Seminário gratuito na PucRio trará Guta Braga, Leo Feijó e Bernardo Amaral para falar sobre Music Business e Direito Autoral.
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O novo acordo entre Spotify e Universal Music promete trazer ainda mais recursos para promover artistas na plataforma de streaming.
O Spotify e a Universal Music anunciaram nesta quarta-feira (22) que fizeram um novo acordo global, para criarem juntos novos recursos que irão beneficiar ainda mais os artistas na plataforma.
Segundo o Music Business Worldwide, o contrato anual de licenciamento de músicas entre as duas empresas já havia expirado desde o primeiro trimestre de 2019, o que significava que as duas partes estavam trabalhando de forma contínua, sem uma atualização do acordo.
Apesar das empresas não revelarem muitos detalhes, diante do anúncio pode-se dizer que a Universal Music está disposta e focada a oferecer feedbacks para aprimorar ainda mais os recursos do serviço de streaming:
“[A Universal Music] aprofundará seu papel de líder como um dos primeiros a adotar produtos futuros e fornecerá um feedback valioso à equipe de desenvolvimento do Spotify”, informou a gravadora em seu anúncio.
O CEO do Spotify, Daniel Ek, também confirmou que a parceria trará grandes novidades para os artistas: “Juntos, esperamos reinvestir e construir novas ferramentas e ofertas para artistas de todo o mundo.”, disse o CEO no comunicado.
Atualmente, o Spotify oferece em sua plataforma duas importantes ferramentas de marketing para a promoção de artistas. Uma delas é o ‘Marquee’, que permite às gravadoras promoverem novos lançamentos através de pop-ups patrocinados. A outra é o Canvas, recurso que permite adicionar elementos visuais em loop às faixas durante a reprodução.
O Presidente e CEO do Universal Music Group (foto), Sir Lucian Grainge, também se pronunciou sobre a parceria: “Trabalhando juntas, nossas equipes expandirão e acelerarão nossos esforços de colaboração para oferecer iniciativas focadas no artista, campanhas estratégicas de marketing e novas ofertas visando fornecer novas experiências para os fãs no mundo inteiro”.
Saiba como se inscrever gratuitamente no Midem deste ano e veja programação completa.
A conferência francesa Midem divulgou sua programação completa para este ano. Perante a pandemia do coronavírus, a conferência francesa precisou se reconstruir para ser realizada completamente no digital.
Seguindo a tradição, os painéis da ‘Midem Digital Edition’ abrangerão uma ampla variedade de tópicos, desde streaming a sincronização, mercados internacionais e discussões sobre a pandemia de coronvírus, e como ela está moldando a indústria do entretenimento.
O Midem Digital Edition acontecerá entre os dias 2 a 5 de junho. Além dos painéis, haverá um espaço que possibilitará o networking com os palestrantes.
As inscrições já estão abertas, e interessados podem se inscrever gratuitamente aqui.
Aqui estão alguns dos destaques na programação que separamos para nossos leitores:
Foto: Divulgação
Global Music Report, da IFPI, registra um crescimento de 8% na indústria da música gravada em 2019. Enquanto CEO manifesta apoio aos afetados pela crise da pandemia do coronavírus.
A Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, sigla em inglês) divulgou hoje seu relatório anual sobre o desempenho da indústria musical em 2019.
De acordo com o ‘Global Music Report‘, a receita total do mercado mundial de música gravada cresceu 8,2% em 2019, um total de US$20,2 bilhões.
Com relação à receita de streaming, houve um crescimento de 22,9%, uma marca de US$11,4 bilhões. Foi a primeira vez em que o streaming representou mais da metade (56,1%) da receita mundial de música gravada. Segundo o relatório, o crescimento no streaming mais do que compensou um declínio de -5,3% na receita física, uma taxa mais lenta que 2018.
Esse crescimento foi impulsionado por um aumento de 24,1% no número de assinaturas pagas, com quase todos os mercados relatando crescimento nessa área. Ao final de 2019, os serviços de streaming contabilizaram 341 milhões de usuários pagos (+33,5%), com o streaming pago representando 42% da receita total de música gravada.
A IFPI destacou a América Latina, região que mais cresceu no mercado pelo quinto ano consecutivo (+ 18,9%), sendo o Brasil (+ 13,1%); o México (+ 17,1%); e a Argentina (+ 40,9%), os três maiores países.
