A Justiça paulista condenou a Rede Globo a pagar uma indenização de R$ 45 mil por danos morais ao compositor Valdemar de Jesus Almeida, conhecido pelo pseudônimo Carlos Mendes.
Globo é condenada por utilizar música sem autorização em novela de 1993

A Justiça paulista condenou a Rede Globo a pagar uma indenização de R$ 45 mil por danos morais ao compositor Valdemar de Jesus Almeida, conhecido pelo pseudônimo Carlos Mendes.
Primeiro projeto da parceria entre Lab fantasma e Globo inclui Podcast apresentado pela rapper Drik Barbosa.
Na última semana, a Globo anunciou uma parceria com a Lab Fantasma para a produção de Podcasts Originais da Globoplay, incluindo Drik Barbosa e Fióti como apresentadores.
Conforme noticiado pelo Popline.com, o primeiro projeto da parceria será o podcast ‘Sobre Nóiz’, com a rapper Drik Barbosa, que promete envolver o ouvinte com conversas sobre o coletivo:
“O intuito é de ‘desatar nós’ e comprovar que não existe coletivo forte se o indivíduo não estiver fortalecido internamente. A cada episódio, iremos refletir sobre questões importantes da nossa relação com nós mesmos, abordando tudo o que nos atravessa no dia a dia, desde o cotidiano até as profissões. Além de trazer um olhar especial para pautas importantes da sociedade, como movimentos sociais e autocuidado”, contou Drik Barbosa, ao portal.
Evandro Fióti, artista, empresário e sócio na Lab Fantasma comentou sobre a relevância da parceria:
“O Brasil vem liderando o ranking de países com maior crescimento em produção de podcasts e acredito que essa parceria entre nós, da LAB Fantasma, com a Globo vem para consolidar algo importante, com o intuito de criar diversidade de conteúdo que represente a maioria da população brasileira”, destacou o artista.
A data de estreia do podcast será nesta quarta-feira (23/11)!
Muito feliz em anunciar que na próxima quarta-feira, dia 23 de novembro, estreia meu podcast Sobre Noíz em todas as plataformas de àudio! Serão episódios semanais toda quarta-feira, cada um com um tema e convidados diferentes.
Uma parceria @globoplay e @lab_fantasma pic.twitter.com/RSfh5FNmgR
— Drik Barbosa (@drikbarbosa) November 18, 2022
Foto: Divulgação
Herdeiros de maestro buscam desde 2016, reconhecimento da autoria de antiga vinheta da Globo para o Campeonato Brasileiro.
Recentemente a Globo sofreu uma derrota em uma ação, pela qual foi acusada por plagiar uma música em uma vinheta do Campeonato Brasileiro.
De acordo com o Notícias da TV, o processo se iniciou em 2016, quando a família do maestro José Harenton Salvanini, falecido em 2006, notou que a vinheta do Campeonato Brasileiro era semelhante a uma de suas composições: “Futebol Internacional”. Apesar do maestro ter trabalhado na emissora nos anos 1980, e colaborado com a criação de várias vinhetas e trilhas, a obra em questão constava cadastrada na Associação de Intérpretes e Músicos com autoria de outra pessoa.
Durante uma investigação particular encomendada pelos herdeiros de Salvanini, foi identificado um cadastro da obra com o nome “Tema Futebol Brasileiro”, e autoria apenas de Aluisio Didier, um dos colegas de trabalho do maestro na emissora.
Sobre o acordo:
Antes de irem à Justiça, os herdeiros de Salvanini buscaram Didier para contestar a exploração indevida da música. O compositor acabou admitindo que se inspirou na obra do maestro e acabou pagando R$ 70 mil aos herdeiros pelos direitos patrimoniais de execução pública.
Houve ainda um acerto sobre a “cessão parcial dos direitos patrimoniais da obra derivada, em favor do criador da obra original”, onde os herdeiros poderiam receber o pagamento pelo uso da faixa a partir daquele momento. Entretanto, a Globo decidiu mudar o tema de abertura dos jogos para outra.
Confirmação do plágio:
No último dia 15 de Junho, o processo ganhou uma atualização, através de um laudo de cem páginas realizado pelo perito escolhido pelo Poder Judiciário, Alexandre Hees de Negreiros, indicando que houve uma “substantiva possibilidade de plágio”:
“Constatou-se a derivação material, volumosa e significativa, decorrente do aproveitamento (parasitário ou por determinação funcional) de diversos elementos musicais suscetíveis à proteção presentes à obra originária ‘Futebol Internacional’ e característicos de sua existência, através de sua utilização não autorizada”, concluiu o perito.
Diante do resultado positivo para plágio, agora o juiz da 2ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro deve acatar a decisão técnica para condenar a Globo e, em seguida definir um valor de indenização por danos morais e patrimoniais.
Vale notar que não é a primeira vez em que a Globo foi acusada de plagiar músicas em suas vinhetas. Desde 2011, o ex-sonoplasta da Rádio Globo, Formiga, tem buscado na Justiça o reconhecimento da autoria da vinheta “Brasil-sil-sil”, contamos o caso que repercutiu em 2019.
