A indústria da música faturou US$43 bilhões em vendas no ano passado, mas os artistas receberam apenas 12%.

As “Big 3” revelaram recentemente que faturaram bilhões no início deste ano. Todas destacaram o streaming como fator principal para o aumento de suas receitas. Entretanto, será que artistas e compositores também tem faturado na mesma proporção?

Um relatório sobre a indústria da música publicado pela Citigroup, eleita pela Forbes maior empresa do ramo de serviços financeiros do mundo, revelou uma que os artistas recebem tão pouco quanto reivindicam.

Segundo os dados do relatório, os músicos receberam no ano passado apenas 12% dos US$43 bilhões gerados em vendas nos EUA. Os números incluem receita de vendas de CDs, streaming de músicas, anúncios no YouTube, royalties de rádio e ingressos para shows. Esse número é apenas 5% desde 2000.

O Citigroup descobriu que no ano passado, as vendas de música arrecadaram mais de US$15 bilhões em receita publicitária. Consumidores geraram US$20 bilhões com assinaturas, CDs e ingressos para shows. Dessas quantias, gravadoras e editoras receberam quase US$10 bilhões, já os artistas receberam apenas US$ 5 bilhões.

De acordo com Lucas Shaw, da Bloomberg, a solução para os artistas é abrir mão de contratos de gravação em favor de serviços de streaming de música, uma vez que o Spotify está criando mais iniciativas como o licenciamento direto para artistas independentes com pagamentos adiantados.

A consultora, Vickie Nauman, afirmou que esse tipo de iniciativa pode forçar as grandes gravadoras a oferecerem “acordos mais favoráveis”. Ela explicou ainda sobre o motivo dos artistas receberem tão pouco: “Como a indústria da música tem tantos intermediários – e porque o consumo de música é tão fragmentado em várias plataformas – o artista capta muito pouco da receita agregada”

Para o portal Digital Music News, o problema é grave e o streaming não é uma solução benéfica para músicos e artistas. Com por exemplo, a violoncelista premiada Zoe Keating, que ganhou apenas US$ 4.388,93 de quase 1,2 milhão de transmissões no Spotify. “Não espere pagar o aluguel do próximo mês apenas abraçando o Spotify”, afirmou o portal.

O relatório da Citigroup ressaltou um fato alarmante: as gravadoras continuam a faturar bilhões com o trabalho dos artistas. E, não importa o que dizem seus representantes, os músicos ainda não recebem sua parte de forma justa.

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É oficial: a Universal Music Group realiza um contrato multimilionário com a Lionsgate

A Universal Music Group realizou uma parceria com a mesma produtora de La La land e Jogos Vorazes e promete trazer novidades para a TV.

A Universal Music Group e a produtora independente de cinema e televisão Lionsgate realizam uma parceria animadora que trará novidades para a TV.

As empresas têm sido parceiras em projetos há anos e agora, esse relacionamento vai se intensificar devido a maior facilidade nos aspectos de licenciamento, o que é um enorme “detalhe” para qualquer produção de TV ou filme.

De acordo com o sie Digital Music News, a UMG e sua divisão, Polygram Entertainment, licenciarão conteúdos para a produtora que terá vantagens como receber projetos em primeira mão, antes que qualquer outro estúdio.

“Com a Polygram, a UMG produziu filmes premiados e não podemos esperar para ver o que podemos realizar juntos na televisão”, disse o presidente do grupo de televisão Lionsgate, Kevin Beggs.

Fazem parte dos filmes mencionados por Beggs filmes como “La La Land”, “Jogos Vorazes” e “Divergent”. Vale lembrar que recentemente a Lionsgate também fechou um acordo com a Universal Music Publishing Group (UMPG) para representar uma série de propriedades de publicação de música na TV e cinema.

Em 2017, UMG reviveu a Polygram Entertainment com a intenção de realizar acordos semelhantes a este. “Com essa nova parceria, estamos perfeitamente posicionados para oferecer histórias emocionantes com base na música que entusiasmarão os fãs nos próximos anos”, afirmou David Blackman, que comanda a operação da Polygram em Santa Monica.

