Estudo da IPFI mostra os hábitos de consumo de música no mundo

Matéria de IFPI

Em novo estudo realizado ao redor do mundo, incluindo o Brasil, fãs de música estão descobrindo novas maneiras de consumir e se envolver com a música. Cerca de 68% do tempo dos usuários em plataformas de vídeo curtos, foram gastos consumindo vídeos musicais, com sincronização labial ou desafios de dança.

A Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI), lançou nesta manhã (21) o resultado de seu estudo “Engaging with Music 2021” para descobrir os hábitos de consumo de música no mundo.

Para chegar aos resultados, a organização entrevistou 43.000 usuários de internet, de 16 a 64 anos, em vários territórios ao redor do mundo, incluindo Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, África do Sul, Coreia do Sul, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos e outros.

No geral, a pesquisa identificou que os fãs não estão apenas ouvindo mais música, mas também, aproveitando para descobrir novas experiências e maneiras de se envolverem.

Graças ao streaming, fãs podem ouvir o que quiserem. Conforme a pesquisa 68% dos entrevistaram disseram que usam o streaming para pesquisar músicas específicas, enquanto 62% ouviram playlists mais de uma vez por semana, em alguma plataforma de streaming.

Em todo o mundo, os fãs de música estão tendo maior acesso a diferentes gêneros. Além dos estilos de músicas mais populares, foram citados mais de 300 gêneros, como o gqom, o axé e até o hokkien. Isso reflete que o cenário musical está cada vez mais rico, diverso e competitivo.

A música está impulsionando novas formas de envolvimento, gerando inovações, como vídeos curtos em aplicativos como o Tiktok, transmissões ao vivo e em games. O estudo da IFPI afirmou que 68% do tempo dos usuários em aplicativos de vídeo curtos, foram gastos em consumo de vídeos musicais, com sincronização labial ou desafios de dança. Além disso, um em cada três (29%) usuários afirmou ter assistido a uma transmissão ao vivo de música, como um show, nos últimos 12 meses.

O tempo gasto ouvindo música aumentou, mas nem tanto. Usuários de internet estão consumindo em média 18,4 horas ouvindo música (contra 18 horas em 2019), ou seja, uma pessoa pode ouvir cerca de 368 faixas de três minutos por semana.

Durante a pandemia a música contribuiu para o bem-estar das pessoas, proporcionando conforto e cura para muitos, especialmente para os mais jovens. 87% dos entrevistados disseram que a música proporcionou diversão e felicidade durante este momento. Enquanto 68% dos jovens de 16-19 anos disseram que os lançamentos de seus artistas favoritos os ajudaram neste período.

Apesar do aumento do consumo de música, a disponibilidade de música não licenciada continua sendo um problema para o ecossistema musical e continua impactando sua evolução. Quase um em cada três (29%) pessoas disseram usar métodos ou plataformas que não licenciam músicas, e 14,4% usaram plataformas de mídia social não licenciadas para fins musicais.

A CEO da IFPI, Frances Moore, disse que o “Engaging with Music 2021” mostra como os fãs ao redor do mundo estão se conectando com os artistas e a música. Agora as gravadoras precisam trabalhar em conjunto com as plataformas para criar experiências e garantir que artistas recebam de forma justa por seus trabalhos:

“A liberdade das gravadoras de licenciar música para essas experiências novas e envolventes é crucial para o crescimento futuro de todo o ecossistema musical. Estamos fazendo campanha em todo o mundo para garantir que os governos implementem um ambiente justo no qual esses acordos comerciais possam ser feitos.”, concluiu a CEO.

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OPERAÇÃO DA IFPI FECHA VÁRIOS SITES DE SERVIÇOS ‘FAKE STREAM’ NO BRASIL

Eles estão de olho! A Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, sigla em inglês), em operação conjunta com o Pró-Música e demais órgãos do governo anunciou que fechou vários sites que ofereciam serviços de manipulação de execuções em serviços de streaming.

Nesta semana, a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, sigla em inglês) anunciou que fechou 14 sites que ofereciam serviços de execuções falsas (Fake Stream) no Brasil.

De acordo com o Music Business Worldwide, a ação foi realizada em outubro do ano passado, em parceria com a Associação Brasileira de Proteção aos Direitos Intelectuais Fonográficos (APDIF), a Pro-Música Brasil e a Cyber ​​Gaeco, unidade de crimes cibernéticos do Ministério Público de São Paulo.

