Ricardo Mello da Abramus fala sobre Fenômeno das MTGs na Música Brasileira

Recentemente, Ricardo Mello, gerente de Relações Institucionais da Abramus, compartilhou importantes insights em uma entrevista exclusiva à Billboard sobre as Montagens, conhecidas como MTGs, que estão agitando a música brasileira.

As Montagens, ou MTGs, são um fenômeno recente na música brasileira. Elas consistem na combinação de melodias conhecidas com batidas e letras de funk, criando novas versões de músicas já existentes. Canções como “Quem Não Quer Sou Eu”, de Seu Jorge, e a interpretação de Caetano Veloso para “Você Não Me Ensinou A Te Esquecer” exemplificam essa tendência, lembrando os remixes que marcaram décadas passadas.

Contudo, essa inovação não está isenta de debates. O principal desafio das MTGs reside na falta de autorização dos detentores originais dos direitos autorais das músicas usadas. Muitas vezes, esses criadores não são consultados, o que não apenas infringe a legislação brasileira, mas também prejudica financeiramente os autores das obras originais.

Recentemente, plataformas como Spotify e Deezer removeram várias dessas músicas devido à sua ilegalidade, provocando um intenso debate sobre os aspectos legais e éticos das MTGs. Empresas de gestão de direitos autorais já se manifestaram contra o fenômeno, algumas propondo medidas mais rigorosas para combater essas práticas.

Em resposta, a Abramus adota uma abordagem equilibrada, reconhecendo a criatividade dos artistas brasileiros enquanto educa seus membros sobre os procedimentos legais corretos para o uso de obras de terceiros. Medidas preventivas incluem o bloqueio de conteúdos suspeitos até que as autorizações necessárias sejam obtidas, protegendo tanto os criadores das novas músicas quanto os autores originais.

As plataformas digitais também têm um papel crucial, sendo incentivadas a implementar mecanismos eficazes para identificar e bloquear conteúdos não autorizados, promovendo um ambiente musical mais justo e sustentável.

Em síntese, enquanto as MTGs representam uma expressão vibrante da criatividade musical brasileira, é essencial que todos os envolvidos no processo respeitem e cumpram a legislação de direitos autorais. Somente assim será possível construir um mercado musical mais justo e equilibrado, onde a originalidade e a criatividade sejam valorizadas, ao mesmo tempo em que se protegem os direitos dos artistas e autores de música.

Foto; Marcela Maciel/Divulgação

Sony Music Brasil Adquire Altafonte, Que Se Mantém Independente e Preserva Estrutura

Alexandre Schiavo, conhecido pelo seu longo histórico na Sony Music Brasil, está de volta à empresa, trazendo consigo a Altafonte, uma distribuidora de música focada em artistas independentes que recentemente foi adquirida pela Sony.

Conforme O Globo, nos últimos sete anos, Schiavo liderou a operação brasileira da Altafonte, que, apesar de seu início modesto, atraiu grandes nomes como Ivete Sangalo e Gilberto Gil. Com a aquisição pela Sony, a Altafonte será mantida como um selo independente, preservando sua estrutura e equipe.

Schiavo destaca que a Altafonte não se reportará à Sony Brasil nem à Som Livre, mas ao CEO da Sony Music para América Latina, Portugal e Espanha, Afo Verde. Ele explica que a estratégia da Sony é potencializar o negócio adquirido mantendo sua filosofia, semelhante ao que fizeram com a cervejaria Colorado na Ambev.

O executivo ressalta que a Altafonte havia atingido um ponto onde o acesso a capital se tornava cada vez mais crucial para sustentar seu crescimento. Com a aquisição, a empresa terá acesso a recursos que permitirão continuar a crescer e a fechar contratos significativos, como o recente acordo “joint venture” com a cantora Liniker.

Schiavo também menciona que os artistas da Altafonte terão mais facilidade em colaborar com outros nomes do portfólio da Sony, um benefício significativo na era dos “feats.” Além disso, a absorção pela Sony trará acesso a infraestrutura, ferramentas de marketing e análise de dados, essenciais para proteger os direitos autorais no cenário atual.

A compra da Altafonte pela Sony marca o retorno de Schiavo à empresa que foi sua casa por mais de duas décadas, trazendo uma operação valiosa e promissora para o futuro da distribuição musical.

 

 

Foto: Brenno Carvalho – Liniker, artista com contrato com a Altafonte

Spotify Revela Artistas do Programa RADAR 2024 na América Latina

O Spotify anunciou 12 artistas selecionados para o grupo RADAR 2024 na América Latina, sendo 10 mulheres entre os escolhidos. O programa global busca apoiar talentos emergentes, promovendo artistas de diversos países da região, como Brasil, México, Colômbia, Argentina, Venezuela e Peru.

