Compositor Brasileiro Processa Adele por Plágio e Pede R$1 Milhão de Indenização

O compositor brasileiro Toninho Geraes moveu um processo contra a cantora britânica Adele, alegando plágio em sua música “Million Years Ago”. Geraes afirma que a melodia dessa faixa é idêntica à de “Mulheres”, popularizada por Martinho da Vila. Ele está buscando uma indenização de R$1 milhão, correspondente aos lucros que Adele obteve com a canção, presente no álbum “25”, lançado há nove anos.

De acordo com a Folha de S.Paulo, o advogado de Geraes, Fredímio Trotta, explicou que tentou um acordo extrajudicial sem sucesso antes de tomar a decisão de entrar com o processo. Ele argumenta que as gravadoras envolvidas no caso também devem ser responsabilizadas, já que lucraram com o suposto plágio.

Segundo Trotta, o processo foi protocolado no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em fevereiro e aguarda tramitação entre diferentes varas. Ele destacou a urgência devido à idade avançada de seu cliente, de 62 anos. Trotta afirmou ter escolhido o Brasil como local para o processo devido às dificuldades financeiras de Geraes em arcar com custos judiciais no exterior.

Até o momento, a defesa de Adele e seu produtor não se pronunciaram sobre o caso. As gravadoras Sony e Universal, contactadas pela reportagem, preferiram não comentar a situação até a publicação desta matéria.

Foto; divulgação

Compositor de “Mulheres” Inicia Processo de Plágio Musical contra Adele

Esta semana marcou o início da ação movida pelo músico e compositor brasileiro Toninho Gerais contra a cantora britânica Adele, alegando plágio. A controvérsia gira em torno da música “Million Years Ago”, lançada por Adele em 2020.

De acordo com a Coluna de Ancelmo Góes para O Globo, Gerais e sua equipe legal argumentam que há uma clara semelhança entre “Million Years Ago” e a canção “Mulheres”, composta pelo próprio artista e a versão gravada pela cantora brasileira Simone. Eles buscam não apenas a proibição da reprodução da música de Adele, com a retirada de todas as gravações de plataformas de reprodução, mas também uma compensação financeira de R$200 mil por danos morais e materiais, incluindo receitas recebidas nos últimos anos.

O caso promete acender o debate sobre direitos autorais na indústria musical, enquanto os representantes de ambas as partes se preparam para uma batalha legal em torno dessa questão de plágio.

Foto: divulgação

Toninho Geraes Persiste na Disputa com Adele por Suposto Plágio

O compositor mineiro, Toninho Geraes, conhecido por sucessos como “Seu Balancê” e “Mulheres”, reafirma sua determinação em buscar justiça no caso de suposto plágio envolvendo a cantora britânica Adele.

Segundo uma matéria da Folha de S. Paulo, apesar do sucesso estrondoso de “Mulheres”, interpretada por Martinho da Vila e outros grandes nomes da música brasileira, a canção se tornou centro de uma contenda judicial com Adele. Em 2015, a música “Million Years Ago” da cantora britânica foi alvo de acusação de plágio, devido à semelhança melódica com “Mulheres”.

O advogado Fredímio Trotta, responsável pelo caso, destaca que, tecnicamente, 87% da produção de Adele se assemelha à de Toninho Geraes. O compositor busca não apenas ser creditado como autor da canção, mas também receber a justa compensação pelos lucros obtidos pela cantora.

Sem dar detalhes sobre a situação do caso, Toninho, enfatiza ao portal que sua motivação não é financeira, mas sim a preservação de seu legado artístico. O compositor reafirma seu compromisso em assegurar o reconhecimento de sua contribuição para a música, buscando um desfecho que respeite sua trajetória e criatividade.

 

Foto: reprodução/instagram

Cantora Portuguesa Acusa Artista Brasileira de Plágio em redes sociais

A cantora portuguesa Carolina Deslandes acusou a forrozeira brasileira Danieze Santiago de plagiar sua música ‘Vai lá’. A controvérsia surgiu quando Santiago lançou a música em um CD promocional intitulado ‘Romântica para Sempre’, com o título ‘Frase Mais Dita’. A polêmica tomou proporções ainda maiores quando Deslandes publicou um vídeo nas redes sociais.

