POR QUE OUVIMOS FALAR TANTO SOBRE O TIKTOK EM 2020?

O New York Times publicou uma matéria sobre o Tiktok, especificando como o aplicativo se tornou tão popular, principalmente em 2020, ano marcado pelo início da pandemia do coronavírus.

Apesar de ter chegado nos Estados Unidos apenas em 2018, foi em abril de 2020, auge da primeira alta de casos na pandemia, em que o TikTok alcançou a marca de 2 bilhões  de downloads, e desde então vem cada vez conquistado jovens e adultos do mundo todo. Mas o que contribuiu para que o app se tornasse tão famoso no ano passado? O NY Times mencionou alguns motivos bem interessantes:

 

Virou o entretenimento de ponta-cabeça:

A indústria do entretenimento foi a mais impactada pela ascensão do TikTok. Isso porque seus recursos favorecem o surgimento de novas pessoas influentes. Só para ter uma noção, no “Para Você”, um feed é programado por algoritmos para recomendar conteúdo de acordo com o gosto do usuário, sem precisar estar seguindo o criador de conteúdo.

O aplicativo também revigorou a indústria musical e se tornou um lugar para descobrir talentos, divulgar e produzir novas músicas de forma colaborativa. Foram várias as canções que se tornaram virais na plataforma, como “Dreams” de Fleetwood Mac que voltou aos holofotes graças a um vídeo compartilhado por um influencer (foto) da plataforma.

 

Moldou o comportamento de compra

Assim como o entretenimento, a moda e varejo foram impactados positivamente pelo aplicativo, uma vez que ao longo de 2020 vários TikTokers apareceram em campanhas para grandes marcas como Louis Vuitton e Prada.

Enquanto várias cidades entraram em lockdown, o comércio do mundo todo viu o TikTok como uma nova vitrine e aproximação de clientes. Durante a pandemia, grande marcas e pequenos empreendedores correram para o TikTok para promover vídeos de seus produtos e aumentar os pedidos online.

 

Ofereceu uma visão das linhas de frente

O TikTok também desempenhou um papel fundamental na saúde pública mundial. Enfermeiros, médicos e outros profissionais de saúde da linha de frente usaram o aplicativo para falar sobre os riscos de contrair Covid-19, explicar a importância do uso de máscara e quebrar a desinformação sobre vacinas.

Pacientes com coronavírus e também outras doenças, compartilharam vídeos sobre suas jornadas e experiências enquanto estavam hospitalizados, e puderam se conectar com o mundo exterior.

 

Ajudou as pessoas a se organizar e se manifestar

À medida que o movimento Black Lives Matter ganhou apoio de todos, o TikTok se tornou um espaço onde jovens ativistas podiam falar sobre a brutalidade policial, o que significa ser um aliado para a reforma da justiça criminal, bem como a própria relação do aplicativo com os criadores negros.

 

Ajudou as pessoas a permanecerem conectadas

Com escolas fechadas, professores e alunos se conectaram no TikTok. Os alunos puderam participar de aulas transmitidas ao vivo, ajudando uns aos outros compartilhando tarefas e hacks de aprendizagem online. Em junho, o TikTok lançou uma iniciativa e disse que trabalhará em parceria com centenas de especialistas e instituições para produzir conteúdo educacional na plataforma.

 

Foto: Mega/Getty Images

JEUNESSE ARENA RETORNA COM SHOW DE NANDO REIS

O último sábado foi marcado pelo retorno de uma dos maiores espaços para eventos e shows no Brasil: A Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro.

Seguindo todos os protocolos (aferição de temperatura na entrada, exigência de máscaras e de distanciamento entre o público) para contenção da pandemia provocada pelo novo coronavírus, o retorno foi marcado pelo show de Nando Reis.

Assim, como aconteceu no ‘Quadradinho’, o evento foi todo adaptado para receber metade de sua capacidade, 2.500 pessoas. Houve marcação de distanciamento nas arquibancadas e camarotes com barreiras de capacidade para até oito pessoas.  O evento contou ainda com pequenos lounges para casais e famílias de até quatro membros.

Por enquanto, o Rio de Janeiro permanece sob alta em casos de Covid-19, mas segue sem atualização quanto a liberação de eventos em público. De acordo com o Radar, a Jeunesse Arena vai receber ainda em dezembro os shows de Thiaguinho (dia 12) e Capital Inicial (19).