Todos os sites que foram fechados usavam inteligência artificial para gerar execuções artificiais, e assim, alavancar o número de plays em serviços de streaming de música.

Em agosto de 2020, cinco sites de ‘execuções falsas’ também foram removidos em uma operação semelhante na Alemanha.

Ao todo, já foram mais de 65 serviços de manipulação de streaming removidos no Brasil, entre eles 10 sites fechados e 20 sites que deixaram de oferecer o serviço. Nesta operação também foram removidas 35 propagandas no Mercado Livre que ofereciam este tipo de serviço ilegal.

Para Frances Moore, a CEO da IFPI “A manipulação de streaming não tem lugar na música”. O diretor do Pró- Música, Paulo Rosa, também se posicionou sobre o caso e disse que está “trabalhando com nossos parceiros da indústria para lidar com outros sites importantes que oferecem serviços de manipulação de streaming”.

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RECEITAS GLOBAIS DE MÚSICA CHEGAM A US$21,6 BILHÕES, MESMO COM PANDEMIA

Indústria da música cresce 7,4% em 2020 impulsionada pelo streaming, diz relatório da IFPI – Federação Internacional da Indústria Fonográfica.

Nesta semana, o IFPI (sigla em inglês)- Federação Internacional da Indústria Fonográfica – confirmou que a indústria da música continuou a crescer em 2020.

No relatório ‘Global Music Report’, as receitas globais de música gravada alcançaram US$21,6 bilhões em 2020, um aumento de 7,4%, sendo o sexto ano de crescimento consecutivo.

Para o IFPI, o crescimento do mercado foi impulsionado pelas receitas arrecadas dos serviços de streaming, principalmente dos que incluem assinaturas pagas, apresentando um aumento de 18,5%. A organização identificou que atualmente os serviços de streaming com assinatura paga possuem cerca de 443 milhões de usuários.

O streaming total (incluindo assinaturas pagas e suportadas por anúncios) cresceu 19,9% ano a ano e atingiu US$13,4 bilhões, ou 62,1% do total das receitas globais de música gravada.

Conforme relata o Music Business Worldwide, o crescimento nas receitas de streaming mais do que compensou o declínio nas receitas de outros formatos. As receitas físicas diminuíram em 4,7% e as receitas de direitos de performance (também conhecidos como royalties não interativos) caíram 10,1% – em grande parte como resultado da pandemia COVID-19.

Desempenho da indústria da música no mundo:

 

AMERICA LATINA: foi a região com maior índice de crescimento com 15,9%. As receitas de streaming cresceram 30,2%, sendo responsável por 84,1% da receita total da região.

ASIA: As receitas cresceram 9,5%. Receitas digitais pela primeira vez representaram 50% das receitas totais da região. Apesar do Japão (que viu uma queda de 2,1% na receita), a Ásia apresentou crescimento de 29,9%.

O destaque vale para o K-pPp (responsável por lançar nomes como BTS e Black Pink), em 2020 o mercado de música gravada da Coreia do Sul cresceu 44,8% em comparação a 2019.

ÁFRICA E ORIENTE MÉDIO: Foi a primeira vez em que o relatório mencionou crescimento nesta região. As receitas de música gravada aumentaram 8,4%, impulsionadas principalmente pela região do Oriente Médio e Norte da África (37,8%). Domínio do streaming, com aumento de 4% nas receitas.

EUROPA: a segunda maior região de música gravada do mundo apresentou um crescimento de 3,5%. O crescimento de 20,7% do streaming compensou as quedas em todos os outros formatos de consumo.

EUA E CANADÁ: o mercado dos EUA cresceu 7,3% e as receitas canadenses tiveram um aumento de 8,1%.

“Enquanto o mundo luta com a pandemia COVID-19, somos lembrados do poder duradouro da música para consolar, curar e elevar nossos espíritos”, afirmou a presidente-executiva do IFPI, Frances Moore.

“Algumas coisas são atemporais, como o poder de uma ótima música ou a conexão entre artistas e fãs. Mas algumas coisas mudaram. Com tantas partes do mundo bloqueadas e a música ao vivo desligada, em quase todos os cantos do globo, a maioria dos fãs curtiu a música via streaming”, concluiu a executiva.

