Sertanejo 2023: O Gênero Continua no Topo, com Destaque em 13 Estados Brasileiros

O sertanejo continua a ser o gênero musical mais ouvido em 2023, de acordo com a retrospectiva do Spotify. Em 13 estados, pelo menos três dos cinco artistas mais ouvidos na plataforma são do ritmo sertanejo.

Conforme O Globo, entre os estados que abraçaram intensamente o estilo, encontramos Acre, Roraima, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

No entanto, em contraste, três estados – Alagoas, Pernambuco e Rio de Janeiro – não têm nenhum representante do sertanejo entre os cinco artistas mais ouvidos. Nos estados nordestinos, o arrocha e o forró ganham destaque, com artistas como Felipe Amorim, Nadson o ferinha, Nattan e Wesley Safadão. Enquanto isso, no Rio de Janeiro, o trap e o funk são os protagonistas.

A diversidade musical reflete as preferências regionais, destacando que o Brasil é uma terra de ritmos variados.

OS 13 ESTADOS ONDE TRÊS DOS CINCO ARTISTAS MAIS OUVIDOS FORAM SERTANEJOS

  1. Acre
  2. Roraima
  3. Pará
  4. Rondônia
  5. Mato Grosso
  6. Mato Grosso do Sul
  7. Tocantins
  8. Goiás
  9. Minas Gerais
  10. Espírito Santo
  11. Paraná
  12. Santa Catarina
  13. Rio Grande do Sul

Foto: Divulgação TV Globo

VYBBE MUSIC: PRODUTORA NORDESTINA QUE SE TORNAR UMAS DAS PRINCIPAIS EMPRESAS DE ENTRETENIMENTO NO PAÍS

Na última semana a produtora independente nordestina Vybbe Music ganhou destaque em uma coluna do portal Music Business Worldwide, dedicada à profissionais que estão fazendo sucesso em seus mercados locais, e que têm potencial para se tornarem grandes players globais.

Na entrevista, o empresário e fundador Carlos Aristides, falou sobre o mercado e como a produtora que surgiu durante a pandemia da Covid-19, tem ajudado a impulsionar carreiras dos maiores nomes do forró e piseiro atualmente, incluindo Mari Fernandez, NATTAN, Felipe Amorim e Xand Avião

“Estamos conseguindo manter nossos artistas no topo das paradas nas plataformas brasileiras. Este ano, tivemos dois No.1s [com] No Ouvidinho (de Felipe Amorim) e Balanço da Rede (de Xand Avião e Matheus Fernandes)”, disse Aristides ao portal.

“Além disso, Mari Fernandez, NATTAN, Felipe Amorim e Xand Avião sempre figuram entre os 50 artistas mais ouvidos no Spotify Brasil, mostrando o quanto o gênero cresceu desde 2018 e como o gênero se fortaleceu em todo o Brasil”, acrescentou o empresário.

Aristides também falou sobre os principais desafios do mercado brasileiro independente. Para ele há duas grandes questões que impedem que a música alcance seu maior potencial: Pirataria e escassez de internet.

“O Brasil é um país de dimensões continentais, extraordinariamente diverso e culturalmente rico. Mesmo assim, na grande maioria do país, ainda não há acesso à internet banda larga; portanto, temos uma taxa ínfima de penetração do streaming de vídeo e áudio”, afirmou.

“Longe das grandes capitais, ainda é muito difundido o consumo de música por meio de CDs, pen-drives, o que também favorece dramaticamente a pirataria. Acredito que nosso maior desafio ainda é democratizar o acesso à Internet em alta velocidade e educar a população em massa para usar aplicativos como Spotify, Apple Music, Deezer, YouTube e outros.”, concluiu.

Com relação ao futuro, Aristides contou que a Vybbe quer continuar abrindo caminhos no mercado de música independente no Brasil, principalmente para o forró:

“Espero que o Vybbe se torne um celeiro de novos talentos na indústria da música, desde o estágio embrionário até a profissionalização, lançando e incentivando o desenvolvimento de novos talentos. Essa premissa vai além de um desejo. Nosso sonho é que a Vybbe se torne uma das principais empresas de entretenimento do Brasil, gerando novas oportunidades, criando novos selos, novos produtos, tudo isso somado ao nosso gênero original, que é o forró”.

