Desenvolvedor brasileiro falou sobre os novos rumos de sua plataforma que arrecadou US$10,25 milhões em investimentos até o momento.
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APPLE MUSIC USA SHAZAM PARA IDENTIFICAR REMIXES E PAGAR DIREITOS AUTORAIS À CRIADORES ORIGINAIS
Com a ajuda da tecnologia do Shazam, agora Apple Music está identificando criadores originais de musicas remixadas para pagar devidamente direitos autorais por músicas tocadas na plataforma.
Recentemente, a Apple Music anunciou que está usando a tecnologia do Shazam para identificar criadores em musicas remixadas por Djs, e com a novidade vai poder pagar devidamente os direitos autorais por estas músicas tocadas na plataforma.
Conforme o Music Business Worldwide, o processo de identificação das músicas remixadas envolveu uma série de parcerias com grandes gravadoras independentes, em conjunto com DJs, festivais, clubes e promotores.
A plataforma de streaming tem apostado muito em músicas com mixagens, já que atualmente cerca de 3 milhões de assinantes ouvem este estilo musical a cada mês.
Outra aposta para impulsionar o estilo musical foi a criação de uma categoria específica de músicas remixadas na interface da plataforma, permitindo que usuários busquem as músicas de forma mais prática.
O novo recurso deve aumentar a procura por djs na plataforma, como a produtora da Bélgica, Charlotte de Witt, que acabou de lançar mixes:
“Apple Music é a primeira plataforma que oferece mixagens onde há uma taxa justa para os artistas e para quem faz essas mixagens”.
Vale lembrar a Apple comprou o Shazam em 2018 por $400 milhões em 2018 e em 2020, ultrapassou 200 milhões de usuários ativos mensais em todo o mundo.
MARY OLIVETTI SE TORNA PRODUTORA E CONFIRMA RELANÇAMENTO DE CLÁSSICO DE LINCOLN OLIVETTI
Conheça May Olivetti, filha de Lincoln Olivetti, se tornou uma das mulheres DJs mais ativas dos anos 00. Agora como produtora, Mary participa do Box Remix de Rita Lee e Roberto de Carvalho, e confirma repaginação do clássico Black Coco, o primeiro hit de seu pai.
O portal Music Non Stop enalteceu merecidamente Mary Olivetti, a Filha de Lincoln Olivetti, e contou detalhes sobre os novos projetos da produtora, incluindo participação no Box de remix das obras de Rita Lee e Roberto de Carvalho. Notícia rendeu elogios no grupo Música, Copyright e Tecnologia, no Facebook!
Não há dúvidas de que se aprofundar na produção musical durante a pandemia foi a melhor decisão que Mary Olivetti poderia ter tomado. A produtora que desde jovem entrou para a discotecagem, hoje é influência como umas das mulheres DJs mais ativas dos anos 00.
“Quando comecei a tocar, havia poucas mulheres discotecando e por isso era meio que obrigatório colocar algumas meninas no line-up. Então, de certa forma, competíamos muito menos. Eu tinha festas todos os finais de semana”, contou ao portal.
Após o nascimento de suas filhas, a DJ começou a se dedicar mais à produção musical. Foi uma solução para não precisar viajar para continuar tocando. Com a pandemia a dedicação à produção foi ainda maior. Tanto que Mary acabou lançando remixes dentro da afrohouse, incluindo Xangô, um remix criado para Fabio Santana, da dupla Nu Azeite, lançada já em 2021.
Falando em participações, nesta sexta-feira (9), João Lee lança um o Box de obras clássicas remixadas de Rita Lee e Roberto de Carvalho, e Mary não poderia ter ficado de fora. Afinal, foi a própria Rita quem indicou a DJ para remixar ‘Cor de Rosa Choque’:
“Ela incorporou o pai e o transmitiu para o remix”, contou João Lee, produtor da coletânea, em entrevista ao portal.
