BMG ADQUIRE DIREITOS DE MICK FLEETWOOD, BATERISTA DO FLEETWOOD MAC

A BMG anunciou hoje (14) que adquiriu os direitos autorais do baterista Mick Fleetwood, em mais de 300 canções do Fleetwood Mac.

O acordo com o co-fundador do Fleetwood Mac, também incluiu outros sucessos da banda como ‘The Chain’, ‘Go Your Own Way’ e a clássica favorita dos realities shows musicais: ‘Landslide’.

Esta é a melhor hora para a aquisição, uma vez que ‘Dreams’, se tornou um viral global no TikTok, gerando mais de 3,2 bilhões de visualizações/streams ao longo de oito semanas durante o segundo semestre de 2020.

De acordo com o Music Business Worldwide, desde 2018 a BMG não fazia uma aquisição de direitos deste porte, uma vez que a gravadora estava focada para o crescimento orgânico.

A estratégia desde então tem dado resultados positivos. Após anos de aumentos consecutivos de dois dígitos, a receita semestral da gravadora voltou a crescer, chegando marca de US$308 milhões nos primeiros seis meses durante a pandemia de 2020.

Em um comunicado Mick Fleetwood falou sobre a aquisição: “acima de tudo, BMG entende a arte e coloca o artista em primeiro lugar. Se esta parceria é qualquer indicação do meu passado e agora futuro relacionamento de trabalho com o BMG, é que eles realmente ‘entenderam’”.

O Fleetwood Mac atingiu o seu auge com o lançamento de seu terceiro álbum ‘Then Play On’, com singles de sucesso ‘Albatross’ e ‘Man Of The World’. Entretanto, a banda se desfez em meio a questões substanciais e problemas de relacionamento.

Em julho de 1975, a banda voltou aos estúdios de gravação com uma nova formação e o lançamento de ‘Fleetwood Mac’, seu primeiro número um nos Estados Unidos. O Fleetwood Mac já vendeu mais de 120 milhões de discos em todo o mundo e foi incluído no Rock ‘n’ Roll Hall Of Fame em 1998.

 

 

Foto: Mick Fleetwood – Amanda Demme

Em acordo milionário, empresa de investimentos adquire metade dos direitos de discografia de Neil Young

A empresa de investimentos, Hipgnosis Songs, anunciou hoje (06) que adquiriu metade dos direitos autorais do catálogo de Neil Young, em um contrato avaliado em US$150 milhões.

Segundo o Music Business Worldwide, com a aquisição a empresa passa a ter direitos sobre a metade dos rendimentos das 1.180 músicas do artista.

O catálogo de Neil Young é considerado um dos mais valiosos da história da música. No total, o artista e compositor lançou quase 50 álbuns de estúdio e mais de 20 álbuns ao vivo. Sete de seus álbuns foram listados na parada dos 500 melhores álbuns de todos os tempos da Rolling Stone.

Ao longo de sua longa carreira de sete décadas, Young recebeu 27 indicações ao Grammy, 28 ao Juno Award e foi indicado ao Rock and Roll Hall of Fame duas vezes – tanto como artista solo quanto como membro do Buffalo Springfield.

Em um comunicado, o fundador da Hipgnosis, Merck Mercuriadis, disse que sempre foi fã de Young e que acaba de realizar um sonho: “As canções de Neil Young são parte de quem eu sou, elas são de muitas maneiras responsáveis ​​por quem eu me tornei e certamente estão em meu DNA”.

“Construí a Hipgnosis para ser uma empresa da qual Neil gostaria de fazer parte. Temos integridade, ethos e paixões comuns”, continuou o executivo.

Antes de lançar a Hipgnosis na Bolsa de Valores de Londres em 2018, Mercuriadis trabalhou como manager de nomes como Elton John, Beyoncé e Morrissey – e continua gerenciando a carreira artística de Nile Rodgers, co-fundador da empresa.

A Hipgnosis tem ganhado cada vez mais destaque no mercado musical. Além de ter investido mais de US$1,5 bilhão em catálogos de música nos últimos dois anos, começou 2021 adquirindo catálogos de edição de Lindsey Buckingham do Fleetwood Mac e do produtor Jimmy Iovine, responsável pela produção musical de filmes como ‘8 Mile’, estrelado por Eminem e ‘Get Rich or Die Tryin’, de 50 Cent.

A compra de catálogos musicais vem crescendo em escala mundial, principalmente durante a pandemia do novo coronavírus. Vale lembrar que recentemente, a Universal Music adquiriu o catálogo de Bob Dylan estimado em US$400 milhões.

