Universal Music Alcança Valor de Mercado Superior a US$50 Bilhões com Ações Atingindo Maior Patamar em Dois Anos

A Universal Music Group (UMG), maior detentor global de direitos musicais, encerrou o dia de negociação na Amsterdam Euronext com seu preço de ação mais alto em dois anos. Atualmente avaliada em 46,944 mil milhões de euros, ou cerca de 50,68 mil milhões de dólares americanos nas taxas de câmbio atuais, a UMG demonstra um aumento significativo desde o último pico em dezembro de 2021.

Conforme revelado pelo Music Business Worldwide, o preço das ações atingiu 25,77 euros, marcando a mais alta cotação pública da Universal desde dezembro de 2021. O pico anterior ocorreu em novembro de 2021, quando as ações fecharam em €27,72. Em 2023, o valor das ações aumentou 12,39%, destacando a trajetória positiva da Universal no mercado.

Este crescimento é atribuído em parte à reação favorável dos analistas aos esforços da UMG no modelo de royalties “centrado no artista”. A parceria estratégica com a Deezer, que revolucionou o pagamento a artistas na França, contribuiu para a valorização da empresa. Além disso, a filosofia “centrada no artista” da UMG influenciou mudanças futuras no modelo de royalties do Spotify, programadas para o primeiro trimestre de 2024.

Com um sólido desempenho financeiro em 2023, as receitas globais da UMG nos primeiros nove meses atingiram 7,901 mil milhões de euros, um aumento de 9,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior. As receitas de streaming de música gravada, incluindo publicidade e subscrição, totalizaram 4,169 mil milhões de euros, registrando um crescimento de 9,7% em termos homólogos em moeda constante.

Vale ressaltar que o valor de mercado da Universal Music Group atualmente supera o do maior serviço de streaming de áudio do mundo, o Spotify.

Em paralelo, a UMG submeteu recentemente uma posição clara sobre direitos autorais e plataformas generativas de IA ao US Copyright Office (USCO). A empresa destacou sua oposição à consideração de “uso justo” para a ingestão de material protegido por direitos autorais por essas plataformas. A UMG enfatizou que tal prática representa um “roubo numa escala sem precedentes” e ameaça o núcleo de seu negócio e missão.