UBC E ESCOLA DE MÚSICA E NEGÓCIOS DARÃO 400 BOLSAS ANUAIS PARA FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS NO MERCADO MUSICAL

Matéria de POPline

UBC quer viabilizar o surgimento de novos talentos nas áreas artísticas e executivas e promover a diversidade, através de parceria com Escola de Música e Negócios

O Música e Negócios e a União Brasileira de Compositores anunciaram, nesta tarde, uma parceria para distribuir mais de 400 bolsas de estudos anuais voltadas para a formação de profissionais no mercado da música brasileiro.

Conforme noticiado pelo o PopLine, além das bolsas, a parceria inclui descontos para associados de 30% nos cursos de formação do Música e Negócios, incluindo o curso de Direitos Autorais ‘Música, Copyright e Tecnologia’.

Para se candidatar às bolsas de estudo, o interessado deve preencher o formulário ‘Programa UBC de Educação, Diversidade e Impacto Social’, disponível no site da sociedade. Serão contemplados alunos conforme as diretrizes étnico-raciais e renda. Cada formulário será analisado por uma comissão de diversidade formada por agentes do mercado musical.

Vale notar que os participantes também serão inclusos no Banco de Talentos da UBC, um projeto que pretende conectá-los com as principais empresas e organizações do mercado da música.

“Uma das prioridades da UBC é contribuir para educação, informação e formação deste novo mercado da música. Ajudar a viabilizar o surgimento de novos talentos nas áreas artísticas e executivas, promovendo cada vez mais diversidade e inclusão. Nossa ação com a escola Música & Negócios vai de encontro a esta ambição e missão“, disse Marcelo Castello Branco, diretor executivo da UBC ao portal.

Léo Feijó, diretor da escola Música e negócios também comentou a parceria: “É um passo fundamental para que mais artistas, compositores, produtores e executivos do setor musical estejam preparados para enfrentar os desafios e compreender as tendências e os modelos de inovação no mercado”.

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Afroreggae, Universal Music Publishing Brasil, Virgin Music Brasil e UBC lançam o selo Crespo Music

Matéria de BandNews FM

Crespo Music é lançado no mercado musical para desenvolver novos talentos artísticos que surgem das favelas do Rio de Janeiro.

Recebemos a notícia de que a Universal Music Publishing Brasil, Virgin Music Brasil, UBC e Afroreggae se uniram para lançar o selo Crespo Music.

A ideia do selo é revelar e desenvolver novos talentos artísticos que surgem das favelas do Rio de Janeiro. As informações são da bandfmnews.com.br.

“A gente vai gravar, vai editar, vai lançar, dar suporte para o artista na parte empresarial e de planejamento. Esses talentos não vão ser simplesmente jogados no mercado. Queremos caminhar junto com os que se destacarem mais, fazer um desenvolvimento de carreira”, contou o diretor da Crespo Music, Ricardo Chantilly, que atua a mais de três décadas como empresário artístico de nomes como O Rappa, Jota Quest e Armandinho.

Apesar de novo no mercado, o Crespo Music revelou que já possui um vasto catálogo de fonogramas originais, que foram compostos para serem trilhas de seriados produzidos pelo AfroReggae Audiovisual, o braço criador de conteúdo da organização cultural AfroReggae.

A Universal Music Publishing será responsável por administrar os direitos autorais de todas as composições do catálogo do selo. Enquanto a Virgin Music Brasil, ficará por conta de distribuir o que será produzido. Já a UBC (União Brasileira dos Compositores) irá se empenhar em dar apoio aos criadores para garantir que eles sejam bem remunerados por suas obras.

Foto: Paulo Vitor / Ag.FPontes / Divulgação

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STJ decide que UBC deve liberar acesso de cadastro de obras na íntegra para pesquisador

Matéria de Jornal Plural

Para levantar e cruzar dados em sua tese de doutorado, pesquisador havia pedido à Justiça a liberação de acesso ao cadastro de todas as obras musicais catalogadas na UBC. Decisão pode permitir que todos saibam quem são os “donos” das músicas.

Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o advogado Alexandre Pesserl, pesquisador da Universidade Federal do Paraná (UFPR), pode ter acesso aos dados completos de titularidade das obras e fonogramas geridos pela União Brasileira de Compositores (UBC).

