Meninos da capa de ‘Clube da Esquina’ entram na justiça por Direitos de Imagem

Matéria de Folha de S.Paulo

Após 40 anos, os meninos da capa do famoso álbum ‘Clube da Esquina’ de Milton Nascimento e Lô Borges pedem R$500 mil por uso indevido de imagem.

Tramita no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, um processo envolvendo os compositores Milton Nascimento e Lô Borges por uso indevido de imagem.

Carlos Rosa de Oliveira (Cacau) e José Antônio Rimes (Tonho) iniciaram um processo em 2012 e desde então pedem R$500 mil por danos morais e uso indevido de imagem. Eles eram os meninos da foto da capa do album ‘Clube da Esquina’, um dos maiores da música brasileira, de 1972.

Cacau e Tonho, alegam que o registro de suas imagens quando crianças foi feito sem autorização. Tanto que, só tomaram conhecimento do fato quando uma repórter os convidou para fazer uma recriação da foto, após quarenta anos.

“Nunca soube disso. Foi ela [a jornalista, Ana Clara Brant] que me descobriu”, diz Tonho à Folha. “Fui correndo no advogado e contei a história todinha. Acho que eles não podiam ter feito isso comigo. Poderiam ter avisado meu pai ou minha mãe. Não ajudaram em nada.”

De acordo com a reportagem da Folha de São Paulo, o processo inclui como alvos, Milton Nascimento, Lô Borges, a gravadora EMI, responsável por lançar o disco, e a editora Abril, por reeditar o álbum e incluí-lo em uma coleção de CD’s em 2012.

Pode ser que assim como no caso de João Gilberto, a Universal Music seja inclusa no processo, já que incorporou a EMI.

No processo, a EMI relata que o valor pedido pela dupla é “astronômico” e que “não há violação do direito individual à imagem, pois a foto da capa está “totalmente desvinculada” de suas imagens atuais”.

A gravadora solicita que Ronaldo Bastos, um dos compositores, seja incluso no processo, pois em um contrato assinado em 2007, ele cede os direitos do material gráfico do álbum. Para a gravadora, os males apresentados por Tonho e Cacau “não são capazes de trazer qualquer sofrimento moral”.

Apesar de não se manifestarem sobre o assunto publicamente, a defesa de Milton e Lô, alega que o prazo para a prescrição de indenizações é de três anos, e não 40. A defesa afirma ainda que os compositores foram “contratados [pela gravadora] somente para interpretar canções e não para produzir, fabricar e comercializar exemplares desses produtos.” Portanto, os compositores não possuem responsabilidade pela “publicação das fotos nas capas do LP e CD”.

Enquanto isso, a Abril alega ter uma autorização da Universal para reproduzir a capa.

Atualmente, o processo está parado há um ano, sendo que em 2019, o juiz da comarca de Nova Friburgo, Marcus Vinicius Miranda Gonçalves da Silva de Mattos, apenas acrescentou a  citação dos denunciados no caso. Ronaldo Bastos e a Universal ainda devem apresentar suas defesas.

Tonho contou que a dupla deseja fazer um acordo, mas nunca conseguiu sequer contato com os músicos:

“Eles venderam muito disco, mas sem a autorização de ninguém. A obrigação era falar com a gente, dar um dinheiro pra nos ajudar em alguma coisa”, diz. “Por que não fizeram isso? Sou pobre, tenho seis filhos para criar. Foi muita mentira comigo. Não ajudaram em nada.”, relata à Folha.

Foto: Reprodução

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THE MAJOR LABELS ARE NOW EARNING $150 FROM STREAMING EVERY SINGLE SECOND

Análise diz que Universal, Sony e Warner investiram, só no primeiro trimestre de 2017, mais US$1 bilhão através no streaming, gerando quase US$ 150 a cada segundo.

O site MBW realizou uma análise surpreendente para a indústria da música e chegou a conclusão que Universal, Sony e Warner investiram, só no primeiro trimestre de 2017, mais US$1 bilhão através no streaming, gerando quase US$ 150 a cada segundo.

