NA SEMANA DA MPB, MILTON NASCIMENTO RECEBE PRÊMIO UBC 2019

A Música Popular Brasileira está em festa! Não apenas pelo seu dia, comemorado nesta quinta-feira (17), mas também pela homenagem a Milton Nascimento durante a entrega do Prêmio UBC 2019.

A cerimônia aconteceu nesta terça-feira (15), e contou com homenagens de vários artistas consagrados da música brasileira como Maria Rita, Elba Ramalho, Chico César e João Bosco, cantando suas melhores versões das canções de Milton.

“Milton não é só daqui, ele é de outros planos, é de mil planos. Cantar qualquer coisa na frente dele me deixa nervoso e emocionado”, disse Chico César.

De acordo com a UBC, são mais de 400 obras de Milton Nascimento registradas na entidade. “Todas as músicas que componho são para Elis Regina cantar!”, diz uma referência do compositor que se tornou amplamente popular em sites de citações na internet.

Além de Milton, Glória Braga, superintendente executiva do Ecad, recebeu o Troféu Fernando Brant por sua trajetória e contribuição da gestão coletiva de direitos autorais no Brasil.

Foto: Gabriela Azevedo/Redes Sociais

FESTIVAIS DOBRAM O FATURAMENTO APOSTANDO EM ARTISTAS NACIONAIS

A Folha de São Paulo publicou uma matéria sobre como os festivais de música como o Meca, Rock the Mountain e Queremos! estão crescendo cada vez mais apostando em artistas nacionais.

O portal explicou que ao contrário do que acontecia no início dos anos 2010, onde os principais line-ups dos festivais no Brasil eram formados por artistas indie internacionais, hoje o que chama o público são os novos artistas brasileiros.

Meca: Segundo o diretor de novos negócios do Meca, Piti Vieira, no início o festival estava focado na cena internacional, mas há três anos, a edição em Inhotim, museu de arte contemporânea em Brumadinho (MG), fez muito sucesso com um line up liderado por Caetano Veloso e outros artistas brasileiros.

O festival teve sua primeira edição em 2010, na cidade de Atlântida (RS). Nos últimos anos, seu faturamento cresceu em 30% graças ao novo formato, há pretensão de levar o conceito para o exterior como os Estados Unidos e Europa.

Rock the Mountain: Festival que acontece em Itaipava, no Rio de Janeiro, desde 2013 vinha apostando em atrações internacionais. Entretanto, o aumento do dólar inviabilizou o evento em 2016/2017. No ano passado, uma nova produtora entrou para o time, e agora intenção é criar mais festivais até 2020.

“Com novo enfoque em artistas nacionais, o Rock the Mountain reuniu 7.000 pessoas em 2018. Neste ano, já ultrapassou o número de vendas do ano passado, e a expectativa é chegar a 12.000 ingressos vendidos até dezembro, quando acontece a próxima edição. No 4º lote, a entrada custa R$192 para os dois dias”, afirmou a folha.

Queremos!: A plataforma que realiza show de vários gêneros, confiou nos pedidos de seus usuários para montar o line-up de sua primeira edição em 2018. O festival apenas de artistas nacionais contou com um público de 5.500 pessoas e, em 2019, 8.000.

Felipe Continentino, diretor-executivo do Queremos! disse que além da curadoria, deve-se investir em infraestrutura adequada: “Havia restrição do público, que associava festival a perrengue, a um serviço não necessariamente bom. Nosso desafio é conseguir crescer a bilheteria sem perder uma boa entrega”, disse.

Vale lembrar que Pedro Seiler, um dos fundadores do Queremos participou do FF Podcast no Episódio “#8: Pop vs Indie”, e explicou mais sobre a plataforma e o processo de escolha das atrações para o festival. Confira AQUI!   

Foto: Mc Thaa, no Festival Meca Inhotim 2019/ Fernanda Tiné/ Divulgação

RAPPERS BRASILEIROS SE CONSOLIDAM NO DOMÍNIO DE SUAS PRÓPRIAS CARREIRAS

O portal da Revista Trip publicou uma matéria os rappers brasileiros que estão conseguindo se consolidar no mercado através da gestão de suas próprias carreiras. Destacamos os principais pontos.

Segundo a revista, Fióti, Eliane Dias e Baco Exu do Blues são exemplos de um movimento em que artistas e produtores do hip hop brasileiro criam seus próprios selos e vão além da música.