Conforme o Plural.com, Pesserl havia pedido à Justiça a liberação para o acesso de todos os cadastros das obras musicais do catálogo da UBC, a fim de levantar e cruzar dados em sua tese de doutorado. No entanto, o pesquisador estava enfrentando dificuldades para coletar dados, já que atualmente o Ecad e associações de autores não disponibilizam as informações de participação individual de cada artista/compositor nas obras, apenas constam dados básicos sobre obras e fonogramas.

O caso acabou chegando ao STJ pela relatora e ministra Nancy Andrighi, e foi votado de forma unânime pelos demais ministros a favor de Pesserl. A ministra afirmou que será preciso manter um “cadastro centralizado de todos os contratos, declarações ou documentos de qualquer natureza que comprovem a autoria e a titularidade das obras e dos fonogramas, bem como as participações individuais em cada obra e em cada fonograma, prevenindo o falseamento de dados e fraudes e promovendo a desambiguação de títulos similares de obras” e que “tais informações são de interesse público e o acesso a elas deverá ser disponibilizado por meio eletrônico a qualquer interessado, de forma gratuita”.

Após a decisão, a UBC entrou com o pedido de embargos de declaração alegando estar impedida de disponibilizar informações sobre a autoria de obras e fonogramas. A entidade afirma que a decisão expõe informações pessoais e privadas sobre a gestão dos repertórios dos titulares de direitos autorais e que os “dados objeto da decisão do STJ já são disponibilizados, conforme determina a lei”.

O advogado Sydney Sanchez disse ao portal que “a UBC cumpria regularmente a Lei de Direitos Autorais e que as informações originalmente pretendidas pelo professor eram excessivas”. Agora, o STJ deve decidir sobre os limites do pedido.

Mudanças para o Mercado Musical:

De acordo com Pesserl, a decisão deve trazer uma revolução do mercado pode ter se iniciado: “A partir do acesso a este banco de dados, abre-se a possibilidade de registros de direitos autorais de forma aberta, em blockchains públicas, que permitiriam o mapeamento de recursos culturais abertos e a criação do domínio público positivo, um conjunto de conhecimentos que devem permanecer em modo de livre acesso e uso da sociedade”.

Allan Rocha, professor da UFRJ e diretor do Instituto Brasileiro de Direitos Autorais, também destacou como a decisão deve impactar o mercado:

“O primeiro é na elaboração de políticas públicas, pois vamos saber quantas das músicas cadastradas no ECAD do Brasil, pertencem a músicos independentes ou grandes produtoras. Qual o nível de concentração de titularidade, ou seja, se uma empresa tem 60% de todas as músicas por exemplo então esse é um ponto importantíssimo para a pesquisa de políticas públicas”, disse o professor ao portal.

“O acesso a esse banco de dados joga luzes na estrutura do sistema. Se não resolve todos os problemas, traz um elemento fundamental para se pensar em oferecer novas formas de remuneração para autores, formas mais rápidas e mais honestas, para desenvolver contratos inteligentes, sistemas automáticos de pagamento e distribuição direta”, concluiu.

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Especialistas apontam desafios e oportunidades sobre uso dos NFTs no mercado musical

Associação que defende compositores conversa com especialistas para falar a cerca dos certificados digitais de exclusividade. Enquanto a moda dos NFTS pode gerar negócios milionários, modelo de negócios pode ser tornar insustentável financeiramente e impactar o meio ambiente.

Nesta semana a UBC publicou importante matéria sobre o uso de NFTS (tokens não-fungíveis) e sua aplicações no mercado musical. A questão principal ficou por conta do impacto da tecnologia e se, de fato, ela terá sustentabilidade para a indústria musical.

O NFT (non-fungible token, sigla em inglês) é a nova tecnologia que está ajudando artistas como Grimes e King of Leon a faturar milhões. O NFT tem o conceito parecido com as criptomoedas e aos blockchains, com essa tecnologia pode-se registrar, de forma segura, transações que ocorrem em moedas virtuais, como o Bitcoin. Contamos mais detalhes por aqui, no último mês.

Para Guta Braga, especialista em negócios da música e fundadora do Música, Copyright e Tecnologia, os NFTs podem ajudar artistas e autores como uma nova fonte de renda, mas ainda está cedo para saber se a tecnologia pode revolucionar o mercado:

“Acredito que toda inovação traz novos ventos e, com eles, oportunidades para nosso mercado. Principalmente para autores e artistas ávidos por novas fontes de receita, já que o mercado de streaming não tem garantido a sobrevivência de muitos que vivem da música. Não sei se o NFT se traduzirá em modelo que revolucionará o mercado. Acredito que ainda seja muito cedo para tal conclusão.”

