Rock in Rio abre inscrições para bandas se apresentarem na Cidade do Rock

O Rock in Rio está dando a oportunidade para bandas cariocas de se apresentarem no festival em Setembro.

Para participar, será preciso se cadastrar no site do MetrôRio e enviar um vídeo de até um minuto. Serão selecionadas oito bandas que se apresentarão no Palco Carioca, que ficará na entrada da Cidade do Rock. As inscrições já estão abertas e se encerrarão no dia 20 de Agosto.

Nesta semana a produtora Live Nation anunciou que ampliou o controle sobre o Rock in Rio. Segundo o colunista Lauro jardim, do “O Globo”, a empresa detém 60% do festival. Portanto, a família Medina deixa de ser sócia majoritária do festival, mas segue com Liderança de Roberto Medina, o criador do evento.

“A organização do Rock in Rio informa que a Live Nation é sua sócia desde maio de 2018 e, agora, amplia sua participação com a aquisição da parte que cabia a IMM. Entretanto, isso não muda em nada a estrutura de governança do festival e Roberto Medina continua à frente do Rock in Rio”, diz uma nota divulgada pela assessoria.

 

Foto: Alexandre Durão/G1

40 anos do Walkman: brasileiro conta sua história marcada por longa disputa judicial

Para comemorar os 40 anos do Walkman, o portal O Globo relembrou a história marcada por uma longa batalha judicial entre seu criador Andreas Pavel e a Sony.

O Walkman foi lançado pela Sony no dia 1º de julho de 1979. O aparelho de fitas cassete possibilitou ouvir música em qualquer lugar, e se tornou um ícone dos anos 1980.

Sua criação foi marcada por uma longa batalha judicial. Isso porque, seu criador Andreas Pavel, um filósofo germano-brasileiro, apresentou um protótipo do Stereobelt para a Sony, que recusou a invenção, mas a lançou no ano seguinte com outro nome: o Walkman.

Pavel contou ao portal que criou o aparelho em 1972, enquanto morava em São Paulo. A ideia era criar uma experiência sensorial que pudesse ter uma acústica tão boa como sua casa no Morumbi. Ao mesmo tempo, foi um grande desafio ir contra uma corrente cultural hippie e se defender de uma ditadura:

“Havia uma utopia, e essa utopia no Brasil passava por uma intensificação, porque uma coisa é você ser hippie em São Francisco ou em Berlim, mas outra é você ir contra a corrente cultural e ao mesmo tempo ter que se defender de uma ditadura. Havia uma experimentação com a vida e os sentidos, e as duas coisas me interessavam muito”.

“Eu e minha namorada estávamos viciados na nossa música e não tínhamos como ouvi-la fora de casa. Para mim, a solução parecia óbvia: pegar o menor emissor de ondas sonoras, o fone de ouvido, e o menor suporte, que era o cassete, e conceber um aparelho cassete muito pequeno, mas de qualidade”, disse ele.

Com o desenvolvimento de seu modelo, em 1977, Pavel registrou a patente na Itália, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e Japão. Ele apresentou o protótipo para várias empresas de tecnologia, incluindo a Sony, que o rejeitou. No ano seguinte, descobriu, através de um amigo que a empresa japonesa havia lançado o aparelho.

Em uma primeira disputa judicial, a Sony concordou em pagar os royalties pela primeira versão do aparelho comercializada no país. A briga se estendeu ao ponto de quase falir Pavel:

“A Sony me colocou numa prensa violentíssima. Disseram que iam pedir todos os custos que tiveram com os advogados. Queriam me cobrar dois milhões de libras. Foi uma pressão tremenda porque eu não conseguia mais ter cartão de crédito ou pagar um dentista”, relembrou o inventor que fechou um acordo milionário, apenas em 2004, com a empresa.

Pavel revelou que não há ressentimentos, mas sim admiração por seu cofundador, Akio Morita, por ter lançado o aparelho mesmo contra a opinião dos membros de sua própria empresa.  O inventor contou ainda que sua história será contada em um filme, ainda em fase de desenvolvimento.

Foto: Arquivo pessoal

+lidas: Spotify removeu função que permitia fazer o upload direto de músicas

O Spotify anunciou que encerrou o recurso que permitia a artistas independentes a fazer upload de músicas diretamente na plataforma.

