Globoplay e Deezer anunciam parceria para oferecer benefícios e conteúdos exclusivos à assinantes

Matéria de O Globo

Parceria inclui descontos e conteúdos exclusivos para usuários da Deezer e Globoplay. A ideia é reter assinantes e aumentar a percepção de valor, combinando dois acessos e facilitando a vida do consumidor.

Nesta quarta-feira a Globoplay e a Deezer anunciaram uma parceria para oferecer benefícios e conteúdos exclusivos para seus assinantes. Segundo O Globo, a partir de hoje, assinantes do Globoplay poderão ter acesso gratuito por um ano à versão premium da Deezer. Após o prazo, o usuário passará a pagar R$14,90 ao mês.

Além do acesso gratuito, as empresas incluíram na parceria a produção de podcasts coexclusivos. O portal informou que de três a cinco produções anuais da Globoplay serão produzidas em parceria com o serviço de streaming. Sendo que um delas já está disponível em ambas plataformas.  Chamada de “À mão armada”, o podcast da jornalista Sônia Bridi analisa os resultados da política armamentista do governo Bolsonaro.

— Acreditamos muito na produção conjunta. Podemos fazer um conteúdo de áudio virar audiovisual depois, e um especial musical ter uma versão em vídeo também. Faz muito sentido para o usuário final ter um aplicativo espetacular de vídeo on demand e de áudio — diz Marcos Swarowsky, diretor geral da Deezer no Brasil.

As plataformas também irão unir os programas da TV com conteúdos musicais. A medida que a Globoplay promove novelas e programas , haverá playlists com a trilhas sonora de cada obra, aumentando a experiência de áudio do público.

Swarowsky revelou também que a parceria dará grandes retornos no número de assinantes da Dezeer, que fica atrás apenas do Spotify na participação de mercado de streaming de áudio no Brasil: “Nossa estimativa na Deezer é de que 70% a 80% da base de clientes Globoplay não têm streaming de música”, contou o executivo ao portal.

Erick Brêtas, diretor de Produtos e Serviços Digitais da Globo, espera ter o mesmo sucesso com a experiência da parceria da Globoplay com a Disney+:

“Quando você oferece um serviço conjunto, isso contribui para a retenção, aumenta a percepção de valor” — diz o executivo da Globo. — “Estamos combinando dois acessos e facilitando a vida do consumidor. Muita gente quer um serviço de música”, concluiu.

 

Foto: Divulgação

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Live Nation instala tecnologia de transmissão ao vivo em mais de 60 casas de shows nos EUA

Matéria de Digital Music News

Visando o retorno da música ao vivo, Live Nation está instalando tecnologia para transmitir shows ao vivo de 60 locais os EUA. Fãs do mundo poderão assistir seus artistas favoritos com apenas um toque.

Em janeiro publicamos a notícia de que a Live Nation havia adquirido uma participação na Veeps, uma plataforma de transmissão ao vivo com ingressos criada pelos co-fundadores do Good Charlotte – Joel e Benji Madden. Agora, a Live Nation atualizou a notícia anunciando que já está usando a tecnologia da plataforma em mais de 60 locais para garantir o retorno da música ao vivo nos Estados Unidos.

Conforme nota enviada ao Digital Music News, a empresa informou que está no processo de criação de mais de 60 salas de shows nos Estados Unidos, usando as ferramentas necessárias para permitir que artistas “transmitam seus eventos ao vivo com o toque de um botão para os fãs em todo o mundo”.

Por enquanto, a empresa dona da Ticketmaster afirmou entre os clubes, teatros e anfiteatros , estão confirmados o Fillmore (em São Francisco e Filadélfia), o House of Blues (em Chicago e Nova Orleans), o The Wiltern de LA, além de anfiteatros, incluindo o Shoreline Amphitheatre, na Califórnia, e o The Gorge, em Washington.