Apesar de o assunto estar em evidência por ter gerado milhões à artistas, ainda não é possível dizer se este modelo de negócios pode ser acessível a todos, uma vez que alguns pontos, como os direitos autorais, precisam ser esclarecidos:

“Ainda não entendi por exemplo como fica a questão do pagamento de direitos artísticos, autorais e toda a cadeia de proprietário dos conteúdos. Ainda não está claro para mim o modelo de negócio. Acho que ainda está na esfera do hype, onde poucos entram na brincadeira. O mercado de criptomoedas é muito volátil e movido a especulação. Um mercado para poucos privilegiados. Estou estudando, e acho tudo um pouco prematuro para apostar como um modelo revolucionário.”, explicou Guta Braga ao portal.

Além da pouca acessibilidade ao modelo, outra questão a ser avaliada é a sustentabilidade. Seth Godin, fundador da Akimbo, uma plataforma de cursos e seminários para profissionais, escreveu um artigo em seu blog alertando sobre como os NFTs podem se tornar uma “armadilha perigosa” e “insustentável”, pois ao passar este momento de alta, muitos colecionadores podem perder tudo o que investiram.

Assim como a possível perda financeira, há ainda um grande impacto no meio ambiente. Para se criar certificações mensalmente, é necessário o uso de grande quantidade de energia elétrica. Caso os tokens se tornem populares, Godin afirma que “seriam necessárias usinas elétricas só para alimentar as certificações da Christie’s ou da feira de arte da Basileia”, exemplifica Godin. “É um despropósito fadado ao fracasso”, concluiu.

Imagem: reprodução

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SHOWS E EVENTOS TERÃO DESCONTOS NO PAGAMENTO DE DIREITOS AUTORAIS ATÉ 2021

O Ecad anunciou que dará descontos para licenciamentos de obras e fonogramas em shows e eventos. A medida visa diminuir o impacto causado pela pandemia do coronavírus.

Nesta terça-feira (3), o Ecad –  Escritório Central de Arrecadação e Distribuição- anunciou que show e eventos terão descontos de 50% no pagamento de direitos autorais de obras musicais, lítero-musicais e fonogramas, até 2021.

Segundo o escritório, a medida é uma forma de tentar ajudar as empresas que estão sendo afetadas pela crise da pandemia do coronavírus.

De março até agora, cerca de mais de 6 mil eventos mensais deixaram de acontecer, impactando as receitas de toda a indústria do entretenimento (Via Ecad).

O comunicado prevê os seguintes benefícios válidos a partir de Agosto:

– Será concedido um desconto de 50% nos licenciamentos que considerem os percentuais sobre a receita bruta ou custo musical, passando de 10% para 5% (música ao vivo) e de 15% para 7,5% (música mecânica).

– Terão direito a essa redução os clientes que estiverem em dia com o pagamento de direitos autorais.

– Os shows e eventos em caráter beneficente recebem mais 30% de desconto, passando 5% para 3,5% (música ao vivo) e de 7,5% para 5,25% (música mecânica).

– No caso de shows de caráter religioso e ingresso com direito a bufê e/ou open bar e para os promotores que disponibilizarem acesso on-line ao borderô de bilheteria via “ticketeira”, oferecemos uma redução extra de 15%.

– Não será possível acumular o desconto de 50% para clientes permanentes e esse valor também não será aplicado a determinados festivais de música e congêneres a partir de valores que estão estipulados nesta ação.

O CEO da UBC, Marcelo Castello Branco, se manifestou a respeito do benefício: “As medidas anunciadas revelam um movimento de flexibilização e sensibilidade da gestão coletiva ao momento que estamos vivendo e alguns dos seus principais atores. O setor de shows foi frontalmente atingido e tem perspectiva de uma retomada lenta e cautelosa. Somos todos parte de um mesmo mercado e precisamos trabalhar juntos”.

 

Foto: Divulgação

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Cisac oferece curso para quem deseja entender mais sobre Copyright gratuitamente

Matéria de FutureLearn

A Cisac em parceria com a UBC estão oferecendo um curso gratuito e online para quem deseja aprimorar os conhecimentos sobre copyright em negócios das indústrias criativas.