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Jody Gerson: Conheça a mulher que está no topo do ranking da Indústria da Música

Matéria de Forbes

Jody Gerson é atual presidente e CEO da Universal Music Publishing Group e se tornou a mulher de maior nível na editoração musical. Após sua liderança, as receitas da gravadora subiram US$ 125 milhões por ano. Além disso, ela é responsável por trazer nomes como Alicia Keys e Lady Gaga. A Forbes entrevistou Gerson e seu braço direito, Marc Cimino (COO) e revelou alguns dos segredos do sucesso dos executivos.

Na entrevista Jody Gerson falou sobre o desafio de ser uma mulher em um cargo alto de uma grande gravadora. Ela disse que foi preciso pensar mais em si antes de assumir a liderança: “isso é algo que nós, como mulheres, não fazemos. Achamos que a empresa merece um desconto porque queremos uma vida mais plena – que, para manter o status quo, as mulheres não devem agitar o barco e pedir mais. Em parte, cabe a nós pedir igualdade no pagamento e nos tornar melhores negociadoras em nome de nós mesmas”, afirmou a CEO lembrando que o mesmo vale para as compositoras, que ainda são poucas no mercado.

Com relação às receitas da UMG, Jody Gerson atribuiu o sucesso graças ao streaming e a contratação de novos artistas como Post Malone, SZA e Shawn Mendes, destaques da atualidade. Marc Cimino lembrou que a gravadora nunca deixou de ter a prioridade de investir em tecnologia. Após assumirem seus cargos o foco foi mudar a cultura do grupo para colocar a música no centro de tudo, pois a gravadora estava deixando de assumir riscos em novos talentos e A&R.

Vale lembrar que o catálogo da Universal possui nomes como Bruce Springsteen, Bee Gees, Carly Simon, Jack White, Leonard Bernstein, Pearl Jam, Paul Simon, Elton John e Bernie Taupin.

Cimino falou sobre alguns fatores importantes na indústria da música no mundo. Nos últimos quatro anos, o negócio de discos triplicou na Ásia e segundo ele é provável que continue. Cerca de 80% do repertório local é formado pelo jazz e música clássica, e não apenas KPOP: “O negócio de discos não existia na China por causa da pirataria, mas agora posso ir até lá e falar sobre o Red Hot Chili Peppers – isso é muito legal”, afirmou o COO.

A América do Sul se destaca por seu amor pelo rock, principalmente no Brasil. Enquanto o Pearl Jam tocou em estádios de futebol, U2, Coldplay e Springsteen venderam 60 mil ingressos por noite.

Para Cimino, ao observar os números da Apple Music e Spotify os gêneros mais populares são música urbana e pop, mas com relação à venda de ingressos, esse não é o caso: “As vendas de ingressos de rock nunca foram melhores, mas esses números não são refletidos nos serviços de streaming”, por isso não se deve medir o sucesso de um gênero musical ou artista apenas pelos números do streaming, avaliou Cimino.

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COM A PALAVRA, AS GRAVADORAS

Presidentes da Warner Music Brasil, Universal Music Brasil e Sony Music Brasil se encontraram em um debate na Rio2c.

No dia 05/4, durante a Rio2c – Rio Creative Conference – houve um debate entre os presidentes das principais gravadoras brasileiras.

Estavam presentes Sergio Affonso, presidente da Warner Music Brasil, Paulo Junqueiro, presidente da Sony Music Brasil, e Paulo Lima, presidente da Universal Music Brasil.

No debate mediado pelo diretor da UBC, Marcelo Castello Branco, os presidentes responderam à perguntas como os desafios que as gravadoras têm enfrentado perante a insatisfação dos artistas sobre as métricas de pagamento, o atual papel do A&R, os critérios utilizados para contratar ou descartar um artista, o papel que a música brasileira pode ocupar no mundo com a globalização e a diferença entre as distribuidoras e os agregadores. O debate completo encontra-se na página da União Brasileira de Compositores.

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Direitos de Autor: Facebook estabelece acordo com 3 multinacionais da música

O Facebook fez um acordo com três multinacionais na área da música.