 

Foto: reprodução

Metropolitan não vai reabrir após a pandemia

Nesta terça-feira (20), recebemos a triste notícia de que o Metropolitan, a clássica casa de shows no Via Parque, no Rio de Janeiro, não será reaberto após a pandemia.

Segundo a coluna de Ancelmo Gois, a Time for Fun está entregando parte das casas de shows que aluga no Brasil, sendo uma delas o Metropolitan, que atualmente é chamado de Km de Vantagens Hall.

Inaugurado em 1994, com capacidade para oito mil espectadores, a casa de shows recebeu grandes nomes da música brasileira e internacional ao longo dos anos, como Avril Lavigne, Laura Pausini, Hanson, Alanis Morissette, Andrea Bocelli, Red Hot Chilli Peppers, Paramore, Imagine Dragons  e Oasis. Sendo que em 2019 recebeu o retorno da cantora britânica Dido.

Ainda segundo Gois, todos os móveis do estabelecimento já estão sendo leiloados e há especulações de que dará lugar a um supermercado.

 

Foto: reprodução

Com fase verde iminente, São Paulo anuncia novas regras para liberação de shows, teatros e cinema.

Na última sexta-feira a Prefeitura de São Paulo publicou no Diário Oficial da Cidade, novos protocolos para a liberação de reabertura de espaços culturais no município.

De acordo com a Veja, assim que o governo alterar a classificação da fase amarela para a fase verde no município (previsto para outubro), serão liberados eventos com lotação de até 600 pessoas em teatros, apresentações em casas de shows, museus, galerias, bibliotecas, conversões, seminários, workshops, palestras e feiras de gastronomia.

Eventos acima de 600 pessoas e até 2.000 deverão ter uma licença especial autorizada pela Secretaria Municipal de Licenciamento. Aglomerações acima de 2.000 pessoas continuam proibidas na fase verde.

Shows com público em pé também poderão voltar mediante, claro, de uma série de regras como uso de máscaras, disponibilidade de álcool em gel, medição de temperatura, distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas com marcações no chão, além de espaçamento de dois metros para a circulação.

No caso de eventos com mesas e cadeiras, os assentos deverão manter o mesmo distanciamento ou serem intercalados, deixando dois lugares livres entre os espectadores. Apenas poderão ficar próximos, grupos de até seis pessoas que comprarem ingressos juntos.

Para quem estava com saudades de ir ao cinema, a notícia é de que a reabertura já está prevista. Além de terem que seguir as regras de higiene exigidas nos protocolos, as salas terão ocupação de 60%. Sendo que limitadas até 200 pessoas nos primeiros 28 dias, e após, o limite sobe para  500 pessoas.

O portal informa ainda que todo o “processo de validação dos protocolos para a retomada do setor cultural foi realizado em conjunto por diversas secretarias da Prefeitura, recebidos pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (SMDET), com orientação e auxílio da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), validação de protocolos sanitários da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) por meio da COVISA e oficialização do processo de validação pela Secretaria da Casa Civil”.

Foto: O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB)/Divulgação

Review: Como o Bandcamp ajudou artistas e se popularizou em tempos de Covid-19

Nesta semana, o ‘Los Angeles Times’ publicou uma matéria sobre o Bandcamp, uma plataforma voltada para ajudar a artistas a divulgar e vender sua música de forma independente.

Apesar de não ser popular ainda aqui no Brasil, e ainda sim, já haver alguns artistas brasileiros se aventurando por lá, o Bandcamp ganhou destaque ao redor do mundo durante a pandemia do novo coronavírus, pois seu modelo de negócios proporciona uma remuneração mais transparente que as plataformas populares voltadas para a música.

Ao contar sobre a criação de sua plataforma, o co-fundador e atual presidente-executivo, Ethan Diamon (49), sempre relata o que o levou a criar o Bandcamp em 2008: “Se eu amo uma música, como posso pagar o artista? Como faço isso, e crio esse relacionamento com ele?”. Essas questões se tornaram um mantra e são citados em suas entrevistas com frequência: “Nosso sucesso está vinculado ao sucesso do artista. Só ganhamos dinheiro se o artista ganhar muito mais.”