De acordo com o streaming, os artistas do RADAR 2024 representam uma variedade de gêneros musicais originários da América Latina, incluindo quarteto argentino, música mexicana, funk brasileiro e reggaeton mexicano, além de pop, hip-hop, rock e R&B. O objetivo é impulsionar esses artistas para audiências locais, regionais e globais.

Este ano, o Spotify se uniu à Meta para oferecer orientação personalizada aos artistas RADAR, ajudando-os a desenvolver estratégias sociais no Instagram. Além disso, a parceria com a plataforma sesh proporcionará mentorias focadas no crescimento e retenção de suas bases de fãs.

Desde 2020, o RADAR já apoiou mais de 700 artistas de 183 países, incluindo nomes de sucesso como Peso Pluma, Blessd e Maria Becerra. A edição 2024 promete continuar essa tradição de revelar talentos que marcarão a música mundial.

Artistas do RADAR Brasil

**Os Garotin**: Trio de soul music do Rio de Janeiro formado por Anchietx, Leo Guima e Cupertino. Além do grupo, cada um tem carreiras individuais.
**MC NAHARA**: Uma das principais vozes femininas do funk brasileiro, conhecida por suas colaborações com grandes nomes como Djonga.
**Xamuel**: Rapper gaúcho de 18 anos que começou nas batalhas de rimas e se tornou um fenômeno nas redes sociais.

Artistas do RADAR México

**Choca**: Cantora de reggaeton da Cidade do México, conhecida por sua energia e crescimento no gênero.
**Delilah**: Jovem cantora de música mexicana que expressa suas emoções através de suas canções.
**The Warning**: Trio de irmãs de Monterrey que se destacam no rock, tendo tocado com bandas como Muse e Foo Fighters.

Artistas do RADAR Andinos

**Susana Cala**: Cantora e compositora de Bogotá que já escreveu para artistas renomados.
**Joaquina**: Cantora venezuelana-americana de 19 anos, destacando-se no Pop Latino.
**Greccia**: Cantora de Lima que mistura dream pop, música urbana alternativa e R&B.

Artistas do RADAR Al Sur

**Magui Olave**: Cantora de quarteto argentina com 4 álbuns de estúdio e vencedora do Prêmio Gardel 2021.
**Valentina Marquez**: Jovem de 24 anos que continua o legado do quarteto argentino de sua família.
**Eugenia Quevedo**: Artista de San Luis, conhecida por sua participação em programas de talentos e colaborações com artistas de sucesso.

 

Foto:  Divulgação/Spotify

 

Receitas de artistas brasileiros no Spotify quadruplicam desde 2018, atingindo R$1,2 bilhão em 2023

As receitas geradas por artistas brasileiros no Spotify mais que quadruplicaram desde 2018, alcançando um valor impressionante de R$1,2 bilhão em 2023. De acordo com Roberta Pate, líder de negócios do Spotify Brasil, o país experimentou um crescimento acima do esperado, com um aumento de 27% nas receitas em comparação com o ano anterior.

De acordo com o Uol , esse crescimento foi impulsionado pelo retorno das atividades musicais sem restrições causadas pela pandemia, resultando em um ano próspero para toda a indústria musical. Em 2023, o Spotify pagou US$ 9 bilhões à indústria musical globalmente, sendo que mais de 70% das receitas geradas por artistas brasileiros foram para artistas ou gravadoras independentes.

O aumento nas reproduções das músicas de artistas brasileiros na plataforma contribuiu para um ciclo positivo, aumentando a qualidade das entregas musicais e proporcionando mais recursos para novas produções. O Spotify repassa cerca de dois terços de sua receita para os detentores de direitos, sendo que 70% desse valor vai para artistas independentes.

Apesar dos resultados positivos em 2023, o Spotify enfrentou desafios em 2024, com demissões de colaboradores impactando suas operações. O CEO Daniel Ek destacou que a empresa não alcançou suas metas de lucratividade e crescimento de usuários ativos, apesar de registrar um lucro líquido de 197 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024. O número de usuários cresceu 19% em comparação anual, mas ficou abaixo das projeções dos analistas.

Em meio a esses desafios, o Spotify continua sendo uma plataforma vital para artistas brasileiros, proporcionando oportunidades de alcance global e contribuindo significativamente para o panorama musical do país.

 

Foto: Guetty Images

TikTok e DistroKid Estendem Parceria Global para Impulsionar Artistas Independentes

TikTok e DistroKid anunciaram um novo acordo global com o objetivo de abrir “novas oportunidades de receita para artistas independentes”. Segundo a declaração conjunta, essa colaboração visa permitir que artistas independentes promovam suas músicas, construam seus públicos e alcancem milhões de criadores de vídeo e ouvintes na plataforma.

