Paramore Pode Seguir Passos de Taylor Swift e Regravar Toda a Discografia devido a Problemas Contratuais com Gravadora

O Paramore está no centro das atenções após o anúncio surpresa de cancelamento de seu show no iHeartRadio Festival, e os fãs estão cada vez mais intrigados com o que está acontecendo nos bastidores da banda.

Conforme explicou o Tenho Mais Discos Que Amigos, no mês passado, o grupo revelou que havia cumprido todas as suas obrigações contratuais com a Atlantic Records, e em seguida, arquivou suas postagens nas redes sociais. Agora, fontes apontam que a banda na verdade está enfrentando problemas com a diretoria e empresários da gravadora por conta de seu catálogo musical.

De acordo com informações do The Sun, o Paramore estaria considerando seguir os passos de Taylor Swift, regravando sua discografia anterior para obter controle sobre os direitos de suas músicas. A banda pretende registrar as novas versões pela editora de Hayley, a But Father, I Just Want To Sing Music.

A decisão é semelhante à abordagem de Taylor Swift, que regravou suas músicas após a venda de suas gravações originais sem seu consentimento. Uma fonte próxima à banda afirmou que Taylor Swift tem sido uma grande apoiadora nos bastidores, aconselhando-os nesse processo.

Quanto ao cancelamento do iHeartRadio Festival, fontes próximas à banda afirmam que não está relacionado aos conflitos contratuais e não afetará o futuro do Paramore. No entanto, nenhuma declaração oficial foi divulgada até o momento.

Apesar desses acontecimentos, a banda ainda está confirmada como atração de abertura da The Eras Tour de Taylor Swift e está prevista para participar do Lollapalooza Brasil em março deste ano. Os fãs aguardam ansiosamente por esclarecimentos sobre o futuro da banda e como esses desdobramentos podem influenciar sua carreira.

Foto: Wikimedia Commons

Spotify Wrapped 2023 Revela Taylor Swift Como a Maior Artista do Ano

O aguardado Spotify Wrapped está de volta, trazendo não apenas números detalhados para os ouvintes, mas também uma experiência especial para os artistas. Taylor Swift liderou, acumulando mais de 26,1 bilhões de streams, superando Bad Bunny, The Weeknd, Drake e Peso Pluma.

Conforme o MusicAlly, a faixa mais ouvida do ano não pertenceu aos artistas mais ouvidos. ‘Flowers’ de Miley Cyrus liderou com 1,6 bilhão de streams, à frente de hits de SZA, Harry Styles e Jung Kook.

O portal destacou a tendência de sucessos com vida útil mais longa, citando ‘As It Was’ lançada em abril de 2022. ‘Un Verano Sin Ti’, álbum mais transmitido em 2022, continua dominando em 2023.

No Brasil, Ana Castela, Henrique & Juliano, MC Ryan SP, Marília Mendonça e Jorge & Mateus foram os artistas mais ouvidos. Apesar das celebrações, o Spotify enfrentou críticas devido a mudanças no modelo de negócios, multas e encerramento de operações no Uruguai devido a alterações na legislação.

Enquanto alguns celebram a diversidade musical, outros destacam preocupações sobre o gigante do streaming. Independentemente da perspectiva, o Spotify Wrapped permanecerá uma parte inegável do cenário musical.

Foto: reprodução

Taylor Swift ‘presenteia’ caminhoneiros da Eras Tour com bônus de 100 mil dólares cada

A cantora Taylor Swift concedeu um bônus de 100 mil dólares para cada um dos cerca de 50 caminhoneiros envolvidos em sua turnê  ‘Eras Tour’.

Conforme o TMZ, o anúncio do bônus foi feito pouco antes de um dos shows em Santa Clara, na Califórnia, e resultou em um investimento total de aproximadamente 5 milhões de dólares por parte da cantora. A Revista Monet explicou que esse valor foi descrito como o “bônus de fim de turnê” para os motoristas.

A Eras Tour tem sido um verdadeiro fenômeno de público e crítica, com recordes de bilheteria nos Estados Unidos. De acordo com fontes próximas à produção, Taylor já teria arrecadado cerca de 1 bilhão de dólares somente com os shows em solo americano, indicando que essa pode se tornar a turnê mais lucrativa de todos os tempos.

Vale ressaltar que Taylor Swift não apenas recompensou os caminhoneiros, mas também outros profissionais que fazem parte da equipe da turnê. Membros da banda, dançarinos, técnicos de iluminação e som, fornecedores e demais envolvidos também foram agraciados com bônus generosos.

 

Foto: Reprodução/Instagram

OLÍVIA RODRIGO DEVE PAGAR US$1,2 MILHÃO AO PARAMORE POR DIREITOS AUTORAIS EM ‘GOOD 4 U’

Recentemente a cantora Olivia Rodrigo chegou a um acordo para creditar integrantes da banda ‘Paramore’ em seu maior hit “Good 4 U”.

Conforme o ‘Tenho Mais Discos Que Amigos’, assim que a canção “Good 4 U” começou a se tornar uma grande hit em todo o mundo, e os fãs de Olívia Rodrigo apontarem muitas semelhanças com “Misery Business”, do Paramore, a cantora pop tem buscado um acordo com os compositores.

