Djonga expõe indignação com ex-gravadora, e alega má administração dos royalties

Matéria de Rap Mais

Encerramento da gravadora CEIA e descontentamento de Djonga com gestão de royalties e carreira causaram repercussão no cenário do rap nacional.

A recente notícia do encerramento da gravadora CEIA, que foi responsável por lançar artistas como Djonga, Tasha & Tracie e Clara Lima, gerou uma grande repercussão entre os fãs de rap no Brasil.

Conforme o Rapmais.com, a empresária Nicole Balestro, uma das proprietárias da gravadora, esclareceu em suas redes sociais, que as acusações de má gestão de royalties e roubo durante o rompimento de contratos são infundadas e que sempre buscou transparência em suas negociações. Ela afirmou que a decisão de cobrar apenas 10% de royalties em shows e afins foi o que levou ao fim da CEIA.

Djonga, um dos artistas mais proeminentes da gravadora, também usou suas redes sociais para desabafar sobre seus problemas com a gestão da CEIA. Ele destacou a falta de comunicação com seu ex-empresário Doncesão, que também era proprietário da gravadora, e desentendimentos relacionados aos royalties, onde alguns artistas com quem ele colaborou não receberam os valores devidos.

O rapper também disse que não tinha um contrato com a gravadora, mas a empresa era dona de todo o seu fonograma, o que levou a um acordo para que ele pudesse sair e fundar cuidar de sua carreira. Ele também afirmou que investiu “infinitamente mais em sua carreira do que a CEIA”.

 

Foto: divulgação/youtube

 

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PROJETO DE LEI QUER IMPEDIR QUE RIMAS SEJAM USADAS COMO PROVAS EM JULGAMENTOS DE RAPPERS NOS EUA

Matéria de @vice

Se aprovada a Act Rap limitaria os promotores de usar as letras de alguém contra eles no tribunal, uma tática que já colocou vários rappers atrás das grades como Young Thug e Gunna.

Letras de músicas podem servir como provas para acusar artistas em um julgamento? Bom, pelo menos nos Estados Unidos a prática é mais comum do que imaginávamos, e por isso, está rolando por lá um projeto de Lei para impedir que artistas, especialmente rappers, sejam julgados pelo conteúdo de suas letras em músicas.

Conforme o Vice.com durante décadas, promotores tem adotado a prática de usar as letras dos rappers contra eles mesmos em tribunais, convencendo juízes e júris de que suas músicas deveriam ser consideradas evidências, e não arte.

“Não estamos vendo letras de outros gêneros sendo usadas contra artistas. Realmente é quase exclusivamente focado em música rap e músicos de rap. E eu acho que é problemático em vários níveis. Por um lado, nega ao rap o status de arte que voluntariamente damos a outros gêneros ficcionais”, disse Erik Nielson, professor da Universidade de Richmond e co-autor de Rap on Trial, um livro sobre o que acontece quando as letras dos rappers são usadas contra eles no tribunal.

Ao longo dos anos diversos rappers foram julgados pelo conteúdo de suas músicas, e o mais recente caso é o de Young Thug e Gunna. Há três meses os artistas foram indiciados em uma lista de 56 acusações, incluindo crimes de assassinatos, atividade de gangues de rua e muito mais. Ambos serão julgados até 2023.

Para Nielson, as letras não são indícios de confissões, e geralmente os promotores as usam por falta de melhores evidências nos casos: “Eu trabalhei em tantos casos [em que letras de rap são usadas como prova], e eu ainda não vi um caso em que eu acreditasse que o que eu estava lendo era a confissão de alguém de um crime que aconteceu, ou seu plano de cometer o crime de que foram acusados”.

Além disso, a prática impede que rappers expressem sua arte de forma plena, por conta do medo de serem acusados: “Mas uma coisa eu tenho certeza é que quanto mais essa prática existir e quanto mais ela crescer, mais você verá uma forma de arte vibrante sendo silenciada”, complementou o professor.

Photo: os rappers Young Thug e Gunna – Prince Williams/Filmmagic/Matt Winkelmeyer/Getty Images for MRC

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PRESENÇA FEMININA NO RAP É DE APENAS 8%, APONTA ESTUDO

Matéria de Itaú Cultural

Estudo sobre rap e funk mostra que ainda é preciso incentivar o ingresso de mulheres, pessoas LGBTQIAP+ e não binárias na música.

No Brasil, a representatividade de mulheres no funk é de 17%, enquanto no rap é de apenas 8%. Os dados são de um estudo feito pelos pesquisadores Leonardo Morel e Vitor Gonzaga dos Santos a pedido da Revista Observatório do Itaú Cultural.

No artigo “O funk e o rap em números”, os pesquisadores contaram a história dos dois gêneros musicais, desde o surgimento da Black Music até chegar no fenômeno do rap Xamã. Além disso, foram apresentados dados relevantes para entender o cenário atual dos gêneros no país. As informações fornecidas pela distribuidora digital de música ONErpm foram cruciais para o aprofundamento do estudo.

Imagem: reprodução artigo”O funk e o rap em números”

 

Sobre a baixa presença feminina nos gêneros musicais, Arthur Fitzgibbon, CEO da One RPM disse que a distribuidora vem criado oportunidades para mudar esta realidade: “Desejamos ver cada vez mais artistas mulheres lançando seus trabalhos no rap e no funk. A ONErpm trabalha forte para que isso se torne realidade num curto período”.

