Matéria de Elle Brasil

Recentemente, Criolo fez história com sua live no Twitch. O rapper contou como foi a produção do projeto que contou com muita tecnologia.

No início do ano, rolou a live do Criolo no Twitch. Mas não foi apenas uma apresentação qualquer, o rapper fez história ao se apresentar com vários cenários em 3D, que remetiam a um jogo de videogame.

Contando à Elle os detalhes de como conseguiu fazer o primeiro show de realidade estendida no Brasil, o rapper falou que foi necessário muito planejamento, e principalmente, logística. Afinal, foi preciso trazer de fora do Brasil os equipamentos para fazer os efeitos da live, algo que demorou mais do que o esperado:

“A técnica que usamos é chamada de virtual production. Basicamente é o encontro do universo da pós-produção com o set de filmagem. É de se contar nos dedos quem fez uma live assim no mundo todo e fizemos isso com uma equipe 100% nacional. Foi um show tecnológico histórico no país”, conta Denis Cisma, parceiro antigo do rapper e diretor da apresentação ao lado de Tito Sabatini.

Além do projeto ter sido viabilizado e transmitido pela plataforma de streaming Twitch, o rapper possui há seis meses seu próprio canal, a ‘Criolo TV’.

Celebrando o marco, Criolo revelou que “foi uma loucura” colocar a ideia em prática, em plena pandemia:

“Tudo começou quando Tito Sabatini apresentou a tecnologia. A Twitch comprou a ideia e essa live era para ter acontecido em setembro ou outubro. Mas no meio do caminho colocamos mais um som na rua, que foi “Sistema obtuso”. Uma parte desses equipamentos demorou pra chegar. E quando estava chegando, (a live) não deu certo, a gente ficou muito preocupado com a questão da Covid. Aí a gente viveu a experiência de fazer (isso) no clipe (de “Sistema obtuso”). E foi onde a ficha caiu. No show, os artistas construíram dez cenários digitais completamente diferentes um do outro. Então, o trabalho que tem para fazer um clipe, imagina fazer 10”, revelou Croulo à Elle Brasil.

Quando perguntado se pretende fazer outros trabalhos usando essa tecnologia, o rapper disse que gostaria muito. Entretanto, vai depender de uma estrutura e uma equipe unida, assim como aconteceu com a produção da live:

“Eu gostaria muito, sim, porque é entender que essa tecnologia tá em prol do ser humano, ela está em prol da poesia, não o contrário. E aí é infinito porque a criatividade do nosso povo brasileiro é uma coisa magnífica. Eu tenho certeza de que vai chegar uma hora em que isso vai ser utilizado por grandes festivais, para grandes encontros”, disse o rapper.

 

Foto: Divulgação

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