Foto: Reprodução Globo
Globo anunciou que sua audiência de podcasts tem aumentado a cada período, e pretende 20 novos podcasts até o fim do ano.
Talvez você não se lembre, mas no início do ano passado publicamos uma notícia sobre a estratégia da Globo para ampliar a área de podcasts, principalmente no Globoplay. Agora, voltamos aqui para falar sobre os resultados deste movimento para a empresa.
Na última semana, o grupo anunciou que o consumo de seu catálogo de podcasts tem crescido cada vez mais. Em comparação aos três primeiros meses de 2021, a Globo viu a audiência de podcasts aumentar em 93%, sendo que o resultado em receita ficou em 383%.
De acordo com o propmark.com.br, diante dos bons resultados, a emissora anunciou que deve lançar pelo menos 20 novos podcasts até o fim do ano, buscando parcerias com criadores e formadores de opinião que ainda não estão no mudo dos podcasts, além de projetos com novas propostas em relação a formatos, para falar sobre os assuntos mais procurados como Eleições 2022, esporte, sexualidade, novas investigações e true crimes, relaxamento e ainda espiritualidade, sob diferentes perspectivas religiosas.
“Os resultados trazem ainda mais gás para seguirmos firmes e confiantes na missão de consolidar um portfólio grande e diverso de podcasts com foco em blockbusters, distribuídos no Globoplay e em outras plataformas parceiras de áudio”, afirma Fábio Silveira, gerente de produto podcast da Globo.
Foto: Divulgação/Globo
Head de Audio Digital da Globo fala como empresa está usando podcasts para aumentar audiência. Empresa já conta com 100 títulos próprios e criados por parceiros em seu portfólio.
Nesta semana o Projeto Draft publicou uma entrevista com o Guilherme Figueiredo, head de áudio digital do Grupo Globo para contar porque a emissora está cada vez mais investindo em podcasts e usando o formato para ampliar sua audiência.
No ano passado a Globo fez um estudo que identificou o consumo de podcasts por 57% dos entrevistados durante a pandemia. Além disso, a pesquisa indicou que dos quase 100 milhões de brasileiros que consomem alguma forma de áudio digital, 28 milhões já declaram ouvir podcasts.
A partir do levantamento, a empresa decidiu reforçar as estratégias no formato e ampliar os investimentos. Agora a Globo conta com 100 títulos em seu portfólio, entre eles produções próprias e parcerias com podcasts já conhecidos. A ideia é fechar o ano com 120 produções.
Apesar de não revelar o quanto foi investido no formato até agora, Guilherme falou que a empresa triplicou a receita e já investiu milhões em podcasts.
“Temos produções de 200 mil reais e também parcerias em que todo mundo está no risco e estamos investindo muito pouco. É um modelo que cabe tudo isso”, contou ao portal.
O otimismo da empresa neste produto é baseado no consumo norte-americano e em outros mercados mais maduros. Guilherme contou que este foi o primeiro ano em que o áudio digital ultrapassou o consumo de áudio terrestre. Além disso, o bom desempenho vem das mudanças de hábitos no cotidiano dos ouvintes:
“Tem também o consumidor, que está fazendo essa migração de modelos de consumo lineares e mais tradicionais para modelos mais on demand e digitais. As pessoas estão buscando produtividade. Ninguém mais fica em uma fila sem pegar o celular, sem estar ouvindo ou vendo alguma coisa”, contou.
“Para o consumidor moderno, esse formato de áudio, especificamente podcast, cabe muito bem. São aqueles 20 minutos em que a pessoa vai dar play em um episódio, aprender sobre alguma coisa, ganhar conhecimento das notícias do dia, rir com a pessoa que está ali falando”, complementou Guilherme.
Sobre o futuro, o executivo disse que a empresa já está olhando para outras tecnologias como os assistentes de voz, carros conectados e TVs conectadas.
“Hoje, na sua Alexa você pode pedir pra ouvir as notícias do G1, notícias do esporte do GE. Cerca de 100 mil pessoas já acessam as nossas notícias todo mês por esses canais”, informou.
“Estamos discutindo que outros produtos podemos levar para essas caixinhas. Tudo que é áudio a gente está olhando”, finalizou o executivo.
Foto: ‘Para Tudo’, podcast de Lorelay Fox, está no catálogo do Globoplay – Divulgação
Rede Globo terá que indenizar em R$20 mil professora por usar uma de suas composições sem autorização. Apesar de emissora alegar que tentou fazer contato anteriormente, desembargador afirmou que ação foi tratada como “descaso” e de “forma temerária” já que uma simples busca na internet já daria pistas sobre a compositora.
Nesta semana a Rede Globo foi condenada a indenizar R$15 mil a uma compositora por usar uma música sem autorização durante o Big Brother Brasil.