De acordo com o Music Business Worldwide, a DistroKid, que se autodenomina o maior distribuidor global de música independente, distribui uma impressionante parcela de “30-40% de toda a música do mundo”. Desde 2019, a parceria entre as duas empresas permitiu que artistas independentes enviassem suas músicas para a plataforma, tornando-as acessíveis aos usuários.

Além disso, as músicas de artistas do DistroKid também foram incorporadas à Biblioteca Comercial de Música do TikTok, que disponibiliza músicas para marcas utilizarem em seus anúncios. Em maio, o TikTok expandiu seus acordos de distribuição global para aprimorar sua Biblioteca de Música Comercial, incluindo parceiros como Believe, Vydia e outros.

Agora, o acordo mais recente estende a parceria para incluir o CapCut e o TikTok Music, o novo serviço de streaming de música premium da plataforma, atualmente disponível em cinco países, incluindo o Brasil. Ambas as empresas planejam continuar explorando oportunidades para criar valor para os criadores independentes.

Philip Kaplan, fundador e CEO da DistroKid, comentou: “O TikTok é uma das plataformas de descoberta de música mais poderosas do mundo. A expansão desta parceria torna mais fácil para milhões de músicos disponibilizarem suas músicas em diversos lugares, enquanto o novo serviço de streaming de música do TikTok expande seu alcance à medida que se torna disponível em mais países.”

 

 

foto: reprodução

Spotify gerou R$1 bilhão de receita a artistas brasileiros em 2022

De acordo com dados revelados no mais recente relatório Loud & Clear, o Spotify gerou uma receita de quase R$1 bilhão para artistas brasileiros ao longo do ano de 2022. Essa marca representa um crescimento de 27% em relação ao ano anterior, superando em quase o dobro o aumento geral da indústria musical no país.

Conforme análise da Exame, o que se destaca nesse avanço é a participação fundamental dos artistas independentes nesse sucesso. Com seu papel cada vez mais relevante, esses artistas têm contribuído significativamente para a elevação dos ganhos na plataforma. No intervalo de cinco anos, o montante gerado por artistas brasileiros no Spotify cresceu cinco vezes.

A executiva Carolina Alzuguir, Head de parcerias com artistas, gravadoras, selos e distribuidoras no Spotify Brasil, comentou que essa ascensão nos ganhos é resultado de uma combinação de fatores. O aumento da dimensão da plataforma, o número crescente de usuários pagantes e anunciantes têm sido peças-chave nesse sucesso. Além disso, a empresa está investindo na expansão das fontes de receita para músicos, incluindo a venda de mercadorias e a promoção de shows.

Uma tendência interessante também apontada pelo relatório é o foco do Spotify em estreitar laços com artistas independentes. O número de artistas recebendo royalties anuais na faixa entre R$ 50 mil e R$ 500 mil quadruplicou desde 2017. O acesso a dados detalhados sobre o consumo de música tem proporcionado a esses artistas uma compreensão mais profunda do comportamento de seu público, auxiliando em decisões estratégicas como a montagem de setlists para shows.

Carolina Alzuguir reforça que esse avanço não apenas beneficia os músicos, mas também influencia todo o mercado musical. Contratantes de shows, programas de TV e até os fãs se beneficiam do acesso a esses dados, tornando a relação entre os artistas e seu público mais dinâmica e interativa.

Além dos dados internos, o Loud & Clear utiliza informações da International Federation of the Phonographic Industry para avaliar o impacto econômico da plataforma.

 

Foto: Daniel Ek: CEO do Spotify (Ilya S. Savenok/Getty Images)

O estudo revela que músicos independentes estão envolvidos, mas também cientes das preocupações em relação à IA na Indústria musical

Em uma pesquisa recente conduzida pela TuneCore, plataforma de distribuição digital de música, foi constatado que a Inteligência Artificial (IA) está ganhando a atenção dos músicos independentes, com uma percepção positiva sobre os benefícios, mas também gerando medos e preocupações.

De acordo com o MusicAlly, a pesquisa feita com 1.558 artistas independentes descobriu que aproximadamente 50% dos músicos independentes estão “conscientes e engajados em IA”, enxergando os avanços tecnológicos como uma oportunidade para aprimorar sua música e alcance de público.

Entretanto, 39% dos artistas mostraram-se “desconhecidos e apáticos em relação à IA”, preocupados com os impactos da tecnologia em suas carreiras. As principais preocupações relatadas incluem o temor de serem substituídos por IA na criação musical, possíveis casos de plágio envolvendo algoritmos e a correta atribuição de entradas criativas durante o processo de geração musical.

Uma parcela significativa, 35% dos entrevistados, demonstrou interesse em utilizar IA generativa em seu processo criativo, especialmente para fins de marketing e promoção. A possibilidade de otimizar campanhas publicitárias e atrair novos fãs por meio da IA tem despertado o interesse desses músicos.