O co-fundador Joel Madden enfatizou os benefícios que os artistas poderão ter com a transmissão de shows ao vivo para os fãs do mundo todo:

“Entre os artistas, costuma-se dizer que o único lado de nossas carreiras que realmente nos pertence é a turnê. Ajudar uma indústria a se tornar prontamente disponível para os artistas é uma grande vitória para nossa comunidade e não poderíamos estar mais felizes”.

“Agora, com o toque de um botão, cada artista tocando nesses locais pode tornar seu show um evento global. Já vimos como os programas de transmissão ao vivo impulsionam o engajamento em todas as outras áreas do negócio de um artista e a receita de ingressos adicionada permitirá que eles reinvistam em sua arte e tornem o que estão oferecendo aos fãs ainda melhor”, continuou o músico e empresário.

Mesmo com alto índice de casos de Covid-19 nos Estados Unidos, com a ampliação da vacinação por lá, as evidências sugerem que os shows em grande escala retornarão em breve. Tanto que o famoso Hollywood Bowl já revelou planos de dar início a “14 semanas de shows com uma mistura de programação” em julho. Vários festivais de música também estão programados para acontecer ainda em 2021, e muitos profissionais do entretenimento revelaram seus cronogramas de apresentações.

 

 

Foto: reprodução

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SPOTIFY ADQUIRE O LOCKER ROOM, APP CONCORRENTE DO CLUBHOUSE

Com a aquisição, Spotify pretende usar a nova ferramenta para criar uma experiência de áudio, com recursos interativos que permitirá a conexão de músicos, compositores, podcasters e vários criadores de conteúdo ao seu público em tempo real.

Nesta segunda-feira, o Spotify anunciou que adquiriu o Betty Labs, dona do Locker Room – aplicativo de áudio concorrente do ClubHouse. De acordo com o Music Business Worldwide, recentemente o CEO Daniel Ek já havia mencionado seu interesse em adicionar recursos de rede social à sua plataforma de streaming e que estava atento a tudo o que acontece ao redor do mundo com relação, principalmente, às tecnologias que envolvem áudio.

Desde outubro de 2020, o Locker Room se destacava por ser semelhante ao Clubhouse, mas o foco era apenas oferecer salas de bate-papo com temas relacionadas ao esporte. Com a aquisição, o Spotify deseja usar a nova ferramenta para criar uma experiência de áudio ao vivo, com recursos interativos que permitirão aos criadores se conectarem com o público em tempo real.

“Daremos a atletas profissionais, escritores, músicos, compositores, podcasters e outras vozes globais oportunidades para hospedar discussões em tempo real, debates, sessões de pergunte-me qualquer coisa e muito mais”, afirmou o serviço de streaming .

Olhando para o futuro, o Spotify diz que vai aproveitar os “dados, insights e força incomparáveis ​​da empresa na experiência do usuário para construir um complemento completo de ofertas ao vivo e sob demanda para usuários e criadores em todo o mundo”.

O fundador e CEO da Betty Labs, Howard Akumiah, disse que está animado com a nova jornada e vai contribuir para melhorar a experiência dos usuários no Spotify: “Estamos entusiasmados em unir forças com o Spotify e contribuir para a construção do futuro do áudio – vamos investir mais em nosso produto, abrir a experiência para o público do Spotify, diversificar nossas ofertas de conteúdo e continuar expandindo a comunidade que construímos”.

“Com o Spotify, continuaremos a oferecer o melhor lar para os fãs de esportes e usar as lições que aprendemos ao longo do caminho para criar o destino final para conversas ao vivo sobre música e cultura.”, complementou o executivo.

 

Foto: sdx15 / Shutterstock

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Netflix e Globo podem se unir para lançar novela de produção milionária

Matéria de NaTelinha

Globo e Netflix estariam negociando acordo para lançar novela com megaprodução avaliada em R$288 milhões, a maior da história brasileira.

Está circulando pela internet que a Netflix e o grupo Globo estariam colaborando em uma parceria para lançar a novela mais cara do Brasil.

De acordo informações dadas pelo NaTelinha,  a Netflix acredita que as novelas de sucesso podem abrir espaço para publicidade e merchandising, convertendo em altos lucros. Mas para conseguir fazer este tipo de conteúdo, precisa da expertise da Globo.