De acordo com a análise, o trio gerou cumulativamente US$ 1,13 bilhões em streaming nos três meses até o final de março. Isso significa que foi gerado cerca de US$ 12,5 milhões por dia e US$ 523.000 por hora.

A Universal Music Group conquistou 44% do mercado, graças aos 467 milhões de euros obtidos com o streaming.  A Sony Music vendeu 37,79 bilhões de ienes (US $ 332 milhões) em receita, conquistando uma participação de mercado de 29%. Já a Warner ficou com US$ 300 milhões, representando 27% do total. Confira análise completa no site.

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Universal Partners With Tencent to Expand Digital Reach Into China

Matéria de Billboard

A Universal assinou um acordo de licenciamento com a principal plataforma de música digital da China, a Tencent.

No acordo, o Grupo de Entretenimento Tencent (TME) vai distribuir música da UMG em suas plataformas de streaming, “QQ Music”, “KuGou” e “Kuwo”, que juntos contam com mais de 15 milhões de assinantes pagantes e somam 600 milhões de usuários ativos mensais.

A TME também será o parceiro principal de distribuição e licenciamento da Universal para fornecedores de serviços de música terceirizados na China. As duas empresas também trabalharão em conjunto no projeto e construção do “Abbey Road Studios China”, uma unidade de gravação e “masterização” de última geração inspirada no mundialmente famoso estúdio de gravação em Londres, adquirido em 2012 pela Universal por $1.9 Bilhões.

As empresas esperam que a parceria contribua para o crescimento da cena da música nacional e forneça novas incursões em um mercado enorme e inexplorado pelos artistas internacionais da UMG.

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Could Part Of Universal Music Be Up For Sale?

Matéria de hypebot

Boatos dizem que a Vivend deseja vender parte da Universal Music.

Recentemente a Vivendi, “empresa-mãe” da Universal, avaliou a gravadora em 22 bilhões de dólares, indicando uma possibilidade de sua venda. Essa é a primeira vez que a Universal é avaliada e com isso vários rumores de sua venda ou parte dela estariam surgindo.

Um dos boatos diz que a Vivendi está disposta a vender até 15% da Universal Music. Alguns possíveis compradores já estariam sendo apontados, como as grandes empresas chinesas Alibaba e Tencent e empresas de tecnologia como Google, Apple e Amazon.

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VIVENDI SPLASHES $2.5BN ON HAVAS BID – AND SAYS IT WILL HELP ‘STRENGTHEN’ UNIVERSAL

A compra de grande parte das ações da agência Havas permitirá que a Vivendi reforce seus negócios, incluindo a Universal Music.

A Vivendi confirmou a proposta na aquisição de 60% de participação da agência Havas, que atua no marketing, design, comunicações digitais e corporativas. O valor da oferta foi de 2,3 bilhões de euros (US$ 2,5 bilhões).

A Havas irá impactar outra empresa pertencente ao grupo Vivendi, a Universal Music. Assim como todas as outras empresas da Vivendi, a Universal ganhará um “reforço”.

Em carta divulgada pela Vivendi, o investimento permitirá um conhecimento mais aprofundado do consumidor e sólidas capacidades de análise de dados, para ganhar vantagem competitiva no mercado num mercado de grandes transformações e desenvolvimento.

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WARNER AND INDIES PINCHED MARKET SHARE FROM UNIVERSAL AND SONY IN 2016 – REPORT

Pesquisa realizada pela Music & Copyright / Ovum sobre participação no mercado da música gravada em 2015 e 2016 destaca a Warner Music e o setor independente.

Na pesquisa foram avaliados os últimos números anuais, baseados nas receitas de música gravada e publicações.

Além da Warner e o setor independente, a Universal também teve bom desempenho de música gravada (físico+digital), ficando com 32,8%, a maior quota de mercado. No entanto, teve uma queda de 0,9%. A Sony perdeu participação em 0,4% em relação ao número de 2015.

Os dois maiores ganhadores foram a Warner (+ 0,8%) e o setor independente (+ 0,5%). Graças a artistas como a Radiohead (na foto), artistas independentes conquistaram a segunda maior participação de mercado de todas as entidades com 26,9%, enquanto a Warner obteve uma participação de 18,1%. Leia análise completa da pesquisa no site do MBW.

