Filme homenageia mulheres pioneiras na música eletrônica

Com faixas de Human League, Jean-Michel Jarre e Suicide, filme conta a história das mulheres pioneiras da música eletrônica.

Hoje temos uma dica de filme para quem curte música eletrônica e deseja saber mais sobre suas origens. “The Shock of the Future”, é um filme que homenageia as mulheres pioneiras da música eletrônica.

No filme, a personagem Ana, interpretada pela atriz Alma Jodorowsky, começa a duvidar de seu trabalho, após ter que lidar com uma indústria musical predominada por homens. Durante o final da década de 1970, Ana começa a se familiarizar com máquinas eletrônicas e acaba criando um novo som capaz de influenciar outras pessoas.

Segundo o Phouse.com, Delia Derbyshire, Daphne Oram, Suzanne Ciani e Laurie Spiegel são algumas das homenageadas no filme que conta ainda com uma trilha sonora formada por ícones dos anos 70 e 80, como Human League, Jean-Michel Jarre, Suicide e Throbbing Gristle.

A estreia de The Shock of the Future está marcada para o dia 13 de setembro, apenas nos cinemas britânicos. Não foi informado se há previsão para chegar ao Brasil, mas queríamos poder assistir logo em algum serviço de streaming.

 

Foto: Divulgação

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PARTICIPE DA PESQUISA: Mulheres na Indústria da Música no Brasil: Obstáculos, Oportunidades e Perspectivas

Vamos participar e conseguir o máximo de respostas possível? Responda a pesquisa e contribua para esta iniciativa a favor de uma maior/melhor participação das mulheres no mercado da música brasileira.

Quem são as mulheres da indústria da música? Como elas enxergam suas carreiras e onde se veem daqui a 5 anos? O DATASIM, núcleo de pesquisa da SIM São Paulo, quer entender o perfil e as expectativas dessas profissionais, através da pesquisa “Mulheres na Indústria da Música no Brasil: Obstáculos, Oportunidades e Perspectivas”.

Este é o primeiro estudo sobre a participação feminina no mercado da música e é compatibilizado com a pesquisa Women In The U.S. Music Industry: Obstacles And Opportunities do Berklee College of Music e Women in Music (WIM).

Vamos participar e conseguir o máximo de respostas possível? Responda a pesquisa pelo link que está AQUI e contribua para esta iniciativa a favor de uma maior/melhor participação das mulheres no mercado da música brasileira.

 

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Berklee e Women in Music realizam estudo sobre mulheres na indústria musical dos EUA

A Faculdade Berklee de Música realizou uma pesquisa em parceria com o Woman in Music para explorar o cenário socioeconômico das mulheres na indústria da música americana: A maioria das mulheres (78%) afirmaram ter sido tratadas de forma diferente dentro da indústria da música, enquanto mais da metade atestaram que seu gênero havia afetado seu emprego (52%). Confira.

A pesquisa “Mulheres na Indústria Musical dos EUA: Obstáculos e Oportunidades”, da Faculdade Berklee de Música em parceria com o WIN, pretendeu  fornecer uma visão mais clara da situação socioeconômica das mulheres no setor, visando identificar também as oportunidades e os desafios atuais enfrentados pelas mulheres.

Segundo o portal da Berklee, foram entrevistadas cerca de 2.000 mulheres,  de diversas idades, raças, etnias e empregos dentro da indústria nos EUA, explorando a demografia, emprego e os desafios e oportunidades para mulheres no local de trabalho, entre outros tópicos .

Os resultados da pesquisa apresentaram dados sobre os desafios e oportunidades que as mulheres experimentam na indústria da música, ao mesmo tempo em que reafirmam a paixão por trabalhar nesse campo.

Quando perguntadas sobre preconceito de gênero, as mulheres responderam, compartilhando exemplos de comportamento no local de trabalho e histórias pessoais. Quase metade das entrevistadas afirmaram que deveriam estar mais adiantadas em suas carreiras,  41% delas estavam no nível executivo.

Enquanto as mulheres brancas e as mulheres de cor compartilhavam esse sentimento, 55% das mulheres de cor sentiam-se atrasadas em suas carreiras, em comparação com 44% das mulheres brancas.