De acordo com o Music Business Worldwide, o recurso foi lançado em setembro do ano passado e estava em fase de testes. Na época, a notícia do lançamento foi muito repercutida no mercado da música, ainda mais após a revelação da aquisição da Distrokid.

Agora os artistas precisarão de um intermediário (distribuidor) para inserir músicas na plataforma.

“Hoje, nós notificamos os artistas participantes sobre nossa decisão de fechar o programa beta, junto com como podemos ajudá-los a migrar suas músicas para outros distribuidores no próximo mês.”, afirmou o serviço de streaming em seu blog.

Spotify observou que “insights e feedback” recebidos de artistas na versão beta levaram a conclusão de que:

  • “A maneira mais impactante de melhorar a experiência de fornecer música ao Spotify para o maior número possível de artistas e gravadoras é se apoiar no excelente trabalho que nossos parceiros de distribuição já estão fazendo para atender à comunidade artística. No ano passado, aprimoramos muito nosso trabalho com parceiros de distribuição para garantir a qualidade dos metadados, proteger os artistas contra violações, fornecer aos usuários acesso instantâneo ao Spotify for Artists e muito mais”.
  • “A melhor maneira de servirmos a artistas e selos é concentrar nossos recursos no desenvolvimento de ferramentas em áreas nas quais o Spotify pode beneficiá-los – como o Spotify for Artists (que mais de 300.000 criadores usam para obter novos insights) e nosso envio de playlists ferramenta (que mais de 36.000 artistas usaram para obter playlists pela primeira vez desde que foi lançada há um ano). Nós planejamos muito mais aqui nos próximos meses”.
  • “Estamos trabalhando com nossos parceiros de distribuição para ajudar a tornar essa transição o mais simples possível para os artistas que fizeram o upload de músicas por meio da versão beta”.

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Spotify pagou a mais aos artistas (e quer o dinheiro de volta)

O Spotify anunciou esta semana que devido as mudanças na regulamentação de royalties, pagou mais do que deveria a artistas e editoras.

Segundo o Music Business Worldwide, o CRB – conselho de direitos do autor –  determinou em março, uma série de mudanças para aumentar os royalties pagos a artistas, o que incluiu o aumento de mais 44% durante os próximos 5 anos.

A mudança nos repasses no mercado americano impactou o cálculo das ofertas de descontos para estudantes e pacotes de planos familiares do Spotify. Assim, o serviço de streaming chegou a conclusão de que estaria repassando um valor excessivo em comparação as taxas anteriores.

O cálculo foi baseado de acordo com as determinações do CRB, onde a taxa de royalties de streaming anual, entre 2018 e 2022, será fixada de acordo com o maior valor dos três modelos diferentes: (i) uma porcentagem da receita total de uma empresa de streaming; (ii) uma porcentagem do que esse serviço de streaming paga a gravadoras a cada ano; e (iii) uma taxa fixa por assinante nos EUA.

“De acordo com os novos regulamentos da CRB, pagamos em excesso a maioria dos editores em 2018. Embora a decisão esteja pendente, as taxas estabelecidas são as leis atuais, e nós vamos cumpri-las – não só para 2018, mas também para os próximos anos em que o montante pago aos editores deverá aumentar significativamente”, informou um porta-voz do Spotify ao MBW.

“Em vez de cobrar o pagamento indevido de 2018 imediatamente, oferecemos a extensão do período de recuperação até o final de 2019, a fim de minimizar o impacto do ajuste nas editoras.”,  acrescentou.

 

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Foto: Divulgação

Trafego nas plataformas de streaming no Brasil chega a 29 milhões

O portal Ecommerce Brasil fez uma análise sobre as plataformas de streaming de música no Brasil. Em fevereiro de 2019, as plataformas tiveram um tráfego no Brasil de quase 29 milhões de visitas.

De acordo com o portal, alguns dos principais players analisados vem perdendo relevância. Em comparação da audiência de março a fevereiro de 2019 com o mesmo período anterior, os players tunein.com (menos 23,8%), superplayer.fm (menos 24,03%) e music.google.com (menos 23,77%) apresentaram queda na audiência.

