Tribunal de Justiça de São Paulo proíbe empresa Meta de usar nome no Brasil

A empresa multinacional de tecnologia Meta Platforms, anteriormente conhecida como Facebook, foi proibida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) de utilizar o nome ou marca “Meta” no Brasil. A decisão foi tomada pela 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial em uma liminar emitida na última quarta-feira (28/2).

De acordo com o Conjur, a proibição, com prazo de 30 dias para cumprimento, também inclui qualquer meio de comunicação físico ou eletrônico, como o site da empresa e outras páginas na internet que possam conter documentos institucionais ou materiais promocionais. Além disso, o grupo terá que divulgar permanentemente em seus canais de comunicação que a empresa nacional Meta Serviços em Informática detém os direitos da marca “Meta” no Brasil há mais de 30 anos, e não faz parte do grupo empresarial do Facebook.

Outras exigências incluem a disponibilização de informações de contato e endereço do domicílio da Meta Platforms no Brasil para receber intimações e citações legais.

A decisão foi motivada por uma disputa entre a Meta Serviços em Informática, empresa brasileira sediada em São Paulo, que utiliza a palavra “Meta” desde 1996, e a Meta Platforms, que mudou seu nome de Facebook para Meta em 2021. A empresa brasileira alegou uso indevido da marca e competição no mesmo segmento de mercado, causando confusão entre os consumidores.

O desembargador Azuma Nishi, relator do caso, destacou a importância dos registros da marca pela empresa brasileira ao longo de quase duas décadas, investindo recursos significativos para seu reconhecimento nacional e internacional. Ele ressaltou que, mesmo que as descrições dos serviços das duas empresas não sejam idênticas, há uma intersecção nos serviços prestados, tornando inviável a convivência das marcas.

A decisão, apesar de liminar, foi considerada corajosa pelo advogado Luiz Marinello, especializado em Propriedade Intelectual, que destacou a posição enfática do TJ-SP em relação aos direitos de anterioridade da empresa brasileira. Segundo ele, o acórdão consolida o entendimento de que a estratégia global de uma única marca pode apresentar desafios significativos.

Foto: divulgação

TikTok Testa Assinatura Sem Anúncios Enquanto Meta Reflete Sobre Planos Pagos

Você pagaria pelo TikTok? Bem, muitas pessoas já estão fazendo isso. De acordo com a empresa de pesquisa Data•ai, o TikTok gerou mais de US$1 bilhão em compras no aplicativo apenas no primeiro trimestre de 2023. Isso inclui gastos em moedas virtuais que podem ser usadas para presentear criadores de conteúdo.

No entanto, surge uma nova possibilidade de pagamento para o TikTok: assinaturas mensais. O site Android Authority encontrou referências no código do aplicativo sugerindo testes de um “plano sem anúncios” com um preço de US$4,99 por mês. Conforme informações do MusicAlly, o TikTok confirmou que isso é, de fato, um teste, mas apenas em um mercado de língua inglesa fora dos EUA.

O portal explicou que tradicionalmente, as redes sociais têm se baseado fortemente na publicidade como modelo de negócios. No entanto, nos últimos anos, vimos movimentos em direção às assinaturas, como o Snapchat (com mais de cinco milhões de assinantes em sua camada Snapchat+) e o Twitter, agora chamado X.

Mas o TikTok não está sozinho nessa jornada. O Wall Street Journal relatou que a Meta (empresa por trás do Facebook e Instagram) está considerando cobrar cerca de 10 euros por mês para acesso sem anúncios nas versões desktop do Facebook e Instagram, e 13 euros por mês em dispositivos móveis, em resposta às novas regulamentações da União Europeia sobre privacidade de dados e plataformas online.

Aqui está uma teoria apresentada pelo MusicAlly: se o “mercado de língua inglesa” onde o TikTok está testando sua assinatura sem anúncios for a Irlanda, pode ser uma resposta semelhante às regulamentações europeias e, portanto, provavelmente só será implementado na UE. No entanto, se for em outro lugar (como a Austrália, onde o TikTok já testou novos recursos no passado), poderíamos estar vendo um interesse crescente no modelo de assinatura, seguindo os passos do Snapchat+.

