Empresas criam fundo de investimentos em direitos autorais que pode levantar até R$500 milhões

Duas empresas se uniram e criaram um fundo de investimento voltado para compra de participações em gravações e composições de artistas brasileiros. A ideia é ir além de adquirir participações e potencializar ainda mais as receitas das músicas.

Em breve o Brasil pode ter sua própria Hipgnosis Songs. Isto porque o agente musical Luiz Eurico Klotz, da Muzikismo – empresa especializada em comprar participações de direitos autorais em gravações e composições de artistas consagrados na música brasileira – se uniu à Rosenberg Partners para criar um fundo um Fundo de Investimento em Participações (FIP) que pode levantar até R$ 500 milhões.

Conforme o NeoFeed.com, as empresas já estão conversando com bancos e plataformas abertas de investimentos para identificar o melhor modo de iniciar a captação para o fundo.

Renato Soriano, sócio-fundador da Rosenberg Partners acredita que o negócio é promissor, uma vez que a música pode ser tonar “um ativo que gera receita recorrente com royalties e direitos autorais, ainda mais na era do streaming”.

“Acho que, no varejo, vai vender igual a pão quente. Ele é um produto que tem recorrência e apelo emocional”, afirmou Soriano.

Klotz anunciou que a Muzikismo pretende adquirir participações em músicas de diferentes estilos, e por isso, está conversando com uma série de artistas. Por enquanto, os nomes não podem ser revelados por conta da confidencialidade de contratos.

Mais do que adquirir participações em músicas, a empresa quer estar próximo dos artistas. Klotz revelou que não pretende comprar mais do que 50% dos direitos autorais:

“Queremos ser sócios deles, não ser dono de tudo. É para que eles nos vejam como um parceiro que possa potencializar as receitas com as suas obras”, disse Klotz.

Potencializar as receitas é um dos maiores os objetivos da Muzikismo, e para tanto a empresa deve trabalhar de diferentes formas, seja lançando novas versões ou até mesmo ampliando estratégias nas redes sociais de artistas:

“Vamos trabalhar todas as plataformas, TikTok, YouTube e outras”, contou Soriano. Assim como o streaming, as redes mudaram a indústria.

Foto: , Luiz Eurico Klotz, da Muzikizmo, e Renato Soriano, da Rosenberg Partners/ Reprodução

Resumo:

Duas empresas se uniram e criaram um fundo de investimento voltado para compra de participações em gravações e composições de artistas brasileiros. A ideia é ir além de adquirir participações e potencializar ainda mais as receitas das músicas.

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