Até agora, nenhuma das empresas confirmaram oficialmente sobre o acordo. Todavia, colaboradores informaram ao portal que a iniciativa foi da Netflix e a intenção é realizar uma produção de 60 capítulos, com um investimento que pode chegar a quase R$5 milhões por capítulo, ou seja, um total de R$288 milhões. Valor muito maior do que os R$800 mil que a Globo investe em suas próprias novelas.

Toda a produção deve ser realizada pelo streaming americano, e não haverá equipes brasileiras na operação. As negociações estariam ocorrendo em sigilo nos Estados Unidos pelo CEO da Netflix, Reed Hastings, e pelo diretor do Globoplay, Erick Brêtas.

O portal informa ainda, que a Netflix estaria contratando a Globo para desenhar todo o projeto e o Globoplay teria os direitos de exibir a novela em primeira mão. Após um determinado tempo a novela entraria no catálogo da Netflix, e assim passaria a ter os direitos mundiais da obra, podendo exibi-la em todo o mundo.

Vale lembrar que em recente entrevista, o vice-presidente de conteúdo da Netflix para a América Latina, Francisco Santos, confirmou o interesse do serviço de streaming de produzir novelas.

 

Imagem: reprodução

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RECEITAS GLOBAIS DE MÚSICA CHEGAM A US$21,6 BILHÕES, MESMO COM PANDEMIA

Indústria da música cresce 7,4% em 2020 impulsionada pelo streaming, diz relatório da IFPI – Federação Internacional da Indústria Fonográfica.

Nesta semana, o IFPI (sigla em inglês)- Federação Internacional da Indústria Fonográfica – confirmou que a indústria da música continuou a crescer em 2020.

No relatório ‘Global Music Report’, as receitas globais de música gravada alcançaram US$21,6 bilhões em 2020, um aumento de 7,4%, sendo o sexto ano de crescimento consecutivo.

Para o IFPI, o crescimento do mercado foi impulsionado pelas receitas arrecadas dos serviços de streaming, principalmente dos que incluem assinaturas pagas, apresentando um aumento de 18,5%. A organização identificou que atualmente os serviços de streaming com assinatura paga possuem cerca de 443 milhões de usuários.

O streaming total (incluindo assinaturas pagas e suportadas por anúncios) cresceu 19,9% ano a ano e atingiu US$13,4 bilhões, ou 62,1% do total das receitas globais de música gravada.

Conforme relata o Music Business Worldwide, o crescimento nas receitas de streaming mais do que compensou o declínio nas receitas de outros formatos. As receitas físicas diminuíram em 4,7% e as receitas de direitos de performance (também conhecidos como royalties não interativos) caíram 10,1% – em grande parte como resultado da pandemia COVID-19.

Desempenho da indústria da música no mundo:

 

AMERICA LATINA: foi a região com maior índice de crescimento com 15,9%. As receitas de streaming cresceram 30,2%, sendo responsável por 84,1% da receita total da região.

ASIA: As receitas cresceram 9,5%. Receitas digitais pela primeira vez representaram 50% das receitas totais da região. Apesar do Japão (que viu uma queda de 2,1% na receita), a Ásia apresentou crescimento de 29,9%.

O destaque vale para o K-pPp (responsável por lançar nomes como BTS e Black Pink), em 2020 o mercado de música gravada da Coreia do Sul cresceu 44,8% em comparação a 2019.

ÁFRICA E ORIENTE MÉDIO: Foi a primeira vez em que o relatório mencionou crescimento nesta região. As receitas de música gravada aumentaram 8,4%, impulsionadas principalmente pela região do Oriente Médio e Norte da África (37,8%). Domínio do streaming, com aumento de 4% nas receitas.

EUROPA: a segunda maior região de música gravada do mundo apresentou um crescimento de 3,5%. O crescimento de 20,7% do streaming compensou as quedas em todos os outros formatos de consumo.