Em um comunicado, a CEO da IFPI, Frances Moore, disse que apesar do bom desempenho do mercado musical em 2019, este ano será ainda mais desafiador por conta da crise mundial provocada pela pandemia do coronavírus:
“Embora os números que estamos relatando sejam um reflexo dos negócios no ano passado, a pandemia do COVID-19 apresenta desafios inimagináveis. Diante de uma tragédia global, a comunidade musical se uniu para apoiar as pessoas afetadas. Essa é uma prioridade crítica e contínua, pois nossas gravadoras associadas trabalham para continuar a apoiar as carreiras de artistas, músicos e colaboradores em todo o mundo.”
Foto: reprodução
Prepare sua pergunta porque vai rolar live no Instagram nesta sexta-feira com o Música Copyright e Tecnologia!
Seguindo o movimento de lives para compartilhar informação neste período de quarentena por conta do coronavírus, a @rapportproduções chamou o Música, Copyright e Tecnologia para um bate-papo ao vivo e falar sobre o ‘O Papel e a Importância de uma Editora’. A live será nesta sexta-feira (17), às 14 hrs no perfil da produtora.
Preparem suas perguntas e fiquem ligados!
Pesquisa da DataSim identificou que mais de 8 mil eventos musicais foram cancelados ou adiados no país pro conta da pandemia do coronavírus.
A Data Sim – núcleo de pesquisa da Semana Internacional de Música de São Paulo (SIM São Paulo) divulgou na semana passada que o prejuízo causado pelo coronavírus no mercado musical do Brasil chegou a R$480 milhões.
De acordo com o G1, o levantamento identificou que mais de 8 mil eventos musicais foram cancelados ou adiados. Ou seja, 8 milhões de pessoas vão deixar de frequentar eventos.
Cerca de 500 empresas participaram da pesquisa, que identificou ainda um baixo índice de participação em associação de classes (77% dos profissionais não participam de entidades coletivas).
“Esses números ajudam a pensar em ações concretas para o setor, composto por muitos interesses, a maioria sem representação ou associação de classe. É hora de pensarmos coletivamente”, disse Dani Ribas, diretora de pesquisa do Data SIM, em um comunicado.
No episódio, ‘O impacto do Coronavírus na Música’, o Fast Forward Podcast convidou Dani Ribas, o rapper Fióti e a Head Comercial da Sympla, Karla Megda, para nos ajudar a entender como o mercado musical está respondendo à crise gerada pela pandemia do covid-19. OUÇA AQUI!
Para fazer o download completo da pesquisa ‘Impactos da Covid-19 no Mercado de Música do Brasil’ CLIQUE AQUI.
Foto: Divulgação/DataSim
Em novo relatório feito pela RIAA – Associação Americana da Indústria de Gravação – revelou que os serviços de streaming geraram US$8,8 bilhões para as receitas de música gravada.
Em 2019, o streaming alcançou quase 80% da participação de todas as receitas de músicas gravadas nos EUA. É o que diz o novo relatório da RIAA – Associação Americana da Indústria de Gravação.
Em 2019, os serviços de streaming como Youtube (suportados por anúncios), Pandora (streaming de rádio), e Spotify (com planos de assinaturas pagas) geraram US$8,8 bilhões, um aumento de quase 20%.
Além disso, as receitas com música gravada em 2019 cresceram 13%, de US$9,8 bilhões para US$11,1 bilhões (varejo). Segundo o TechCrunch, é o quarto ano de crescimento consecutivo de dois dígitos.
Para a RIAA, os serviços de assinatura foram os maiores responsáveis pelo crescimento das receitas. Em 2019, esses serviços foram os que mais apresentaram crescimento (25% a.a), com uma receita total de US$6,8 bilhões. Esse valor também inclui US$829 milhões em receitas dos serviços de assinatura paga de “camada limitada”, como o Pandora Plus. Outros serviços como Amazon Prime Music também estão inclusos nesta categoria.
O número de pessoas dispostas a pagar por música ‘sob demanda’ aumentou. Tanto que as assinaturas pagas cresceram 29% em 2019, um total de 60,4 milhões. Uma prova de que esses serviços estão conseguindo ter êxito em converter usuários gratuitos para assinantes.
Os serviços suportados por anúncios também cresceram no ano passado, um aumento de 20% em 2018, para US$908 milhões em 2019. Foram mais de 500 bilhões de músicas transmitidas para mais de 100 milhões de ouvintes nos EUA. Apesar de seu amplo alcance, esta categoria representou apenas 8% da receita total de música no ano.