O estudo apontou ainda a necessidade de incentivar o ingresso de pessoas LGBTQIAP+ e não binárias, não só no funk e rap, mas também em todos os segmentos do setor musical para torná-lo mais igualitário em termos de gênero, bem como a inclusão de mais artistas negros e de diferentes raças e etnias.

“Precisamos de dados, de pesquisa, de pesquisadores e pensadores para entender e explicar o mundo da música”, disse o pesquisador pena Schmidt em nosso grupo no Facebook a respeito do estudo.

CLIQUE AQUI E CONFIRA O ARTIGO ” O FUNK E O RAP EM NÚMEROS’ NA ÍNTEGRA

Foto: a rapper Flora Mattos (divulgação)

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RAPPERS BRASILEIROS SE CONSOLIDAM NO DOMÍNIO DE SUAS PRÓPRIAS CARREIRAS

RAPPERS BRASILEIROS SE CONSOLIDAM NO DOMÍNIO DE SUAS PRÓPRIAS CARREIRAS
Matéria de Trip

Rappers brasileiros, como Baco Exú do Blues e Evandro Fióti, revelam como conseguiram se consolidar no mercado gerenciando suas próprias carreiras.

O portal da Revista Trip publicou uma matéria os rappers brasileiros que estão conseguindo se consolidar no mercado através da gestão de suas próprias carreiras. Destacamos os principais pontos.

Segundo a revista, Fióti, Eliane Dias e Baco Exu do Blues são exemplos de um movimento em que artistas e produtores do hip hop brasileiro criam seus próprios selos e vão além da música.

Laboratório Fantasma:

Durante o bate-papo com a revista, Evandro Fióti contou a trajetória do Laboratório Fantasma. Há 10 anos, ele e seu irmão Emicida criaram a empresa que hoje é uma referência no segmento.

Além de Emicida, a empresa também gerencia carreiras de outros artistas como Rael e Drik Barbosa. Fióti revelou que precisou encontrar seu próprio modelo de gestão, chamado de gerenciamento 360: “O planejamento é feito em conjunto com cada um deles, envolvendo marketing, comunicação e estratégia artística pra cada projeto ou produto. Decidimos juntos e compartilhamos expectativas”, disse o rapper.

Além de oferecer serviços como lançamentos de discos, shows, produções audiovisuais e parcerias no mundo da moda, a Lab quer diversificar sua atuação com venda de bonés, camisetas, bermudas e moletons em seu próprio site.

Vale lembrar que esta é uma tendência que está em alta no mercado brasileiro, já que  gravadoras brasileiras, como a Universal Music, Sony Music, Warner Music e Biscoito Fino, têm cada vez mais apostado na ideia de ir além da música e lançar produtos colecionáveis que podem ser vendidos em plataformas de vendas.

Boogie Naipe

A empresária Eliane Dias falou de seu trabalho com a Boogie Naipe, produtora criada ao lado de seu marido, Mano Brown. Desde 2012, a empresária, formada em direito, iniciou a tarefa de gerenciar o “maior grupo de rap do Brasil”, o Racionais MC’s.

Desde então, a empresária precisou entender como funciona a cena do rap, e principalmente a lidar com cada um dos integrantes do grupo, uma tarefa que já vimos que não foi nada fácil. Pra cuidar da gestão de forma mais segura, ela está cursando um MBA em gestão Empresarial na FGV.

Com sede em um sobrado no Capão Redondo, zona sul de São Paulo, a Boogie Naipe conta com aproximadamente 8 funcionários, gerencia a carreira dos Racionais, da jovem Victoria Cerrid (ainda não lançada oficialmente), cantores de R&B e a nova fase R&B de Mano Brown: “Ele é conhecido no rap, mas é um artista novo no R&B, então o desafio também é grande”, explicou Eliane”.

999

Em 2016, o sucesso da música “Sulicídio”, de Baco Exú do Blues, transformou o que era “festa” em algo bem sério. A 999, já nasceu quebrando barreiras em um mercado centralizado no eixo-Rio-São Paulo. Vindo de Salvador, Baco contou que a empresa precisou amadurecer de forma rápida para acompanhar o nível dos artistas da região.

A equipe da 999 é de 8 a 10 pessoas, formada por DJ’s, produtores e auxiliares. Baco e o diretor executivo, Leonardo Duque estão em São Paulo, enquanto parte do time continua em Salvador. Agora que a carreira de Baco Exú já está consolidada, o selo segue os passos da Lab Fantasma, com projetos relacionados a moda, audiovisual, entretenimento.

O portal também falou sobre outras iniciativas, como o selo Pirâmide Perdida e MGoma, do rapper Ricon Sapiência. Confira!

Foto: Enio Cesar/Divulgaçã

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Baco Exu do Blues ganha GP de Entertainment for Music

Baco Exu do Blues ganha GP de Entertainment for Music
Matéria de B9

Concorrendo com Jay-Z, Baco Exu do Blues conquista o Grand Prix na categoria Entertainment for Music.

O rapper brasileiro Baco Exu do Blues conquistou o Grand Prix na categoria Entertainment for Music, do Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, maior prêmio do mercado publicitário mundial.

De acordo com o portal B9, neste ano a categoria teve dois ganhadores. Além de Baco Exu, o rapper Childish Gambino e seu polêmico videoclipe “This is America” também levou o GP. Na disputa pelo prêmio estavam nomes como LCD Soundsystem e The Carters (Beyoncé e Jay-z)

Segundo o portal, o clipe foi realizado pela plataforma Coala.lab e dirigido por Douglas Bernardt. É  primeira vez em que o Brasil conquista o GP na categoria.

Foto: Divulgação

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