 

Foto: Nara Fassi

ANITTA PODE SER INDICADA AO GRAMMY 2023 E FAZER HISTÓRIA MAIS UMA VEZ

A cantora Anitta pode estar próxima de fazer história mais uma vez e ganhar um Grammy neste ano. É o que disse a Billboard, em uma recente análise sobre os possíveis indicados na maior premiação de música do mundo.

De acordo com o portal, a música está em um momento tão diversificado e globalizado, que qualquer artista pode ser indicado, principalmente na categoria de Melhor Artista Revelação – uma das mais importantes, e que recentemente revelou nomes como Billie Eilesh e Olivia Rodrigo.

“A competição de 2023 pode realmente ser o jogo de qualquer um, repleta de artistas como Muni Long, que estão estabelecidos em seus gêneros, mas ainda não são nomes conhecidos. Entre eles estão as estrelas country em ascensão Zach Bryan e Bailey Zimmerman; estouros pop Dove Cameron, Conan Gray e Tate McRae; o rapper Latto com “Big Energy”; e a cantora brasileira trilíngue Anitta”, analisou a Billboard.

As lista de indicações para o Grammy 2023 será oficialmente lançada no dia 15 de novembro, e a grande cerimônia está marcada para o dia 5 de fevereiro, na Crypto.com Arena, em Los Angeles, Estados Unidos.

FOTO: SHUTTERSTOCK/THE GROSBY GROUP

NATURA MUSICAL IRÁ INVESTIR R$6 MILHÕES EM EDITAL PARA IMPULSIONAR MÚSICA NACIONAL

Estão abertas as inscrições para o edital Natura Musical, um dos maiores projetos de incentivo à musical no brasil.

Conforme as redes sociais do programa, em 2022 o investimento será de R$6 milhões por verba própria, para seleção de projetos pelo edital nacional, e os editais do Pará, Bahia, Minas Gerais e rio Grande do Sul, através das leis estaduais de incentivo à cultura.

Além de lançamentos de novos trabalhos e música ao vivo, a novidade no edital é uma categoria especial para iniciativas em conexão com a América Latina.

Artistas, bandas, coletivos e projetos interessados podem acessar o edital se inscrever até o dia 9 de setembro através do portal edital2022.naturamusical.art.br.

Foto: Reprodução Instagram @naturamusical

Plataforma aposta em música brasileira para se destacar no mercado de streaming de vídeo

Para quem gosta de música brasileira, o serviço de streaming de vídeo WePlay está fazendo uma espécie de esquenta Rock in Rio, para celebrar o festival que acontece no próximo mês.

Desde julho, usuários do WePlay  poderão assistir a uma série de shows que marcaram o Rock in Rio, incluindo o icônico show da cantora Cássia Eller, de 2001. No palco da Cidade do Rock, a cantora estava no auge e apresentou seus maiores sucessos, fez um cover de “Smells Like Teen Spirit”, do Nirvana e chamou seu filho Chico, na época com 7 anos, para tocar bateria.

Com foco total na diversidade da música brasileira, o serviço de streaming brasileiro hoje conta com um catálogo diverso com shows de diversos estilos musicais e artistas como Ira!, Chico Buarque, Erasmo Carlos, Pitty, Cauby Peixoto, Maria Bethânia, Luedji Luna, Lobão, Frejat, Elza Soares e Alcione.

Em breve outros 200 shows serão lançados na plataforma. Algumas das confirmações incluem Detonautas, Tribo de Jah, Bicho de Pé, Rincon Sapiência e Zeca Baleiro.