Laboratório Fantasma:

Durante o bate-papo com a revista, Evandro Fióti contou a trajetória do Laboratório Fantasma. Há 10 anos, ele e seu irmão Emicida criaram a empresa que hoje é uma referência no segmento.

Além de Emicida, a empresa também gerencia carreiras de outros artistas como Rael e Drik Barbosa. Fióti revelou que precisou encontrar seu próprio modelo de gestão, chamado de gerenciamento 360: “O planejamento é feito em conjunto com cada um deles, envolvendo marketing, comunicação e estratégia artística pra cada projeto ou produto. Decidimos juntos e compartilhamos expectativas”, disse o rapper.

Além de oferecer serviços como lançamentos de discos, shows, produções audiovisuais e parcerias no mundo da moda, a Lab quer diversificar sua atuação com venda de bonés, camisetas, bermudas e moletons em seu próprio site.

Vale lembrar que esta é uma tendência que está em alta no mercado brasileiro, já que  gravadoras brasileiras, como a Universal Music, Sony Music, Warner Music e Biscoito Fino, têm cada vez mais apostado na ideia de ir além da música e lançar produtos colecionáveis que podem ser vendidos em plataformas de vendas.

Boogie Naipe

A empresária Eliane Dias falou de seu trabalho com a Boogie Naipe, produtora criada ao lado de seu marido, Mano Brown. Desde 2012, a empresária, formada em direito, iniciou a tarefa de gerenciar o “maior grupo de rap do Brasil”, o Racionais MC’s.

Desde então, a empresária precisou entender como funciona a cena do rap, e principalmente a lidar com cada um dos integrantes do grupo, uma tarefa que já vimos que não foi nada fácil. Pra cuidar da gestão de forma mais segura, ela está cursando um MBA em gestão Empresarial na FGV.

Com sede em um sobrado no Capão Redondo, zona sul de São Paulo, a Boogie Naipe conta com aproximadamente 8 funcionários, gerencia a carreira dos Racionais, da jovem Victoria Cerrid (ainda não lançada oficialmente), cantores de R&B e a nova fase R&B de Mano Brown: “Ele é conhecido no rap, mas é um artista novo no R&B, então o desafio também é grande”, explicou Eliane”.

999

Em 2016, o sucesso da música “Sulicídio”, de Baco Exú do Blues, transformou o que era “festa” em algo bem sério. A 999, já nasceu quebrando barreiras em um mercado centralizado no eixo-Rio-São Paulo. Vindo de Salvador, Baco contou que a empresa precisou amadurecer de forma rápida para acompanhar o nível dos artistas da região.

A equipe da 999 é de 8 a 10 pessoas, formada por DJ’s, produtores e auxiliares. Baco e o diretor executivo, Leonardo Duque estão em São Paulo, enquanto parte do time continua em Salvador. Agora que a carreira de Baco Exú já está consolidada, o selo segue os passos da Lab Fantasma, com projetos relacionados a moda, audiovisual, entretenimento.

O portal também falou sobre outras iniciativas, como o selo Pirâmide Perdida e MGoma, do rapper Ricon Sapiência. Confira!

Foto: Enio Cesar/Divulgaçã

Music e Branding: Som Livre comemora 50 anos com diversidade de Conteúdo Musical

O Meio & Mensagem está com uma seção especial sobre Music e Branding. Desta vez, o portal falou sobre as apostas da Som Livre em conteúdo musical para conquistar a liderança do mercado brasileiro.

Conteúdo musical de várias formas é o que a Som Livre tem feito para se ajustar ao mercado musical. Seja no Agenciamento de Artistas, Festivais shows ao vivo, Streaming ou parcerias com marcas, a gravadora sempre busca envolver o público da melhor forma com a música.

“Mais do que uma gravadora, a Som Livre passou a atuar como fonte de conteúdo musical nas mais diversas plataformas — do digital aos canais ao vivo”, disse Marcelo Soares, presidente da Som Livre ao portal.

Segundo o portal, a aposta em conteúdo musical se iniciou há pelo menos 15 anos, quando a gravadora precisou se adaptar às mudanças do formato físico para o digital. O sertanejo (Luan Santana), infantil (Galinha Pintadinha) e gospel (Padre Fábio de Melo) foram os pilares para manter o sucesso da gravadora.

