RIAA 2019: Música gravada nos EUA cresce 18% e fatura US$5,4 bilhões

A RIAA publicou seu relatório sobre faturamento da industria de música gravada nos EUA para o primeiro semestre de 2019. Os negócios da música continuam seguindo tendência de crescimento desde 2016 impulsionados pelo crescimento de assinaturas pagas dos serviços de streaming. Confira análise completa realizada pela Billboard.

A Associação Americana da Indústria de Gravação (RIAA, sigla em inglês) publicou nesta quinta-feira (5) o relatório sobre os negócios da música gravada nos EUA para o primeiro semestre de 2019. Até agora, a indústria de música gravada faturou US$5,4 bilhões, um aumento de 18% em relação ao período anterior.

Segundo a publicação da Billboard, o crescimento no faturamento é uma tendência de mercado que se iniciou em 2016 e está relacionada ao aumento das assinaturas dos serviços de streaming.

Com 61,1 milhões de assinaturas pagas e uma média de 1 milhão de novas assinaturas a cada mês, as receitas de streaming foram de US$4,3 bilhões (+26%).

Contrariando as tendências, houve uma alta de 5% na receita líquida de produtos físicos, um total de US$485 milhões – representando 9% do total da indústria no período.

As vendas de álbuns de vinil continuam melhorando. Um aumento de 13% para US$224 milhões, representando 46% da receita física total, mas apenas 4% da receita total no primeiro semestre de 2019.

Enquanto isso, as vendas digitais continuaram em declínio, uma queda de 18% para US$462 milhões, representando apenas 8,6% da receita total da indústria. As receitas de vendas de faixas individuais diminuíram 16% em relação ao ano anterior e as receitas de álbuns digitais caíram 23%.

Detalhando as receitas de streaming

As assinaturas pagas em serviços como Spotify e Apple Music cresceram 31% a.a., um total de US$3,3 bilhões – 77% da receita total de streaming e 62% da receita geral do setor.

Nesse total, estão incluídas assinaturas pagas de “camada limitada” de serviços como Amazon Prime e Pandora Plus, que faturaram juntas 482 milhões de dólares.

As receitas de streaming sob demanda suportadas por publicidade também cresceram 25% ano a ano, um alcance de US$427 milhões. Entretanto, o relatório mencionou que essa receita vinda dos serviços como YouTube, Vevo e o plano gratuito do Spotify representou apenas 10% da receita geral de streaming, mesmo sendo ouvidos centenas de bilhões de streams de músicas neste período.

As receitas de rádio digital e personalizada de serviços como SiriusXM e estações de rádio na Internet, bem como pagamentos pagos diretamente por outros serviços suportados por anúncios, foram de US $ 552 milhões nesse período – um aumento de 5% em relação ao mesmo período do ano passado.

Foto: Guetty Images

 

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Impulsionada pelos serviços de streaming, a receita da música nos EUA aumenta.

Matéria de Rolling Stone

Em 2017 as receitas na indústria da música aumentaram em 16,5%, e mais uma vez o destaque é o streaming. É o segundo ano consecutivo de crescimento desde 1999.

A Associação da Indústria Fonográfica da América (RIAA) publicou seu relatório anual sobre a indústria da música nos EUA. Em 2017, houve um aumento 16,5% na receita. As plataformas de streaming contribuíram com dois terços da receita total.

Foram US$ 4 bilhões arrecadados das assinaturas pagas, que representaram a maior parte da receita.  Embora os serviços de streaming tenham contribuído para o aumento, esse valor está 40% abaixo dos níveis de pico.

Houve uma queda de 25% na receita de downloads digitais (US$ 1,3 bilhão). Embora a receita de produtos físicos tenha excedido a dos downloads digitais pela primeira vez desde 2011, os envios de produtos físicos caíram 4% (US$ 1,5 bilhão).

Cary Sherman presidente e CEO da RIAA publicou no blog da instituição sobre o “value gap”, explicando que há um abismo entre a quantidade de música consumida e a remuneração injusta que as plataformas retornam aos criadores para explorar música. “As consequências econômicas são reais e cada vez mais documentadas pelos principais acadêmicos”.