Conforme o Tribuna de Minas, no vídeo postado por Carolina Deslandes, ela é vista dançando ao som da música de Danieze Santiago. A legenda que acompanhava o vídeo dizia: “Quando descobre que foi plagiada e pensa: ‘Que falta de respeito’. Mas a sua veia de forró romântico te faz dançar da mesma forma.” A postagem atraiu atenção imediata, levando a uma desculpa de Danieze Santiago.

“Saíram duas músicas que são de origem portuguesa, só mudei palavrinhas para encaixar no nosso dialeto. Não fui eu que compus. As músicas não eram para ter subido. Porque aqui a gente grava para ver como vai ficar, não significa que vamos soltar. Eu ia cantar no meu repertório, nos shows (para ver a aceitação). Subir a música foi um erro, que não foi meu, mas vou me responsabilizar por pessoas que prestam serviço para mim”, afirmou.

“Não fui atrás de autorização porque não era meu intuito me apropriar das músicas. Entendem? Rapaz que trabalha comigo achou que fosse uma versão”[…]Peço desculpas. Não foi meu intuito chatear ninguém, nem roubar obra intelectual de ninguém”, argumentou a brasileira.

Após as desculpas públicas e a explicação sobre o ocorrido, Danieze Santiago decidiu retirar as músicas das plataformas de streaming, incluindo a música ‘Frase Mais Dita’. No entanto, ela disponibilizou um link para que os fãs pudessem ouvir o álbum gratuitamente. Vale ressaltar que a música ‘Frase Mais Dita’ permanece disponível na plataforma Sua Música.

Foto: reprodução

Dua Lipa sai vitoriosa em processo de direitos autorais por ‘Levitating’

A estrela pop britânica Dua Lipa e a gravadora Warner Records saíram vitoriosas de um processo movido pelo grupo de reggae Artikal Sound System, da Flórida.

De acordo com o G1, o processo alegava que a cantora teria copiado o sucesso “Levitating” de uma das músicas da banda. A decisão foi proferida na segunda-feira por uma juíza federal em Los Angeles.

A juíza distrital Sunshine Sykes afirmou que o Artikal Sound System não conseguiu provar que os compositores de “Levitating” tiveram acesso à música “Live Your Life” do grupo, lançada em 2017. De acordo com a juíza, não havia evidências suficientes para sustentar a alegação da banda.

Embora o processo tenha sido arquivado, a juíza Sykes concedeu à banda a oportunidade de apresentar uma nova queixa, e rejeitou o pedido da transferência  do caso para Nova York, onde poderia ser consolidado com outro processo de infração movido pelos compositores Sandy Linzer e L. Russell Brown. Esse processo alegava semelhanças entre “Levitating” e as músicas “Wiggle and Giggle All Night” e “Don Diabo”.

Stewart Levy, advogado do Artikal Sound System, expressou sua decepção com a decisão e afirmou que a banda está considerando os próximos passos a tomar. Por sua vez, os representantes de Dua Lipa não responderam a pedidos de comentário.

ED SHEERAN VENCE NOVO PROCESSO DE DIREITOS AUTORAIS POR SEMELHANÇAS COM MÚSICAS DE MARVIN GAYE

O cantor e compositor britânico Ed Sheeran saiu vitorioso em um segundo processo de direitos autorais movido contra ele por supostas semelhanças entre seu hit “Thinking Out Loud” e a icônica canção de Marvin Gaye, “Let’s Get It On”.

O musicbusinessworldwide.com disse que  dDesta vez, o processo foi movido por David Pullman, CEO do fundo de investimento Structured Asset Sales (SAS), que possui 11.11% dos direitos da música de Gaye. O fundo moveu a ação contra Sheeran logo após o espólio do principal co-autor de “Let’s Get It On”. No processo, o fundo de investimentos pediu US$100 milhões em danos.

Assim como na primeira ação, o juiz Louis Stanton rejeitou o caso apresentado pela Structured Asset Sales, revertendo sua decisão original de que o processo merecia ser ouvido por um júri. O juiz já havia afirmado anteriormente que a combinação de progressão de acordes e ritmo harmônico nas canções de Gaye e Sheeran “são comuns” e “um bloco de construção musical básico”. Além disso, a decisão foi “rejeitada com prejuízo”, o que significa que a decisão é a sentença final, proibindo o SAS de apresentar novas acusações.

No entanto, o SAS entrou com outro processo contra Sheeran, baseado em seus direitos sobre a gravação de Gaye, e esse caso ainda está pendente. Agora o júri terá que ouvir a gravação original de “Let’s Get It On”, em vez da versão computadorizada da partitura da música, que foi apresentada durante o julgamento anterior, disse Pullman à Reuters.