A Deezer, segunda colocada, também perdeu tráfego, enquanto a líder Spotify, cresceu cerca de 19%, em 12 meses. Segundo a análise, a Deezer apresentou uma variação negativa de crescimento após o lançamento do Youtube Music no país. O Tidal, obteve um crescimento de visitas de quase 90%.

O estudo foi realizado através dos dados fornecidos pela plataforma SimilarWeb. Foram analisadas as plataformas: spotify.com, deezer.com, music.youtube.com, tunein.com, napster.com, tidal.com, superplayer.fm, music.google.com. Apesar de ser baseada no consumo de música em formato de audio, o serviço de música premium do Youtube (youtube Music) também foi incluso na análise, por ser um representante do Google e por ter o mesmo propósito da concorrência. Apple Music/iTunes não foi considerada no estudo, pois o consumo de conteúdo é realizado por um aplicativo para sistema operacional, o que poderia destorcer a análise.

Além do estudo, o portal destacou como as plataformas de streaming podem ser consideradas como um novo modelo de consumo digital. Sendo ‘Marketplaces’, as plataformas vendem música de diversas formas (assinatura mensal) e por serem canais, anúncios são veiculados sendo relacionados a música ou não, dependendo do público.

 

Foto: ecommercebrasil

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Baco Exu do Blues ganha GP de Entertainment for Music

O rapper brasileiro Baco Exu do Blues conquistou o Grand Prix na categoria Entertainment for Music, do Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, maior prêmio do mercado publicitário mundial.

De acordo com o portal B9, neste ano a categoria teve dois ganhadores. Além de Baco Exu, o rapper Childish Gambino e seu polêmico videoclipe “This is America” também levou o GP. Na disputa pelo prêmio estavam nomes como LCD Soundsystem e The Carters (Beyoncé e Jay-z)

Segundo o portal, o clipe foi realizado pela plataforma Coala.lab e dirigido por Douglas Bernardt. É  primeira vez em que o Brasil conquista o GP na categoria.

Foto: Divulgação

Livro mapeia sistemas de som brasileiros inspirados na Jamaica

Será lançado, em Julho, o “Mapa Sound System Brasil”, um livro que mapeia sistemas de som brasileiros, responsáveis por disseminar o reggae no Brasil.

Segundo o portal rapresentando.com, é a primeira vez em que há um levantamento relacionado às festas de sound system no país. Para criar o “Mapa Sound System Brasil”, os pesquisadores e seletores (DJs) Daniella Pimenta e Natan Nascimento, catalogaram mais de 120 sistemas de som brasileiros inspirados na Jamaica.

O livro foi inspirado no blog Groovin Mood. Além de mostrar depoimentos de artistas locais, há opiniões de nomes como o jamaicano Walshy Fire (Major Lazer) e o produtor caribenho Mad Professor.

“O catálogo não tem a pretensão de ser um guia definitivo do sound system nacional”, contou Daniella ao portal. “O nosso objetivo é levar para o leitor – brasileiro e de fora do país – um panorama visual mais geral da movimentação da cultura de sistemas de som de reggae em moldes jamaicanos no Brasil. Queremos trazer uma amostragem – a mais acurada possível – do que vem acontecendo por aqui”.

O lançamento do livro está previsto para o dia 29/6 as 16h, com entrada gratuita na Casa Brasilis – Pompeia – SP/SP

*Foto: Miguel de Castro

E para celebrar o lançamento do livro o MCT está realizando um sorteio! Não perca a oportunidade de conhecer ainda mais sobre a cultura sound sustém e participe!

#RespeitoAoCompositor contra o projeto de lei que isenta hotéis e pousadas de pagar direitos autorais

A UBC (União Brasileira de Compositores) informou que está havendo uma análise pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado de um projeto de lei que isenta  hotéis, pousadas e estabelecimentos congêneres de pagar direitos autorais de execução pública por músicas tocadas em quartos. Apesar de estimular o turismo no país, o projeto pode provocar um grande impacto negativo na arrecadação de direitos autorais.

De acordo com a entidade, os artigos 3º e 4º PL 1.829/2019 “penalizam os compositores musicais”. O projeto é parecido com o PLS 206/2012, outro que há dois anos não conseguiu sequer ser votado perante a grande mobilização contrária pela classe artística.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), relator do PL 1.829, emitiu um parecer recomendando a remoção da isenção e manteve outras medidas de estímulo ao turismo.

