A superintendente do Ecad, isabel Amorim, revelou que com bares e restaurantes fechados, a arrecadação de direitos autorais já caiu para 50% e deve chegar a apenas R$840 milhões ao final de 2020.

A superintendente do Ecad, isabel Amorim, revelou que com bares e restaurantes fechados, a arrecadação de direitos autorais já caiu para 50% e deve chegar a apenas R$840 milhões ao final de 2020.
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Em entrevista para o Correio Braziliense a superintendente executiva do Ecad, Isabel Amorim, revelouque a pandemia do novo coronavírus provocou uma queda na distribuição aos compositores de 50%, nos quatro últimos meses deste ano.
De acordo com Isabel, a previsão anual do Ecad era de que a arrecadação feita à compositores e artistas brasileiros poderia sofrer uma queda entre R$330 milhões e R$340 milhões, chegando a R$1,17 bilhão em 2020. Entretanto, com a pandemia, os valores devem ficar em torno de R$830 milhões a R$840 milhões.
“Grande parte da arrecadação, entre 40% e 50%, equivale a segmentos como clientes gerais (bares, restaurantes, estabelecimentos comerciais), além de shows e eventos. Para se ter uma ideia, nós estamos voltando para a mesma média de 2015 e 2016. É muita coisa, para nós e para os músicos”, disse a superintendente.
Com as portas de bares e restaurantes fechadas, Isabel informou que a arrecadação entre os meses de abril a julho caiu para 50%: “Estamos falando de um dos segmentos que mais sofreram durante a pandemia”, afirmou Isabel.
Em uma tentativa de equilibrar a queda nos números de arrecadação e distribuição de direitos aos compositores, o Ecad realizou várias iniciativas. Primeiramente, remanejou seus funcionários para o home office, para trabalharem de forma segura e garantir que os processos do escritório não sejam interrompidos. Além disso, com o apoio das outras entidades de gestão coletiva da música no país (Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro, UBC) o Ecad aprovou um plano emergencial, em março, para dar suporte aos compositores e artistas neste momento difícil.
“Conseguimos trabalhar de forma muito ágil, mas para isso foi necessário tornar a equipe mais eficiente. E não estamos falando de um milagre. Os músicos não vão receber pelos shows que poderiam estar acontecendo. Isso vai refletir em toda a arrecadação e receitas dos músicos do próximo semestre”, contou Isabel.
De acordo com Amorim, atualmente o Ecad possui um dos maiores bancos de dados da música na América Latina, com 12 milhões de obras musicais, 8 milhões de fonogramas, 178 mil obras visuais e 586 mil espaços e canais que utilizam música, como hotéis, academias, emissoras de tv e rádio, hospitais, restaurantes, entre outros.
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