“A cada semana é um show novo que entra na programação”, contou Maria Rita, CEO do WePlay ao Tempo. “Ainda temos muitos conteúdos inéditos para disponibilizar na plataforma. Estamos negociando também com gravadoras internacionais, como Universal, Sony e Warner. Isso leva um tempo. Artistas como Skank, Jota Quest, Marília Mendonça e Ney Matogrosso estão com essas gravadoras, mas estamos negociando para poder ter os shows deles o mais rápido possível”, completou. Atualmente a plataforma possui acordos com a Biscoito Fino, Tratore e Deck.

 

Foto: reprodução

PRESENÇA FEMININA NO RAP É DE APENAS 8%, APONTA ESTUDO

No Brasil, a representatividade de mulheres no funk é de 17%, enquanto no rap é de apenas 8%. Os dados são de um estudo feito pelos pesquisadores Leonardo Morel e Vitor Gonzaga dos Santos a pedido da Revista Observatório do Itaú Cultural.

No artigo “O funk e o rap em números”, os pesquisadores contaram a história dos dois gêneros musicais, desde o surgimento da Black Music até chegar no fenômeno do rap Xamã. Além disso, foram apresentados dados relevantes para entender o cenário atual dos gêneros no país. As informações fornecidas pela distribuidora digital de música ONErpm foram cruciais para o aprofundamento do estudo.

Imagem: reprodução artigo”O funk e o rap em números”

 

Sobre a baixa presença feminina nos gêneros musicais, Arthur Fitzgibbon, CEO da One RPM disse que a distribuidora vem criado oportunidades para mudar esta realidade: “Desejamos ver cada vez mais artistas mulheres lançando seus trabalhos no rap e no funk. A ONErpm trabalha forte para que isso se torne realidade num curto período”.

O estudo apontou ainda a necessidade de incentivar o ingresso de pessoas LGBTQIAP+ e não binárias, não só no funk e rap, mas também em todos os segmentos do setor musical para torná-lo mais igualitário em termos de gênero, bem como a inclusão de mais artistas negros e de diferentes raças e etnias.

“Precisamos de dados, de pesquisa, de pesquisadores e pensadores para entender e explicar o mundo da música”, disse o pesquisador pena Schmidt em nosso grupo no Facebook a respeito do estudo.

CLIQUE AQUI E CONFIRA O ARTIGO ” O FUNK E O RAP EM NÚMEROS’ NA ÍNTEGRA

Foto: a rapper Flora Mattos (divulgação)

Festival Sarará chama cinco cantoras para homenagear Elza Soares

MEMÓRIA. Nesta semana o Festival Sarará anunciou que fará uma grande homenagem à Elza Soares, que faleceu em janeiro, aos 91 anos.

De acordo com o Estado de Minas, as cantoras Paula Lima, Teresa Cristina, Julia Tizumba, Luedji Luna e Nath Rodrigues subirão ao palco do festival interpretando o mesmo repertório que seria apresentado por Elza Soares.

Esta foi a maneira que a produção do Sarará encontrou para melhor representar a artista, como contou Carol de Amar, diretora artística do festival, que assina a curadoria com Mônica Brandão:

“A partida da Elza foi um grande susto. No primeiro momento, ficamos travados, sem saber o que fazer, chocados. Depois, conversando com a equipe dela, chegamos à conclusão de que o Sarará não poderia não ter a Elza. Então, começamos a pensar na homenagem”.

De acordo com as curadoras, a ideia é reconstruir o show “Elza Ao vivo no Municipal”, gravado pela cantora no Theatro Municipal de São Paulo entre 17 e 18 de janeiro passado, dois dias antes de falecer no dia 13 de maio. Esta é uma forma de legitimar a vontade da artista:

“É homenagem à altura dela, não vai fugir em nada do que ela mesma estava esperando. Nossa intenção é que seja algo extremamente respeitoso, próximo do que a Elza faria”, afirmou Mônica.

O Festival Sarará acontece na Esplanada do Mineirão, Belo Horizonte, no dia 27 de agosto, e conta com um line-up formado por artistas como Emicida, Zeca Pagodinho, Pabllo Vittar, Karol Conká e Marina Sena. Os ingressos variam de R$220 (inteira) a R$400 (inteira).