O crescimento do streaming fez com que o consumo de outros serviços caíssem. A popularidade dos serviços de rádio nunca esteve tão baixa. Uma queda de 4% e uma receita de US$1,16 bilhão.
As receitas de downloads digitais ficou abaixo de US$1 bilhão pela primeira vez desde 2006 – caindo 18% ano a ano, atingindo US$856 milhões. O download de álbuns caiu 21%, para US$395 milhões, enquanto as vendas de faixas individuais caíram 15%, para US$415 milhões. Os downloads representaram apenas 8% de todas as receitas no ano passado.
Os formatos físicos, como CDs e vinil, caíram ligeiramente (0,6%) em 2019 para US$1,15 bilhão. Mesmo assim, o vinil teve seu maior ano desde 1988, atingindo US$504 milhões. esta categoria representou somente 4,5% da receita total de música.
Foto: stockcam / Getty Images
Plataforma que ajudou a lançar artistas como Billie Eilish e Post Malone recebeu US$75 milhões do SiriusXM.
Nesta quarta-feira (11), o Soundcloud anunciou que recebeu um investimento de US$75 milhões do SiriusXM.
De acordo com o Music Business Worldwide, como parte do investimento, o SiriusXM terá uma participação minoritária no Soundcloud.
A plataforma de áudio informou que o valor recebido será usado para acelerar o desenvolvimento de seus produtos e aprimorar os serviços que alimentam sua comunidade global de criadores e ouvintes.
Vale lembrar que há três semanas a plataforma anunciou que alcançou uma taxa de execução anual de US$200 milhões nos últimos meses de 2019. Além disso, artistas como Billie Eilish, Post Malone, Bad Bunny, Khalid usaram a plataforma para iniciar suas carreiras.
Divulgado hoje (5), o relatório fiscal do Spotify revelou que o serviço de streaming conseguiu a marca de 124 milhões de assinantes pagos. É o surgimento de um “Novo Spotify” que passa a focar em três pilares: Podcasts, Ferramentas de marketing e Criadores. Confira a análise feita pela MIDiA Research.
O Spotify divulgou hoje (5) seus resultados financeiros para o último trimestre (Q4) de 2019. Com 124 milhões de assinantes pagos, o serviço de streaming fechou o ano com bom desempenho e expectativas otimistas para o futuro.
De acordo com análise do Music Industry Blog, da Midia Research, como previsto, o Spotify alcançou 124 milhões de assinantes no Q4 de 2019.
A contagem global de usuários ativos no quarto trimestre atingiu a marca de 271 milhões, um reflexo sobre seu crescimento em novos mercados, como a Índia.
Houve queda na rotatividade de assinantes, de 5,2% em 2018 para 4,8% em 2019. Além disso, a receita média de assinantes (ARPU, sigla em inglês) foi de €4,65, uma queda de 5% em relação ao quarto trimestre de 2018. O Spotify justificou que esta queda está relacionada a “extensão do período de teste gratuito em todo o conjunto de produtos no trimestre”.
Sua receita total ficou em €6,8 bilhões, um aumento de 29% em relação a 2018. Sendo que destes, 10% são de receitas de anúncios suportados.
O Spotify registrou uma perda operacional €77 milhões no trimestre e €73 milhões para todo o ano civil.
Segundo a análise do blog, a partir desses números podemos ver o surgimento de um “novo Spotify” que terá toda a sua atenção voltada para três pilares: podcasts, ferramentas de marketing e criadores.
Podcasts: No fim de 2019, publicamos a análise da MIDiA Research sobre o resultado de todos os investimentos realizados pela plataforma em podcasts. Apesar de 44,8 milhões de usuários ouvirem o formato, o retorno foi de apenas 1% da receita total. Mesmo com resultados baixos, o Spotify já confirmou que 2020 haverá mais investimentos. Para a MIDiA, o motivo para tanto otimismo é que a plataforma está procurando reduzir sua margem bruta, através de diluição de royalties:
“Mesmo nos acordos atuais, o Spotify poderia cortar até sete pontos de pagamento de royalties de música”, analisou o portal.
Ferramentas de Marketing: Gravadoras podem estar frustradas em ter que pagar para ter acesso à nova plataforma de gerenciamento de anúncios, lançada no fim do ano passado. Entretanto, a estratégia é semelhante ao que o Facebook e o YouTube costumam fazer. Afinal, é fato que as gravadoras gastam cerca de um terço do que ganham com publicidade no YouTube. “O impacto desse tipo de troca de receita no modelo comercial do Spotify não pode ser subestimado”, observa a MIDiA Research.