EUA E CANADÁ: o mercado dos EUA cresceu 7,3% e as receitas canadenses tiveram um aumento de 8,1%.

“Enquanto o mundo luta com a pandemia COVID-19, somos lembrados do poder duradouro da música para consolar, curar e elevar nossos espíritos”, afirmou a presidente-executiva do IFPI, Frances Moore.

“Algumas coisas são atemporais, como o poder de uma ótima música ou a conexão entre artistas e fãs. Mas algumas coisas mudaram. Com tantas partes do mundo bloqueadas e a música ao vivo desligada, em quase todos os cantos do globo, a maioria dos fãs curtiu a música via streaming”, concluiu a executiva.

FAÇA O DOWNLOAD DO RELATÓRIO COMPLETO AQUI

Imagem: REPRODUÇÃO/Blinding Lights do The Weekend foi o maior single digital de 2020, de acordo com a IFPI

 

 

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VIACOM CONFIRMA LANÇAMENTO DE STREAMING GRATUITO VOLTADO PARA A COMUNIDADE NEGRA

Matéria de splash_uol @UOL

A Viacom CBS confirmou a chegada do serviço de streaming BET (Black Entertainment Television, canal com produções realizadas pela e para a comunidade negra.

Nesta semana a Viacom CBS confirmou a chegada do serviço de streaming BET (Black Entertainment Television, canal com produções realizadas pela e para a comunidade negra.

De acordo com o Splash da Uol, o serviço vai chegar como um canal gratuito da Pluto TV no dia 26 de março.

O BET já existe em 75 países ao redor do mundo e por aqui o conteúdo contará com séries, reality shows e programas que já são clássicos do canal, como o do ator Tyler Perry em “Assisted Living”, “House of Payne”, “The Oval” e “Sistas”. Além disso, o serviço contará com a série “Boomerang”, comédia produzida por Lena Waithe e Halle Berry.

Não foi informado pela Viacom se haverá produções brasileiras no serviço. Vale lembrar que em julho de 2020 foi lançado no Brasil o Trace Brazuca – canal de TV focado em cultura afro e também feito por profissionais negros.

 

Imagem: Michael Tran/FilmMagic Tyler Perry na BET

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Billboard passará a incluir views de vídeos do Facebook em paradas musicais

Principais rankings da Billboard também levarão em conta os desempenhos de vídeos lançados oficialmente no Facebook, nos Estados Unidos. Mudança começará ainda em março.

Nesta quarta-feira (3), a Billboard anunciou que vai passar a incluir em suas principais paradas musicais os streams de vídeos tocados no Facebook.

De acordo com a própria Billboard, serão contabilizados apenas os vídeos que são oficialmente licenciados pela rede social nos Estados Unidos, ou seja, vídeos postados pelos usuários não serão contabilizados.

A novidade passará a valer a partir do dia 27 de março. Reunidos, os dados equivalentes a vendas e streaming serão incluídos nas paradas ‘Billboard Hot 100’, ‘Billboard 200’, ‘Artist 100’ e ‘Billboard Global 200’.

Vale notar que artistas novos e consagrados tem conseguido um bom desempenho em seus trabalhos com a ajuda da rede social. O destaque vai para “Love Looks Better” de Alicia Keys, bem como estreias exclusivas de Karol G (“Bichota”), Sam Smith (“The Lighthouse Keeper”) e Phoebe Bridgers (“Savior Complex” ). Todos foram impulsionados pelo grande envolvimento dos próprios artistas, que participaram de várias ações planejadas em parceria com a plataforma, incluindo sessões ao vivo no Facebook e Instagram, engajamento de comentários com os fãs e criação de stickers e efeitos personalizados.

“No Facebook, os videoclipes representam muito mais do que apenas o vídeo em si – trata-se de criar um novo canal para experiências sociais em torno da música para que você possa descobrir um novo artista, se conectar com outros fãs que compartilham sua paixão em um grupo do Facebook ou reagir a um vídeo em tempo real da sua estreia, tudo na mesma plataforma”, disse Tamara Hrivnak, vice-presidente de desenvolvimento de negócios e parcerias do Facebook.

