Nova IA da Meta permite criar músicas de forma fácil e intuitiva, mesmo sem conhecimento musical ou habilidades em instrumentos.
AudioCraft: Meta lança novo modelo de IA para criação de músicas e efeitos sonoros

Nova IA da Meta permite criar músicas de forma fácil e intuitiva, mesmo sem conhecimento musical ou habilidades em instrumentos.
Mark Zuckerberg anunciou um corte de 11 mil funcionários. Instabilidade macroeconômica e aumento da concorrência influenciaram na decisão.
Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta (empresa-mãe do Facebook, Instagram e Whatsapp) surpreendeu o mundo da tecnologia nesta quarta-feira (9), ao anunciar a demissão em massa de 11 mil colaboradores.
“Hoje, estou compartilhando algumas das mudanças mais difíceis que fizemos na história do Meta. Decidi reduzir o tamanho da nossa equipe em cerca de 13% e deixar mais de 11.000 de nossos talentosos funcionários irem. Também estamos tomando uma série de medidas adicionais para nos tornarmos uma empresa mais enxuta e eficiente, cortando gastos discricionários e estendendo nosso congelamento de contratações até o 1º trimestre”, disse Zuckerberg em um comunicado aos funcionários, assumindo a responsabilidade pela difícil decisão.
De acordo com o G1, o lucro da Meta caiu pela metade (52%) no último trimestre, ficando em US$4,4 bilhões, ao mesmo tempo em que o número de usuários apresentou estagnação, e redução da receita com publicidade. Entretanto, o aumento da concorrência e instabilidade macroeconômica pós-pandemia, foram os fatores em que mais influenciaram a decisão de Zuckerberg, como ele mesmo explicou:
“A desaceleração macroeconômica e o aumento da concorrência fizeram com que nossa receita fosse muito menor do que eu esperava”, disse Zuckerberg.
Apesar da demissão em massa, Zuckerberg continua defendendo junto aos acionistas sobre sua aposta em investir no Metaverso: “Olha, eu sei que muita gente pode discordar desse investimento. Mas, pelo que posso dizer, entendo que isso (o metaverso) vai ser uma coisa muito importante e acho que seria um erro não focarmos em nenhuma dessas áreas”, disse em uma conferência com acionistas.
Com novo recurso, Facebook vai poder compartilhar receita de música usada em vídeos com criadores e detentores de direitos autorais.
Para quem está acompanhando o mercado musical, as associações de música e editoras no mundo todo estão correndo atrás das plataformas de rede sociais como Tiktok e Instagram para buscar acordos de licenciamentos mais justos para seus detentores de direitos autorais.
O movimento tem dado certo, tanto que recentemente o Meta, anunciou o lançamento de um novo recurso no Facebook, para monetização de vídeos de criadores com músicas licenciadas.
O recurso, chamado de ‘Music Revenue Sharing’ já está liberado para os criadores nos Estados unidos desde o dia 25 de Julho, e funciona da seguinte forma:
– Os criadores de vídeo que optarem por usar músicas licenciadas em vídeos in-stream, aqueles anúncios de imagem ou vídeo exibidos antes, durante ou após os seus vídeos com mais de 60 segundos no Facebook, receberão uma participação de 20% de qualquer receita de publicidade gerada por sua criação;
– Os 80% restantes dessa receita de publicidade serão divididos entre os detentores de direitos musicais e a própria Meta;
– a regra será válida apenas por um ano, e cobre apenas o dinheiro pago à indústria fonográfica (não se trata de um acordo de edição de música!);
– em breve o recurso será liberado para todos os países.
Vale notar que de acordo com o último relatório do Goldman Sachs, Music in the Air, no ano passado o Facebook foi responsável por gerar 30% de todas as receitas de publicidade na indústria fonográfica vindas das plataformas de mídia social, o que seria em torno de US$400 milhões.
Epidemic Sound está acusando o Meta de roubar música “conscientemente”, “intencionalmente” e “descaradamente”, em suas plataformas de mídia social Facebook e Instagram.
Epidemic Sound está acusando o Meta de roubar música “conscientemente”, “intencionalmente” e “descaradamente”, em suas plataformas de mídia social Facebook e Instagram.
Uma briga de gigantes da tecnologia pode ter se iniciado. Isto porque na última semana a Epidemic Sound decidiu entrar na justiça contra o Meta, por usar música no Facebook e Instagram sem ter um acordo de licenciamento.
De acordo com o Music Business Worldwide, a Epidemic Sound, uma empresa provedora de trilhas licenciadas para vídeos, streaming e podcasts fez uma série de acusações em uma ação movida na Califórnia na quarta-feira (20 de julho) à empresa de Mark Zuckerberg, entre elas, a de roubar música “conscientemente”, “intencionalmente” e “descaradamente” em suas plataformas de mídia social Facebook e Instagram”.