FAÇA O DOWNLOAD DO RELATÓRIO COMPLETO AQUI

Imagem: REPRODUÇÃO/Blinding Lights do The Weekend foi o maior single digital de 2020, de acordo com a IFPI

 

 

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IFPI E PRO-MUSICA DERRUBAM SITES DE VENDA DE PLAYS EM SERVIÇOS DE STREAMING

[NOTÍCIA URGENTE] Uma operação coordenada pelo Pro-Música, em parceria com a IFPI e a Polícia derrubou sites que ofereciam serviços de venda de plays fakes em serviços de streaming.

A IFPI, entidade que representa a indústria da música gravada mundial, em parceria com o Pro-Música Brasil, realizaram uma operação para banir e excluir sites de compra e venda de plays em serviços de streaming no Brasil.

A notícia confirma o que antes era uma prática suspeita. Ou seja, muitos artistas procuram sites que possuem sistemas que geram ‘execuções’ artificiais em serviços de streaming, a fim de alcançarem melhores posições em paradas musicais.

De acordo com o Music Business Worldwide, a abordagem coordenada da Pro-Música Brasil, em conjunto com a Associação Protetora de Direitos Intelectuais Fonográficos (APDIF) e a Polícia Civil, removeram todos os serviços de venda de plays vinculados com a operadora  turbosocial.com.br.

Não foi informado se houve alguma pessoa detida. Todavia, outros sites não afiliados à operadora, também pararam de oferecer esses tipos de serviços após serem notificados (social10.com.br; paineldecurtidas.com.br; instaautomatico.com.br; curtidasface.com.br; conseguirseguidores.com; www.instacurtidas.com.br, impulsioneme.com; shopmmarketing.com; gramasocial.com.br; igmidias .com; infinitegrowmarketingdigital.com e boommarketingdigital.com).

Para Frances Moore, presidente-executiva da IFPI, o mercado musical brasileiro oferece muitas oportunidades  para que artistas compartilhem sua música com os fãs: “A manipulação de streaming não deve prejudicar esses desenvolvimentos, privando os criadores de receita e enganando os consumidores”.

“Essas ações demonstram o compromisso contínuo da indústria fonográfica global em lutar contra essa prática, que prejudica todo o ecossistema musical. Parabenizamos a polícia e a Pro-Música Brasil por seu trabalho e cooperação neste resultado positivo. ”, completou Moore.

Paulo Rosa, Diretor, Pro-Música Brasil, acrescentou: “Estes são desenvolvimentos positivos para a comunidade musical do Brasil e a primeira vez que vimos uma ação bem-sucedida contra sites de manipulação de streaming no país. […] Gostaríamos de agradecer à polícia pelo seu trabalho e cooperação nestes casos”.

“A manipulação de streaming desvia as receitas dos artistas e prejudica a credibilidade das plataformas digitais. […] Para que a indústria no Brasil realmente combata essa prática, precisamos da cooperação total de todo o ecossistema musical, de gravadoras a serviços de streaming e aplicação da lei.”, finalizou Rosa.

 

Foto: reprodução

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IFPI diz que Indústria da música fechou 2019 com receita de US$20,2 bilhões

Matéria de https:gmr.ifpi.org

Global Music Report, da IFPI, registra um crescimento de 8% na indústria da música gravada em 2019. Enquanto CEO manifesta apoio aos afetados pela crise da pandemia do coronavírus.

A Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, sigla em inglês) divulgou hoje seu relatório anual sobre o desempenho da indústria musical em 2019.

De acordo com o ‘Global Music Report‘, a receita total do mercado mundial de música gravada cresceu 8,2% em 2019,  um total de US$20,2 bilhões.

Com relação à receita de streaming, houve um crescimento de 22,9%, uma marca de US$11,4 bilhões. Foi a primeira vez em que o streaming representou mais da metade (56,1%) da receita mundial de música gravada. Segundo o relatório, o crescimento no streaming mais do que compensou um declínio de -5,3% na receita física, uma taxa mais lenta que 2018.

Esse crescimento foi impulsionado por um aumento de 24,1% no número de assinaturas pagas, com quase todos os mercados relatando crescimento nessa área. Ao final de 2019, os serviços de streaming contabilizaram 341 milhões de usuários pagos (+33,5%), com o streaming pago representando 42% da receita total de música gravada.