Atualmente os negócios envolvem a editora, na qual representa os direitos de compositores nacionais e estrangeiros; licenciamento internacional, digital, selo eletrônico (Austro Music); e shows.

São mais de 100 artistas no catálogo da gravadora, dentre eles, os principais nomes que disputam a liderança das plataformas de streaming: Luan Santana, Jorge & Mateus e Marília Mendonça. O agenciamento de artistas é a nova aposta da Som livre: “Entramos em uma nova fase na cadeia de valor da música no Brasil, com as oportunidades geradas pelo agenciamento de artistas”, diz Marcelo Soares, presidente da Som Livre.

A Som livre também tem aposta em shows e festivais como conteúdo musical. Desde 2012, o festival Festeja, já passou por 35 cidades do país chegando ao exterior. Há ainda uma parceria com o camarote da Arena Corinthians, no qual a gravadora oferece um pacote de entretenimento, serviços e shows ao vivo.

As parcerias com marcas também são ações de sucesso da Som Livre. Para o grupo Heineken, a gravadora promoveu o Glacial Fest, “um festival itinerante de música com 16 etapas pelo País”. Entre outros exemplos de ações, a Deezer Sessions com Raça Negra e a coreografia do hit “Só depois do Carnaval” da Lexa, no game Just Dance, na edição de 2020.

Os conteúdos vão mais além. Recentemente, a Som Livre em parceria com a plataforma de vídeo on demand (VOD) Globoplay, lançou o projeto “Viva”, do cantor Luan Santana. Além disso, nas plataformas de streaming, a gravadora lança pelo menos cem lançamentos ao ano, incluindo videoclipes. São mais de 200 projetos personalizados para cada plataforma.

“Ao ativar momentos diferenciados de consumo, geramos experiências que viram matéria-prima para a própria área comercial da Globo, uma aproximação que vem rendendo inúmeras oportunidades de negócios”, frisou Soares ao portal. Vale a pena conferir todo o conteúdo do portal.

Foto: Divulgação

De Anitta até IZA, por que o YouTube é a maior fábrica de talentos do Brasil?

A Billboard publicou um artigo a respeito do cenário musical brasileiro que tem usado o Youtube como ferramenta aliada na promoção de trabalhos e descoberta de novos artistas.

Graças aos Youtube, estrelas do pop nacional como Anitta, Iza e Ludmilla foram descobertas por Sergio Affonso, o presidente da Warner Music Brasil. Ele contou à Billboard que passa pelo menos uma hora por dia procurando novos talentos na plataforma: “Eu sento lá procurando artistas com o maior número de visualizações – artistas que se identificam com a minha marca e que têm talento.”

A força do Youtube é grande no Brasil, segundo a MIDiA Research, 79% dos brasileiros assistiram a videoclipes no YouTube no ano passado, um número maior do que a média global, 44%. O mesmo acontece com relação ao número de usuários brasileiros semanais, 65% usaram o YouTube e 30% usaram o Spotify. A média global é de 46% para o YouTube e 17% para o Spotify.

“As pessoas [os brasileiros] têm uma cultura de consumir música no YouTube, muito mais do que em outros países”, disse Zach Fuller, analista sênior da MIDiA Research.

Leo Morel, diretor de inteligência de mercado da iMusics avalia que o Youtube a o maior concorrente dos serviços de streaming no país: “Tem reconhecimento de marca e é grátis.”

Se por um lado o Youtube tem sido um grande aliado, principalmente para novos artistas, por outro, o retorno por suas obras não é valorizado. A Confederação Internacional de Sociedades de Autores e Compositores afirma que o YouTube paga apenas uma pequena fração da soma que gera para os criadores, e que esses pagamentos são bem menores em comparação aos outros serviços de streaming.

“É uma plataforma democrática aberta a todos”, diz Sandra Jimenez, diretora de música do YouTube na América Latina. “E para novos talentos, é a oportunidade de explodir e, em seguida, escolher seu próprio caminho com uma gravadora ou ser independente”.

Segundo o portal, músicos brasileiros com carreiras estabelecidas também tem usado a plataforma para divulgar seus trabalhos e se conectar com os fãs. É o caso da banda de pop-rock Jota Quest. Em 2018, a banda realizou uma ação com 20 YouTubers que reinterpretaram os clássicos do grupo em vários estilos.