“O maior medo deles, em termos de tudo o que eles arquivaram, foi impedir que a gravação de som chegasse”, disse Pullman à agência de notícias.

 

Foto: Denis Makarenko / Shutterstock

PERITO CONFIRMA QUE CANÇÃO DE ROBERTO CARLOS DE 1971 É PLÁGIO

Um laudo pericial apontou que a música “Traumas” de Roberto Carlos é, na verdade, um plágio de outra canção criada por uma professora em 1971.

Por determinação da Justiça, um perito confirmou que a canção “Traumas”, lançada por Roberto e Erasmo Carlos em 1971, de fato, contém trechos idênticos à música criada pela professora Erli Cabral Ribeiro Antunes, “Aquele Amor Tão Grande”. Embora existam pequenas alterações rítmicas e de tonalidade, a ideia central da música da professora é tocada como refrão da música “Traumas”. O perito afirmou que “não restam dúvidas quanto à reprodução parcial da obra” e que “verificou-se o plágio”.

Conforme noticiado pelo Uol, Erli alegou que registrou sua música na Universidade Federal do Rio de Janeiro em fevereiro de 1971. Dois dias depois, ela entregou uma fita com a canção e a sua partitura para um músico da banda de Roberto Carlos em um show na cidade de Paraíba do Sul, no Rio. Em julho do mesmo ano, ela soube da nova música lançada por Roberto, em coautoria com Erasmo Carlos, e percebeu que havia semelhanças com sua obra.

O processo ainda não foi julgado, e o cantor pode questionar tecnicamente o trabalho do perito. No entanto, a professora pede uma indenização, considerando os danos morais e patrimoniais.

Roberto Carlos afirmou à Justiça que a acusação de plágio é “fantasiosa” e que sua carreira se pautou pela extrema correção de procedimentos, inclusive no respeito aos direitos autorais. A defesa de Roberto Carlos também argumentou que, ao longo de sua trajetória, o cantor lançou dezenas de jovens compositores desconhecidos, gravando suas músicas, e que não teria motivos para se apropriar indevidamente da suposta composição da professora.

 

Foto: Caroline Hecke

ED SHEERAN VENCE BATALHA DE DIREITOS AUTORAIS CONTRA CO-AUTOR DE MARVIN GAYE

O cantor britânico Ed Sheeran venceu a batalha de direitos autorais sobre seu hit “Thinking Out Loud”. O veredicto foi proferido por um júri de Manhattan nesta quinta-feira, 4 de maio, determinando que Sheeran não infringiu os direitos autorais da música clássica “Let’s Get It On” de Marvin Gaye.

Conforme o Music Business Worldwide, os herdeiros de Ed Townsend, um compositor que co-escreveu a faixa de 1973, acusaram Sheeran de copiar elementos da música de Marvin Gaye em “Thinking Out Loud”, lançado em 2014.

Após um julgamento de duas semanas, o juiz do Tribunal Distrital dos EUA, Louis Stanton, afirmou que “a criação independente é uma defesa completa, não importa o quão semelhante seja a música”.

Para provar que o cantor não plagiou Gaye, seus advogados chamaram o musicólogo especialista, Dr. Lawrence Ferrara, que apresentou ‘Georgy Girl’, um sucesso de 1967 do grupo folk-pop australiano The Seekers, como evidência para mostrar que “Let’s Get It On” e “Thinking Out Loud” usam uma progressão de acordes comum. Ferrara teria dito aos jurados que “Thinking Out Loud” usa acordes e ritmos que são “blocos de construção” comuns da música pop. Em contrapartida, o musicólogo de Townsend, Dr. Alexander Stewart, disse aos jurados que 70% de “Thinking Out Loud” seria derivado de “Let’s Get It On”.

Sheeran, que já havia ameaçado parar de fazer música se fosse considerado culpado de infringir a música de Marvin Gaye, ficou aliviado com a decisão do júri. “Eu sei que ele está errado porque eu mesmo escrevi”, disse o cantor à Fox Business.

 

Foto: AP Photo/Mary Altaffer

Ed Sheeran comparece a tribunal nos EUA por suposto plágio de música de Marvin Gaye

O cantor Ed Sheeran compareceu a um tribunal em Manhattan nesta terça-feira (25) para um julgamento que irá decidir se ele copiou ou não partes da música “Let’s Get It On”, de Marvin Gaye, em seu sucesso “Thinking Out Loud” de 2014.

