Novas Plataformas Permitem que Fãs Invistam em Fluxos de Royalties de Músicas

Matéria de Forbes

Novas plataformas estão possibilitando que os fãs de música se tornem investidores e participem do fluxo de royalties de suas músicas favoritas. Esses serviços combinam a experiência de streaming de música com a funcionalidade de investimento em ações. Empresas como Labelcoin, JKBX e SongVest estão liderando essa tendência.

Novas plataformas de “mercado de ações de música” estão surgindo, combinando o conceito de serviços de streaming de música, como Spotify ou Apple Music, com a funcionalidade de investimento em ações. Essas plataformas permitem que os fãs invistam em fluxos de royalties de músicas, oferecendo uma alternativa aos investimentos tradicionais em ações, títulos ou criptomoedas.

O investimento em Fluxos de Royalties  foi um assunto abordado pela Forbes recentemente. A revista explicou que atualmente a Labelcoin, conhecida como o “Robinhood da música”, está liderando o caminho nessa tendência, permitindo que os artistas vendam uma parte de seus royalties de streaming para fãs, aumentando significativamente sua receita. Outras concorrentes, como JKBX e SongVest, também entram no jogo das ações fracionárias de músicas.

Embora essa nova abordagem possa ajudar artistas a prosperar financeiramente, ela também traz riscos, pois os preços das ações de uma música podem ser voláteis. Ainda assim, a ideia é atrair investidores de varejo, como as grandes gravadoras fazem.

Para tornar isso possível, as startups de música estão aproveitando regulamentações da SEC, para democratizar o acesso ao investimento em música. Essas plataformas oferecem aos fãs a chance de se envolverem com suas músicas favoritas de maneira única e emocional, ao mesmo tempo em que buscam contornar possíveis problemas regulatórios.

Embora essas plataformas ainda enfrentem desafios para estabelecer mercados secundários para revenda de ações, a ideia de investir em músicas parece estar ganhando força e pode se tornar uma nova maneira de os fãs se aproximarem de seus artistas favoritos.

 

Foto: Divulgação Labelcoin

Leia na origem

Soulja Boy e Ozzy Osbourne são confirmados em festival gratuito no Metaverso

Matéria de Billboard

Decentraland quer levar experiências de festival do mundo real em segunda edição de evento no metaverso.

De 10 a 13 de novembro acontecerá a segunda edição do Metaverse Music Festival, um festival de música dentro do mundo virtual Decentreland. O evento gratuito reunirá 100 artistas, entre eles, Soulja Boy, Ozzy Osbourne e Dillon Francis.

Conforme noticiou a Billboard, a ideia para este ano é recriar uma experiência de festival da vida real, mas no metaverso. O evento terá todos os elementos principais de um festival no presencial como chuva atmosférica (todo festival precisa de lama), movimentos de dança personalizados chamados ‘emotes’, e até uma experiência em banheiro químico.

“[Estamos] tentando capturar esse caos que acontece em um festival real dentro de um mundo digital”, explicou Sam Hamilton, diretor criativo da Decentraland Foundation.

Na primeira edição, de 2021, mais de 50.000 participantes entraram no Decentraland para curtir o festival, que reuniu artistas que possuem grande relação com o mundo das criptomoedas, como Deadmau5, 3LAU, RAC e Alison Wonderland. Este ano o line-up ainda está sendo construindo com base na preferência dos usuários.

Diferente de outros metaversos como o Fortnite, no Decentraland, os espaços virtuais são de propriedade e operados por seus usuários através de tecnologia de criptografia. A terra dentro do mundo pode ser comprada e negociada pela comunidade que então escolhe o que construir. Wearables e itens digitais também podem ser negociados no mercado nativo da plataforma.

Leia na origem

Especialistas apontam desafios e oportunidades sobre uso dos NFTs no mercado musical

Associação que defende compositores conversa com especialistas para falar a cerca dos certificados digitais de exclusividade. Enquanto a moda dos NFTS pode gerar negócios milionários, modelo de negócios pode ser tornar insustentável financeiramente e impactar o meio ambiente.

Nesta semana a UBC publicou importante matéria sobre o uso de NFTS (tokens não-fungíveis) e sua aplicações no mercado musical. A questão principal ficou por conta do impacto da tecnologia e se, de fato, ela terá sustentabilidade para a indústria musical.

O NFT (non-fungible token, sigla em inglês) é a nova tecnologia que está ajudando artistas como Grimes e King of Leon a faturar milhões. O NFT tem o conceito parecido com as criptomoedas e aos blockchains, com essa tecnologia pode-se registrar, de forma segura, transações que ocorrem em moedas virtuais, como o Bitcoin. Contamos mais detalhes por aqui, no último mês.

Para Guta Braga, especialista em negócios da música e fundadora do Música, Copyright e Tecnologia, os NFTs podem ajudar artistas e autores como uma nova fonte de renda, mas ainda está cedo para saber se a tecnologia pode revolucionar o mercado:

“Acredito que toda inovação traz novos ventos e, com eles, oportunidades para nosso mercado. Principalmente para autores e artistas ávidos por novas fontes de receita, já que o mercado de streaming não tem garantido a sobrevivência de muitos que vivem da música. Não sei se o NFT se traduzirá em modelo que revolucionará o mercado. Acredito que ainda seja muito cedo para tal conclusão.”

Apesar de o assunto estar em evidência por ter gerado milhões à artistas, ainda não é possível dizer se este modelo de negócios pode ser acessível a todos, uma vez que alguns pontos, como os direitos autorais, precisam ser esclarecidos:

“Ainda não entendi por exemplo como fica a questão do pagamento de direitos artísticos, autorais e toda a cadeia de proprietário dos conteúdos. Ainda não está claro para mim o modelo de negócio. Acho que ainda está na esfera do hype, onde poucos entram na brincadeira. O mercado de criptomoedas é muito volátil e movido a especulação. Um mercado para poucos privilegiados. Estou estudando, e acho tudo um pouco prematuro para apostar como um modelo revolucionário.”, explicou Guta Braga ao portal.

Além da pouca acessibilidade ao modelo, outra questão a ser avaliada é a sustentabilidade. Seth Godin, fundador da Akimbo, uma plataforma de cursos e seminários para profissionais, escreveu um artigo em seu blog alertando sobre como os NFTs podem se tornar uma “armadilha perigosa” e “insustentável”, pois ao passar este momento de alta, muitos colecionadores podem perder tudo o que investiram.

Assim como a possível perda financeira, há ainda um grande impacto no meio ambiente. Para se criar certificações mensalmente, é necessário o uso de grande quantidade de energia elétrica. Caso os tokens se tornem populares, Godin afirma que “seriam necessárias usinas elétricas só para alimentar as certificações da Christie’s ou da feira de arte da Basileia”, exemplifica Godin. “É um despropósito fadado ao fracasso”, concluiu.

Imagem: reprodução

Leia na origem

Painel especial Música, Copyright e Tecnologia: NFTs, Blockchain, Criptomoedas e o Futuro da Música

Matéria de YouTube

Inscreva-se aqui e participe do Painel do Curso MCT: NFTs, Blockchain, Criptomoedas e o Futuro da Música. Guta Braga convida André Abujamra, Anne Chang, Igor Bonatto, Lalai Person. Mediação: Pena Schimidt

Amanhã, às 19h, acontece o segundo painel do Curso Música Copyright e Tecnologia, ‘NFTs, Blockchain, Criptomoedas e o Futuro da Música’. Atendendo à pedidos vamos transmitir ao vivo no YouTube!

O que são os NFTs? Qual é a ligação com as criptomoedas? E a tecnologia Blockchain? Entenda porque o surgimento desse novo modelo de negócios está movimentando o mercado da música e saiba como pequenos e grandes artistas podem aproveitar as novas tecnologias para alavancar sua carreira.

Guta Braga, coordenadora do Música, Copyright e Tecnologia, recebe especialistas e artistas que já mergulharam no universo das NFTs e das criptomoedas para debater o tema e apresentar casos reais.

PARTICIPE DO PAINEL AO VIVO AQUI

Quando: 26/3

Horário: 19h

Plataforma: Zoom para alunos matriculados no curso MCT EAD, com transmissão ao vivo gratuita pelo canal no YouTube do Música e Negócios Puc Rio

Informações: leofeijo@esp.puc-rio.br

Quem vai participar do Painel?

 

André Abujamra:  Filho de um dos grandes atores do teatro brasileiro Antônio Abujamra, André Abujamra, de origem libanesa e italiana, herdou do pai o talento e a necessidade em provocar a ordem vigente, em mais de 40 anos de carreira se firmou como um dos grandes artistas criativos do Brasil. Multi artista André é cantor, compositor, guitarrista, percussionista, pianista, produtor musical, ator, diretor de teatro e cinema.

Ao lado de Maurício Pereira, André também fez parte nos anos 1980 da dupla Os Mulheres Negras. Em 1994 estreou como líder, guitarrista e vocalista da banda Karnak, onde seu disco de estréia foi considerado pela revista americana Rolling Stones entre os melhores lançamentos da década de 1990.