 

 

Foto: Reprodução

 

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SPOTIFY PAGA APENAS U$0,0033 POR STREAM À ARTISTAS NOS EUA

Matéria de Business Insider

O Spotify geralmente paga entre US$0,003 e US$0,005 por transmissão, o que significa que um artista precisa ter cerca de 250 plays em cada música para ganhar quase um dólar. Entenda como é feita remuneração à titulares de direitos nas plataformas de streaming nos Estados Unidos.

O Business Insider publicou um artigo para esclarecer e ajudar artistas e compositores que ficam perdidos quantos aos pagamentos de royalties nas plataformas nos  Estados Unidos.

Mesmo com a variedade de plataformas de streaming no mercado, pouco se sabe sobre como  é feito o pagamento para titulares de direitos autorais. E quando o assunto são os percentuais, muita gente ainda fica em dúvida.

Na última década, surgiram várias plataformas de streaming  (também chamadas de DSPs), como Spotify, Apple Music, e Pandora. Apesar de todos os benefícios que esses serviços podem oferecer, ainda há pouca transparência sobre os dados e percentuais de remuneração.

O que se sabe é que muitos fatores podem interferir nos valores finais pagos aos compositores nas plataformas de streaming. Nos Estados Unidos, segundo o portal, os DSPs costumam considerar o número de plays mensais, número de assinantes Premium e o tipo de contrato de distribuição.

“Cada DSP tem seu pagamento, e é responsabilidade de sua distribuidora obter o pagamento correto. Eles ajudam a configurar e orientar quanto você está sendo pago por fluxo e o processo de pagamento de royalties”, disse Brandon Pain, rapper de Nova Jersey, ao Insider.

Há ainda fatores econômicos que podem influenciar no volume da receita. De acordo com a Recording Industry Association of America (RIAA), as assinaturas pagas substituíram as vendas de álbuns, que já estavam em declínio. Com a pandemia, a queda de 23% da receita de produtos físicos (cds, dvds, vinil) e paralisações de toda a indústria em eventos ao vivo, fizeram com que a receita de streaming se tornasse ainda mais fundamental para quem vive de música.

No entanto, o Insider descobriu que o Spotify pagou aos artistas apenas $0,0033 por transmissão, um valor menor praticado por outras plataformas – $0,0054. Ou seja, para um detentor de direitos receber um dólar no Spotify, é preciso que sua música seja tocada pelo menos 250 vezes.

Desde o surgimento das plataformas de streaming, o valor das taxas de pagamento do Spotify tem caído a cada ano. Em 2014, eles pagaram $0,00521 em média, já em 2016 a taxa média caiu para $0,00437. Em 2017, a coisa piorou e chegou a uma redução para US$0,00397 –  conforme o site especializado em direitos autorais, The Trichordist.

No caso do Spotify, nos Estados Unidos, os artistas são pagos mensalmente de acordo com o número total de streams em cada música, considerando quem é o proprietário de cada música e quem as distribui. Primeiro, os detentores dos direitos são pagos. Em seguida, o distribuidor é pago (pode ser o mesmo que o detentor dos direitos em alguns casos). E, finalmente, o artista é pago.

Artistas independentes e seus empresários normalmente usam serviços de distribuição como Tunecore ou Distrokid para colocar suas músicas no Spotify. Artistas maiores contratados por grandes gravadoras passam por um processo interno.

“Agora que há mais pontos de distribuição, esse setor da indústria está começando a crescer. Isso significa que o custo está começando a cair”, disse Sharlea Brookes-Keyes, gerente do rapper Vintage Lee.

“Tunecore faz 100% de royalties [eles não ficam com nenhuma parte de sua receita de streaming], mas você tem que pagar uma taxa anual de $50 por um álbum e $10 por um single.”

Diante deste cenário, a dica do portal para um artista que deseja aumentar a renda com streaming é criar mais músicas, além de trabalhar para que elas sejam colocadas nas playlists oficiais do Spotify, e assim, serem mais ouvidas pelos usuários.