Muitos de nossos leitores nos perguntam sobre indicação de cursos sobre Music Business e Direito Autoral. Pois bem, hoje deixamos a dica do curso ”Copyright e os Negócios das Indústrias Criativas”.

Se você deseja saber mais sobre o papel do copyright nos negócios das indústrias criativas, este é “o curso”! Ainda mais porque ele foi produzido pela CISAC (Confederação Internacional de Sociedades de Autores e Compositores) em parceria com a UBC (União Brasileira de Compositores).

O curso é gratuito e online, mas há ainda uma versão paga para quem quiser mais conteúdos. Gostou da dica? Para mais informações e se inscrever CLIQUE AQUI.

Foto: Divulgação

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NA SEMANA DA MPB, MILTON NASCIMENTO RECEBE PRÊMIO UBC 2019

Na semana da MPB, Milton Nascimento recebe Prêmio UBC 2019

A Música Popular Brasileira está em festa! Não apenas pelo seu dia, comemorado nesta quinta-feira (17), mas também pela homenagem a Milton Nascimento durante a entrega do Prêmio UBC 2019.

A cerimônia aconteceu nesta terça-feira (15), e contou com homenagens de vários artistas consagrados da música brasileira como Maria Rita, Elba Ramalho, Chico César e João Bosco, cantando suas melhores versões das canções de Milton.

“Milton não é só daqui, ele é de outros planos, é de mil planos. Cantar qualquer coisa na frente dele me deixa nervoso e emocionado”, disse Chico César.

De acordo com a UBC, são mais de 400 obras de Milton Nascimento registradas na entidade. “Todas as músicas que componho são para Elis Regina cantar!”, diz uma referência do compositor que se tornou amplamente popular em sites de citações na internet.

Além de Milton, Glória Braga, superintendente executiva do Ecad, recebeu o Troféu Fernando Brant por sua trajetória e contribuição da gestão coletiva de direitos autorais no Brasil.

Foto: Gabriela Azevedo/Redes Sociais

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#RespeitoAoCompositor contra o projeto de lei que isenta hotéis e pousadas de pagar direitos autorais

Projeto de lei que isenta hotéis e pousadas de pagar direitos autorais de execução pública pode provocar impacto negativo na arrecadação de direitos autorais.

A UBC (União Brasileira de Compositores) informou que está havendo uma análise pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado de um projeto de lei que isenta  hotéis, pousadas e estabelecimentos congêneres de pagar direitos autorais de execução pública por músicas tocadas em quartos. Apesar de estimular o turismo no país, o projeto pode provocar um grande impacto negativo na arrecadação de direitos autorais.

De acordo com a entidade, os artigos 3º e 4º PL 1.829/2019 “penalizam os compositores musicais”. O projeto é parecido com o PLS 206/2012, outro que há dois anos não conseguiu sequer ser votado perante a grande mobilização contrária pela classe artística.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), relator do PL 1.829, emitiu um parecer recomendando a remoção da isenção e manteve outras medidas de estímulo ao turismo.

A notícia sobre o projeto ganhou repercussão no país mobilizando autores e titulares de direitos autorais. Entidades como a Associação Brasileira da Música Independente (ABMI) e a Organização Latino-Americana de Direito Autoral (LatinAutor) também se manifestaram e enviaram uma carta para presidente do senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), mencionando os artigos.

A Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI) enviou uma carta para Randolfe Rodrigues pedindo a remoção da isenção a quartos de hotéis do projeto de lei:

“Queremos ratificar ao honorável senador que, em toda a América Latina, na Europa, nos Estados Unidos e em numerosos países da Ásia, os proprietários de hotéis obtêm licença e pagam direitos pelo uso de música em aparelhos de rádio e televisão colocados nos quartos, nas áreas comuns e em salões de festa”, afirmou em carta a IFPI. “No mundo atual, não se concebe um hotel, resort ou empresa de turismo que não incluam a música como parte da sua oferta aos consumidores, visitantes e turistas. A música é um elemento essencial da experiência humana em hotéis, e, por isso, seus criadores, produtores e artistas merecem uma remuneração justa e proporcional.”