Epidemic Sound logo-Divulgação
No processo, a empresa de música sueca mencionou que o Meta “ignorou seus avisos de violação”, e várias solicitações de acesso às ferramentas que ajudariam a impedir o uso ilegal de músicas.
Além disso, a plataforma afirmou que o Meta se recusou a assinar um acordo de licenciamento de músicas, embora tenha criado recursos que permitem e incentivam os usuários a reproduzir e sincronizar facilmente músicas do catálogo da Epidemic, sem autorização e sem compensação para seus compositores e artistas.
A distribuidora chegou a levantar dados que provam que diariamente cerca de 80.000 novos casos de violação de direitos surgem nas plataformas do Meta, devido ao consumo de músicas diário pelos usuários, e cerca de 94% do conteúdo gerado nas redes sociais não é licenciado.
Por conta dos prejuízos, a empresa decidiu que o Meta de pagar US$150.000 para cada uma das obras que acredita que foram violadas, com danos totais que podem chegar a US$142 milhões, o equivalente a mais de R$ 790 milhões.
Até o momento, a plataforma de Mark Zuckerberg não se pronunciou sobre o processo.
Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração
De olho no Fortnite e Roblox, o Facebook anunciou que iniciou seu projeto para construir seu próprio metaverso e contratará cerca de 10 mil profissionais na União Europeia para viabilizá-lo. A ideia é que usuários possam “sair” com amigos, trabalhar, jogar, aprender e comprar. Tudo em realidade virtual
Neste domingo (17) o Facebook anunciou que está criando o seu próprio metaverso para criar novas experiências usando realidade virtual e aumentada na plataforma.
A rede social já havia anunciado o investimento de cerca de US$50 milhões neste projeto, que terá conclusão prevista para daqui a 15 anos, ou seja, só em 2036! Todavia, somente agora o Facebook confirmou o início do projeto, junto com o anúncio da contratação de cerca de 10 mil funcionários na União Europeia para viabilizá-lo.
Conforme a rede social, a ideia é que os usuários possam usar este mundo virtual para “sair” com amigos, trabalhar, jogar, aprender, comprar, criar e muito mais, tudo em realidade virtual.
Para dar vida à ao seu metaverso, o Facebook está fazendo parcerias com empresas, desenvolvedoras, criadores e legisladores na área, como Organização dos Estados Americanos, Africa No Filter, Electric South, Imisi3D e Women In Immersive Tech.
A realidade virtual e os metaversos tornaram-se um grande negócio. Dois dos maiores players neste campo são empresas de videogame como a Epic Games, criadora do Fortnite. Além do Roblox Corporation, criador do fenômeno Roblox.
Em março, o Roblox recebeu investimentos de $520 milhões em um fundo que incluiu a Warner Music Group, e acabou abrindo capital na Bolsa de Valores de Nova York, chegando a ser avaliada em $45 bilhões.
Em abril, a Epic revelou que participou de uma rodada de financiamentos de US$1 bilhão. Destes, US$200 milhões vieram da Sony Group Corporation (proprietária da Sony Music). Vale notar que a Sony já havia injetado US$250 milhões na Epic Games em julho de 2020.
Atualmente o Fortnite conta com 350 milhões de jogadores registrados, e o Roblox registrou 43 milhões de usuários ativos diários em maio de 2021. O Facebook não poderia ficar de fora.
foto reprodução
O músico Roger Waters ficou indignado ao receber uma proposta para o uso de “Another Brick in the Wall PT 2” em uma campanha publicitária do Instagram. O artista revelou que possui controle de suas obras: “Eu não serei cúmplice dessa m*rda, Zuckerberg.”, afirmou o artista irritado durante um evento.
No último sábado, Roger Waters anunciou que recursou uma grande oferta do cofundador do Facebook, Mark Zuckerberg, para usar “Another Brick in the Wall” em uma campanha publicitária do Instagram.
A notícia foi dada por Roger Waters enquanto participava de uma entrevista no evento “Free Assange Fórum”, criado para libertar o ativista sueco Julian Assange, que está preso no Reino Unido desde abril de 2019.
O músico e cofundador da banda Pink Floyd disse que ficou irritado com a proposta, já que o Facebook, segundo ele, censurou a história da prisão do repórter e contribui para o “caos” mundial que estamos vivendo:
Em um vídeo publicado no Twitter pelo perfil mexicano La Jornada, o roqueiro chegou a ler partes da proposta que recebeu:
“Chegou na Internet para mim esta manhã um pedido de licença para uso da minha música, ‘Another Brick in the Wall (Part 2),’ na produção de um filme para promover o Instagram.”
