Sony Music cresce 10% impulsionada por álbuns de sucesso e eventos ao vivo

A Sony Music registrou um crescimento de 10% na receita no segundo trimestre fiscal, encerrado em setembro, totalizando 448,2 bilhões de ienes (US$ 2,9 bilhões). Esse aumento foi impulsionado principalmente pelos lançamentos de artistas populares como SZA, David Gilmour e Travis Scott, além do fortalecimento nas vendas de shows ao vivo e produtos de merchandise.

De acordo com a Billboard, a receita da empresa incluiu um lucro operacional de 90 bilhões de ienes (US$589 milhões), que representa um acréscimo de 12% em relação ao mesmo período de 2022. Outro destaque foi o lucro operacional ajustado, antes da depreciação e amortização (OIBDA), que cresceu 15%, alcançando 112 bilhões de ienes (US$ 733 milhões).

No setor de música gravada, a receita subiu 14%, somando 290 bilhões de ienes (US$ 1,9 bilhão). Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelas plataformas de streaming, que aumentaram 9% e somaram 189 bilhões de ienes (US$ 1,2 bilhão). As vendas físicas também apresentaram crescimento, com alta de 22%, além de um aumento de 33% nas receitas de mercadorias e eventos ao vivo.

Entre os destaques do trimestre, o álbum *SOS*, de SZA, liderou como o mais vendido, seguido por *Luck and Strange* de David Gilmour, além de *UTOPIA* de Travis Scott. Clássicos como *Thriller* de Michael Jackson também se destacaram entre os sucessos da empresa.

No ramo de edição musical, a receita alcançou 92 bilhões de ienes (US$ 604 milhões), crescendo 11% em relação ao ano anterior, com o streaming representando boa parte desse aumento. Entretanto, as vendas de mídia visual e plataformas (incluindo títulos de animação e aplicativos de jogos) caíram levemente, com uma baixa de 1%, somando 62 bilhões de ienes (US$ 407 milhões).

A Sony Music mantém sua previsão de receita anual em 1,74 trilhão de ienes (US$ 11,4 bilhões), com uma expectativa de lucro operacional de 330 bilhões de ienes (US$ 2,2 bilhões), evidenciando o momento positivo da companhia no mercado musical.

Foto; A cantora SZA/RCA Records

CISA – Royalties Globais dos Criadores Atingem Novo Recorde em 2023 com Crescimento de 7,6%

O Relatório de Coleções Globais da CISAC (Confederação Internacional de Sociedades de Autores e Compositores) revelou que as arrecadações globais de royalties para criadores subiram 7,6% em 2023, alcançando um novo recorde de 13,1 bilhões de euros. Esse crescimento foi puxado principalmente pelo avanço das receitas digitais e pela recuperação de eventos ao vivo e apresentações públicas, setor que retomou os níveis pré-pandêmicos.

No segmento digital, que se consolidou como a principal fonte de receita desde 2022, as arrecadações aumentaram 9,6%, somando 4,6 bilhões de euros. O digital agora representa 35% do total arrecadado, comparado a 30% da TV e rádio e 25% das apresentações ao vivo. Mesmo com essa expansão, muitos criadores ainda relatam dificuldades em depender do streaming para sustento, especialmente os que não alcançam o topo das paradas.

As arrecadações de performances ao vivo e licenciamentos de locais cresceram 22%, totalizando 3,3 bilhões de euros, evidenciando uma recuperação sólida em todas as regiões. No entanto, as receitas de TV e rádio apresentaram queda de 4%, refletindo a redução de audiência e receitas publicitárias.

Marcelo Castello Branco, presidente do Conselho da CISAC, destacou a importância de valorizar a criação cultural e de buscar um crescimento sustentável para garantir a subsistência dos criadores: “Temos de rejeitar firmemente a noção de que a criação – seja na música, no audiovisual, nas artes visuais, na literatura ou no teatro – é apenas uma mercadoria ou uma ferramenta na economia da atenção.”

A América Latina foi a região com maior crescimento, com aumento de 29,2%, enquanto a Europa Ocidental manteve-se como a maior região em arrecadações, respondendo por 50,9% do total global.

Foto; reprodução

Sucesso da música brasileira impulsiona arrecadação de R$ 1 bilhão em direitos autorais

O mercado musical brasileiro atingiu em agosto a marca de R$1 bilhão em direitos autorais distribuídos a compositores, músicos e artistas, de acordo com o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição).

Conforme informações domercado musical brasileiroesse montante foi alcançado quatro meses antes do fim do ano, o que destaca o crescimento contínuo do setor. Em 2023, o valor total foi de R$1,3 bilhão, e para 2024, a previsão do Ecad é de distribuir R$ 1,5 bilhão.