Foto:  Alexander Shatov via Unsplash

AudioCraft: Meta lança novo modelo de IA para criação de músicas e efeitos sonoros

A Meta, gigante da tecnologia, continua a avançar em sua jornada de inovação em áudio AI. Após o lançamento bem-sucedido do MusicGen, um modelo de IA que cria samples musicais a partir de prompts de texto, a empresa agora apresenta o AudioCraft, uma estrutura de “IA generativa para áudio simplificado e disponível para todos”.

De acordo com o MusicAlly, a novidade composta é por três modelos – o MusicGen, que cria samples musicais de 12 segundos, o AudioGen, que produz sons e efeitos, e o EnCodec, um decodificador que visa gerar músicas de maior qualidade com menos artefatos – o AudioCraft promete abrir novas possibilidades no campo da criação musical e sonora.

A Meta adotou uma abordagem de código aberto, permitindo que pesquisadores e desenvolvedores explorem e compreendam melhor a tecnologia. A intenção é incentivar a construção de geradores de som e música personalizados, além de algoritmos de compressão, que possam ser integrados ao AudioCraft.

A empresa já esboçou possíveis aplicações para esses modelos, destacando o uso por músicos profissionais que desejam explorar novas composições sem tocar instrumentos, desenvolvedores de jogos independentes que desejam adicionar efeitos sonoros realistas, e pequenos empresários que buscam trilhas sonoras para suas postagens em redes sociais.

Com o lançamento do AudioCraft, a Meta busca incentivar a colaboração entre humanos e IA no campo da criação musical, proporcionando novas ferramentas e possibilidades para profissionais criativos em diversas indústrias.

 

Foto: divulgação Meta

Meta apresenta modelo de Inteligência Artificial que transforma texto em composições musicais

A empresa-mãe do Facebook, Meta, revelou seu mais recente avanço no campo da inteligência artificial: o MusicGen, um gerador modelo simples de IA capaz de transformar prompts de texto em composições de música.

De acordo com o Music, Business Worldwide, esse modelo de linguagem permite que os usuários forneçam prompts como “folk acústico up-beat” ou “faixa de dança pop com melodias cativantes” assim, em questão de segundos, o MusicGen cria novas composições musicais com base nessas instruções.

Um dos pontos destacados pela Meta é a quantidade significativa de dados utilizada para treinar o MusicGen. Foram utilizadas 20.000 horas de música licenciada, incluindo 10.000 faixas de alta qualidade e 390.000 faixas compostas apenas por instrumentos da ShutterStock e Pond5, como informado pelo TechCrunch. A equipe de desenvolvedores garantiu que todos os dados utilizados no treinamento estivessem cobertos por acordos legais com os detentores dos direitos autorais, incluindo um acordo com a ShutterStock.

A empresa se junta ao Google como as gigantes da tecnologia que desenvolveram seus próprios modelos de linguagem capazes de gerar músicas originais a partir de prompts de texto.

Foto: Andrea De Santis

META ANUNCIA DEMISSÃO EM MASSA DE 11 MIL FUNCIONÁRIOS

Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta (empresa-mãe do Facebook, Instagram e Whatsapp) surpreendeu o mundo da tecnologia nesta quarta-feira (9), ao anunciar a demissão em massa de 11 mil colaboradores.

“Hoje, estou compartilhando algumas das mudanças mais difíceis que fizemos na história do Meta. Decidi reduzir o tamanho da nossa equipe em cerca de 13% e deixar mais de 11.000 de nossos talentosos funcionários irem. Também estamos tomando uma série de medidas adicionais para nos tornarmos uma empresa mais enxuta e eficiente, cortando gastos discricionários e estendendo nosso congelamento de contratações até o 1º trimestre”, disse Zuckerberg em um comunicado aos funcionários, assumindo a responsabilidade pela difícil decisão.

De acordo com o G1, o lucro da Meta caiu pela metade (52%) no último trimestre, ficando em US$4,4 bilhões, ao mesmo tempo em que o número de usuários apresentou estagnação, e redução da receita com publicidade. Entretanto, o aumento da concorrência e instabilidade macroeconômica pós-pandemia, foram os fatores em que mais influenciaram a decisão de Zuckerberg, como ele mesmo explicou:

“A desaceleração macroeconômica e o aumento da concorrência fizeram com que nossa receita fosse muito menor do que eu esperava”, disse Zuckerberg.