A IFPI destacou a América Latina, região que mais cresceu no mercado pelo quinto ano consecutivo (+ 18,9%), sendo o Brasil (+ 13,1%); o México (+ 17,1%); e a Argentina (+ 40,9%), os três maiores países.

Em um comunicado, a CEO da IFPI, Frances Moore, disse que apesar do bom desempenho do mercado musical em 2019, este ano será ainda mais desafiador por conta da crise mundial provocada pela pandemia do coronavírus:

“Embora os números que estamos relatando sejam um reflexo dos negócios no ano passado, a pandemia do COVID-19 apresenta desafios inimagináveis. Diante de uma tragédia global, a comunidade musical se uniu para apoiar as pessoas afetadas. Essa é uma prioridade crítica e contínua, pois nossas gravadoras associadas trabalham para continuar a apoiar as carreiras de artistas, músicos e colaboradores em todo o mundo.”

 

Foto: reprodução

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UM TERÇO DOS JOVENS USAM PROGRAMAS PARA COPIAR MÚSICAS ILEGALMENTE, APONTA ESTUDO DA IFPI

UM TERÇO DOS JOVENS USAM PROGRAMAS PARA COPIAR MÚSICAS ILEGALMENTE, APONTA ESTUDO DA IFPI
Matéria de Variety

Novo estudo da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, sigla em ingês) mostra que pirataria no mercado da música continua. Entretanto, aumento do consumo dos serviços de streaming aumentou. O vinil é o preferido entre adultos de 25 a 35 anos. Confira análise.

Nesta terça-feira (24), a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, sigla em inglês) – organização que representa a indústria da música em todo o mundo – divulgou seu estudo anual sobre o consumo de música global.

De acordo com o estudo, 27% dos entrevistados afirmaram que utilizam métodos para ouvir músicas não licenciadas na internet. Enquanto isso, 34% dos entrevistados, com faixa etária entre 16 a 24 anos, admitiram usar aplicativos ou serviços que copiam músicas ilegalmente (stream rippers). Entretanto, se forem considerados todos os entrevistados, com faixa etária de 16 a 64 anos, esse índice cai para 23%.

Enquanto os índices de pirataria de músicas na internet continua sendo considerável, o consumo dos serviços de streaming continua em crescimento, principalmente para pessoas com faixa etária entre 35 a 64 anos. Atualmente, 54% dos usuários nessa faixa etária usam algum tipo de serviço de streaming, um aumento de 8% em relação a 2018.

O aumento do consumo de vinil foi outro dado importante constatado pela IFPI. Apesar de não ser grande surpresa que pessoas entre 45 a 54 anos continuam comprando CDs, são os mais jovens, de 25 a 34 anos, que apresentaram índices mais altos para o consumo de vinil, a mesma faixa etária também continua comprando downloads digitais.

O rádio continua sendo o favorito dos consumidores de música, com 29% do tempo de audição gasto lá, seguido pelo uso de smartphones, 27%. Computadores e laptops representam 19% do consumo de música. Os estéreos domésticos tradicionais ficam para trás em 8% (mas ainda cinco pontos percentuais à frente dos alto-falantes inteligentes, 3%).

Segundo o Variety.com, a pesquisa da IFPI contou dados de 34.000 usuários da Internet em 21 países, representando mais de 90% do consumo global de música. A pesquisa passou por vários países entre eles EUA, Reino Unido, Canadá, França e Espanha. A margem de erro foi relatada em 3%.

Foto: SHUTTERSTOCK / MONTHIRA

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Por que a indústria da música do Brasil está crescendo novamente

Por que a  indústria da música do Brasil está crescendo novamente

A Billboard revelou como o sertanejo e os serviços de streaming estão contribuindo para o crescimento do mercado da música no Brasil, país onde nasceu a bossa nova e a Tropicália.

“A indústria da música no país em que a bossa nova e a Tropicália nasceram está voltando à vida”, informou a Billboard que publicou uma notícia sobre o crescimento do mercado da música no Brasil.

O mercado da música na America Latina, principalmente no Brasil, tem ganhado cada vez mais destaque. De acordo com o último relatório da IFPI, o país ficou em décimo lugar em termos de receita.