Foto: Carl de Souza/AFP/28/8/18

EM EVENTO GRATUITO BNDES QUER ESTREITAR LAÇOS COM O MERCADO DA MÚSICA

No dia 25 de maio, ás 13h:30,  a Associação Nacional da indústria da Música (Anafima) irá promover um evento online junto ao BNDES a fim de estreitar laços com os principais agentes da cadeia produtiva da música no Brasil.

O evento será online e presencial no Hotel Grand Mercure Ibirapuera, Av. Sena Madureira 1355, em São Paulo, Capital.

Esta será a primeira vez em que o mercado da música terá a oportunidade de ter acesso a direção do BNDES para estreitamento de laços. Podem participar artistas, produtores de eventos, comerciantes de equipamentos musicais, estúdios e todos que fazem parte da cadeia produtiva da música.

PARA SE INSCREVER E PARTICIPAR  DA REUNIÃO CLIQUE AQUI!

Foto: ANDRE TELLES – divulgação

Edital Natura Musical confirma abertura de inscrições para Setembro de 2021

Nesta segunda-feira (24) o Natura Musical anunciou que seu edital está confirmado para a edição de 2021.

Conforme o Veja Rio, as inscrições serão abertas a partir do próximo dia 8 e se encerrarão no dia 28 de setembro. Desde 2005 o Edital Natura Musical tem incentivado projetos musicais de todo o país, e desde então se tornou um dos principais apoiadores da musica nacional.  Desta vez, as seleções serão ampliadas em regiões como a Amazônia e estados da Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

“Além de buscar experiências musicais que representam a nossa riqueza cultural e a pluralidade do que está sendo produzido artisticamente no Brasil, nosso olhar está voltado para projetos e iniciativas que possam gerar impacto positivo, com poder de promover a pluralidade, a inclusão, a sustentabilidade e a mobilização de público. Isso passa por renovar compromissos com a descentralização e a representatividade”, explicou Fernanda Paiva, Head of Global Cultural Branding.

 

 

Foto: Natura Musical – Divulgação

Goldmann quer mostrar que o Brasil e toda América Latina está a nível internacional

Nesta semana a Goldmann South América, gravadora e distribuidora, digital anunciou sua chegada ao Brasil.

Conforme a coluna de Analice Nicolau para o Jornal de Brasília, a gravadora está sedenta pelo talento dos artistas brasileiros e deseja “movimentar o mercado da música sul-americana”.

“Escolhemos o Brasil por ele [o país] estar de portas abertas para nós. Temos uma base de contatos e estrutura para realização e execução de todos os nossos serviços [no país], como também relações com artistas que gostaríamos que façam parte de nossa gravadora”, disse Adriano Bailo, responsável pelo A&R e Business Affairs.

Por enquanto, a gravadora não revelou quais artistas fazem parte de seu casting, mas de acordo com Bruno Alvez, responsável pela área International Business Management, a gravadora quer “mostrar que o Brasil e toda América Latina está a nível internacional”, assim como a gravadora fez colocando 10 artistas no Top 100 da Europa.

Para isto, a Goldmann anunciou que está inovando ao oferecer um serviço 360º, que dá suporte de gerenciamento completo para gravadoras e artistas.

“Inovação em termos de gestão de carreira, em produções audiovisuais e até mesmo na forma que o marketing é aplicado e gerido. Desde o começo do artista até a performance no palco””, explicou Bruno.

A Goldmann S.A tem Giwar Hajabi como seu fundador. O artista e empresário ficou conhecido com o nome artístico de Xatar, e tem uma história de força e resiliência por crescer no gueto de Boon, Alemanha, onde fez seu nome nas ruas, chegando a ser torturado na prisão por conta de uma acusação de uma grande quantia em ouro.

Após cumprir pena, Xatar seguiu o caminho da música, e desde então, vem alcançando sucesso tanto artístico como empresário no mercado musical.

 

Foto: Xatar, Reprodução