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Universal quer cancelar acordo sobre catálogo de Prince

Matéria de Dinheiro Vivo

A Billboard divulgou que a Universal Music deseja cancelar seu negócio de 31 milhões de dólares que envolve o catálogo do cantor Prince e quer seu dinheiro de volta!

A Universal acusa o anterior gestor do patrimônio por fraude. “Em causa estão os termos do acordo anunciado em fevereiro e que daria à Universal direitos exclusivos sobre o catálogo de Prince depois de 1996, editado sob a chancela da NPG Records, assim como material não editado e direitos, nos Estados Unidos, de certos álbuns entre 1979 e 1996 que pertenciam à Warner Bros”.

O catálogo de Prince passaria a ser licenciado pela Universal a partir de 2018, porém a editora começou a esbarrar em vários problemas quando tentou avançar com o acordo. “Após o primeiro aniversário da morte de Prince, começaram a surgir várias questões sobre os direitos de licenciamento, sobretudo no que dizia respeito à Warner Bros”.

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What is “Music Windowing?” And What Should You Care? Here’s Why.

Você sabe o que é “Music Windowing”? A música está seguindo os passos do cinema. Entenda.

Os novos contratos do Spotify com a Universal e Merlin indicam mudanças no serviço de streaming. Nos acordos estabelecidos, assinantes do plano Premium terão exclusividade para ouvir os novos hits. Só após duas semanas do lançamento os ouvintes gratuitos terão acesso às músicas. Esse processo é chamado “Windowing”, ou “Janela”.

O “Windowing” já acontece com a indústria do cinema. Quando um filme é lançado, ele fica nos cinemas por um determinado período de tempo e a partir daí, ele é entregue para a demanda, sistemas de entretenimento aéreo e quartos de hotel. Depois disso, ele é lançado em DVD e mostrado em canais de TV a cabo Premium e Netflix. Por último, segue para as redes de TV e a cabo básico. Cada uma dessas etapas é chamada de “Janela”.

O objetivo desse processo é conseguir que mais pessoas paguem por streaming, garantindo assim melhores desembolsos para os artistas e um possível entendimento de que música deve ser paga e assim, o Spotify poderá conseguir sobreviver financeiramente.

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SPOTIFY WILL WINDOW ALBUMS ON PREMIUM, AS UNIVERSAL FINALLY INKS NEW DEAL

Os rumores estavam certos, a Universal Music Group e o Spotify assinaram um novo acordo global que será um passo vital na jornada da empresa de streaming para tentar um IPO.

No acordo, a UMG concordou em diminuir o valor recebido pelos licenciamentos de músicas, além disso, artistas da gravadora podem optar por disponibilizar na plataforma duas semanas antes um pré-lançamento aos assinantes Premium. Em troca, o Spotify agora possui metas de crescimento de assinantes. Caso a empresa de streaming não atinja esses marcos acordados, a redução da UMG na fatia da receita do Spotify seria adiada (ou mesmo potencialmente revertida).

O Spotify, em um comunicado à imprensa, falou que o novo acordo também proporcionará à UMG acesso sem precedentes aos dados, criando a base para novas ferramentas para artistas e gravadoras para expandir, engajar e construir conexões mais profundas com seus fãs. Líderes das empresas comentam sobre o acordo no site MBW.

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Tensions between Prince heirs continue, questions asked about Universal deals

Herdeiros de Prince questionam sobre acordos realizados entre a Universal Music e representantes do artista.

A Universal possui três grandes negócios realizados com os representantes de Prince,  L Londell McMillan e Charles Koppelman. Entre o acordo está a representação de músicas gravadas e não lançadas, todo o catálogo, sua marca e negócios de merchandise. Tudo foi avaliado em 60 milhões de dólares.

No entanto, os herdeiros de Prince estão alegando que os conselheiros poderiam ter realizado melhores acordos. Como uma oferta apresentada pela Sony Music.

Houveram várias tensões e desentendimentos entre os seis presumíveis herdeiros de Prince, alguns dos quais já criticaram o trabalho de McMillan e Koppelman para a propriedade.

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