“Nós crescemos em uma época em que havia apenas uma maneira de trabalhar: você lançava um álbum, o divulgava, lançava músicas dele, fazia turnê, [então fazia] outro álbum”, disse o vocalista do Jota Quest, Rogério Flausino . “Hoje não. Você pode usar plataformas diferentes para alcançar o sucesso. Cantores do YouTube são o resultado disso.”

 

Foto: Billboard/Courtesy of Warner Music Brasil

Baco Exu do Blues ganha GP de Entertainment for Music

O rapper brasileiro Baco Exu do Blues conquistou o Grand Prix na categoria Entertainment for Music, do Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, maior prêmio do mercado publicitário mundial.

De acordo com o portal B9, neste ano a categoria teve dois ganhadores. Além de Baco Exu, o rapper Childish Gambino e seu polêmico videoclipe “This is America” também levou o GP. Na disputa pelo prêmio estavam nomes como LCD Soundsystem e The Carters (Beyoncé e Jay-z)

Segundo o portal, o clipe foi realizado pela plataforma Coala.lab e dirigido por Douglas Bernardt. É  primeira vez em que o Brasil conquista o GP na categoria.

Foto: Divulgação

Tiago Iorc e a tendência dos álbuns visuais

Tiago Iorc foi um dos assuntos mais comentados da semana. Isso porque reapareceu de surpresa com um novo album visual, após quase um ano longe das mídias. A estratégia deu tanto certo que o cantor quebrou o recorde, com todas as faixas do álbum no Top 50 do Spotify, em menos de 24 horas.

De acordo com o Istoé Gente, apesar de Tiago não ter dado nenhum entrevista sobre o novo trabalho, é possível explicar porque todos os olhos se voltaram para “Reconstrução”, um disco visual.

Nos discos visuais, para cada música um clipe é lançado, como se fossem curtas-metragens que formam um longa quando reunidos. A prática não é novidade, artistas como Anitta (Kisses/2019) e Beyoncé (Lemonade/2016) já apostaram e conseguiram sucesso em seus trabalhos.

“Acho bem-vinda essa ação, não se opõe ao (lançamento em) single. Acho que é uma coisa que caminha em paralelo à outra. E é algo que demanda um esforço maior. Um artista que já está estabilizado como o Tiago tem condições de propor isso”, disse o produtor João Marcello Bôscoli para o portal acrescentando que tudo não passa de estratégia: “Se o marketing é o da surpresa, que legal, poucas coisas surpreendem hoje, e foi arriscado, podia não ter dado certo. Quando você lança tudo de uma vez e tem nome, isso ajuda”.

O produtor Pena Schmidt também considerou o modelo de lançamento válido: “Mas lançar em singles tem a vantagem de se espalhar pelo tempo, proporciona visibilidade mais persistente, Anitta que o diga”, disse ele. “Mas é válido fechar o ciclo de gravar e pôr tudo na rua com ímpeto, partir para o show.” Nesta questão, o portal afirma que Tiago não possui datas confirmadas na agenda de shows.

Estamos no Instagram! @mct.mus

 

Foto: Reprodução/Instagram

Por que a indústria da música do Brasil está crescendo novamente

“A indústria da música no país em que a bossa nova e a Tropicália nasceram está voltando à vida”, informou a Billboard que publicou uma notícia sobre o crescimento do mercado da música no Brasil.

O mercado da música na America Latina, principalmente no Brasil, tem ganhado cada vez mais destaque. De acordo com o último relatório da IFPI, o país ficou em décimo lugar em termos de receita.

A receita de música no Brasil cresceu 15%, sendo que as vendas digitais responderam a 72% da receita total – “um feito notável, considerando que as plataformas de streaming não surgiram no Brasil até 2013”, informou a Billboard.

“A grande história no Brasil é que a ascensão do streaming revitalizou a indústria da música”, disse o diretor de análise da IFPI, David Price.

Paulo Junqueiro, presidente da Sony Music Brasil, contou à Billboard que a mudança das vendas para o digital aconteceu de forma rápida. Na época em que assumiu a diretoria da gravadora, em 2015, as vendas físicas representavam 60% e após um ano, foi obrigado pelo próprio mercado, a terceirizar todos os negócios físicos para focar no digital.