Marcado para o final do semestre, a produtora também confirmou o relançamento repaginado de Black Coco, o primeiro hit de seu pai, gravado pela banda Painel de Controle. A produtora conta que o projeto será uma grande homenagem e que está adicionando elementos para trazer à atualidade o ‘groove’ da obra lançada em 1978. Já estamos ansiosos para conferir o resultado.
Foto: reprodução
CONHEÇA A FERRAMENTA CAPAZ DE SEPARAR MÚSICAS EM FAIXAS DE VOZ E INSTRUMENTOS
Um desenvolvedor brasileiro criou uma ferramenta gratuita que separa músicas em faixas de voz e instrumentos. A novidade tem sido procurada por DJ’s para facilitar a criação de samples.
Um brasileiro criou uma ferramenta com inteligência artificial capaz de separar voz e instrumentos de uma música para facilitar a criação de samples e versões de karaokês.
De acordo como G1, o “Moises” – referência ao personagem bíblico que dividiu o Mar Vermelho – consegue separar os instrumentos a partir das frequências identificadas por um algoritmo que usa inteligência artificial.
A ferramenta está disponível gratuitamente e para usar, basta se cadastrar com o e-mail. É possível enviar a música em MP3 ou ainda por um link do Youtube.
O criador do Moises, Geraldo Ramos, é desenvolvedor de software e revelou que o projeto foi feito em uma semana, em sua casa.
“Muitos usuários cadastrados são DJs, que fazem beats ou mashups utilizando o sistema, mas também tem muita gente usando para fazer versões karaokê que não existem oficialmente. A separação das pistas da música não é perfeita, mas o resultado varia de acordo com a qualidade do material enviado e o sistema usa o aprendizado de máquina para se aprimorar a cada faixa nova enviada”, explica Geraldo.
Segundo Geraldo, a ideia surgiu a partir de um algoritmo de código aberto desenvolvido por pesquisadores do serviço de streaming de áudio Deezer, chamado Spleeter, e que permite fazer a separação dos instrumentos de uma música.
“O único problema é que [a ferramenta] não foi feita para ser usada por pessoas que não sejam da área de tecnologia, já que para funcionar, o usuário precisa instalar várias bibliotecas da linguagem de programação Python e outros programas. Com isso em mente, eu tive a ideia de criar um serviço simples que faz esse trabalho de processar os dados do algoritmo do Deezer remotamente, por meio da nuvem. O resultado foi esse projeto, feito em um fim de semana”, explica o desenvolvedor.
Apesar da facilidade, Geraldo lembrou que para utilizar o sistema o usuário deve ter autorização prévia dos autores das músicas.
Foto: Reprodução/Moises
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O aplicativo Moises, que fez um barulho em nossa comunidade em 2019 por sua capacidade de separar a voz e os instrumentos de uma música usando inteligência artificial, acaba de atingir a marca de 30 milhões de usuários registrados.
De acordo com o Music Business Worldwide, a plataforma arrecadou US$10,25 milhões em investimentos até o momento e tem sede tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil.
O criador do Moises, o brasileiro Geraldo Ramos, revelou que o projeto foi desenvolvido em sua própria casa em apenas uma semana. Desde então, o aplicativo se tornou popular entre DJs, que usam a ferramenta para criar beats e mashups, além de outros usuários que utilizam a plataforma para criar versões de karaokê que não existem oficialmente.
Embora a separação das pistas de uma música não seja perfeita, o sistema se aprimora a cada nova faixa enviada graças ao uso do aprendizado de máquina. Agora, o objetivo do Moises é se tornar o primeiro “AI-as-a-service criativo em áudio”, criando um kit de ferramentas personalizável que permita que outras plataformas e serviços construam seus próprios produtos centrados em IA.
Ramos acredita que a IA tem um valor complementar em todos os aspectos do ecossistema musical, desde os artistas até os proprietários de conteúdo e provedores de serviços. “Estamos entusiasmados com o fato de nosso produto ser algo que tanto músicos quanto criadores adoram”, disse ele sobre os rumos da plataforma.