Spotify Alega Ter Minimizado Fraude em Caso de Americano que Criou Bandas e Fãs com IA para Arrecadar US$ 10 Milhões

O Spotify afirmou que suas medidas de detecção limitaram os ganhos de Smith em sua plataforma para cerca de US$ 60 mil, representando apenas 0,6% do valor total fraudado.

O Spotify afirmou que apenas 0,6% do valor supostamente obtido em um caso de fraude de streaming de música nos EUA veio da sua plataforma. De acordo com a empresa, suas medidas preventivas limitaram os ganhos do acusado Michael Smith a cerca de US$60 mil, em comparação com os US$10 milhões apontados na acusação.

Conforme o Music Business Worldwide, o caso envolve Smith, que, segundo o Departamento de Justiça dos EUA, criou músicas com inteligência artificial e usou bots para gerar bilhões de streams entre 2017 e 2024. Ele enfrenta acusações que podem levar a até 20 anos de prisão.

Em 2019, o Spotify detectou as atividades de Smith e o cortou de pagamentos ao identificar sua participação em fraude de streaming. A empresa informou uma distribuidora de música associada a Smith sobre a suspeita e, posteriormente, Smith tentou negar as acusações e exigiu que suas músicas fossem restabelecidas na plataforma, sem sucesso.

Esse caso destaca como o Spotify tem agido para combater fraudes. No ano passado, a plataforma bloqueou faixas criadas com a ferramenta de IA Boomy e implementou mudanças no pagamento de royalties, penalizando distribuidores envolvidos em atividades fraudulentas.

Além disso, formou a aliança Music Fights Fraud para combater o problema, que, segundo estimativas, custa à indústria cerca de US$ 2 bilhões por ano.

Foto; Diego Thomazini/Shutterstock

Resumo:

O Spotify afirmou que suas medidas de detecção limitaram os ganhos de Smith em sua plataforma para cerca de US$ 60 mil, representando apenas 0,6% do valor total fraudado.

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