A maioria das mulheres (78%) afirmaram ter sido tratadas de forma diferente dentro da indústria da música, enquanto mais da metade atestaram que seu gênero havia afetado seu emprego (52%).

As entrevistadas afirmaram que seus mentores contribuíram para suas carreiras (92%). Segundo a pesquisa, mulheres com mentores eram mais propensas a ganhar mais de US$40.000 por ano e se sentiam mais satisfeitas em seu crescimento profissional, em comparação com mulheres sem mentores. No geral, 72% das mulheres que trabalham na indústria da música consideram estar extremamente ou um pouco satisfeitas com seu trabalho principal.

O estudo descobriu ainda que 61% das mulheres foram influenciadas pela carreira ao decidirem ter filhos, alegando preocupações com o equilíbrio entre trabalho, vida pessoal e restrições financeiras. Quase um quarto dos comentários observou que a escolha de ter menos filhos ou nenhum, foi influenciada pelas preocupações relacionadas à carreira.

“O Women in Music tem trabalhado para educar, capacitar e promover as carreiras das mulheres na indústria desde que foi fundada em 1985”, disse a presidente da Women in Music, Nicole Barsalona. “Agora, graças aos resultados deste importante estudo realizado com nossos parceiros na Berklee, temos dados críticos para ajudar a orientar os próximos passos para apoiar as mulheres na música. É nossa esperança que os dados impulsionem a ação em toda a indústria, ajudem-nos a superar as desigualdades e trabalhem para criar uma comunidade empresarial de música mais inclusiva.”

 

 

Imagem:  Erin Barra, professora associada da Berklee e diretora do conselho do Women in Music/ Women In Music via Medium

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Women’s Music Event quer ser um festival de música com line up 100% feminino

Matéria de @meioemensagem

A partir de hoje começa o Women’s Music Event, uma conferência dedicada a mostrar o papel das mulheres dentro da indústria musical. As organizadoras Claudia Assef e Monique Dardenne contaram quais as novidades deste ano e falaram sobre a possibilidade de haver um festival com line up 100% feminino.

De 22 a 23 de março acontece em São Paulo o Women’s Music Event, uma conferência dedicada a mostrar o papel das mulheres dentro da indústria musical. Segundo o portal Meio & Mensagem, nesse ano o evento traz 17 shows, 15 painéis, oito workshops, shows nas ruas e vários projetos.

Um deles é o Pitch dos Estados, no qual  produtoras culturais de seis estados brasileiros realizam uma imersão pela cena musical de suas regiões. Além disso, haverá o painel Discografia WME. Com o apoio do Spotify, as artistas Karol Conka, Julia Branco, Luiza Lian e Maria Rita Stumpf contarão como foram os processos de produção, parcerias e ações de marketing de seus recentes álbuns.

Duranteo , há também a premiação Women’s Music Event Awards para homenagear as mulheres da indústria.

A jornalista Claudia Assef e a produtora Monique Dardenne, fundadoras do Women’s Music Event, contaram ao portal que estão planejando a realização de um festival com line up formado 100% por mulheres. Por enquanto, a dupla está em fase de busca por parceiros comerciais. O festival está previsto para 2020.

“Ainda estamos no planejamento. É nossa ambição e maior desafio. Ainda não existe um festival no mundo com grande relevância com esse recorte”, contou Monique.

Em 2018, haverá uma grande novidade para as profissionais da indústria. Um novo aplicativo será lançado para que mulheres possam cadastrar seus currículos, facilitando o contato com empresas.

“O WME é nosso sonho de mudança e estamos sentindo essas mudanças. Mas o projeto não é uma coisa só minha e da Cláudia. Há um interesse maior das mulheres de se profissionalizar e se sentir à vontade nos ambientes. Temos feito campanhas para festivais colocarem mulheres na parte técnica. A conferência já está sendo considerada um evento de negócios. Você não vai para lá só para falar com a mulher do lado, mas para se profissionalizar”, contou Monique em entrevista para o Meio & Mensagem.