Este posicionamento acaba se refletindo em suas ações. Tanto que em março deste ano o Bandcamp anunciou que uma vez por mês, até o final de 2020, está abrindo mão de sua comissão de 15% nas vendas digitais (e 10% nas vendas físicas). O objetivo é direcionar 100% do dinheiro arrecadado dos fãs para o artista.

De acordo com uma contagem exibida na página do Bandcamp, a plataforma gerou US$584 milhões para artistas desde a sua criação.

Na pandemia, muitos artistas buscaram o Bandcamp para compensar a falta de renda gerada pelas apresentações em shows. Mark Mulligan, da Midia Research, não poderia explicar melhor o diferencial da plataforma.

“Antes da pandemia, um artista podia não ganhar muito dinheiro com os streams, mas estar nas plataformas de streaming poderia atingir centenas de potenciais compradores de ingressos para shows[…]. Anteriormente, quanto mais pessoas ouvissem sua música, mais gente nos shows e mais gente comprando mercadorias, e todo mundo ficava feliz. Tire a vida da equação e, de repente, nada faz sentido”, explicou Mulligan.

O Bandcamp sempre foi em contramão às plataformas de streaming. A medida que a pandemia avançava pelo mundo, cada vez mais artistas começavam a vender seus trabalhos   (cds, dvd’s, singles) e anunciar com a ajuda das redes sociais. Assim, os fãs sensibilizados começaram a se envolver na esperança de ajudá-los.

De acordo com o portal, cerca de 40% desses fãs mais conscientizados sobre as dificuldades de seus artistas favoritos durante a pandemia, tendiam a pagar mais do que o preço pedido na finalização da compra.

Segundo o Bandcamp, que atualmente conta com 76 funcionários, já em 2019, os fãs usaram a plataforma para comprar 5 milhões de álbuns digitais, 2 milhões de faixas, 1 milhão de álbuns de vinil, 600 mil CDs, 300 mil cassetes e 250 mil camisetas. Nos últimos 30 dias agosto, as vendas ano a ano aumentaram 122%.

Enquanto Spotify, Apple Music e Tidal enfatizam as faixas e álbuns mais populares, por meio de paradas e listas de reprodução, as paradas do Bandcamp são mais “difusas”. Justamente igualitário, o foco do site há muito tempo é a descoberta, e não a competição. “Isso é intencional”, diz Diamond ao portal.

Em vez dos tradicionais rankings de músicas mais tocadas, o Bandcamp incentiva os ouvintes a navegar, não pela popularidade do artista ou pelas playlists, mas de acordo com a escolha de um subgênero, formato, fã, localidade ou alguma combinação dos mesmos. Esse modelo vai em contramão até do Soundcloud, que gerou seu próprio subgênero de rap. No Bandcamp não há um estilo popular.

As músicas não se tornam virais na plataforma. Em vez disso, os compradores trocam dicas, compartilham compras nas redes sociais, ou compram exclusividades quando os artistas enviam um “alerta Bandcamp”.

“Tenho milhares de seguidores do Bandcamp e as pessoas adoram as raridades”, diz o aclamado cantor, compositor e guitarrista de indie rock Shamir Bailey: “Eu sinto que se você é um seguidor do Bandcamp, você é um nerd da música”. Desde o início da pandemia, o artista tem lançado canções e demos inéditas nas ‘Bandcamp Fridays’.

Shamir diz ao portal que alguns dias depois dessas sextas-feiras de lançamento, ele consegue um retorno de US$1.500. Ou seja, as vendas do Bandcamp, de uma única música, em apenas um dia, são equivalentes a um mês para ele com plays no Spotify.

Diamond disse que adora esses cases e é por isso que ele está “ciente do importante papel que o Bandcamp desempenha na subsistência de muitos músicos, e essa é uma responsabilidade que levamos muito a sério”.

O Bandcamp atraiu tanta atenção, que seu sucesso atrai olhares de investidores. Questionado se ele e o pequeno grupo de proprietários considerariam uma venda ou parceria, ele se torna diplomático. “Nós consideraríamos apenas parcerias com empresas que acreditamos servirem os artistas em primeiro lugar, como temos feito nos últimos 11 anos.”

 

Foto: Bandcamp

Está aberto o cadastro para receber a renda emergencial destinada a profissionais da cultura

Estão abertas as inscrições para quem deseja receber a renda básica emergencial disponibilizada pelo Governo do Estado de São Paulo, pela Lei Aldir Blanc (Lei 14.017/20).

