TIDAL IRÁ ADOTAR PAGAMENTO DE ROYALTIES CENTRADO NO USUÁRIO

Nesta terça-feira, 17, o TIDAL, anunciou duas novidades para assinantes e artistas na plataforma. Além de incluir novas modalidades de planos de assinatura para os usuários, a remuneração paga a artistas e compositores será feita no modelo centrado no usuário.

De acordo com o Music Business Worldwide, o Tidal pela primeira vez terá um plano gratuito, o TIDAL Free, e mais duas opções de planos pagos, o HiFi Plus por US$19,99 e o HiFi por US$9,99.

Na versão gratuita da plataforma, os usuários terão acesso a todo o catálogo de músicas, principalmente no modo aleatório com anúncios do próprio serviço. No plano HiFi Plus, o usuário tem acesso ao mesmo conteúdo que o HiFi, porém os royalties serão repassados aos artistas e compositores no modelo centrado no usuário.

A adoção do modelo de pagamento de royalties é a mudança mais significativa na plataforma, pois a receita vinda das assinaturas HiFi Plus serão repassada para os artistas que os usuários realmente ouvem. Diferentemente do modelo atual adotada pelas demais plataformas, onde a maior parte de todo o dinheiro arrecadado dos assinantes é agrupado e, em seguida, repassado de acordo com os plays de cada artista.

O Tidal também destacou que fará pagamentos mensais diretos aos artistas, de modo que os mais uvidos terão uma porcentagem extra sobre as taxas de assinaturas do HiFi Plus.

“Trata-se realmente de criar novas oportunidades de receita para os artistas, ir além do que está disponível hoje nos sistemas existentes [e] criar um ecossistema mais sustentável”, disse Lior Tibon, Chefe de Operações do Tidal.

O modelo de pagamentos centrado no usuário tem ganhado força na indústria. A iniciativa teve destaque em 2019 com a Deezer, com o lançamento de uma campanha para defender o modelo. Em março de 2021, o SoundCloud também passou a adotar modelo, conforme noticiamos AQUI.

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Amazon e Apple oferecem streaming em alta qualidade sem custos extras ao usuário

Os serviços de streaming da Apple a Amazon anunciaram que seus assinantes poderão ouvir música com qualidade superior e sem custos adicionais. Na corrida pela retenção e usuários, a Amazon confirmou que seus usuários do Amazon Music Unlimited ganharão o acesso ao áudio em formato de qualidade superior, o chamado Lossless, e continuarão com sua assinatura de US$9,99.

Conforme O Globo, em seguida a Apple Music fez o comunicado aos seus usuários para confirmar que também vai oferecer transmissão de música com qualidade Lossless.

O formato de áudio Lossless permite que o áudio seja transmitido sem a necessidade de comprimir, mantendo sua qualidade superior e preservando todos os detalhes do arquivo de áudio original.

Vale notar que o Tidal, o serviço de streaming do rapper americano Jay-Z, foi um dos primeiros a adotar a tecnologia e a usá-la como um diferencial para conquistar usuários mais exigentes, com uma assinatura de US$19,99 por mês.

 

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Tidal anuncia pagar quatro vezes mais do que a concorrência por transmissão de música

Em uma campanha patrocinada nas redes sociais, o Tidal mostrou os benefícios de sua plataforma, como a alta definição em áudio, e também enfatizou que “paga aos artistas 4 vezes mais por transmissão do que os outros caras”.

Conforme o Music Business Worldwide, o Tidal certamente paga mais por transmissão do que seus rivais. Dados publicados pelo The Trichordist no ano passado, por exemplo, revelaram que o Tidal pagava em média $0,00876 por transmissão, um número bem maior do que os $0,00348 do Spotify.

Vale notar que o serviço de streaming não possui uma assinatura gratuita e é mais caro que o Spotify ($19,99 contra $9,99). Mesmo assim, para se calcular o valor das remunerações aos artistas, é necessário avaliar outros dados.

Nos EUA, os serviços de streaming não calculam nem pagam royalties por transmissão. Em vez disso, eles pagam uma porcentagem de sua receita total – que é então, dividida entre a base de artistas/gravadora na plataforma.

Usuários que não tocam muita música, portanto, têm uma vantagem sobre aqueles com alto envolvimento (ou seja, usuários que tocam muita música) quando se trata de calcular sua taxa por transmissão. Em outras palavras: se os fãs de música transmitirem mais em um serviço em um determinado mês, seu pagamento por transmissão diminuirá; se os fãs de música transmitem menos em um determinado mês, sua taxa por transmissão aumentará.

Ou seja, a propaganda do Tidal é ousada, porém não quer dizer que ele está a frente no quesito remuneração aos artistas.

Seguido ao anuncio, recebemos a notícia que a Square – empresa americana especializada em pagamentos digitais- concluiu a compra de 80% de participação no Tidal, avaliada em US$302 milhões.

Isso quer dizer que o rapper Jay-Z, ganhou 6 vezes mais após adquirir o Tidal por €50 milhões (aproximadamente $56 milhões) pelo serviço escandinavo WimP – em 2015.