Os segmentos de rádio, TV aberta e streaming de vídeo representaram 47% dos valores distribuídos. O Ecad, que é privado e sem fins lucrativos, atua arrecadando e distribuindo os direitos autorais sempre que uma música é executada publicamente.

Foto: Maria Isabel Oliveira

TikTok pode estar se preparando para investir em direitos musicais

O TikTok está avançando ainda mais no mercado de música. A plataforma, famosa por seus vídeos curtos, parece estar se planejando para adquirir e investir em direitos musicais.

De acordo com análise feita pelo portal Music Business Worldwide, o TikTok está procurando profissionais experientes em investimento, consultoria de gestão e private equity para liderar esta iniciativa. As posições incluem um Gerente de Investimento em Conteúdo Musical e um Líder de Investimento em Conteúdo Musical. As responsabilidades variam desde a implementação de estratégias de investimento até a avaliação financeira detalhada de empresas e ativos musicais.

O TikTok parece estar se preparando para competir no mercado de fusões e aquisições musicais, um movimento que pode preocupar grandes detentores de direitos musicais. A plataforma poderia usar esta estratégia para adquirir direitos de músicas de artistas independentes antes que eles se tornem populares e assinem com grandes gravadoras, potencialmente ganhando uma vantagem no setor.

Além disso, a possibilidade do TikTok investir em músicas que se tornam virais em sua plataforma levanta questões sobre a promoção de conteúdo próprio versus conteúdo de grandes gravadoras. Este movimento poderia influenciar outras plataformas, como YouTube e Instagram, a considerar estratégias semelhantes.

Resta saber em que tipo de empresas o TikTok pretende investir, especialmente considerando o crescente interesse em inteligência artificial no mercado musical. A evolução do TikTok neste campo será acompanhada de perto por toda a indústria musical.

Foto;  izzuanroslan/Shutterstock

Especialista em Harvard Afirma que Taylor Swift Revolucionou os Direitos Autorais na Música

Taylor Swift está mudando o jogo quando se trata de direitos autorais na música. Especialistas legais, reunidos em um evento na Faculdade de Direito de Harvard, destacaram como Swift está redefinindo o papel da propriedade intelectual no mundo da música.

Gary R. Greenstein, especialista em exploração digital de propriedade intelectual, discutiu como Swift desafiou as normas da indústria ao decidir regravar seus álbuns antigos. Ao fazer isso, ela não apenas encantou seus fãs, mas também provocou uma mudança significativa nas considerações contratuais e nos direitos autorais de composição.

Greenstein explicou que, na música, existem dois tipos de direitos autorais: um para a obra musical em si e outro para a gravação da obra. Swift, ao regravar seus álbuns, garantiu o controle majoritário sobre suas novas versões, algo que raramente é feito por artistas de sua estatura.

Essa jogada estratégica de Swift não apenas lhe dá mais controle sobre seu trabalho, mas também levanta questões importantes sobre contratos de gravação e licenciamento na indústria da música. Como resultado, as gravadoras agora estão reavaliando suas práticas e procurando formas de proteger seus interesses diante dessa nova realidade.

O caso de Swift está provocando mudanças nas negociações contratuais, com as editoras discográficas tentando proibir regravações por períodos mais longos. Isso reflete o reconhecimento da influência e do poder que artistas como Swift têm sobre seu próprio trabalho e seu impacto na indústria da música.

Embora Swift seja uma exceção devido ao seu enorme sucesso e influência, seu exemplo está levando outros artistas e seus representantes legais a repensar suas estratégias contratuais. Este é um momento de transformação na indústria da música, onde o poder está lentamente mudando de mãos, impulsionado por artistas visionários como Taylor Swift.

Foto: James Rasaiah

Diretor da Abramus Analisa Transformação do Mercado Musical e Remuneração no Streaming

Nos últimos anos, a música digital tem se consolidado no Brasil, especialmente desde a chegada do iTunes em 2011. Gustavo Gonzalez, diretor da Abramus e da Abramus Digital, detalha esse processo de transformação em um artigo recente para a Billboard.

A mudança do CD para o digital trouxe várias novidades. Antes, a venda de CDs era a principal fonte de renda para artistas e compositores. Agora, com os serviços de streaming, os usuários pagam para acessar músicas sem possuí-las. Isso muda a forma de remuneração dos artistas, que recebem de acordo com a quantidade de vezes que suas músicas são tocadas nas plataformas digitais.

Para Gonzalez, um dos principais desafios do mercado digital é a distribuição de receita. No Brasil, onde a economia é instável, muitas famílias não priorizam o pagamento por serviços de música digital. Isso faz com que muitos usuários optem por serviços gratuitos, o que resulta em menos dinheiro para os artistas.

Em países desenvolvidos, a situação é diferente. Lá, as assinaturas de streaming são mais comuns, gerando maiores receitas para os artistas. No Brasil, embora o mercado esteja crescendo, os valores ainda são baixos em comparação a esses países.

