Startup está criando um chip capaz de reproduzir músicas no cérebro

O visionário Elon Musk confirmou em seu Twitter que sua empresa, Neuralink, está trabalhando em um chip capaz de realizar uma série de atividades, inclusive, reproduzir músicas diretamente no cérebro do usuário.

Segundo o Olhar Digital, o CEO da SpaceX e Tesla aos poucos está revelando detalhes sobre o chip, que será testado ainda neste ano por humanos. Além de ser capaz de reproduzir músicas, ao ser implantado no cérebro de humanos, o chip será capaz de estimular o nível de hormônios para aliviar o stress, ansiedade e melhorar o raciocínio.

A Neuralink é uma startup criada em 2016, com o intuito de desenvolver uma interface cérebro-máquina para estabelecer uma interação entre humanos e computadores. A empresa pretende ajudar principalmente pacientes com síndromes neurológicas como a Doença de Parkinson.

A startup está desenvolvendo um robô capaz de instalar “fios” munidos de eletrodos no tecido cerebral. Segundo o portal, Musk divulgou que a máquina é capaz de instalar até seis fios por minuto, com incisões de 2 milímetros de comprimento.

O procedimento para a instalação dos fios é comparado pelo visionário, ao procedimento de de cirurgias oculares refrativas (LASIK), no qual os médicos usam raios laser para remodelar a córnea do paciente e a capacidade de focalização do olho.

Björk cria música que se transforma conforme as mudanças climáticas

A artista islandesa Björk conseguiu criar uma música que se transforma conforme as mudanças climáticas. Usando a tecnologia de Inteligência Artificial da Microsoft, foi gerada uma partitura, chamada de “Kórsafn” (‘arquivo de coro’ em islandês). A partitura é uma união entre de arquivos musicais gravados ao longo de dezessete anos pela artista, e sons do coral de Hamrahlid.

De acordo com o HypeBeast, uma câmera instalada no topo do hotel Sister City, em Nova York, captura atividades no céu, como mudanças climáticas, pássaros e aviões, 24 horas por dia. A IA interpreta os movimentos em sons específicos criados por Björk.

A sequência que está em constante evolução, pode parecer aleatória para o ouvinte, mas os dados capturados pela câmera mapeiam cuidadosamente a ordem das notas.

Björk é conhecida por sua estreita relação com a tecnologia, era uma opção natural para a colaboração. O projeto está sendo reproduzido em todo o lobby do Sister City, e no restaurante do hotel Floret. Há ainda audições especiais todos os domingos, das 16h às 18h até 23 de fevereiro, em Nova York.

Foto: Sacks & Co

iHeartmedia substitui centenas de trabalhadores por Inteligência Artificial

Na semana passada, o iHeartMedia chocou o mercado musical ao fazer uma série de demissões para substituir força de trabalho humano por tecnologia e inteligência artificial.

Uma fonte da Rolling Stone revelou ao Digital Music News que o número de demissões teria chegado perto de 850. Outra fonte, da Billboard, chamou o movimento de ‘banho de sangue’.

Após a demissão em massa, um memorando interno foi enviado aos funcionários com a nova estrutura organizacional da empresa:

“Haverá algum deslocamento de funcionários – alguns por área geográfica e outros por função – que é o preço que pagamos para modernizar a empresa”, afirmou o memorando assinado pelo CEO e Presidente, Bob Pittman, e pelo Presidente, COO e CFO Rich Bressler.

“A empresa fez investimentos significativos em tecnologia para mudar tudo, de como vende publicidade a como utiliza dados e constrói novos negócios como sua plataforma digital, plataforma de podcast e plataforma de dados – os quais lhe deram uma posição de liderança incontestável no áudio mundial”.

No comunicado, Pittman reiterou a adoção da tecnologia pela empresa, bem como seu benefício para os funcionários: “Agora estamos usando nossos investimentos consideráveis ​​em tecnologia para modernizar nossas operações e infraestrutura, diferenciando-nos ainda mais das empresas de mídia tradicionais; melhorar nossos serviços para nossos consumidores e parceiros de publicidade; e melhorar o ambiente de trabalho para nossos funcionários”.

Foto: Jeffrey Beall CC by 4.0/Reprodução

CONHEÇA A FERRAMENTA CAPAZ DE SEPARAR MÚSICAS EM FAIXAS DE VOZ E INSTRUMENTOS

Um brasileiro criou uma ferramenta com inteligência artificial capaz de separar voz e instrumentos de uma música para facilitar a criação de samples e versões de karaokês.

De acordo como G1, o “Moises” – referência ao personagem bíblico que dividiu o Mar Vermelho – consegue separar os instrumentos a partir das frequências identificadas por um algoritmo que usa inteligência artificial.

A ferramenta está disponível gratuitamente e para usar, basta se cadastrar com o e-mail. É possível enviar a música em MP3 ou ainda por um link do Youtube.

O criador do Moises, Geraldo Ramos, é desenvolvedor de software e revelou que o projeto foi feito em uma semana, em sua casa.

“Muitos usuários cadastrados são DJs, que fazem beats ou mashups utilizando o sistema, mas também tem muita gente usando para fazer versões karaokê que não existem oficialmente. A separação das pistas da música não é perfeita, mas o resultado varia de acordo com a qualidade do material enviado e o sistema usa o aprendizado de máquina para se aprimorar a cada faixa nova enviada”, explica Geraldo.

Segundo Geraldo, a ideia surgiu a partir de um algoritmo de código aberto desenvolvido por pesquisadores do serviço de streaming de áudio Deezer, chamado Spleeter, e que permite fazer a separação dos instrumentos de uma música.

“O único problema é que [a ferramenta] não foi feita para ser usada por pessoas que não sejam da área de tecnologia, já que para funcionar, o usuário precisa instalar várias bibliotecas da linguagem de programação Python e outros programas. Com isso em mente, eu tive a ideia de criar um serviço simples que faz esse trabalho de processar os dados do algoritmo do Deezer remotamente, por meio da nuvem. O resultado foi esse projeto, feito em um fim de semana”, explica o desenvolvedor.

Apesar da facilidade, Geraldo lembrou que para utilizar o sistema o usuário deve ter autorização prévia dos autores das músicas.

 

Foto: Reprodução/Moises

Inteligência artificial revela real autoria das canções dos Beatles.

Apesar de muitas canções dos Beatles terem sido creditadas como uma parceria entre Paul McCartney e John Lennon, muitos fãs acreditam que a autoria de algumas pertencia apenas a um dos compositores. Pesquisadores da Universidade Harvard tiraram a prova, através da inteligência artificial.

A revista Galileu contou que os pesquisadores usaram as músicas da banda para treinar um algoritmo e construir uma “impressão digital musical” para cada compositor.

Os pesquisadores descobriram que a maioria das oito canções analisadas tinham mais a impressão de Lennon. “In My Life” era a canção que mais gerava discussões, já que Lennon contava que escreveu toda a letra, enquanto McCartney afirmava ter composto tudo sozinho.

O algoritmo determinou, com 81,1% de certeza, que Lennon contribuiu apenas com alguns versos da canção. A influência de McCartney foi dada com 43,5% de certeza sobre a “ponte” da  música — o pré-refrão.

Outro dado curioso sobre os padrões das composições, é que uma característica forte de McCartney é “usar motivos musicais mais padronizados” , com maior complexidade.

A notícia não revelou se há interesse em usar esse tipo de tecnologia para solucionar casos judiciais relacionados a direitos autorais.

 

FOTO: WIKIMEDIA COMMONS