A receita de música no Brasil cresceu 15%, sendo que as vendas digitais responderam a 72% da receita total – “um feito notável, considerando que as plataformas de streaming não surgiram no Brasil até 2013”, informou a Billboard.

“A grande história no Brasil é que a ascensão do streaming revitalizou a indústria da música”, disse o diretor de análise da IFPI, David Price.

Paulo Junqueiro, presidente da Sony Music Brasil, contou à Billboard que a mudança das vendas para o digital aconteceu de forma rápida. Na época em que assumiu a diretoria da gravadora, em 2015, as vendas físicas representavam 60% e após um ano, foi obrigado pelo próprio mercado, a terceirizar todos os negócios físicos para focar no digital.

Além da mudança de formato, a Sony precisou reconstruir seu catálogo de artistas evidenciando o sertanejo e funk. Ao apostar em artistas como a dupla sertaneja Diego & Victor Hugo e a sensação funk MC G15, a gravadora se tornou a maior no país. Atualmente, o formato físico representa apenas 1% da receita total da Sony Music Brasil.

Assim como no resto do mundo, as plataformas de streaming salvaram a indústria musical do Brasil de uma morte prematura. Segundo a Billboard, uma crise econômica prolongada transformou os produtos de música tradicional em itens de luxo que poucos podiam pagar. O público se voltou para a pirataria on-line e o Youtube, que se tornou a maior plataforma de música do Brasil em termos de público.

Em 2011, o iTunes chegou no Brasil, entretanto apenas aqueles com cartões de crédito estrangeiros puderam acessá-lo inicialmente, limitando seu impacto no mercado. Empresas de streaming como a Deezer, apostaram nas parcerias com operadoras móveis: “Isso nos deu acesso imediato a 60 milhões de clientes”, disse Bruno Vieira, diretor das operações do Deezer no Brasil.

Outra gravadora que apostou na música local, especialmente no sertanejo foi a Som Livre: “Quando grandes marcas vendiam operações e cancelavam contratos, nós investíamos”, relatou Marcelo Soares, presidente da Som Livre e um dos primeiros executivos a identificar o potencial do sertanejo.

“Todos esses artistas desenvolveram grandes sucessos no campo e, no entanto, foram ignorados pelo mercado”, disse ele. Agora a realidade é outra, enquanto Anitta é a exportação musical mais vendida do Brasil, mais da metade das músicas mais tocadas nos serviços de streaming, em 2018, no país eram sertanejo.

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Foto: Chris Pizzello/Invision/AP/REX/Shutterstock

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10 tendências que irão remodelar a indústria da música

10 tendências que irão remodelar a indústria da música

O Streaming vai “engolir” o rádio? Busca por outro formato? Ajustes nos valores de assinatura? Veja dez tendências do Music Business a partir do “Global Music Report 2019” da IFPI.

O Music Industry Blog, de Mark Mulligan, trouxe uma análise revelando dez tendências do Music Business a partir do “Global Music Report 2019” – relatório sobre o mercado da música no ano passado, elaborado pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, sigla em ingles).