Criadores: O portal prevê que 2020 será um ano voltado para criadores e artistas. Principalmente com relação ao desenvolvimento e aquisições de ferramentas voltadas para desenvolver esta área. As últimas aquisições em plataformas como Soundtrap (um mix de rede social voltada para a criação de músicas de forma colaborativa ) e SoundBetter (uma comunidade de produção de música e áudio) confirmam a estratégia.
O portal analisa ainda que o Spotify esteja construindo bases para criar um novo modelo de gravadora: “O Spotify pode estar apenas competindo com os negócios futuros das gravadoras antes que eles percebam”, diz a análise.
Foto: Reprodução MIDiA Research
Enquanto todo mundo só falava em Grammy, na Alemanha, representantes de grandes artistas e bandas como Rammstein e Helene Fischer (foto) pediam em carta enviada às majors, mudanças e reestruturação do modelo de cobrança e remuneração na área de streaming.
Enquanto o assunto do fim de semana no mercado musical era a cerimônia do Grammy 2020, na Alemanha, as principais gravadoras recebiam uma carta de convocação para uma reunião a fim de discutir melhores remunerações para artistas em serviços de streaming.
Segundo o Music Business Worldwide (MBW), a carta publicada no jornal alemão Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung (F.A.S), ganhou uma manchete intitulada como ‘Der Aufstand der Stars’ – ‘A Revolta das Estrelas’- e foi assinada por representantes dos maiores artistas da Alemanha, como a banda Rammstein e Helene Fischer (foto) – artista da Universal Music, que vendeu mais de 15 milhões de discos em todo o mundo.
Os representantes dos artistas querem alterar e reestruturar o modelo de cobrança e remuneração na área de streaming. Para o MBW, pode-se sugerir que há uma busca por mudanças no estilo de pagamento “centrado no usuário” dos serviços de streaming, que até o momento foram reticentes em adotar esse modelo.
Vale lembrar que no ano passado, a Deezer anunciou que planejava lançar um piloto de um sistema de pagamento ‘centrado no usuário’ em 2020, se pudesse obter o suporte necessário das principais gravadoras.
Além do apelo, a carta convoca as gravadoras para uma reunião em Berlim em fevereiro para discutir o assunto.
Em resposta, a Warner Music afirmou que não participará da reunião devido a “preocupações antitruste que seriam criadas por poderosas empresas de música e muitos representantes de estrelas se reunindo para discutir acordos coletivos de negócios”. Em vez disso, a Warner diz que “conversas bilaterais” estão sendo realizadas.
A BMG, publicou uma nota afirmando que o debate é necessário: “Congratulamo-nos com essa tentativa de destacar algumas das iniquidades do contrato tradicional de gravação. Esta carta é assinada por alguns dos mais respeitados gerentes musicais da Alemanha e deve ser levada a sério.
“Precisamos de um debate sensível e adulto. Não achamos justificável em um mundo em que as gravadoras não tenham mais os custos de pressionar, manipular e fornecer produtos físicos para tentarem manter a maior parte da receita de streaming. O mundo mudou. Está na hora das gravadoras mudarem também.”
A Sony e a Universal ainda não responderam publicamente. No primeiro semestre de 2019, a indústria musical alemã teve sua maior taxa de crescimento de receita desde 1993. Um crescimento de 7,9%, de acordo com a Associação Alemã da Indústria Musical (BVMI).
Foto: Reprodução
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Na próxima semana (18/07), às 18hrs, acontecerá o SEMINÁRIO Show Business & Direito Autoral. Promovido pela Escola Música & Negócios, em parceria com o Música, Copyright e Tecnologia e o Instituto Genesis, o evento trará palestras sobre Direito Autoral, Tecnologia, Gestão e Entretenimento, e contará com a presença dos professores Guta Braga e Bernardo Amaral.
Além disso, o seminário marcará o lançamento da 5ª edição do curso Música, Copyright & Tecnologia, sendo uma grande oportunidade de conhecer nossos leitores, rever nossos parceiros e falar do que mais amamos!
Confira a programação:
18h30 – Abertura do Auditório Padre Anchieta (PUC-Rio, Gávea)
18h40 – Panorama da Indústria da Música | Leo Feijó
19h – Lançamento MCT: Direito Autoral e Tecnologia | Guta Braga
19h30 – Gestão de Arenas, Casas de Espetáculos e o Futuro do Entretenimento | Bernardo Amaral (Qualistage)