De acordo com a Veja São Paulo, cerca de 63 mil pessoas serão contempladas com o auxílio no valor de 3.000,00. Sendo que mulheres, provedoras de famílias, deverão receber o dobrado.

Para receber o benefício, será necessário se inscrever no portal https://dadosculturais.sp.gov.br/ e atender os critérios exigidos, como atuar na área artística nos últimos 24 meses, mediante comprovação de documentos.

Os principais critérios exigidos para receber o benefício são (Via Veja SP):

1) não ter emprego formal ativo ou receber benefício previdenciário, seguro-desemprego, benefício assistencial ou verba de programa de assistência de renda federal, com exceção do Bolsa Família;

2) não ser beneficiário do auxílio emergencial previsto na Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020;

3) não ter renda familiar mensal per capita superior a meio salário mínimo ou renda familiar mensal total maior do que três salários mínimos;

4) ter rendimentos tributáveis abaixo de R$ 28.559,70 no ano de 2018.

Espaços culturais e instituições também poderão ser beneficiados pelo auxílio, mediante cadastramento no site do governo.

O valor total recebido pelo Estado de São Paulo pela Lei Aldir Blanc é de 566 milhões de reais. Destes, 302 milhões foram recebidos pelas seiscentos e quarenta e cinco prefeituras e 264 milhões de reais foram repassados diretamente para o Estado. Assim, 189 milhões poderão ser destinados para o pagamento da renda básica, e os 75 milhões restantes irão para editais culturais.

 

foto: divulgação

SHOWS E EVENTOS TERÃO DESCONTOS NO PAGAMENTO DE DIREITOS AUTORAIS ATÉ 2021

Nesta terça-feira (3), o Ecad –  Escritório Central de Arrecadação e Distribuição- anunciou que show e eventos terão descontos de 50% no pagamento de direitos autorais de obras musicais, lítero-musicais e fonogramas, até 2021.

Segundo o escritório, a medida é uma forma de tentar ajudar as empresas que estão sendo afetadas pela crise da pandemia do coronavírus.

De março até agora, cerca de mais de 6 mil eventos mensais deixaram de acontecer, impactando as receitas de toda a indústria do entretenimento (Via Ecad).

O comunicado prevê os seguintes benefícios válidos a partir de Agosto:

– Será concedido um desconto de 50% nos licenciamentos que considerem os percentuais sobre a receita bruta ou custo musical, passando de 10% para 5% (música ao vivo) e de 15% para 7,5% (música mecânica).

– Terão direito a essa redução os clientes que estiverem em dia com o pagamento de direitos autorais.

– Os shows e eventos em caráter beneficente recebem mais 30% de desconto, passando 5% para 3,5% (música ao vivo) e de 7,5% para 5,25% (música mecânica).

– No caso de shows de caráter religioso e ingresso com direito a bufê e/ou open bar e para os promotores que disponibilizarem acesso on-line ao borderô de bilheteria via “ticketeira”, oferecemos uma redução extra de 15%.

– Não será possível acumular o desconto de 50% para clientes permanentes e esse valor também não será aplicado a determinados festivais de música e congêneres a partir de valores que estão estipulados nesta ação.

O CEO da UBC, Marcelo Castello Branco, se manifestou a respeito do benefício: “As medidas anunciadas revelam um movimento de flexibilização e sensibilidade da gestão coletiva ao momento que estamos vivendo e alguns dos seus principais atores. O setor de shows foi frontalmente atingido e tem perspectiva de uma retomada lenta e cautelosa. Somos todos parte de um mesmo mercado e precisamos trabalhar juntos”.

 

Foto: Divulgação

Técnicos de eventos realizam protesto em São Paulo pela volta ao trabalho durante a pandemia

Neste domingo (2), profissionais da area técnica de eventos se reuniram em uma passeata em protesto para cobrar a volta ao trabalho durante a pandemia do coronavírus.

Não há dúvidas de que quem trabalha nos bastidores de eventos – profissionais técnicos de som, luz e imagem, entre outros – são os mais afetados no mercado musical pela pandemia. Com um plano emergencial que não pode ajudá-los neste momento difícil, o jeito foi ir às ruas para cobrar medidas que atendam à classe.

De acordo com o G1, respeitando as regras de distanciamento, os profissionais, em fila, empurraram cases de equipamentos que costumam usar nos bastidores dos shows e seguraram cartazes pelas ruas da Zona Sul de São Paulo.

