo já avaliou e concordou com a semelhança entre as músicas.

Lady Gaga negou todas as acusações e seu advogado, Orin Snyder, declarou que Ronsen está apenas tentando levar vantagem sobre o sucesso de “Shallow”. Para ele, as afirmações do compositor são “vergonhosas e erradas”. Snyder elogiou Lady Gaga por se defender, assim como outros artistas de sucesso que foram injustamente acusados ​​através de “reivindicações oportunistas”.

A notícia do plágio de “Shallow” veio logo após o caso de outra diva pop ter seu hit acusado por violação de direitos autorais. No início deste mês, um júri considerou que a cantora Katy Perry e seus co-compositores plagiaram o hit “Dark Horse”, de 2013. A cantora terá que pagar cerca de US$2,78 milhões em indenização.

 

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Justiça determina que música de Katy Perry é plágio

A famosa canção da cantora pop Katy Perry, “Dark Horse”, foi considerada como um plágio de uma música rap cristã.

Segundo o G1, nesta segunda-feira (29) aconteceu uma audiência em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde um painel formado por nove membros concluiu que o hit da cantora apresentava semelhanças com a canção “Joyful Noise”, um rap cristão de Marcus Gray.

A cantora chegou a ir como testemunha durante o julgamento, e garantiu que sua música era original.

Para provar a violação de direitos autorais, a defesa de Gray apresentou “um trecho instrumental de 16 segundos copiado de “Joyful Noise””, informou o portal.

Até o fechamento da notícia, não houve uma confirmação de quanto ficará a indenização ao compositor.

Foto: Celso Tavares / G1

 

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Um cantor de 81 anos está acusando Jay-Z por violação de direitos autorais

Um senhor de 81 anos está processando o rapper Jay-Z em US$2 milhões por violação de direitos autorais em uma canção de 21 anos.

De acordo com o portal Hypebeast, o cantor Ernie Hines afirma que Jay-Z usou a mesma seção rítmica de sua canção “Help Me Put Out The Flames (In My Heart)”, lançado em 1970, na faixa “Chase” (Vol. 2 Hard Knock Life). Além do rapper, o cantor de R&B, Ginuwine, também está sendo acusado de plágio na canção “Toe 2 Toe” (100% Ginuwine).

O advogado do cantor alega que Hines só ficou sabendo agora que sua música foi sampleada, pois não acompanha o cenário do hip-hop. Além disso, nenhum dos acusados (Jay-Z, Roc-A-Fella Records, Sony Music e Timbaland) solicitou autorização para usar a canção como sample na época em que foram lançadas, entre 98-2001.

Foto: KEVIN MAZUR/WIREIMAGE