Apesar da demissão em massa, Zuckerberg continua defendendo junto aos acionistas sobre sua aposta em investir no Metaverso: “Olha, eu sei que muita gente pode discordar desse investimento. Mas, pelo que posso dizer, entendo que isso (o metaverso) vai ser uma coisa muito importante e acho que seria um erro não focarmos em nenhuma dessas áreas”, disse em uma conferência com acionistas.

 

PARCERIA ENTRE UFC E META LEVA REALIDADE VIRUTAL AOS FÃS DE MMA

REALIDADE VIRTUAL. Na última semana, fãs de UFC puderam assistir a uma luta de MMA ao vivo em realidade virtual. O evento foi o resultado de uma parceria entre o UFC e a Meta, empresa mãe do Facebook.

Conforme explicou o Uol, o acordo entre UFC e Meta, incluiu a exibição de eventos, ao vivo e sob demanda, do ‘Fight Pass’ (uma plataforma de streaming do Ultimate) em realidade virtual. Para assistir as lutas, os fãs devem acessar o aplicativo ‘Horizon Worlds’, que funciona em dispositivos da ‘Oculus’, outra empresa do conglomerado da ‘Meta Platforms’.

O LFA 144 foi o primeiro evento desta parceria, que aconteceu na sexta-feira (14), em Sioux Falls (EUA). Além da transmissão pelo UFC Fight Pass, usuários do Horizon Worlds puderam ter uma visão panorâmica de 180 graus da luta em realidade virtual.

O vídeo publicado por um fã no Twitter mostrou um pouco de como foi a experiência de assistir virtualmente a disputa pelo cinturão entre Muin Gafurov e Diego Silva.

“Nós estamos empolgados para oferecer um nível de engajamento sem precedentes para os assinantes do Fight Pass e fãs do MMA em todo o mundo, ao produzir um evento de MMA ao vivo em realidade virtual. Com a Meta fornecendo a plataforma de RV (realidade virtual) e a YBVR emprestando sua expertise de produção, nós estamos confiantes que essa vai ser uma grande experiência para os fãs de lutas”, disse Crowley Sullivan, vice-presidente e diretor geral do Fight Pass, através do comunicado à imprensa, de acordo com o site ‘MMA Junkie’.

EPIDEMIC SOUND ENTRA NA JUSTIÇA CONTRA O META POR DISTRIBUIÇÃO ILEGAL DE SEU CATÁLOGO DE MÚSICAS

Epidemic Sound está acusando o Meta de roubar música “conscientemente”, “intencionalmente” e “descaradamente”, em suas plataformas de mídia social Facebook e Instagram.

Uma briga de gigantes da tecnologia pode ter se iniciado. Isto porque na última semana a Epidemic Sound decidiu entrar na justiça contra o Meta, por usar música no Facebook e Instagram sem ter um acordo de licenciamento.

De acordo com o Music Business Worldwide, a Epidemic Sound, uma empresa provedora de trilhas licenciadas para vídeos, streaming e podcasts fez uma série de acusações em uma ação movida na Califórnia na quarta-feira (20 de julho) à empresa de Mark Zuckerberg, entre elas, a de roubar música “conscientemente”, “intencionalmente” e “descaradamente” em suas plataformas de mídia social Facebook e Instagram”.

Epidemic Sound logo-Divulgação

No processo, a empresa de música sueca mencionou que o Meta “ignorou seus avisos de violação”, e várias solicitações de acesso às ferramentas que ajudariam a impedir o uso ilegal de músicas.

Além disso, a plataforma afirmou que o Meta se recusou a assinar um acordo de licenciamento de músicas, embora tenha criado recursos que permitem e incentivam os usuários a reproduzir e sincronizar facilmente músicas do catálogo da Epidemic, sem autorização e sem compensação para seus compositores e artistas.

A distribuidora chegou a levantar dados que provam que diariamente cerca de 80.000 novos casos de violação de direitos surgem nas plataformas do Meta, devido ao consumo de músicas diário pelos usuários, e cerca de 94% do conteúdo gerado nas redes sociais não é licenciado.

Por conta dos prejuízos, a empresa decidiu que o Meta de pagar US$150.000 para cada uma das obras que acredita que foram violadas, com danos totais que podem chegar a US$142 milhões, o equivalente a mais de R$ 790 milhões.

Até o momento, a plataforma de Mark Zuckerberg não se pronunciou sobre o processo.

 

 

Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração