Coreógrafo de “Single Ladies” se torna o primeiro a ter direitos autorais por passos de dança

O coreógrafo, JaQuel Knight, responsável pelas danças icônicas de videoclipes de sucesso como “Single Ladies” de Beyoncé, e “WAP” de Card B e Megan Thee Stallion, se tornou a primeira pessoa a ter direitos autorais por passos de dança.

“O movimento de direitos autorais consiste em colocar o poder de volta nas mãos do artista”, disse Knight em entrevista para a Variety. “Estabelecemos um precedente histórico com a conquista dos direitos autorais para‘ Single Ladies’.”

Isso significa que qualquer um que desejar reproduzir a coreografia de ‘Singles Ladies’, principalmente para fins comerciais, deverá solicitar permissão prévia de Knight. Ele poderá ainda pedir remoção de vídeos com a reprodução da dança em plataformas como TikTok.

Segundo o Tubefilter.com, a notícia pode abrir portas para que coreógrafos do mundo todo também corram atrás de seus direitos, principalmente os que criam as danças famosas no TikTok.

Com isso em mente, Knight está lançando sua própria empresa, a Knight Choreography & Music Publishing, Inc, criada para ajudar outros profissionais a alavancarem sua carreira e oferecer mentoria artística e jurídica para licenciamentos.

A empresa espera poder garantir “que a próxima geração de artistas tenha a mesma plataforma, recursos e ferramentas para prosperar, criativa e financeiramente, na indústria musical comercial”, disse Knight.

Como observou a Variety, o assunto sobre direitos autorais na dança tem ganhado repercussão desde que o TikToker Addison Rae se apresentou no The Tonight Show, de Jimmy Fallon, reproduzindo passos de danças famosas de criadores negros no TikTok, e sem dar os devidos créditos durante a transmissão do episódio.

Fallon acabou se desculpando pelo ocorrido e Rae disse ao TMZ que “é meio difícil de receber crédito durante o show”, e disse que amava os criadores das danças.

 

Foto: O coreógrafo JaQuel Knight/ reprodução

Beyoncé assina novo acordo global com Sony/ATV

Nesta semana, a artista e empresária Beyoncé assinou um novo acordo global com a Sony/ATV Music Publishing para a gestão de todo o seu catálogo de músicas, incluindo os hits do início de sua carreira com o grupo Destiny’s Child.

Segundo a Billboard, será a segunda vez que o presidente e CEO da Sony/ATV, Jon Platt, trabalhará com a diva pop. Anteriormente, Platt atuou como chefe de sua editora, Warner Chappell.

“Estou empolgada com o que virá com minha parceria com Jon Platt em seu novo papel de liderança na Sony/ATV”, disse Beyoncé. “Jon é o executivo que entende a mentalidade criativa e continua sendo defensor e protetor. Foi uma honra trabalhar com Jon desde o início da minha carreira.”, continuou.

Platt acrescentou: “Além de todos os elogios e realizações, Beyoncé é simplesmente um dos talentos mais motivados e impactantes que eu conheço. Tive o privilégio de fazer músicas incríveis com ela ao longo de sua carreira e ela continua estabelecendo o padrão da expressão criativa em todas as formas. Beyoncé inspira gerações com suas músicas e tenho a honra de me reunir com ela na Sony/ATV. ”

Beyoncé entra para o catálogo da editora que assinou com Rihanna no ano passado. Atualmente a Sony/ATV possui o maior catálogo de publicações musicais do mundo, incluindo artistas como Taylor Swift, Pharrell Williams, Frank Sinatra e Marvin Gaye.

Streaming de Jay-Z é investigado por fraudar números de audiência

No ano passado o serviço de streaming Tidal foi acusado por um jornal de manipular os números da audiência de alguns artistas como Beyoncé e Kanye West. Nesta segunda-feira, o caso ganhou mais uma atualização com uma investigação oficial de autoridades na Noruega.

De acordo com a notícia do Época Negócios, as autoridades abriram uma investigação para “confirmar ou rejeitar a suspeita de manipulação”, ou seja, saber se realmente houve fraude nos números. Caso seja comprovado, a situação pode ficar bem feia para o serviço de streaming do rapper Jay-Z.

Além da denúncia feita pelo jornal norueguês Dagens Naeringsliv (DN), várias gravadoras e artistas também denunciaram a plataforma alegando que foram prejudicadas por não receberem parcelas justas de receitas por assinaturas.

Em defesa, a plataforma afirmou que entrou em contato com a polícia e “não está sob suspeita neste caso”.