YouTubers que ensinam músicas tem vídeos banidos por violação de direitos autorais

Recentemente, o produtor musical Rick Beato foi assunto em nosso grupo do Facebook, após postar um vídeo de desabafo em seu canal ao receber um ‘strike’ do Youtube.

Rick Beato, que dá aulas de música em seu canal no YouTube, fez uma live para falar sobre seus dilemas com os direitos autorais na plataforma.  O produtor musical teve seu vídeo sobre a história da guitarra bloqueado por usar 10 segundos de imagens de Randy Rhoads (da banda de Ozzy Osbourne) tocando um solo de guitarra.

“É absurdo, é idiota! Você não pode ensinar música sem tocar música”, disse o músico em seu vídeo.

Ao procurar advogados especializados para uma orientação sobre esta questão, o músico também enfrentou problemas: “Não há ninguém a quem recorrer, a única coisa que você pode fazer é chamá-los assim”.

Rick disse que o problema não é deixar de receber monetização, mas sim ter seu conteúdo educacional removido, e consequentemente e deixar de ajudar várias pessoas que desejam aprender sobre o assunto.

O caso relatado por  Beato, na verdade, tem sido um dilema para muitos músicos que também ensinam música no YouTube. Conforme relata o UltimateGuitar.com, os músicos Jared Dines, Paul Davids, Glenn Fricker e Adam Neely alegaram que tiveram seus vídeos reivindicados pela Warner Music por razões que eles descreveram como “insanas” e “loucas”.

Os músicos disseram que alguns de seus vídeos foram banidos por tocarem apenas um acorde de músicas que são protegidas por direitos autorais, e até mesmo por falar sobre elas, sem ao menos ter tocado uma única nota delas.

Apesar de Beato não viver da monetização do YouTube, há músicos que precisam da plataforma para sobrevirem, como relata o músico Karl Golden durante uma transmissão ao vivo em seu canal:

“Meu sustento é do YouTube e agora, minha renda foi cortada pela metade por editores que reivindicam todos os meus vídeos. Saudações a esses caras, uma maneira de arruinar a carreira de um YouTuber. [Risos]”

É por isso que Baeto destacou ainda que não culpa o YouTube pela situação, mas sim os artistas ou seus representantes que almejam os YouTubers com as reivindicações.

 

 

Imagem: Youtube/Rick Beato