Com a conclusão do acordo, a compositora e líder do Paramore, Hayley Williams, assim como o compositor e integrante da banda, Josh Farro, serão creditados na canção, além de receber direitos autorais retroativos avaliados em US$1,2 milhão, mais de R$5 milhões.

Mas os problemas com direitos autorais de Olívia Rodrigo não param por aí, já que outras músicas de seu álbum ‘SOUR’ foram bastante influenciadas por canções de outros artistas, entre eles, Taylor Swift.

O BuzzFeedNews estima que Swift tenha faturado cerca de US$411 mil em direitos autorais  após Olívia fazer uma interpolação – quando partes de uma composição são regravadas e transformadas em algo novo – em duas de suas músicas.

O ex-chefe do Spotify disse que a plataforma foi feita para distribuir música, não pagar artistas

Durante um evento voltado para o mercado musical em Nova York, o Ex-Chefe executivo do Spotify, Jim Anderson, revelou que pagar artistas nunca foi o foco principal do Spotify.

Isso porque, segundo Anderson, a plataforma foi criada para resolver o problema da pirataria na música e regular a distribuição de música:

“O Spotify foi criado para resolver um problema [e o] problema era este: pirataria e distribuição de música. O problema era fazer com que a música dos artistas existisse. O problema não era pagar às pessoas.”, revelou o executivo que participou da criação do Spotify e é fundador do About.com.

Conforme o Digital Music News, os comentários polêmicos de Anderson são de 2019, mas só agora a cantora e compositora Ashley Jana compartilhou a gravação de quando ela participou do evento. Por medo de uma retaliação da indústria musical, a cantora hesitou em tornar públicas as falas do executivo.

“Estou lançando uma polêmica gravação de áudio de Jim Anderson, um Inventor do Spotify (descrito como “O homem que construiu a arquitetura do sistema do Spotify”). O proeminente inventor do Spotify foi abusivo comigo e com todos os outros músicos na sala em 14 de junho de 2019, no NYC Sync Summit em Les Poisson Rouge, e eu gravei tudo em uma fita. Gravei todo o evento para meus próprios registros”, diz a descrição do vídeo de Jana no Youtube [CLIQUE AQUI PARA CONFERIR].

Na gravação, Anderson também citou o caso de Taylor Swift, uma das maiores artistas pop do mundo. Para ele, a cantora não precisa ganhar royalties de streaming:

“Acho que Taylor Swift não precisa de 0,00001 mais de um stream”, disse Anderson à Ashley Jana.

De acordo com o Business Insider, Swift defende mudanças na indústria de streaming de música desde 2014, quando falou ao The Wall Street Journal “a música não deveria ser gratuita”. No mesmo ano, Swift tirou seu álbum “1989” do Spotify.

Vale notar que nos Estados unidos, a taxa média por reprodução do Spotify leva cerca de 250 streams para um artista fazer $1. Já na concorrência, o Apple Music, a taxa por reprodução é de US$0,01.

Em contrapartida, Daniel Ek, CEO do Spotify, já havia mencionado que um dos objetivos do Spotify é ajudar os artistas a ganhar a vida criando oportunidades para que mais músicos alcancem mais ouvintes, e são os fãs quem determinam o destino financeiro dos músicos. Sobre a gravação de Jana, o Spotify recusou falar ao portal.

 

Foto/Reprodução/YouTube Ashley Jana

Entenda os motivos que levaram Taylor Swift a regravar seus primeiros álbuns

Parece que Taylor Swift descobriu um jeito de se vingar de seu ex-empresário Scooter Braun. Recentemente a cantora pop anunciou que regravou todas as músicas de seus seis primeiros álbuns.

Para quem não sabe, os direitos de gravação das músicas do início de carreira da Taylor Swift pertencia à Big Machine Label Group, que foi adquirida pelo ex-empresário Scooter Braun, em agosto de 2019. O catálogo foi avaliado na época por 300 milhões de dólares e desde então, foi vendido para um fundo de investimentos, deixando Swift apenas com o controle do autoral, mas não com relação às gravações.

Swift disse que ao regravar todas as músicas que foram adquiridas por Braun vai poder se sentir orgulhosa novamente e recuperar o controle de suas canções. Segundo a Veja, a primeira faixa dessas regravações, ‘Love Story’, já foi divulgada com o selo “Taylor’s Version”, alcançando a marca de 1,6 milhão de execuções no YouTube.

“Esta é a única maneira de recuperar o orgulho que já tive de ouvir as músicas dos meus primeiros seis álbuns e também de permitir que meus fãs ouçam esses álbuns sem o sentimento de culpa de beneficiarem o Scooter”, disse ela em suas redes sociais.

Conforme o repórter e colunista Felipe Branco Cruz analisa, este é o melhor momento para a cantora fazer tal projeto, uma vez que o mercado musical está praticamente parado por conta da pandemia, e Swift está com mais tempo para retornar ao estúdio. Caso contrário, seria muito mais fácil focar em recuperar suas receitas através de turnês internacionais e lançar novas músicas.