 

 

Foto: Claudia Assef e Monique Dardenne (Crédito: Divulgação/WME)

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Representatividade feminina na música brasileira: Apenas nove mulheres estão na lista dos cem maiores arrecadadores de direitos autorais

Matéria de O Globo

O número da representatividade feminina no mundo da música continua baixo. Em novo relatório, UBC afirma que do total arrecadado em direitos autorais, 91% são destinados a homens.

A UBC publicou o segundo relatório do projeto “Por elas que fazem a música”, sobre a representatividade feminina na música, fazendo um mapeamento das diferenças entre os gêneros na indústria.

O número da representatividade feminina na música brasileira continua baixo. Segundo  o relatório, em 2018, entre os 100 maiores arrecadadores da associação, apenas 9 são mulheres. Do total arrecadado em direitos autorais, 91% são destinados a homens.

Com relação ao número de associados da UBC, apenas 14%  são mulheres. Se forem avaliados os membros ativos nos últimos três anos, esse número cai para 13%. Mesmo assim, o número  de associadas cresceu de 13% para 15%, em 2018.

No quesito rendimentos como intérpretes o número de mulheres representa 25,1%, enquanto homens 13,5%. Como compositores, ambos os sexos faturam mais: 76,5% para homens e 65,3% para mulheres.

Elisa Eisenlohr , coordenadora de comunicação da UBC, disse ao Globo que os dados revelados são um reflexo de um contexto social ainda maior. Ela afirmou que a pesquisa deve continuar sendo realizada anualmente.

“Estamos fazendo nossa parte ao incitar esta discussão, embora não possamos escolher o que toca nas rádios”, disse a coordenadora.

O Globo destacou que a representatividade feminina na música tem sido bastante discutida do mundo inteiro. Tanto que durante a ultima cerimônia  do Grammy foi marcada por protestos contra o “abuso, o assédio e a subestimação da capacidade das mulheres”.

“Se você tem uma filha mulher, não force balé, nem nada supostamente mais feminino. Aprender um instrumento é algo maravilhoso, mesmo que você queira ser advogada no futuro. Música é pra todxs, e isso é fundamental. Tive aula de música no colégio e isso mudou tudo. Depois estudei piano, e mais tarde violão. Houve estímulos dos meus pais para isso, e sou muito grata. Vejo uma nova cena de compositoras e instrumentistas, e fico muito feliz”, contou a cantora e compositora Letrux ao portal, afirmando que o percentual de arrecadação das mulheres pode aumentar.

 

Foto: Arte da Lari Arantes/O Globo

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Apenas 17% das 100 músicas mais ouvidas foram feitas por mulheres em 2018

Matéria de Rolling Stone

Uma pesquisa revelou que ainda há grande desigualdade na indústria fonográfica. Nos EUA, 1 a cada 16 músicas foram compostas por mulheres em 2018.

O portal da revista Rolling Stone divulgou uma pesquisa realizada pela USC (University of Southern California) sobre o envolvimento e presença de homens e mulheres na indústria fonográfica. Mais uma vez os resultados demonstraram que ainda há grande desigualdade no meio.

A contagem revelou que na lista das músicas mais tocadas da Billboard, a “Hot 100”, apenas 1 a cada 16 músicas foram compostas por mulheres em 2018, algo em torno de 17% de toda a lista.

A pesquisa também descobriu que entre os anos 2012 e 2018, entre os compositores, as mulheres somaram um total de 12,3%, e entre produtores apenas 2,1%. Foram avaliados todos os top 100 de cada ano, resultando em 700 músicas. Além disso, dos indicados ao Grammy entre 2013 a 2019, homens representam 89,6%.

Durante a pesquisa, foram entrevistadas 75 compositoras e produtoras e descobriu-se que  43% delas se sentiram menosprezadas por suas habilidades e 39% afirmaram ter sofrido com estereótipos e sexualização.

“Ser uma mulher é, por si só, uma barreira que impede a navegação” afirmou Stacy Smith, uma das autoras do estudo e fundadora do instituto responsável. Stone EUA.

Stacy revelou que pretende expandir sua pesquisa abordando empresárias e assessoras de imprensa para entender melhor como proporcionar igualdade no meio.

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