Para os organizadores, a pandemia trouxe “o verdadeiro pesadelo do apagão” para os profissionais, que agora reivindicam um plano emergencial e revisão das leis para o setor.

Entre as medidas cobradas pelos manifestantes estavam:

– auxílio emergencial até o fim do estado de calamidade pública ou até que seja autorizada a realização de eventos;

– cursos de capacitação para os profissionais, de modo que possam atuar como trabalhadores formais;

– criação de um Comitê de Eventos no Conselho Nacional de Turismo para identificar e discutir questões do setor de eventos;

– criação de uma linha de crédito voltada para o setor de eventos, visando, principalmente, o pagamento da folha de salários e das despesas das empresas.

“Somos os profissionais que ninguém vê, mas, sem o nosso trabalho, nenhum artista sobe ao palco, nenhuma marca apresenta o seu produto, nenhum aplauso será ouvido. Sim, nós empurramos cases, mas também fazemos o show acontecer”, dizia um manifesto durante a passeata.

 

Foto: Van Campos/FotoArena/Estadão Conteúdo

 

SPOTIFY CHEGA A MARCA DE 138 MILHÕES DE ASSINANTES, MAS PERDE RECEITA PUBLICITARIA DURANTE A PANDEMIA

Nesta quarta-feira (29) o Spotify publicou seu relatório financeiro referente ao segundo trimestre de 2020 (Q2). Apesar do crescimento de 8 milhões de assinantes, o serviço de straming sofreu o impacto da pandemia do coronavírus e teve perda em receitas publicitárias.

De acordo com análise realizada pelo Music Business Wordwide, no Q2 de 2020, o Spotify chegou a marca de 138 milhões de assinantes Premium em todo o mundo ao final do trimestre (encerrado em 30 de junho).

Um aumento de 8 milhões de assinantes, ou seja, 27% a mais em comparação ao ano anterior. Os números, claro, impactaram na receita, que chegou a €1.758 bilhões (+3% em comparação ao Q1 de 2020.

Enquanto isso, a contagem de usuários ativos mensais (UAM) do Spotify no final do segundo trimestre atingiu 299 milhões, um aumento de 67 milhões em relação ao ano anterior e mais 13 milhões de usuários em comparação ao trimestre anterior.

Um dos fatores importantes revelados no relatório foi com relação à receita publicitária, impactada pela pandemia do COVID-19.

As receitas publicitárias da empresa despencaram 21% a.a, fechando o trimestre com 131 milhões de euros. Uma queda de 11% em relação aos 148 milhões de euros registrados no primeiro trimestre de 2020 (antes da pandemia). Além disso, a perda operacional trimestral da empresa ficou na marca de €167 milhões no segundo trimestre.

Atualmente as receitas publicitárias representam apenas 6,9% da receita total da empresa (1,889 bilhão de euros), sendo as assinaturas premium responsáveis por 93,1% delas.

 

Foto: reprodução

Impedido de fazer shows, Luan Santana dispensa colaboradores e equipe técnica

Nesta terça-feira , o cantor sertanejo Luan Santana anunciou, por meio de sua assessoria, que devido a crise do coronavírus teve que dispensar sua equipe técnica e de músicos.

Segundo a nota, foram 20 colaboradores dispensados, entre eles, músicos, produção e equipe técnica:

“Em razão da pandemia decorrente do novo coronavírus e da paralisação dos shows por tempo indeterminado, os departamentos jurídico e administrativo de Luan Santana concluíram pela necessidade de encerrar os contratos com sua equipe de estrada, que envolve banda, técnicos e produção.”, “, informou a nota.

“Foram dispensados cerca de 20 colaboradores, que eram devidamente registrados e recebiam de acordo com a CLT”.

“Foram garantidas todas as remunerações da equipe até 05 de agosto de 2020 e os acertos rescisórios compreendem todos os direitos previstos em lei, tais como férias, 13º salário, multa de 40% sobre o FGTS e entrega da documentação necessária para habilitação dos colaboradores no programa do seguro desemprego.”

De acordo com o G1,  a assessoria do cantor informou que o cantor tem o intuito de recontratar todos os colaboradores quando as apresentações em locais com público forem retomadas.

 

Foto: Reprodução/Canal oficial do artista