  1. O Streaming vai “engolir” o rádio: para Mullingan, o público mais jovem está deixando de ouvir rádio e migrando para o streaming: “Apenas 39% das pessoas de 16 a 19 anos ouvem rádio de música, enquanto 56% usam o YouTube para música”, informou o blog. Os podcasts também estão cada vez se tornando mais populares e são uma grande aposta entre as tendências.
  2. Ajustes nos valores de assinatura: Assim como a Netflix conseguiu ajustar os valores de seus planos de assinaturas conforme a inflação oferecendo conteúdos exclusivos, os serviços de streaming devem descobrir uma maneira que agrade os usuários e estabeleça um equilíbrio com a inflação.
  3. Pressão de catálogo: Mulligan contou que está havendo uma mudança nos valores de catálogo. Uma vez que “na era do streaming, as Spice Girls valem mais do que os Beatles“, uma nova abordagem de longo prazo é necessária para a avaliação de catálogos.
  4. Labels as a service (LAAS): Com a ajuda de serviços como Amuse, Splice, Instrumental e CDBaby, artistas estão se tornando cada vez mais independentes criando uma demanda de novos serviços. “Um próximo passo é um terceiro parceiro agregar uma seleção desses serviços em uma única plataforma (uma abertura para o Spotify?)”. O selos precisam estar à frente dessa tendência, comunicando melhor as habilidades técnicas com os recursos que eles trazem para a equação, por exemplo, pessoal dedicado, mentoring e suporte de artista e repertório (A+R).
  5. Interrupção da cadeia de valor: o LAAS é apenas uma das tendências de interrupção da cadeia de valor. Com várias partes tentando expandir suas funções, desde serviços de streaming assinando artistas até selos lançando serviços de streaming, “as coisas só vão ficar mais confusas, com praticamente todo mundo se tornando um inimigo do outro”, afirmou o blog.
  6. Música como agrupamento tecnológico: a música vai se tornar apenas uma parte das ofertas de conteúdo das grandes empresas de tecnologia, como Apple e Amazon, tendo que lutar por sua supremacia, especialmente no mundo ultra-competitivo da economia da atenção.
  7. Cultura global: A música latina está sendo impulsionada com a ajuda de serviços de streaming como o Youtube. O que pode parecer uma tendência global, pode ser na verdade o reflexo do tamanho de uma base de fãs regional. “A velha indústria da música de artistas que falavam inglês como superstars globais”, afirmou Mulligan. Por exemplo: a ascensão de rappers indígenas na Alemanha, França e Holanda ilustra que o streaming permite que movimentos culturais locais roubem o sucesso de artistas globais.
  8. Criatividade pós-álbum: Há meia década, a maioria dos novos artistas ainda queriam fazer álbuns. Entretanto, agora o interesse está voltado no lançamento constante de músicas com o intuito de manter suas bases de fãs engajadas. O álbum ainda é importante para artistas consagrados, mas diminuirá com as próximas geração de músicos.
  9. Economia pós-álbum: as gravadoras deverão descobrir uma nova maneira de como gerar margem com uma receita mais fragmentada, apesar de ter que investir quantias semelhantes em marketing e construir perfis de artistas.
  10. A busca por outro formato: em 1999, o negócio da música gravada estava em expansão, com um formato de sucesso estabelecido sem um sucessor. Agora, parece que o streaming está na mesma posição. Apesar da China, não há muitas mudanças em termos de experiência com a música digital na última década: “Uma direção potencial é a música social”, já que o “streaming monetizou o consumo, agora precisamos monetizar o fandom”, afirmou o Music Industry Blog.

Foto: Midia Research

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5 pontos mais importantes do Global Music Report 2019

5 pontos mais importantes do Global Music Report 2019

Frances Moore, Chefe Executida da IFPI, revelou cinco pontos mais importantes do novo relatório “Global Music” sobre o desempenho da indústria fonográfica no mundo.

A Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, sigla em inglês) publicou seu relatório anual, o “Global Music Report”, sobre o desempenho da indústria fonográfica no mundo. A Chefe Executida da IFPI, Frances Moore, revelou ao portal Music Business Worldwide, cinco pontos no relatório em que ela considerou mais importantes para ficar de olho.

 

  1. CRESCIMENTO DAS RECEITAS DE MÚSICAS CONDUZIDAS PELAS ASSINATURAS DE STREAMING:

O Global Music Report revelou que em 2018, o mercado global de música gravada cresceu 9,7% com receita de US$19,1 bilhões. O principal impulsionador para este crescimento é o streaming. Suas receitas cresceram 34% em 2018, representando quase metade (47%) do total de receitas de música gravada. No final do ano passado, haviam 255 milhões de usuários de contas de assinaturas pagas no mundo todo.

  1. UMA INDÚSTRIA DE MÚSICA GLOBAL

A China, estreante no Top 10 mundial no ano passado, agora está como o sétimo maior mercado. A Coréia do Sul, no sexto lugar, viu uma das maiores taxas de crescimento (17,9%) e o Brasil ficou na décima posição (15,4%).

Os artistas desses mercados estão aproveitando as oportunidades para chegar a um público global, trabalhando em parceria com gravadoras e compreendendo as diferentes paisagens musicais.

  1. MERCADOS DE ALTO POTENCIAL

Segundo Moore, um dos aspectos mais empolgantes no relatório deste ano são as regiões responsáveis ​​por impulsionar o crescimento, como Ásia e a Australásia (11,7%). Pelo quarto ano consecutivo, a América Latina registrou a maior taxa de crescimento global (+16,8%).