Outro ponto destacado por Gonzalez é a enorme quantidade de músicas disponíveis nas plataformas digitais. Com milhões de faixas acessíveis, o consumo é muito mais diversificado. Isso permite que gêneros menos populares também encontrem seu espaço, criando um mercado mais democrático, mas com receitas distribuídas entre muitos artistas.

O mercado digital está em constante evolução e apresenta um crescimento significativo. Segundo o ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Direitos Autorais), as receitas dos serviços digitais já representam 25% do total arrecadado em 2023, superando fontes tradicionais como TV aberta e TV por assinatura.

Essa tendência de crescimento aponta para um futuro promissor. À medida que mais pessoas aderirem aos serviços digitais, as receitas aumentarão, beneficiando todos os envolvidos no setor musical. Além disso, o uso de redes sociais como TikTok e Instagram pode ajudar os artistas a promoverem suas músicas nas plataformas digitais, ampliando ainda mais suas oportunidades de sucesso.

Para Gonzalez, é essencial entender e adaptar-se a esse novo modelo de negócio para aproveitar ao máximo as oportunidades que ele oferece.

Foto: Cadu Andrade/Divulgação

 

Spotify Revela Pagamento de US$9 Bilhões à Indústria Musical em 2023

O Spotify anunciou recentemente que desembolsou uma quantia de US$9 bilhões à indústria musical em 2023. A plataforma de streaming destacou que esse montante triplicou nos últimos seis anos, totalizando US$48 bilhões até o momento.

De acordo com a Folha de S.Paulo, a empresa reiterou seu compromisso de devolver à indústria 70% de cada dólar gerado pelo seu catálogo. No entanto, é importante ressaltar que os artistas recebem uma parcela menor após os detentores dos direitos autorais.

O modelo de negócios do Spotify é predominantemente baseado em assinaturas e taxas de publicidade. Recentemente, a empresa divulgou um aumento no número de usuários ativos mensais, alcançando a marca de 28 milhões no segundo trimestre de 2023, elevando o total para 602 milhões de usuários.

Apesar do aumento no pagamento à indústria musical, a distribuição da receita entre os artistas continua sendo objeto de debate, com muitos artistas recebendo uma parte ínfima da renda gerada pela plataforma.

Foto: Schutterstock

RECEITAS GLOBAIS DE MÚSICA CHEGAM A US$21,6 BILHÕES, MESMO COM PANDEMIA

Nesta semana, o IFPI (sigla em inglês)- Federação Internacional da Indústria Fonográfica – confirmou que a indústria da música continuou a crescer em 2020.

No relatório ‘Global Music Report’, as receitas globais de música gravada alcançaram US$21,6 bilhões em 2020, um aumento de 7,4%, sendo o sexto ano de crescimento consecutivo.

Para o IFPI, o crescimento do mercado foi impulsionado pelas receitas arrecadas dos serviços de streaming, principalmente dos que incluem assinaturas pagas, apresentando um aumento de 18,5%. A organização identificou que atualmente os serviços de streaming com assinatura paga possuem cerca de 443 milhões de usuários.

O streaming total (incluindo assinaturas pagas e suportadas por anúncios) cresceu 19,9% ano a ano e atingiu US$13,4 bilhões, ou 62,1% do total das receitas globais de música gravada.

Conforme relata o Music Business Worldwide, o crescimento nas receitas de streaming mais do que compensou o declínio nas receitas de outros formatos. As receitas físicas diminuíram em 4,7% e as receitas de direitos de performance (também conhecidos como royalties não interativos) caíram 10,1% – em grande parte como resultado da pandemia COVID-19.

Desempenho da indústria da música no mundo:

 

AMERICA LATINA: foi a região com maior índice de crescimento com 15,9%. As receitas de streaming cresceram 30,2%, sendo responsável por 84,1% da receita total da região.

ASIA: As receitas cresceram 9,5%. Receitas digitais pela primeira vez representaram 50% das receitas totais da região. Apesar do Japão (que viu uma queda de 2,1% na receita), a Ásia apresentou crescimento de 29,9%.

O destaque vale para o K-pPp (responsável por lançar nomes como BTS e Black Pink), em 2020 o mercado de música gravada da Coreia do Sul cresceu 44,8% em comparação a 2019.

ÁFRICA E ORIENTE MÉDIO: Foi a primeira vez em que o relatório mencionou crescimento nesta região. As receitas de música gravada aumentaram 8,4%, impulsionadas principalmente pela região do Oriente Médio e Norte da África (37,8%). Domínio do streaming, com aumento de 4% nas receitas.

EUROPA: a segunda maior região de música gravada do mundo apresentou um crescimento de 3,5%. O crescimento de 20,7% do streaming compensou as quedas em todos os outros formatos de consumo.

