Warner Music Group Revela Interesse na Believe

Hoje, 7 de março, o Warner Music Group (WMG) confirmou sua abordagem ao conselho da Believe, uma empresa francesa de música, para iniciar discussões sobre uma possível aquisição. A oferta potencial é avaliada em US$1,8 bilhão.

Conforme o Music Business Worldwide, em um comunicado aos investidores, o WMG reiterou seu interesse na transação, destacando benefícios estratégicos e financeiros para todas as partes envolvidas. A proposta, que avalia a Believe em 17 euros por ação, representa um aumento de 13% em relação à oferta anterior de um consórcio sueco.

No entanto, a abordagem da Warner enfrenta desafios, incluindo a tentativa do consórcio sueco, liderado pelo CEO da Believe, Denis Ladegaillerie, de adquirir uma parcela significativa da empresa. O WMG expressou preocupações sobre renúncias às regulamentações francesas, questionando a validade dessas ações.

A Warner está aguardando acesso às informações necessárias para apresentar uma oferta formal, enquanto a Believe continua a considerar suas opções em meio a essa disputa de aquisição.

Aguardam-se desenvolvimentos futuros nesta potencial transação entre as duas empresas de música.

Foto: completemusicupdate.com/reprodução

 

Believe critica novo modelo de remuneração da Deezer e UMG: ‘Robin Hood reverso’

A Believe, uma gravadora baseada na França, tornou-se a primeira a se manifestar publicamente contra os planos da Deezer e da Universal Music Group (UMG) em seu novo modelo “centrado no artista”. A iniciativa visa fortalecer o combate à fraude de streaming e eliminar “conteúdo de ruído não artístico” dos pagamentos de royalties, o que foi elogiado pela Believe.

No entanto, conforme relatou o MusicAlly, a discordância surge no plano de “impulsionar duas vezes” os artistas com mais de 1.000 streams mensais de mais de 500 ouvintes únicos, algo que a Believe considera injusto, pois penalizaria os artistas que não atingem essas métricas. A gravadora afirma que todos os artistas merecem remuneração igualitária, independentemente de seu estágio de desenvolvimento, e se opõe veementemente a um sistema de “Robin Hood reverso” que redirecionaria compensações de artistas em ascensão para os artistas de topo, acreditando que isso prejudicaria a diversidade e desencorajaria a criatividade.

Enquanto a UMG defende que o modelo centrado no artista apoiará todos os níveis de artistas, mas para o portal, a Believe e outras partes do setor independente parecem estar prontas para resistir a essa abordagem, destacando possíveis tensões futuras nas negociações comerciais.

TikTok anuncia novo programa para expandir biblioteca de música comercial e conectar artistas e marcas

O TikTok deu um passo importante para fortalecer sua presença no mercado musical ao anunciar oficialmente o “Programa de Impacto do Artista”. Essa iniciativa visa expandir a já vasta biblioteca de música comercial do TikTok, adicionando mais de um milhão de músicas e sons de artistas emergentes e consagrados.

De acordo com o Digital Music News, o TikTok divulgou que 88% de seus usuários consideram o som essencial para a experiência na plataforma, enquanto 68% afirmam que lembram melhor de uma marca quando suas postagens apresentam músicas que eles gostam. Com base nesses dados, o TikTok está focado em ajudar empresas de todos os tamanhos a aproveitar ao máximo seu potencial na plataforma, e, para isso, criou a Commercial Music Library (CML) – uma biblioteca global de música “pré-aprovada” que tornará mais fácil para as marcas encontrar músicas licenciadas para adicionar em seu conteúdo.

No intuito de estabelecer um maior impacto para artistas e marcas, o TikTok lançou seu ‘Programa de Impacto do Artista’, para permitir que artistas monetizem sua música no TikTok, abrindo portas para que as empresas utilizem suas criações em seu conteúdo e aumentem suas chances de serem descobertas e redescobertas em mercados ao redor do mundo.

Para que isso fosse possível, o TikTok disse que estabeleceu parcerias de distribuição global com diversos distribuidores, editores, gravadoras e organizações renomadas, incluindo Believe, DistroKid e Vydia.

Bryan Cosgrove, diretor de música comercial e licenciamento criativo do TikTok, comentou sobre a iniciativa: “Queremos ajudar a desenvolver a indústria de sincronização para aproveitar a velocidade e a escala da publicidade digital e do vídeo de formato curto. Nosso objetivo é fornecer às marcas uma biblioteca de música segura e ampla para usar em seu conteúdo, abrindo novos fluxos de receita para os artistas que a alimentam”.

 

Foto:  Solen Feyissa