Roger Waters recusa oferta milionária de Zuckerberg para uso de sua música em uma campanha do Instagram

Matéria de Newsweek

O músico Roger Waters ficou indignado ao receber uma proposta para o uso de “Another Brick in the Wall PT 2” em uma campanha publicitária do Instagram. O artista revelou que possui controle de suas obras: “Eu não serei cúmplice dessa m*rda, Zuckerberg.”, afirmou o artista irritado durante um evento.

No último sábado, Roger Waters anunciou que recursou uma grande oferta do cofundador do Facebook, Mark Zuckerberg, para usar “Another Brick in the Wall” em uma campanha publicitária do Instagram.

A notícia foi dada por Roger Waters enquanto participava de uma entrevista no evento “Free Assange Fórum”, criado para libertar o ativista sueco Julian Assange, que está preso no Reino Unido desde abril de 2019.

O músico e cofundador da banda Pink Floyd disse que ficou irritado com a proposta, já que o Facebook, segundo ele, censurou a história da prisão do repórter e contribui para o “caos” mundial que estamos vivendo:

Em um vídeo publicado no Twitter pelo perfil mexicano La Jornada, o roqueiro chegou a ler partes da proposta que recebeu:

“Chegou na Internet para mim esta manhã um pedido de licença para uso da minha música, ‘Another Brick in the Wall (Part 2),’ na produção de um filme para promover o Instagram.”

Revoltado, o músico falou que recursou a proposta, mesmo sendo um valor alto: “Então, é uma carta de Mark Zuckerberg para mim … com uma oferta de uma enorme quantia em dinheiro e a resposta é, ‘f*d*-se! Nem f*d*ndo!

“E só menciono isso porque é o movimento traiçoeiro deles para assumir absolutamente tudo. Então, aqueles de nós que têm algum poder, e eu tenho um pouco – em termos de controle de minhas músicas. Então, eu não serei cúmplice dessa m*rda, Zuckerberg.”, afirmou o artista indignado.

Waters também revelou que na proposta, o Facebook elogiou sua obra por ser atemporal, traduzindo um “sentimento central” que “ainda é tão prevalente e necessário hoje”. O trecho deixou o músico ainda mais revoltado, já que o Facebook nasceu como uma plataforma para classificar e dar notas e classificar as meninas mais bonitas de Harvard:

“Como diabos ele conseguiu algum poder em qualquer coisa? E ainda assim aqui está ele, um dos idiotas mais poderosos do mundo”, afirmou Waters.

Conforme o NewsWeek, em fevereiro de 2020, o músico se juntou a centenas de manifestantes – incluindo a designer Vivienne Westwood – para exigir a libertação de Assange enquanto marchavam pelas ruas do centro de Londres.

Assange, nascido na Austrália, passou sete anos na embaixada onde buscou asilo diplomático enquanto enfrentava acusações de suposto crime sexual na Suécia. Ele sempre sustentou que as acusações suecas eram pouco mais do que uma estratégia para que os funcionários da inteligência dos EUA o capturassem e extraditassem para os EUA.

Os promotores dos EUA alegam 17 acusações sob a Lei de Espionagem contra Assange, que era o ex-chefe do Wikileaks, uma organização que divulga na internet documentos confidenciais obtidos de empresas e agências governamentais do mundo. Além disso, o repórter possui uma série de acusações que podem resultar em 175 anos de prisão, se condenado.

 

FOTO: KURT KRIEGER/CORBIS VIA GETTY IMAGES/CHRISTOF STACHE/AFP VIA GETTY IMAGES

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The Design Duo Behind The Century’s Most Famous Album Covers

Matéria de Co.Design

Aubrey Powell, designer responsável por criar capas de álbuns icônicas de artistas como Pink Floyd, Paul McCartney, Genesis e Led Zeppelin, está lançando livro com o catálogo completo do estúdio. Ele fala como era ser designer em uma época que não havia Photoshop, Internet e Spotify.

Na década de 1970, não havia MTV, VH1 e muito menos Spotify. As capas de álbuns eram obras de arte e um designer “era considerado quase como o quinto membro de uma banda”, disse Aubrey Powell.

Aubrey Powell, fundador do estúdio “Hipgnosis”, foi responsável pelos projetos de capa de álbum para artistas como Pink Floyd, Paul McCartney, Genesis e Led Zeppelin está lançando um livro intitulado “Vinyl. Album. Cover. Art”, revive o catálogo completo da Hipgnosis, exibindo 480 ilustrações do arquivo do estúdio. “É um vislumbre de uma era pré-digital quando uma única ilustração poderia demorar meses para ser concluída”.

No artigo, Powell conta um pouco de como era viver como um designer de capa de àlbums em uma época em que não havia Internet e Photoshop.

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