De acordo com as informações do G1, o caso aberto em 2017 foi movido pelos herdeiros do músico e produtor Ed Townsend, coautor da música de Gaye lançada em 1973.

Os demandantes alegam que há “semelhanças surpreendentes e elementos em comum evidentes” entre as músicas de Gaye e Sheeran.

O advogado que representa a família de Gaye apresentou como provas, um vídeo em que Sheeran usa a música em um medley durante seus shows. Em contrapartida, o cantor argumentou que “teria sido um idiota em subir no palco na frente de 20.000 pessoas” se tivesse plagiado a música de Marvin Gaye.

O portal lembrou que este é o segundo julgamento em um ano para Sheeran, que depôs em um tribunal de Londres em abril de 2022, em um caso sobre “Shape of You”, outra ação legal envolvendo direitos autorais, aberta por dois músicos.

Naquela ocasião, o juiz decidiu a favor dele. A família de Gaye não faz parte do processo contra Sheeran, embora já tenha processado com sucesso outros artistas como Robin Thicke, Pharrell Williams e T.I. pelas semelhanças entre a canção “Blurred Lines” e “Got to Give it Up”, de Gaye. A justiça determinou uma indenização de US$5 milhões (cerca de R$25,3 milhões).

 

Foto: AP Photo/Mary Altaffer

Aumento de casos de plágio estão movimento o mercado musica, uso de IA cria novos desafios

Recentemente, o portal da Istoé publicou uma notícia bem interessante sobre Direitos Autorais e os recentes casos de plágio no mercado musical. No último mês, um dos casos mais notáveis envolveu uma das maiores bandas do mundo, os Rolling Stones.

O músico latino Sergio León, da banda espanhola Angelslang, acusou Mick Jagger e Keith Richards de usarem trechos de sua composição “So Sorry” em “Living in a Ghost Town”, faixa lançada pelos Stones em 2020.

Embora muitos fãs pensem que, após mais de meio século de carreira, os roqueiros britânicos não precisam plagiar, León apresentou fortes evidências em seu processo, incluindo a prova de que esteve com Chris Jagger, irmão de Mick, em um show da banda em Barcelona, em 2017, e lhe entregou um CD contendo a música “So Sorry”. A decisão final será tomada por um tribunal em New Orleans, nos EUA.

Conforme o portal, o problema do plágio musical é que, muitas vezes, as fronteiras entre influência e imitação são difíceis de definir. Quem lembra quando Rod Stewart assumiu que se inspirou na canção ‘Taj Mahal’ de Jorge Benjor para compor ‘Do Ya Think I’m Sexy?’ Na época, Stewart alegou que foi influenciado, após visitar o Brasil e ouvir a canção de Benjor em vários lugares.

A definição legal de plágio musical também é bastante subjetiva. Embora o consenso mundial na área de direitos autorais seja que a reprodução de uma mesma harmonia por pelo menos oito compassos constitui uma irregularidade, há casos em que trechos semelhantes mais curtos são considerados cópias fiéis, e outros em que linhas que se repetem por um período ainda mais longo não são consideradas plágio. Como resultado, os casos de plágio musical geralmente são avaliados caso a caso, levando em consideração a verificação do bom senso e dos princípios de costume.

O advogado Ygor Valério, especialista em direitos autorais, explicou ao portal que embora exista uma legislação mundial sobre plágio, ela é aplicada de forma diferente: “A regra dos oito compassos não está escrita em lugar nenhum, é sempre tratada legalmente como uma questão casuística. Existe uma legislação mundial, mas ela é aplicada de forma diferente e específica.”.

O portal também destacou que avanço da tecnologia e da inteligência artificial pode ajudar a detectar casos de plágio, mas também tornar mais difícil definir o que é ou não é uma cópia ilegal, criando novos desafios para a indústria musical e para os profissionais que trabalham com direitos autorais:

“A utilização de obra pré-existente para ensinar um robô a criar conteúdo vai suscitar discussões complexas. Se o computador finalizar a obra de um compositor que faleceu, quem deverá ser creditado como autor? A empresa que criou a máquina ou o criador, que a alimentou a partir de seu estilo próprio e único?”. Questionou o advogado.

Diante dessas dúvidas complexas, talvez vamos ter saudades de contar os oito compassos.

 

Foto: Rolling Stones (divulgação)

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