O Facebook pagará direito autoral para músicas do catálogo da Warner Music, Universal Music Group e Sony. Assim, os usuários da plataforma, incluindo o Facebook Messenger e o Instagram, poderão fazer upload de vídeos com músicas protegidas destas três empresas sem que ocorram riscos dos vídeos serem retirados devido a violação dos direitos de autor.

Além disso, o Facebook pretende estabelecer mais acordos com outras companhias da área da música a fim de aumentar o leque das músicas salvaguardadas para uso dos seus usuários.

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UNIVERSAL: WE WILL SHARE SPOTIFY MONEY WITH ARTISTS WHEN WE SELL OUR STOCK IN STREAMING PLATFORM

A Universal Music confirmou que irá repassar aos seus artistas os lucros das vendas das ações do Spotify.

O site Music Business Worldwide divulgou que a Universal Music irá repassar aos seus artistas os lucros das vendas das ações do Spotify. Há dois anos, a Warner e a Sony Music já haviam confirmado o compromisso de repassar o dinheiro aos artistas, mas não houve nenhuma palavra da Universal sobre o assunto – até agora.

Fontes próximas à gravadora disseram que estavam impedidos de fazer qualquer declaração até que o Spotify confirmasse oficialmente sua entrada na bolsa de valores de Nova York. Fato que ocorreu na quarta-feira passada (28 de fevereiro).

Com o registro do serviço de streaming na bolsa de valores, várias informações importantes sobre a indústria musical foram reveladas, como por exemplo, o dado de que a Sony Music atualmente possui uma participação de mais de 5%. Uma grande surpresa, pois muitos não esperavam que a Sony poderia ter uma parcela maior de ações do que a Universal.

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Universal Gets To Peek at Warner’s Contract With Prince

Matéria de Billboard

Universal Music ganha ação judicial para ter acesso ao contrato de Prince com a Warner Music.

Após realizar um acordo sobre os direitos de músicas do cantor Prince, a Universal Music tem pressionado um reembolso de 31 milhões de dólares, pois a Warner Music já possui acordos sobre o catálogo do artista e isso causaria um grande conflito entre as partes.

Em uma ordem judicial na sexta-feira (16 de junho), um juiz concedeu o acesso da Universal Music ao contrato realizado em 2014 entre a Warner Music e a estrela pop. Segundo a Billboard, este documento é confidencial e a Universal Music não teve acesso antes de fechar o acordo.

O documento deve permitir que a Universal Music determine a validade de seu próprio contrato de licenciamento, um dos três que assinou com a propriedade de Prince, que morreu em abril por overdose.

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Universal Music Will Be Spun Off With An IPO “At The Right Moment,” says Vivendi CEO

Matéria de hypebot

Vincent Bolloré, CEO da Vivendi afirmou que há interesse de lançar a Universal Music como capital aberto.

Após meses de especulações, Bolloré confirmou que a Vivendi deseja lançar um IPO da Univesal Music. Para ele é algo “inevitável”.

Ele disse que o valor da maior gravadora do mundo aumenta a cada dia e um IPO seria interessante. Mas a questão-chave é saber quando é o melhor momento para realizar o processo.  Atualmente a Universal Music está avaliada em US $ 22 bilhões.

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SIR LUCIAN GRAINGE NAMED CANNES LIONS MEDIA PERSON OF THE YEAR 2017

Sir Lucian Grainge, Presidente e CEO da Universal Music Group (UMG), será homenageado no Festival Internacional Cannes Lions, na França, no próximo mês, como “Persona de Mídia do Ano em 2017”.

O prêmio reconhece “inovadores que moldaram o futuro da mídia” e Grainge é o primeiro executivo da indústria da música a ser reconhecido desde que foi lançado em 1999.

Philip Thomas, CEO da Ascential Events, organizadora do Cannes Lions, disse que através da criatividade, paixão e excelente liderança, Sir Lucian fez investimentos audaciosos na música e na tecnologia que ajudaram indústria a crescer novamente, continuando a promover um ambiente que coloca os artistas em primeiro lugar. Além disso, durante seu mandato, Grainge transformou o Universal Music Group em um líder mundial em entretenimento baseado em música

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