A RIAA está apoiando uma proposta de reforma no Congresso que “moderniza o licenciamento de música para o benefício de compositores, artistas, produtores e serviços de música digital”, disse Sherman.

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BMG CEO ‘Cynical’ About Streaming’s Growth, Citing Artist Contracts

Matéria de Billboard

Hartwig Masuch, CEO da BMG, não acredita que os “bons tempos voltaram”!

O relatório de fim de ano da RIAA divulgado no mês passado mostrou que a indústria de música nos Estados Unidos experimentou seu maior crescimento desde 1998. Embora isso seja boa notícia para um setor que estava em declínio desde a virada do século, alguns profissionais da indústria estão céticos. Como o chefe da RIAA, Cary Sherman, que advertiu sobre uma recuperação “frágil”, devido a baixos pagamentos por fluxo e as leis de direitos autorais.

O CEO da BMG, Hartwig Masuch, é outro que acredita que a reviravolta da indústria pode ser de curta duração, mas por uma razão diferente. Saiba por que ele acredita que à medida que a indústria foca no setor de streaming, as negociações com artistas podem ficar mais espinhosas.

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STREAMING IS MAKING MORE MONEY THAN MUSIC DOWNLOADS EVER DID

O relatório da RIAA sobre as receitas no mercado da música nos EUA provam que Steve Jobs estava errado!

Por várias vezes, Steve Jobs falou que o serviço de streaming de músicas não era uma boa ideia para a Apple. Ele nunca viu que o streaming poderia ser um negócio rentável e nunca pensou que chegaria a mudar a indústria da música.

O recente relatório da RIAA sobre o mercado da música comprovou que Steve Jobs estava errado. Tanto que as plataformas de streaming nos EUA estão gerando atualmente, mais dinheiro do que os serviços de download digital. Veja algumas opiniões de Jobs e a comparação dos resultados gerados pelo streaming.

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With Streaming’s Explosion, Where Does the U.S. Music Business Go From Here?

Matéria de Billboard

O relatório da RIAA afirmou a recuperação do mercado da música nos EUA. A questão agora é se a indústria conseguirá atingir novamente os US $ 14,6 bilhões de 1999 e conseguirá enfrentar as principais ameaças e desafios.

No recente relatório sobre o mercado de música nos EUA, a RIAA divulgou que o mercado encontra-se em recuperação, com uma receita de US $ 7,7 bilhões em 2016. A questão agora é se uma indústria dominada pelo streaming pode voltar a um nível próximo ao pico de receita que era em 1999, de US $ 14,6 bilhões.

O presidente e CEO da RIAA, Cary Sherman, disse em um artigo que a recuperação da indústria é “frágil e cheia de riscos”. Para ele o negócio de música gravada enfrenta outros desafios como a queda das vendas de downloads e produtos físicos. Além da disputa entre a música gratuita no YouTube com os serviços de assinaturas, que geram muito mais receita. No artigo, os principais desafios e ameaças do mercado da música para os próximos anos.

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YOUTUBE’S DOUBLE STANDARDS ADD INSULT TO INJURY FOR THE MUSIC BUSINESS

O contraste entre os valores de pagamentos aos autores entre serviços de streaming é grande. Ao lançar seu novo serviço por assinatura, o YouTube mostra seu descaso com as questões de direitos autorais.

O relatório sobre as receitas no mercado da música gravada nos EUA divulgado pela RIAA, mostra que após 20 anos a indústria está se recuperando. Grande parte desse sucesso vem dos serviços de streaming.

É importante verificar o contraste entre os pagamentos aos autores. Enquanto a Apple paga 13 dólares em média, o YouTube paga apenas um dólar para cada 1000 streams.

Ao lançar seu novo serviço de TV por assinatura, o YouTube mostra seu descaso com os autores de música. Veja uma análise realizada pelo site MBW, na qual aponta o YouTube como grande vilão do mercado que insiste em não valorizar as questões de direitos autorais.

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