Seus projetos de discos solo incluem O Infinito de Pé (2004), Mafaro (2010), O Homem Bruxa (2015), Omindá (2018) e Emidoinã (2020). Também arruma tempo para seus projetos experimentais como AbcyÇwÖk, Fat Marley e Turk André compôs trilhas sonoras para cerca de 70 filmes brasileiros, alguns consagrados como Carandiru, Bicho de Sete Cabeças, Castelo Ratimbum e 2 Coelhos. Como ator já
participou de vários longas, entre eles Sábado (Ugo Georgetti), Durval Discos e Proibido Fumar (Anna Muylaert).

IMDB: http://www.imdb.com/name/nm0009494/
Facebook: https://www.facebook.com/andreabujamraoficial
Youtube: https://www.youtube.com/user/xirian2006
Soundcloud: https://soundcloud.com/andre-abujamra
Site: http://www.andreabujamra.com.b

Anne Chang: especialista em fusões, aquisições e investimentos, é formada pelo Largo São Francisco – USP, é mestre pela Universidade da Califórnia – Berkeley e especialização pela London School of Economics – LSE em mercados financeiros. É sócia de HCO Law | eAdvisor, Diretora Executiva de Tecnologia e Inovação e Board Members da Berkeley Global Society. Professora do Insper no curso de direito das Startups.

Em 2016, foi co-autora de um paper premiado pelo governo federal norte americano sobre blockchain em saúde.

 

Igor Bonatto: (@igorbonatto) é fundador da noodle (noodle.cx), o primeiro banco para artistas e empresas musicais. Antes, Igor fundou a produtora audiovisual Claraluz Filmes, a agência de inovação criativa THT, dirigiu e produziu filmes publicitários, vídeo clipes, curtas e longas.

Sobre o Noodle: É o primeiro banco digital para artistas e empresas culturais, oferecendo dinheiro e inteligência para acelerar carreiras e expandir negócios. Com a missão de conectar a indústria global da música através de uma rede dinâmica de recursos, informações, pessoas e ideias — busca contribuir para que a indústria cresça de forma mais simples, diversificada, justa e acessível.

 

Processed with VSCO with a1 preset

Lalai Persson é publicitária e trabalha com Comunicação Digital há 15 anos e foi fundadora da agência Remix Social Ideas, uma das primeiras agências de Social Media do Brasil, onde trabalhou com ativações de marcas em festivais como Lollapalooza, Rock in Rio, Skol Sensation e Tomorrowland.

Produziu festas de música eletrônica por 8 anos nos principais clubs de São Paulo. É criadora do site de lifestyle de viagens Chicken or Pasta, que a levou a rodar o mundo por cinco anos visitando festivais de música para pesquisar tendências e ativações de marcas no segmento. Foi a responsável pelas ativações de marcas na primeira edição brasileira do festival Dekmantel e atuou como consultora da ativação do Itaú no Rock in Rio 2018.

Em 2018 e 2019, ao lado da jornalista Claudia Assef, criou o conceito e produziu o Dia Música Eletrônica de São Paulo, uma semana de eventos espalhados por aparelhos culturais na capital paulista para fomentar a cultura da música eletrônica.

Atualmente mora em Berlim, se formou recentemente na 18ª edição do curso Música e Negócios EAD, estuda produção de música eletrônica e tem se aprofundado nos estudos de blockchain & NFTs dentro da  área de música.

É colunista mensal do site Music Non Stop e é autora da newsletter Espiral, um mix de relatos pessoais e notícias sobre música com foco em experiências, festivais e tecnologia.

Pena Schimidt: Trabalho para a Música desde 72, desbravei a carreira de técnico de som,  montando palcos,  construindo e operando mesas de som e ensinando o oficio. Na industria fonográfica, montei e gerencie estúdios, depois gravando e produzindo 30+ discos; contratando artistas para grandes gravadoras; ganhei discos de ouro que depois gastei no selo Tinitus, onde lancei 30 discos independentes. Cuidei de festivais desde os primeiros, lá em Iacanga 1975, dirigi os muitos palcos de  todos os Free Jazz e muitos outros, com grandes equipes. Inaugurei  e fui gestor do Auditório Ibirapuera e diretor do CCSP-Centro Cultural São Paulo. Promovi a discussão e ajudei a criar a Lei “São Paulo Cidade da Música”, aprovada em 1a. votação, aguardando a aprovação do Prefeito de SP.  Hoje descanso, produzo a #listadaslistas, faço mentorias e consultorias.

Leia na origem

©2024 MCT - Música, Copyright e Tecnologia.

ou

Fazer login com suas credenciais

Esqueceu sua senha?