A notícia sobre o projeto ganhou repercussão no país mobilizando autores e titulares de direitos autorais. Entidades como a Associação Brasileira da Música Independente (ABMI) e a Organização Latino-Americana de Direito Autoral (LatinAutor) também se manifestaram e enviaram uma carta para presidente do senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), mencionando os artigos.

A Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI) enviou uma carta para Randolfe Rodrigues pedindo a remoção da isenção a quartos de hotéis do projeto de lei:

“Queremos ratificar ao honorável senador que, em toda a América Latina, na Europa, nos Estados Unidos e em numerosos países da Ásia, os proprietários de hotéis obtêm licença e pagam direitos pelo uso de música em aparelhos de rádio e televisão colocados nos quartos, nas áreas comuns e em salões de festa”, afirmou em carta a IFPI. “No mundo atual, não se concebe um hotel, resort ou empresa de turismo que não incluam a música como parte da sua oferta aos consumidores, visitantes e turistas. A música é um elemento essencial da experiência humana em hotéis, e, por isso, seus criadores, produtores e artistas merecem uma remuneração justa e proporcional.”

Pela internet, uma campanha com a hashtag #RespeitoAoCompositor pode ser usada por todos que desejam defender a remoção dos artigos. Outra iniciativa que chamará a atenção para o sucesso da campanha é o envio de e-mails e mensagens diretamente aos senadores participarão da decisão. A relação de e-mails pode ser encontrada AQUI, ao final da página.

 

Foto: UBC

Midstream: Um novo conceito para artistas que estão entre o indie e o popular

O portal Metrópolis falou sobre o Midstream, um novo conceito para artistas que são indie, mas cada vez mais conquistam fãs, principalmente pelas redes sociais.

Segundo o portal, artistas Midstream são aqueles ainda não são tão populares (mainstream), mas também já conseguiram sair do underground. Artistas como Silva, Francisco El Hombre, Duda Beat e Rincon Sapiência estão “entre os dois extremos”.

“Esse mercado que era indie virou o Midstream. Afinal, há nomes muito consolidados, que já são mainstream, abandonando as gravadoras e se tornando independentes. O Midstream é uma consequência da mudança da indústria fonográfica, da democratização do acesso, da consolidação das redes sociais”, informou Diego Marx, curador do Festival CoMA ao portal.

A cantora, Duda Beat, “rainha da sofrência indie”, apesar de possuir 137 mil seguidores no Instagram, possui 2,8 milhões de reproduções no Youtube pelo seu clipe “Bixinho”. Sua apresentação no Lolapalooza Brasil deste ano foi muito esperada pelos fãs, que sempre cantam suas músicas em coro durante todos os seus shows.

“Nessa faixa da indústria fonográfica, os artistas têm maior liberdade, pois não precisam se sujeitar às regras das gravadoras”, comentou Diego Marx.

Novo recurso do Spotify permitirá ouvir música junto com amigxs

O Spotify está testando um novo recurso que permitirá vários usuários ouvirem a mesma música juntos, mas em dispositivos diferentes.

O Social Listening está em fase de testes, mas promete inovar aquele antigo jeito de compartilhar o fone de ouvido com outra pessoa, já que para ouvir a mesma música simultaneamente, basta enviar um convite através de um QR Code.

De acordo com o portal B9, o Spotify espera que os convites para a audição simultânea atraiam novos usuários para a plataforma.

Além do Social Listening, o serviço de streaming também anunciou que os usuários do Spotify Stations poderão ouvir músicas personalizadas na rádio deixando a execução mais compatível ao gosto musical de cada usuário. Será uma versão parecida com a proposta do Pandora, outro serviço de streaming.

Lançado em 2018, o Spotify Stations é uma versão mais simples do Spotify, que funciona quase como uma rádio. A rádio vai melhorando conforme o gosto do usuário. Com esta atualização, os usuários não precisarão seguir a ordem imposta pelo aplicativo.

Apesar da possibilidade de ouvir músicas de forma gratuita, o Spotify Stations ainda não é muito popular ao redor do mundo.