Revoltado, o músico falou que recursou a proposta, mesmo sendo um valor alto: “Então, é uma carta de Mark Zuckerberg para mim … com uma oferta de uma enorme quantia em dinheiro e a resposta é, ‘f*d*-se! Nem f*d*ndo!
“E só menciono isso porque é o movimento traiçoeiro deles para assumir absolutamente tudo. Então, aqueles de nós que têm algum poder, e eu tenho um pouco – em termos de controle de minhas músicas. Então, eu não serei cúmplice dessa m*rda, Zuckerberg.”, afirmou o artista indignado.
Waters também revelou que na proposta, o Facebook elogiou sua obra por ser atemporal, traduzindo um “sentimento central” que “ainda é tão prevalente e necessário hoje”. O trecho deixou o músico ainda mais revoltado, já que o Facebook nasceu como uma plataforma para classificar e dar notas e classificar as meninas mais bonitas de Harvard:
“Como diabos ele conseguiu algum poder em qualquer coisa? E ainda assim aqui está ele, um dos idiotas mais poderosos do mundo”, afirmou Waters.
Conforme o NewsWeek, em fevereiro de 2020, o músico se juntou a centenas de manifestantes – incluindo a designer Vivienne Westwood – para exigir a libertação de Assange enquanto marchavam pelas ruas do centro de Londres.
Assange, nascido na Austrália, passou sete anos na embaixada onde buscou asilo diplomático enquanto enfrentava acusações de suposto crime sexual na Suécia. Ele sempre sustentou que as acusações suecas eram pouco mais do que uma estratégia para que os funcionários da inteligência dos EUA o capturassem e extraditassem para os EUA.
Os promotores dos EUA alegam 17 acusações sob a Lei de Espionagem contra Assange, que era o ex-chefe do Wikileaks, uma organização que divulga na internet documentos confidenciais obtidos de empresas e agências governamentais do mundo. Além disso, o repórter possui uma série de acusações que podem resultar em 175 anos de prisão, se condenado.
FOTO: KURT KRIEGER/CORBIS VIA GETTY IMAGES/CHRISTOF STACHE/AFP VIA GETTY IMAGES
O Facebook anunciou que vai lançar dois novos recursos baseados em áudio, muito semelhantes ao Clubhouse. Após a notícia, rumores apostam em parceria entre a rede social e o Spotify.
Nesta segunda-feira o Facebook publicou em seu blog uma série de novidades. Conforme o Meio & Mensagem, o Facebook anunciou que irá lançar dois novos recursos baseados em áudio e no estilo Clubhouse. O primeiro será o Live Audio Rooms, que permitirá ao usuário entrar em salas de áudio ao vivo criadas, inicialmente, em grupos e em perfis de celebridades e mais adiante no Messenger.
O Soundbites também será outro recurso em áudio disponível na rede social. No estilo do Reels, os Soudbites seriam “clipes de áudio criativos e curtos para capturar anedotas, piadas, momentos de inspiração, poemas e muitas outras coisas que ainda não imaginamos”.
Para fazer a ideia se tornar popular na plataforma, o Facebook vai lançar um editor de áudio intuitivo para que os usuários possam personalizar e criar conteúdos, que futuramente devem ser monetizados.
Além das novidades anunciadas, a rede social informou que nos próximos meses vai permitir que os usuários ouçam seus podcasts favoritos, sem precisar sair da plataforma. E claro, vai recomendar novos podcasts de acordo com o gosto do usuário. Com a notícia, começaram rumores de uma possível grande parceria com o Spotify.
Vale notar que recentemente, o Spotify também anunciou que vai lançar novos recursos baseados em áudio semelhante ao ClubHouse.
Principais rankings da Billboard também levarão em conta os desempenhos de vídeos lançados oficialmente no Facebook, nos Estados Unidos. Mudança começará ainda em março.
Nesta quarta-feira (3), a Billboard anunciou que vai passar a incluir em suas principais paradas musicais os streams de vídeos tocados no Facebook.
De acordo com a própria Billboard, serão contabilizados apenas os vídeos que são oficialmente licenciados pela rede social nos Estados Unidos, ou seja, vídeos postados pelos usuários não serão contabilizados.
A novidade passará a valer a partir do dia 27 de março. Reunidos, os dados equivalentes a vendas e streaming serão incluídos nas paradas ‘Billboard Hot 100’, ‘Billboard 200’, ‘Artist 100’ e ‘Billboard Global 200’.