O estudo revelou também que metade dos músicos entrevistados, ou seja, 50%, estão dispostos a oferecer suas músicas para treinar IAs, mas sob certas condições.

Para o portal, essa pesquisa mostra que a indústria da música está em um momento de transição, com músicos adotando uma atitude matizada em relação à IA. Eles reconhecem as oportunidades e vantagens oferecidas pela tecnologia, mas também são cautelosos em relação aos desafios e dilemas éticos associados ao uso da IA no campo musical.

 

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Mercado de streaming atinge 20 milhões de assinantes no Brasil, aponta estudo da ABMI

Um estudo realizado pela Associação Brasileira de Música Independente (ABMI) revelou que o número de assinantes de streaming de áudio no país superou a marca dos 20 milhões em 2022.

De acordo a análise feita pela UBC, o estudo apresentado previamente durante o Rio2C, em abril, revelou dados exclusivos obtidos por um serviço de monitoramento digital internacional. O relatório aponta para uma perspectiva de expansão contínua nos próximos anos, indicando o poder crescente dos serviços de streaming como uma forma popular de consumir música no Brasil.

Entre as plataformas de streaming, o Spotify continua liderando o mercado, ampliando sua participação no último ano. A gigante sueca alcançou quase 70% de participação, enquanto o Deezer e o YouTube Music registraram pequenas quedas percentuais nos últimos dois anos. Por outro lado, a Apple Music e a Amazon Music se mantêm estáveis em suas fatias de mercado.

No entanto, um dado preocupante revelado pela ABMI é a queda na participação da música independente no mercado, especialmente em 2021. Segundo a associação, a aquisição da Som Livre pela Sony teve um impacto significativo nesse resultado, pois as compras agressivas de catálogos acabam prejudicando o desempenho orgânico dos artistas independentes.

Carlos Mills, presidente da ABMI, destacou a importância da preservação do ecossistema independente da música. Ele ressaltou que os independentes são responsáveis pelo desenvolvimento de novos talentos e pela manutenção da diversidade musical, e, portanto, pediu a implementação de políticas públicas que impeçam a concentração excessiva no mercado musical.

 

Foto: reprodução_ABMI

MASTERCARD CRIA PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DE ARTISTAS VOLTADO PARA A WEB 3.0

Na última sexta-feira a Mastercard anunciou um novo programa de aceleração de artistas emergentes para impulsionar suas carreiras na Web3.0.

Conforme noticiado pelo TheDrum.com, a Mastercard anunciou o programa Mastercard Artist Accelerator, que vai ajudar cinco artistas emergentes a alavancar suas carreiras através de tecnologias e experiências da Web3.0 , como o blockchain.

“A música é uma paixão global e conectar as pessoas às suas paixões tem sido nossa missão há anos, então escolher investir neste programa foi uma maneira natural de avançarmos neste objetivo”, diz Raja Rajamannar, diretor de marketing e comunicações da Mastercard.

A iniciativa criada em parceria com a plataforma especializada em blockchain Polygon Studios, também gerou o lançamento de uma coleção de tokens não fungíveis (NFT), o “Mastercard Music Pass”. Com os NFTs, artistas emergentes que não foram selecionados no programa poderão aprender a como usar os recursos das novas tecnologias, como metaverso e NFTs, e criarem sua marca por meio de experiências e construção de uma comunidade de fãs.

“Vemos que o web3 é uma grande promessa para artistas e criadores criarem, possuírem e monetizarem seu conteúdo, mas apenas se souberem como aproveitá-lo. Veja os NFTs, por exemplo – uma chave para o potencial monetário desbloqueado. Se os artistas emergentes tiverem as habilidades e conhecimentos sobre como criar NFTs, eles serão capazes de sustentar sua carreira… sentimos que AR, NFTs e blockchain são tecnologias que continuarão a ganhar terreno – quando efetivamente executadas.”, complementou Rajamannar.

 

Foto: Divulgação

ABMI LANÇA ‘PLAY DE OURO’ PARA CERTICAR ARTISTAS INDEPENDENTES COM GRANDES HITS EM PLATAFORMAS DE STREAMING

Artistas independentes de todo o país que possuem 20 milhões de plays em seus vídeos nas plataformas de streaming, já podem separar um espaço especial na sua parede para guardar a mais recente certificação ‘Play de Ouro’.

Conforme explicou a coluna de Lauro Jardim para O Globo, a ABMI  (Associação Brasileira da Música Independente) está lançando uma nova certificação baseada em performances musicais em plataformas digitais.

O Play de Ouro é uma atualização do antigo Disco de Ouro, uma certificação dada pelas vendas de discos físicos. Agora artistas independentes que alcançarem a marca de 20 mil downloads, ou 4 milhões de streams em plataformas de áudio, ou 20 milhões de views em vídeos devem receber a placa!