Somente no ano passado, a cantora lançou dois discos aclamados pela crítica e público, ‘Folklore’ e ‘Evermore’. Há rumores de que Swift deixou um terceiro disco gravado para ser lançado quando ela quiser. O que demonstra que ela está no auge de sua criatividade, carreira e com tempo de sobra para se dar ao luxo de regravar todo o seu catálogo antigo.

Ainda de acordo com Cruz, as regravações vieram para corrigir pequenas falhas, com um tom de voz mais “firme” e “assertivo”, bem diferente do que quando foram gravadas por uma artista ainda “imatura” e “em início da carreira”.

 

 

Foto: Kevin Winter/Getty Images

 

Taylor Swift se diz prejudicada pela venda de sua ex-gravadora para Scooter Braun

O que Taylor Swift mais temia aconteceu, sua antiga ex-gravadora foi vendida para o empresário Scooter Braun e junto com ela seus seis álbuns.

De acordo com o Music Business Worldwide, o empresário Scooter Braun adquiriu a gravadora Big Machine por cerca de $300 milhões, o acordo também incluir o catálogo de Taylor Swift.

A cantora publicou em seu Tumblr como se sentiu prejudicada após a notícia:

“Por anos, eu pedi, implorei para ter a chance de ser dona do meu próprio trabalho. Em vez disso, recebi a oportunidade de assinar de novo com a Big Machine Records e ‘merecer’ um álbum de cada vez, um para cada novo que eu entregasse. Não aceitei porque eu sabia que, assim que assinasse o contrato, Scott Borchetta [dono da Big Machine] venderia a gravadora e, assim, venderia eu e meu futuro. Tive que fazer a escolha excruciante de deixar para trás todo o meu passado. Músicas que escrevi no chão do meu quarto e vídeos com os quais eu sonhei e paguei com o dinheiro que ganhei tocando em bares, depois clubes, depois arenas, e então estádios”, afirmou a cantora.

“Alguns fatos curiosos sobre as notícias de hoje: eu soube da compra do meu trabalho por Scooter Braun conforme foi anunciado para o mundo. Tudo o que eu conseguia pensar era o bullying incessante e manipulador que recebi das mãos dele ao longo dos anos, como na vez em que Kim Kardashian orquestrou e gravou ilegalmente o trecho de uma ligação de telefone para ser vazada, e depois Scooter juntou seus clientes para fazer bullying comigo online (vejam a foto). Ou quando o cliente dele, Kanye West, organizou um videoclipe de ‘revenge porn’ que deixou meu corpo nu. Agora, Scooter tirou de mim o trabalho da minha vida inteira, o qual eu não recebi a oportunidade de comprar. Essencialmente, o meu legado musical está prestes a cair nas mãos de alguém que tentou destruí-lo”, continuou ela.

“Isso é o que acontece quando você assina um contrato aos 15 anos com alguém cujo termo ‘lealdade’ é, claramente, apenas um conceito contratual. E quando este homem diz que ‘música tem valor’, ele quer dizer que o valor é dado a homens que não tiveram crédito nenhum em criá-la. (…) Quando deixei o meu trabalho nas mãos de Scott, fiz em paz com o fato de que, eventualmente, ele o venderia. Mas nunca, nos meus piores pesadelos, eu imaginei que o comprador seria Scooter. Sempre que Scott Borchetta ouviu as palavras ‘Scooter Braun’ saírem dos meus lábios, foi quando eu estava chorando ou tentando não chorar. Ele sabia o que ele estava fazendo; os dois sabiam. Controlar uma mulher que não queria ser associada a eles. Perpetuamente. Isso significa para sempre“, desabafou Taylor.

A publicação da cantora gerou grande repercussão na mídia durante o domingo (30), ainda mais pela manifestação contrária por artistas como Justin Bieber, que chegou a publicar um texto em seu Instagram em apoio ao seu empresário: “Onde você estava querendo chegar publicando aquele texto? Me parece que era para conquistar simpatia. Você também sabia que, postando aquilo, os seus fãs fariam bullying com o Scooter.”, questionou o cantor pop.

Scott Borchetta, o dono da Big Machine Records decidiu se manifestar em meio a toda polêmica. No site da gravadora, o empresário disse que Taylor estava informada previamente sobre a venda e que teve, sim, a oportunidade de ser dona de seu catálogo musical.

Atualmente, Swift possui um contrato com a Universal Music.

Foto: Divulgação/MBW

Youtube deleta 10 milhões de visualizações do clipe de “ME!” da Taylor Swift

O Youtube deletou 10 milhões de visualizações da contagem total do novo clipe da cantora Taylor Swift, “ME!. De acordo com o Portal Pop Line, a plataforma identificou o uso de robôs para crescimento falso de streams.

Essa prática tem sido adotada principalmente pelos próprios fãs, de vários fandoms, com o objetivo de inflar os números de seus ídolos e ganhar destaque nas posições nas paradas. De 34 milhões de visualizações, “ME!” conseguiu 24 milhões de acessos. Mesmo com a polêmica, “ME!”, já é um grande hit em todas as plataformas.

 

Foto: divulgação