Vale notar que artistas novos e consagrados tem conseguido um bom desempenho em seus trabalhos com a ajuda da rede social. O destaque vai para “Love Looks Better” de Alicia Keys, bem como estreias exclusivas de Karol G (“Bichota”), Sam Smith (“The Lighthouse Keeper”) e Phoebe Bridgers (“Savior Complex” ). Todos foram impulsionados pelo grande envolvimento dos próprios artistas, que participaram de várias ações planejadas em parceria com a plataforma, incluindo sessões ao vivo no Facebook e Instagram, engajamento de comentários com os fãs e criação de stickers e efeitos personalizados.
“No Facebook, os videoclipes representam muito mais do que apenas o vídeo em si – trata-se de criar um novo canal para experiências sociais em torno da música para que você possa descobrir um novo artista, se conectar com outros fãs que compartilham sua paixão em um grupo do Facebook ou reagir a um vídeo em tempo real da sua estreia, tudo na mesma plataforma”, disse Tamara Hrivnak, vice-presidente de desenvolvimento de negócios e parcerias do Facebook.
Foto: Reprodução
Facebook lançou uma ferramenta para que os criadores protejam seus direitos de imagens na web contra uso indevido.
Nesta semana o Facebook lançou uma nova ferramenta para ajudar na proteção de direitos de imagens.
Com a ferramenta Rights Manager for Images, o usuário poderá monitorar suas criações de fotos e design no Facebook, Instagram e incorporações pela web, podendo identificar se suas criações estão sendo repassadas ou copiadas sem autorização.
Disponível pelo Facebook Creator Studio, a nova ferramenta permite que o usuário possa monitorar o uso da imagem, bloqueá-la com uma solicitação de remoção ou adicionar créditos por meio de um link de propriedade. Segundo o Designtaxi.com, os usuários poderão ainda definir um controle para uso global ou geográfico, além de personalizar o acesso para parceiros.
Vale notar que as imagens não precisam ser postadas publicamente no Facebook ou Instagram para que a proteção da ferramenta seja acionada.
Foto: Shutterstock
O Facebook atualizou algumas regras com relação ao uso de música na plataforma, que pode impedir lives musicais e lançamentos de clipes.
Durante o último fim de semana, o Facebook atualizou algumas regras com relação ao uso de música na rede social. Algumas dessas mudanças poderão impedir que artistas façam lives na plataforma.
De acordo com o ‘Tenho Mais Discos Que Amigos’, com as novas regras, o Facebook indica que poderá bloquear vídeos com música na rede social.
O texto inclui a seguinte alteração: “Queremos que você possa curtir vídeos postados por sua família e amigos. No entanto, se você usar vídeos em nossos produtos para criar uma experiência de ouvir música para si mesmo ou para outros, seus vídeos serão bloqueados e sua página, perfil ou grupo pode ser deletado. Isso inclui o [Facebook] Live”.
Ainda segundo o portal, apesar do texto não citar exatamente o que está restrito, há uma interpretação de que lançamentos de clipes musicais e lives de artistas que contenham música estão banidos da plataforma.
Confira o texto na íntegra: CLIQUE AQUI
Foto via Shutterstock
©2023 MCT - Música, Copyright e Tecnologia.
A Meta, gigante da tecnologia, continua a avançar em sua jornada de inovação em áudio AI. Após o lançamento bem-sucedido do MusicGen, um modelo de IA que cria samples musicais a partir de prompts de texto, a empresa agora apresenta o AudioCraft, uma estrutura de “IA generativa para áudio simplificado e disponível para todos”.
De acordo com o MusicAlly, a novidade composta é por três modelos – o MusicGen, que cria samples musicais de 12 segundos, o AudioGen, que produz sons e efeitos, e o EnCodec, um decodificador que visa gerar músicas de maior qualidade com menos artefatos – o AudioCraft promete abrir novas possibilidades no campo da criação musical e sonora.
A Meta adotou uma abordagem de código aberto, permitindo que pesquisadores e desenvolvedores explorem e compreendam melhor a tecnologia. A intenção é incentivar a construção de geradores de som e música personalizados, além de algoritmos de compressão, que possam ser integrados ao AudioCraft.
A empresa já esboçou possíveis aplicações para esses modelos, destacando o uso por músicos profissionais que desejam explorar novas composições sem tocar instrumentos, desenvolvedores de jogos independentes que desejam adicionar efeitos sonoros realistas, e pequenos empresários que buscam trilhas sonoras para suas postagens em redes sociais.
Com o lançamento do AudioCraft, a Meta busca incentivar a colaboração entre humanos e IA no campo da criação musical, proporcionando novas ferramentas e possibilidades para profissionais criativos em diversas indústrias.
Foto: divulgação Meta