Tanto Jay-Z quanto o CEO da Roc Nation, Desiree Perez, devem permanecer no conselho da TIDAL após a compra da Square, e o restante do percentual continua sendo de uma série de artistas como Madonna, Arcade fire, Rihanna, Kanye West, Jack White e Daft Punk.

Os próximos passos de Jay-Z: NFTS

Os tokens não fungíveis (NFTs) se tornaram um grande negócio na indústria da música este ano, e claro, o empresário Jay-Z não poderia ficar de fora. Nesta semana, a Bitski – uma plataforma de compra e venda de NFT de marcas e desenvolvedores de jogos- anunciou ter levantado US$19 milhões em financiamentos, e entre os novos investidores da empresa estão Jay Brown, cofundador da Roc Nation, Troy Carter, Jay-Z, o CEO da Endeavor, Ari Emanuel, e 3LAU.

JAY-Z FAZ SUA FORTUNA CRESCER EM 40% COM VENDA DE PARTICIPAÇÕES DE SUAS EMPRESAS, INCLUINDO O TIDAL

Recentemente, o rapper Jay-Z anunciou que vendeu por US$297 milhões, uma participação majoritária do Tidal, para a empresa Square, especializada em pagamento digital.

De acordo com a Forbes, a transação revelou que a Tidal atualmente está avaliada em US$450 milhões, US$ 150 milhões a mais do que a revista de negócios havia estimado em 2019. Mesmo com a negociação, o rapper vai continuar com uma pequena porcentagem da empresa e também com uma cadeira no conselho. Isso porque, Jay-Z conseguiu comprar de volta, na semana anterior, 33% da participação que a T-Mobile tinha no streaming.

Anteriormente às negociações do Tidal, o rapper também conseguiu vender metade de sua participação na marca de champanhe Armand de Brignac para a LVMH. Durante a aquisição, a empresa foi avaliada em cerca de US$640 milhões. Combinadas, as duas empresas fizeram com que sua fortuna aumentasse de US$ 1 bilhão para US$ 1,4 bilhão.

Fazem parte dos negócios de Jay-Z, a marca de conhaque D’Usse, a startup de seguros Ethos e a rede de saladas Sweetgreen. Além disso, o rapper acumula direitos autorais de grande parte de seu catálogo musical, mansões e uma coleção de arte que vem cada vez mais crescendo.

 

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Trafego nas plataformas de streaming no Brasil chega a 29 milhões

O portal Ecommerce Brasil fez uma análise sobre as plataformas de streaming de música no Brasil. Em fevereiro de 2019, as plataformas tiveram um tráfego no Brasil de quase 29 milhões de visitas.

De acordo com o portal, alguns dos principais players analisados vem perdendo relevância. Em comparação da audiência de março a fevereiro de 2019 com o mesmo período anterior, os players tunein.com (menos 23,8%), superplayer.fm (menos 24,03%) e music.google.com (menos 23,77%) apresentaram queda na audiência.

A Deezer, segunda colocada, também perdeu tráfego, enquanto a líder Spotify, cresceu cerca de 19%, em 12 meses. Segundo a análise, a Deezer apresentou uma variação negativa de crescimento após o lançamento do Youtube Music no país. O Tidal, obteve um crescimento de visitas de quase 90%.

O estudo foi realizado através dos dados fornecidos pela plataforma SimilarWeb. Foram analisadas as plataformas: spotify.com, deezer.com, music.youtube.com, tunein.com, napster.com, tidal.com, superplayer.fm, music.google.com. Apesar de ser baseada no consumo de música em formato de audio, o serviço de música premium do Youtube (youtube Music) também foi incluso na análise, por ser um representante do Google e por ter o mesmo propósito da concorrência. Apple Music/iTunes não foi considerada no estudo, pois o consumo de conteúdo é realizado por um aplicativo para sistema operacional, o que poderia destorcer a análise.

Além do estudo, o portal destacou como as plataformas de streaming podem ser consideradas como um novo modelo de consumo digital. Sendo ‘Marketplaces’, as plataformas vendem música de diversas formas (assinatura mensal) e por serem canais, anúncios são veiculados sendo relacionados a música ou não, dependendo do público.

 

Foto: ecommercebrasil

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Streaming de Jay-Z é investigado por fraudar números de audiência

No ano passado o serviço de streaming Tidal foi acusado por um jornal de manipular os números da audiência de alguns artistas como Beyoncé e Kanye West. Nesta segunda-feira, o caso ganhou mais uma atualização com uma investigação oficial de autoridades na Noruega.

De acordo com a notícia do Época Negócios, as autoridades abriram uma investigação para “confirmar ou rejeitar a suspeita de manipulação”, ou seja, saber se realmente houve fraude nos números. Caso seja comprovado, a situação pode ficar bem feia para o serviço de streaming do rapper Jay-Z.

Além da denúncia feita pelo jornal norueguês Dagens Naeringsliv (DN), várias gravadoras e artistas também denunciaram a plataforma alegando que foram prejudicadas por não receberem parcelas justas de receitas por assinaturas.

Em defesa, a plataforma afirmou que entrou em contato com a polícia e “não está sob suspeita neste caso”.