 

Foto: Ben Houdijk / Shutterstock

POR QUE OUVIMOS FALAR TANTO SOBRE O TIKTOK EM 2020?

O New York Times publicou uma matéria sobre o Tiktok, especificando como o aplicativo se tornou tão popular, principalmente em 2020, ano marcado pelo início da pandemia do coronavírus.

Apesar de ter chegado nos Estados Unidos apenas em 2018, foi em abril de 2020, auge da primeira alta de casos na pandemia, em que o TikTok alcançou a marca de 2 bilhões  de downloads, e desde então vem cada vez conquistado jovens e adultos do mundo todo. Mas o que contribuiu para que o app se tornasse tão famoso no ano passado? O NY Times mencionou alguns motivos bem interessantes:

 

Virou o entretenimento de ponta-cabeça:

A indústria do entretenimento foi a mais impactada pela ascensão do TikTok. Isso porque seus recursos favorecem o surgimento de novas pessoas influentes. Só para ter uma noção, no “Para Você”, um feed é programado por algoritmos para recomendar conteúdo de acordo com o gosto do usuário, sem precisar estar seguindo o criador de conteúdo.

O aplicativo também revigorou a indústria musical e se tornou um lugar para descobrir talentos, divulgar e produzir novas músicas de forma colaborativa. Foram várias as canções que se tornaram virais na plataforma, como “Dreams” de Fleetwood Mac que voltou aos holofotes graças a um vídeo compartilhado por um influencer (foto) da plataforma.

 

Moldou o comportamento de compra

Assim como o entretenimento, a moda e varejo foram impactados positivamente pelo aplicativo, uma vez que ao longo de 2020 vários TikTokers apareceram em campanhas para grandes marcas como Louis Vuitton e Prada.

Enquanto várias cidades entraram em lockdown, o comércio do mundo todo viu o TikTok como uma nova vitrine e aproximação de clientes. Durante a pandemia, grande marcas e pequenos empreendedores correram para o TikTok para promover vídeos de seus produtos e aumentar os pedidos online.

 

Ofereceu uma visão das linhas de frente

O TikTok também desempenhou um papel fundamental na saúde pública mundial. Enfermeiros, médicos e outros profissionais de saúde da linha de frente usaram o aplicativo para falar sobre os riscos de contrair Covid-19, explicar a importância do uso de máscara e quebrar a desinformação sobre vacinas.

Pacientes com coronavírus e também outras doenças, compartilharam vídeos sobre suas jornadas e experiências enquanto estavam hospitalizados, e puderam se conectar com o mundo exterior.

 

Ajudou as pessoas a se organizar e se manifestar

À medida que o movimento Black Lives Matter ganhou apoio de todos, o TikTok se tornou um espaço onde jovens ativistas podiam falar sobre a brutalidade policial, o que significa ser um aliado para a reforma da justiça criminal, bem como a própria relação do aplicativo com os criadores negros.

 

Ajudou as pessoas a permanecerem conectadas

Com escolas fechadas, professores e alunos se conectaram no TikTok. Os alunos puderam participar de aulas transmitidas ao vivo, ajudando uns aos outros compartilhando tarefas e hacks de aprendizagem online. Em junho, o TikTok lançou uma iniciativa e disse que trabalhará em parceria com centenas de especialistas e instituições para produzir conteúdo educacional na plataforma.

 

Foto: Mega/Getty Images

Vídeo de skatista leva música de Feetwood Mac de volta às paradas

Após postar vídeo, influencer leva música de Fleetwood Mac a alcançar milhões de streams em uma semana.

Quem diria que um vídeo, simples, apenas mostrando o influencer Doggface bem ‘vibes”, andando de skate por uma rodovia, e tomando um suco no gargalo ao som de “Dreams”, poderia render tanto para a banda Fleetwood Mac (ASSISTA AQUI).

Com mais de 5 milhões de views no Instagram, o vídeo se tornou viral pelas redes sociais do influencer, que chegou a 1 milhão de seguidores. E claro, o resultado acabou impactando nas vendas da banda de rock.

De acordo com o Tenho Mais Discos Que Amigos, entre 25 e 27 de Setembro, “Dreams” acumulou 2,9 milhões de streams só nos EUA e 3 mil vendas digitais de download, o que representa aumentos de respectivamente 88,7% e 374% em relação a períodos anteriores.

Não existe um motivo para que o vídeo tenha se tornado viral, afinal ele é apenas um vídeo que transparece a ideia de ficar “de boas”. Entretanto, mais do que comprova a teoria de que não existe receita para fazer sucesso e se tornar viral na internet.

 

Foto: reprodução