Pela internet, uma campanha com a hashtag #RespeitoAoCompositor pode ser usada por todos que desejam defender a remoção dos artigos. Outra iniciativa que chamará a atenção para o sucesso da campanha é o envio de e-mails e mensagens diretamente aos senadores participarão da decisão. A relação de e-mails pode ser encontrada AQUI, ao final da página.

 

Foto: UBC

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A CISAC anunciou Castello Branco como novo Chairman

Matéria de Portal SUCESSO!

A Confederação Internacional de Sociedades de Autores e Compositores (CISAC) elegeu Castello Branco como o novo Chairman. O executivo se tornou o primeiro brasileiro a assumir o cargo.

Castello Branco é o novo Chairman da Confederação Internacional de Sociedades de Autores e Compositores (CISAC).

De acordo com o portal Sucesso, a CISAC anunciou a escolha após as eleições durante sua  Assembléia Geral, organizada pela Sociedade Japonesa de Direitos dos Autores, Compositores e Editores (JASRAC), em Tóquio.

Com a decisão, Branco se tornou o primeiro brasileiro e o primeiro executivo latino a assumir o posto da entidade, desde sua fundação em 1926.

Além de ser um executivo com vasta experiência na indústria fonográfica, Marcello Castello Branco é diretor geral da União Brasileira de Compositores (UBC).

Atualmente, a CISAC protege os direitos de mais de quatro milhões de criadores e está presente em 120 países. A entidade é composta pelas seguintes sociedades de autores: APRA (Australásia), ARTISJUS (Hungria), ASCAP (EUA), Bildupphovsrätt (Suécia), BMI (EUA), GEMA (Alemanha), JASRAC (Japão), KOMCA (República da Coreia), LIRA (Países Baixos), ONDA (Argélia), PRS para Música (UK), SACD (França), SACEM (França), SACM (México), SADAIC ( Argentina), SAMRO (África do Sul), SIAE (Itália), SOCAN (Canadá), VEGAP (Espanha) e UBC (Brasil).

Foto: Marcello Castello Branco

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Representatividade feminina na música brasileira: Apenas nove mulheres estão na lista dos cem maiores arrecadadores de direitos autorais

Matéria de O Globo

O número da representatividade feminina no mundo da música continua baixo. Em novo relatório, UBC afirma que do total arrecadado em direitos autorais, 91% são destinados a homens.

A UBC publicou o segundo relatório do projeto “Por elas que fazem a música”, sobre a representatividade feminina na música, fazendo um mapeamento das diferenças entre os gêneros na indústria.

O número da representatividade feminina na música brasileira continua baixo. Segundo  o relatório, em 2018, entre os 100 maiores arrecadadores da associação, apenas 9 são mulheres. Do total arrecadado em direitos autorais, 91% são destinados a homens.

Com relação ao número de associados da UBC, apenas 14%  são mulheres. Se forem avaliados os membros ativos nos últimos três anos, esse número cai para 13%. Mesmo assim, o número  de associadas cresceu de 13% para 15%, em 2018.

No quesito rendimentos como intérpretes o número de mulheres representa 25,1%, enquanto homens 13,5%. Como compositores, ambos os sexos faturam mais: 76,5% para homens e 65,3% para mulheres.

Elisa Eisenlohr , coordenadora de comunicação da UBC, disse ao Globo que os dados revelados são um reflexo de um contexto social ainda maior. Ela afirmou que a pesquisa deve continuar sendo realizada anualmente.

“Estamos fazendo nossa parte ao incitar esta discussão, embora não possamos escolher o que toca nas rádios”, disse a coordenadora.

O Globo destacou que a representatividade feminina na música tem sido bastante discutida do mundo inteiro. Tanto que durante a ultima cerimônia  do Grammy foi marcada por protestos contra o “abuso, o assédio e a subestimação da capacidade das mulheres”.

“Se você tem uma filha mulher, não force balé, nem nada supostamente mais feminino. Aprender um instrumento é algo maravilhoso, mesmo que você queira ser advogada no futuro. Música é pra todxs, e isso é fundamental. Tive aula de música no colégio e isso mudou tudo. Depois estudei piano, e mais tarde violão. Houve estímulos dos meus pais para isso, e sou muito grata. Vejo uma nova cena de compositoras e instrumentistas, e fico muito feliz”, contou a cantora e compositora Letrux ao portal, afirmando que o percentual de arrecadação das mulheres pode aumentar.

 

Foto: Arte da Lari Arantes/O Globo

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