Além da mudança de formato, a Sony precisou reconstruir seu catálogo de artistas evidenciando o sertanejo e funk. Ao apostar em artistas como a dupla sertaneja Diego & Victor Hugo e a sensação funk MC G15, a gravadora se tornou a maior no país. Atualmente, o formato físico representa apenas 1% da receita total da Sony Music Brasil.

Assim como no resto do mundo, as plataformas de streaming salvaram a indústria musical do Brasil de uma morte prematura. Segundo a Billboard, uma crise econômica prolongada transformou os produtos de música tradicional em itens de luxo que poucos podiam pagar. O público se voltou para a pirataria on-line e o Youtube, que se tornou a maior plataforma de música do Brasil em termos de público.

Em 2011, o iTunes chegou no Brasil, entretanto apenas aqueles com cartões de crédito estrangeiros puderam acessá-lo inicialmente, limitando seu impacto no mercado. Empresas de streaming como a Deezer, apostaram nas parcerias com operadoras móveis: “Isso nos deu acesso imediato a 60 milhões de clientes”, disse Bruno Vieira, diretor das operações do Deezer no Brasil.

Outra gravadora que apostou na música local, especialmente no sertanejo foi a Som Livre: “Quando grandes marcas vendiam operações e cancelavam contratos, nós investíamos”, relatou Marcelo Soares, presidente da Som Livre e um dos primeiros executivos a identificar o potencial do sertanejo.

“Todos esses artistas desenvolveram grandes sucessos no campo e, no entanto, foram ignorados pelo mercado”, disse ele. Agora a realidade é outra, enquanto Anitta é a exportação musical mais vendida do Brasil, mais da metade das músicas mais tocadas nos serviços de streaming, em 2018, no país eram sertanejo.

Que tal concorrer ao livro DIREITO AUTORAL NO BRASIL,  de José Carlos Costa Netto? Clique AQUI e veja nosso post oficial! O sorteio vai rolar neste sábado (20/04) em nosso Instagram! Não perca!

 

Foto: Chris Pizzello/Invision/AP/REX/Shutterstock

Em liminar, Warner Music perde os direitos de exploração de músicas de Gilberto Gil

Ao ganhar liminar concedida pela 4ª Vara Cível do Rio, Gilberto Gil ganhou o direito de fazer a gestão de toda sua obra. Assim, a Warner Music não terá mais os direitos de exploração do catálogo de Gil.

De acordo com a coluna de Ancelmo Gois, a advogada de Gilberto Gil, Leticia Provedel, afirmou que a Warner será obrigada a apresentar todos os contratos firmados com as plataformas digitais como Spotify e Deezer, sob pena de multa diária de R$20 mil.

 

Foto: Gilberto Gil (Divulgação)

Listas das Listas descobre quais albuns brasileiros foram mais recomendados em 2018

Para chegar ao Top 51 da Listas das Listas, Pena desenvolveu um método para contar cada vez que um artista foi mencionado na internet em alguma lista de melhores do ano em 2018.

Segundo o produtor, foram avaliadas 183 listas de melhores do ano publicadas  entre dezembro de 2018 a janeiro de 2019. Ao todo foram 2.911 indicações para 702 discos indicados como melhores. Sendo que 405 tiveram apenas um voto e 297 albuns tiveram entre 2 e 12 votos. No topo da lista,  51 discos tiveram entre 13 e 89 indicações.

“Caçamos listas de melhores do ano por toda a internet, em sites, portais, aplicativos, onde estivessem, são todas listas públicas e todas falam da mesma coisa: recomendações de melhores discos do ano, aqueles que são sugeridos para ouvir”, informou o Pena em seu blog.

Quem espera encontrar nomes como Marília Mendonça, Anitta e outros top Sertanejos pode ficar surpreendido, afinal não necessariamente os mais ouvidos são os mais indicados como melhores.

Em 2018, as mulheres saíram entre as mais indicadas e conquistaram 8 das dez primeiras posições. Entre elas Elza Soares e Duda Beat no Top 5.

“Este conjunto do Top 51 é sempre surpreendente, não poderia ser obtido por outros critérios, não são os campeões de  vendas ou execuções em radio. Estes são artistas que gozam de uma excelente reputação por diferentes motivos, mas especialmente porque seus albuns tiveram impacto em seus ouvintes, impacto duradouro e memorável”, disse Pena.

Confira a Lista das Listas completa AQUI!

 

 

Foto: Duda Beat – Sinto Muito (Reprodução)