Recorde de investimentos, parcerias locais e aumento da disponibilidade de dados móveis abriram esses mercados, tornando-os cada vez mais conectados e cada vez mais digitais. No entanto, ainda há desafios a serem enfrentados, já que o consumo de música, particularmente o consumo legítimo e monetarizado é menor em comparação com outros territórios mais desenvolvidos.

“Portanto, é vital que a indústria continue a estabelecer as bases certas para apoiar seu desenvolvimento sustentável e de longo prazo – e garantir que seu potencial seja realizado para o benefício de todos”, afirmou Moore para o Music Business Worldwide.

  1. MAIOR INVESTIMENTO DAS GRAVADORES EM ARTISTAS, PESSOAS E EMPRESAS

Foi possível ver como gravadoras têm aumentado o investimento no lançamento de novos artistas, profissionais e presença global. As gravadoras estão investindo mais de um terço de suas receitas globais, ou US$5,8 bilhões, em Artists & Repertoire (A&R) e marketing.

  1. VALORIZAÇÃO DA MÚSICA

A medida que o mercado cresce, é imperativo que o direito autoral seja reconhecido e respeitado, e que a música seja desfrutada de forma justa. Nota-se que a indústria vem trabalhado para a resolução da lacuna de valor, estabelecendo condições equitativas para negociar acordos mais justos para aqueles que criam música. “Acima de tudo, devemos garantir que a música continue nesta jornada emocionante”, disse Moore.

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Pró-Música esclarece o crescimento do mercado fonográfico brasileiro acima da média mundial.

Pró-Música esclarece o crescimento do mercado fonográfico brasileiro acima da média mundial.
Matéria de O Globo

Em entrevista para O Globo, o presidente da Pró-Música Paulo Rosa esclareceu alguns pontos do relatório da IFPI sobre o mercado fonográfico em 2018. Para ele, o Brasil está longe de alcançar a maturidade de crescimento de mercado.

Na terça-feira (02/4) a IFPI (sigla em ingles) – Federação Internacional da Indústria Fonográfica – e a Pro-Música – entidade que reúne as maiores gravadoras brasileiras – publicaram seus relatórios sobre os dados da indústria da música em2018.

O Brasil apresentou crescimento de 14,4% no mercado musical, acima da média de outros países de 9,7%. De acordo com O Globo, o bom desempenho foi impulsionado pelos serviços de streaming como Spotify e Youtube, que cresceram 46% em relação a 2017 e registraram um aumento de 34% no mundo.

No total, o faturamento da indústria fonográfica foi de US$19,1 bilhões, sendo o mercado correspondendo a US$298,8 milhões desse montante.

Em entrevista para o portal O Globo, Paulo Rosa, presidente da Pró-Musica, esclareceu alguns pontos do relatório.

Com relação as razões que influenciaram o crescimento do mercado fonográfico no Brasil, Rosa explicou que o mercado digital demorou a chegar no país, e por isso, o Brasil está registrando um crescimento já apresentado em outros mercados há anos. Um movimento que deve continuar, já que a população brasileira é de 209 milhões de pessoas e 128 milhões estão conectadas. Para ele, o país está longe de alcançar a maturidade de crescimento de mercado, já que é estimado que apenas 10 milhões de pessoas assinam os serviços de streaming de música.

Enquanto o mercado físico (CDs e DVDs) caiu 10% no mundo, houve crescimento significativo em países como Japão (2,3%), Coreia do Sul (28,8%) e Índia (21,2%). Rosa explicou o movimento:

“A Índia é difícil de explicar, porque é um mercado muito novo para a indústria ocidental. Já Coreia e Japão combinam características culturais e a existência de uma rede de varejo que atenda a essa demanda, lojas que não existem mais dessa forma e nesse volume em outros países. Com isso, eles acabam tendo uma presença do físico até maior do que países onde o tamanho desse setor ainda é considerável, como Estados Unidos e Inglaterra, mas o percentual digital é bem maior. O mercado físico no Japão é de 71%, por exemplo. A Alemanha teve esse percentual há dois anos, mas agora está com 35% — o país passa agora pelo processo de transição do físico para o digital, um momento que o Brasil atravessou há 5, 6 anos.”, explicou o presidente da Pró-Musica.

 

 

 

Foto: ED JONES / AFP

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