Grandes editoras processam o Twitter por violação de direitos autorais nos EUA

As principais editoras, como Universal Music Corp., BMG, Warner Chapell e Sony Music Publishing, uniram forças para processar o Twitter por alegada violação de direitos autorais. A National Music Publishers’ Association (NMPA), que representa 17 editoras nos Estados Unidos, listou cerca de 1.700 músicas para as quais enviou vários avisos de violação de direitos autorais à rede social.

Conforme noticiado pelo Tech Crunch, o Twitter não tomou nenhuma medida contra esses avisos, o que levou as editoras a buscar reparação na justiça. A organização dos editores está buscando multas de até US$150.000 para cada violação. No processo, destaca-se que, ao contrário de seus concorrentes TikTok e Instagram, o Twitter não fechou um acordo de licenciamento de música para o uso de obras protegidas por direitos autorais.

O portal notou que o The New York Times informou anteriormente que as negociações entre Musk e o Twitter sobre um acordo de licenciamento de música estavam paralisadas. A reportagem menciona que tais acordos podem custar até US$100 milhões por ano para plataformas estabelecidas.

Um tweet de Musk do ano passado, onde ele se referia ao DMCA como uma “praga para a humanidade”, também foi citado no processo, potencialmente aumentando a controvérsia em torno do assunto.

 

 

Clubhouse: Nova rede social quer gerar monetização para criadores de conteúdos independentes.

Nesta semana o Clubhouse foi destaque em vários portais sobre tecnologia. Isto porque a nova rede social queridinha das celebridades anunciou que deseja monetizar o seu conteúdo.

Lançada em março de 2020, o Clubhouse conta com 2 milhões de usuários. Na rede social,o  o usuário pode ouvir chats de áudios com palestras, músicas, papos sobre tecnologia e muito mais, dependendo dos filtros de assuntos pesquisados. O que lembra muitas vez aos podcasts.

Há ainda, uma possibilidade de chats privados, quando o usuário quer usar a plataforma apenas para interagir com seus amigos.

Para entrar no Clubhouse o usuário precisa de um convite, o que torna a experiência exclusiva. Tanto que várias celebridades como Oprah Winfrey, Drake, Chris Rock e Ashton Kutcher são alguns dos famosos que já estão usando a plataforma.  Recentemente, Elon Musk, fundador da Tesla e da SpaceX, participou pela primeira vez de uma sala de chat na rede social para falar sobre Tecnologia, Biticoin, Marte e GameStop.

Segundo o CEO Paul Davison, a rede social avaliada em US$1 bilhão está procurando maneiras de monetizar o conteúdo criado por seus usuários. Conforme a Época Negócios, a ideia é permitir que criadores independentes recebam fundos diretamente de seu público. Não se sabe se o Clubhouse ficaria com alguma porcentagem desta renda.

“Há tantas pessoas incríveis que são inteligentes, engraçadas, têm experiência no tema, e são realmente excelentes em reunir as pessoas”, contou  Davison à CNBC. “E o que queremos é permitir que elas ganhem a vida diretamente no Clubhouse, por meio de coisas como assinaturas e eventos com ingressos, e recebendo dicas de ouvintes que ficarão felizes em pagá-los diretamente pelas experiências que estão criando para eles.”

Atualmente a rede social está disponível gratuitamente apenas para iPhone, sem monetização para produção de conteúdo, ou plano premium. Entretanto, o CEO já confirmou que novidades neste sentido devem vir em breve.

 

(Foto: Thomas Trutschel/Photothek via Getty Images)