 

Imagem: Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

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Policiais usam músicas para derrubar transmissões ao vivo de suas práticas abusivas

Policiais americanos estão reproduzindo músicas protegidas por direitos autorais para que transmissões ao vivo de ativistas sejam interrompidas pelos algoritmos das plataformas.

Nesta semana, a Vice denunciou uma prática feita por policiais americanos que estão aproveitando das Leis de Direitos Autorais para impedir que sejam filmados ao vivo em situações abusivas.

Conforme relata o Tenho Mais Discos Que Amigos, em Beverly Hills, na Califórnia, pessoas começaram a fazer transmissões ao vivo para denunciar policiais que estão atuando de maneira abusiva. O que os cidadãos não contavam, é que os policiais passaram a dar play em músicas protegidas de direitos autorais para que as transmissões sejam interrompidas pelas plataformas de streaming.

Foi o que aconteceu recentemente com Sennett Devermont, que após receber uma multa no qual acreditava ser injusta, resolveu solicitar em uma delegacia as imagens da câmera do policial que estava no local da autuação. Ao fazer uma transmissão para denunciar o ocorrido, o agente que lhe atendia começou a reproduzir em seu celular “Santeria”, hit da banda Sublime, sem dizer uma palavra.

Ao sair da delegacia, Sennett encontrou novamente o policial na parte de fora, e ele voltou a reproduzir músicas em seu celular par afastar o ativista.

Outro vídeo (assista aqui) mostra um policial reproduzindo “Yesterday”, dos Beatles, depois de perceber que estava sendo filmado. Ele apenas tocou a música e ficou olhando para o horizonte.

De fato, a tática pode dar certo para conter as lives, uma vez que os algoritmos das plataformas de redes sociais e streaming são capazes de bloquear conteúdo restrito por diretos autorais.

Ainda segundo o portal, os casos estão sendo analisados por autoridades locais. Vale notar que há um risco de que a prática se espalhe pelo mundo.

 

Foto: reprodução/ de Paul McCartney via Shutterstock

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Live Nation adquire plataforma de streaming ao vivo criada pelo Good Charlotte

De olho na tendência das lives, que deve continuar após a pandemia, a Live Nation adquiriu o Veeps, plataforma de streaming ao vivo criada por integrantes do Good Charlotte, banda pop-punk dos anos 2000

No início dos anos 2000, o Good Charlotte era uma banda conhecida pelos seus hits pop punk que passavam na MTV. Agora a banda voltou a estar nos holofotes do mercado musical, principalmente pela Live Nation, que acabou de adquirir uma parte de sua plataforma de streaming ao vivo.

De acordo com o Pollstar.com, a Live Nation anunciou nesta semana que adquiriu uma parte majoritária do Veeps, plataforma de streaming ao vivo personalizada para artistas.

A plataforma, criada pelos irmãos gêmeos Joel e Banji Madden, do Good Charlotte, ao lado dos cofundadores Sherry Saeedi e Kyle Heller, foi projetada para transmitir shows ao vivo com venda ingressos, e busca facilitar o envolvimento entre artistas e fãs através de recursos como chat, compras de produtos exclusivas, suporte, marketing social e ofertas VIP.

Segundo um comunicado feito pelo Veeps, mesmo com o retorno dos shows presenciais em 2021, a plataforma continuará oferecendo seus serviços, agora para a Live Nation. Sua aquisição deve trazer aos usuários conteúdo complementar aos shows tradicionais, como encontros virtuais, replay de vídeos, e inclusive a possibilidade de assistir online a shows com ingressos esgotados.

“Esta parceria é uma demonstração de que as transmissões ao vivo com venda de ingressos ganharam um lugar permanente nos negócios da música. No ano passado, as transmissões ao vivo do Veeps ajudaram artistas a ganhar mais de $10 milhões de dólares e estamos ansiosos para ajudar ainda mais apoiando a arte e seu desenvolvimento”, afirmou disse Joel Madden, cofundador do Veeps.

 

Foto: Ville Juurikkala

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