EUA E CANADÁ: o mercado dos EUA cresceu 7,3% e as receitas canadenses tiveram um aumento de 8,1%.

“Enquanto o mundo luta com a pandemia COVID-19, somos lembrados do poder duradouro da música para consolar, curar e elevar nossos espíritos”, afirmou a presidente-executiva do IFPI, Frances Moore.

“Algumas coisas são atemporais, como o poder de uma ótima música ou a conexão entre artistas e fãs. Mas algumas coisas mudaram. Com tantas partes do mundo bloqueadas e a música ao vivo desligada, em quase todos os cantos do globo, a maioria dos fãs curtiu a música via streaming”, concluiu a executiva.

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Imagem: REPRODUÇÃO/Blinding Lights do The Weekend foi o maior single digital de 2020, de acordo com a IFPI

 

 

WARNER BROS. RECORDS REDEFINE SEU NOME E LOGO

A Warner Bros. Records anunciou hoje (28) que daqui para frente quer ser chamada de Warner Records.

Segundo o Music Business Worldwide, a empresa fundada em março de 1958, foi um braço da Warner Bros. Pictures. Sua logo em formato de “escudo” foi adotada pela gravadora e tem sido usada pela empresa desde então. No entanto, ao ser vendida em 2004, a Time Warner, que se separou da Warner Bros, concordou em deixar a gravadora a continuar usando o mesmo nome e logo por 15 anos, prazo que se expirou agora.

A mudança de nome chega logo depois que a Warner Bros. (agora Warner Records) transferiu seu QG para um novo prédio no centro de Los Angeles.

“Pela primeira vez na história da gravadora, tivemos a oportunidade de criar uma identidade distinta e moderna inteiramente própria”, afirmaram o CEO/ Co-Chairman Aaron Bay-Schuck e o Co-Chairman/COO Tom Corsonem, em um comunicado.

“O momento não poderia ser melhor, já que todos nós sentimos que o selo está em um momento de reinvenção que se baseia em nosso legado, enquanto nos movemos para um futuro impulsionado pelo destemor e criatividade”, continua o anúncio dos executivos. “Um novo logotipo não é significativo por si só, e nosso selo sempre será definido pela originalidade de nossos artistas, nossa música e nosso pessoal”.

A nova identidade de marca e logotipo da Warner Records foi desenvolvida em parceria com Emily Oberman e sua equipe do Pentagram, maior estúdio de design de propriedade independente do mundo.

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Estudo afirma que 73% dos músicos têm problemas de saúde mental

Um estudo descobriu que quase três quartos dos músicos independentes já experimentaram problemas como estresse, ansiedade e/ou depressão” em relação ao seu trabalho.

O “73 Percent Report” foi um estudo encomendado pela plataforma de distribuição digital Record Union. Os resultados foram baseados em uma pesquisa online com cerca de 1.500 músicos independentes.

O estudo constatou que 73% dos músicos independentes enfrentam algum transtorno mental. Questões como ansiedade e depressão apareceram no topo da lista. Foi constatado ainda que o índice é maior entre os jovens com idade entre 18 e 25 anos. Destes, 80% enfrentam efeitos negativos na saúde mental decorrentes de suas carreiras musicais.

“Nosso estudo está nos dizendo que algo precisa mudar”, afirmou Johan Svanberg , diretor-geral da Record Union.“É hora de colocar o estado da saúde mental de nossos artistas na agenda, antes dos fluxos e do sucesso comercial. Nós, como uma indústria, devemos despertar e nos perguntar: qual é a nossa responsabilidade nisso e o que podemos fazer para criar um clima de música mais saudável? ”, acrescentou.

­­Segundo a Billboard, fatores que podem contribuir para os sintomas incluem medo do fracasso, instabilidade financeira, avaliação dos outros e a “pressão para entregar”.

A pesquisa também descobriu que apenas 39% dos músicos que afirmaram ter algum sintoma de distúrbio emocional (e apenas 33% daqueles com idade entre 18 e 25 anos) procuraram tratamento. Do mesmo grupo, 51% afirmaram ter se automedicado, a maioria com álcool e drogas.

Para incentivar a prevenção de transtornos mentais em músicos, a Record Union lançou uma iniciativa que doará US$30.000 para projetos de prevenção e tratamento sobre o assunto. As inscrições poderão ser realizadas pelo site 73percent.com.

“A indústria da música tem tradicionalmente definido o sucesso em termos comerciais”, disse Svanberg. “Para ser visto como um sucesso, você precisa atingir metas de vendas e turnês altas. É sempre dinheiro primeiro. Para criar um clima musical mais sustentável com artistas mais saudáveis, acreditamos que isso precisa mudar e que os artistas precisam começar a pensar em sua saúde mental como parte do sucesso”.

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Foto: kmlmtz66/Getty Images

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