De acordo com o ConJur, compositora que é professora e produz conteúdo audiovisual em seu canal do YouTube, acusou a Globo por reproduzir no BBB uma de suas canções, “Despedida”, sem a devida autorização, ou até mesmo dar créditos.
Ao Tribunal de Justiça de São Paulo, a emissora alegou que anteriormente havia tentado entrar em contato com a compositora para pedir autorização, entretanto seu contato não foi localizado.
Apesar da atitude da emissora, o desembargador Costa Netto, da 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, não considerou a atitude da Globo como de “boa-fé”, e negou o recurso.
Para o desembargador, a emissora agiu com “descaso” e de “forma temerária” já que uma simples busca na internet já daria pistas sobre a compositora. “Não se pode crer que um programa como Big Brother Brasil, veiculado pela empresa de comunicação do porte da ré, Grupo Globo, possa ser inexperiente a ponto de ignorar a existência do trabalho de (no mínimo) um autor na criação de uma obra musical”, afirmou.
Outra questão que pesou na decisão foi o fato de que a música foi usada em uma eliminação importante no programa. Netto enfatizou que a reprodução da música merece tratamento jurídico semelhante ao da sincronização: “Nesses casos não há, propriamente, uma ‘sincronização’ (de sons e imagens, por exemplo), mas sim o ato de a obra intelectual ser incluída no todo ou em parte, em determinado contexto”.
Desta forma, por decisão unânime a professora foi favorecida: “Consequentemente, a utilização indevida da música sem a autorização da titular e sem a atribuição dos devidos créditos de autoria, fato reconhecido pela ré, viola os direitos autorais, sendo de rigor a indenização pelos danos decorrentes”, concluiu o relator.
A Sony Music anunciou que adquiriu a Som Livre, pertencente ao Grupo Globo, por R$1,438 bilhão. Com a aquisição, gravadora pretende tornar a Som Livre um centro criativo e autônomo.
Nesta tarde de quinta-feira, 1º de abril, a Sony Music anunciou que adquiriu a Som livre por R$1,438 bilhão (aproximadamente US$255 milhões).
A notícia de hoje confirmou os rumores sobre a venda da gravadora pertencente ao grupo Globo, bem como o interesse das principais gravadoras.
Segundo o Music Business Worldwide, com a aquisição, a Sony Music espera que a gravadora, que também atua como editora e distribuidora, se torne um “novo centro criativo autônomo dentro da Sony Music” e “continuará a assinar, desenvolver e comercializar sua própria lista de talentos e fornecer uma ampla gama de selos e ofertas de serviços diversificados para a comunidade musical brasileira”.
Será uma construção de um relacionamento de longa data entre a Som Livre e a The Orchard, a distribuidora de música independente da Sony Music.
O portal confirmou ainda que Marcelo Soares permanecerá como CEO da Som Livre após a finalização do processo de compra.
A Som livre é a casa dos artistas mais populares do Brasil atualmente, como Marilia Mendonça [*foto] (cujo canal no YouTube acumulou mais de 13 bilhões de visualizações), além de Jorge & Mateus, Wesley Safadão e Lexa.
Rob Stringer, presidente do Sony Music Group disse: “O Brasil é um dos mercados musicais em crescimento mais dinâmicos e competitivos do mundo e ofereceremos grandes oportunidades para criadores por meio de nossa visão compartilhada.”
Afo Verde, Presidente e CEO da Sony Music Latin Iberia disse, “A Som Livre é a casa de alguns dos mais criativos artistas brasileiros e tem um histórico de uma década de desenvolvimento de música em uma linguagem local importante. Ambos acreditamos em estratégias amigáveis ao artista e, coletivamente, forneceremos uma abordagem inovadora para o mercado brasileiro e toda a região latina. ”
Jorge Nóbrega, CEO da Globo disse: “Queríamos ter certeza de que esse negócio preservaria tudo o que a Som Livre representa para o povo brasileiro. Desde o início das palestras percebemos um alto nível de profissionalismo, interesse e respeito por parte da Sony Music que a tornou uma combinação perfeita para a Som Livre. Desejo à Sony Music e à Som Livre muitos mais anos de sucesso.”
*Foto – Marília Mendonça – Divulgação
Globo e Netflix estariam negociando acordo para lançar novela com megaprodução avaliada em R$288 milhões, a maior da história brasileira.
Está circulando pela internet que a Netflix e o grupo Globo estariam colaborando em uma parceria para lançar a novela mais cara do Brasil.
De acordo informações dadas pelo NaTelinha, a Netflix acredita que as novelas de sucesso podem abrir espaço para publicidade e merchandising, convertendo em altos lucros. Mas para conseguir fazer este tipo de conteúdo, precisa da expertise da Globo.
Até agora, nenhuma das empresas confirmaram oficialmente sobre o acordo. Todavia, colaboradores informaram ao portal que a iniciativa foi da Netflix e a intenção é realizar uma produção de 60 capítulos, com um investimento que pode chegar a quase R$5 milhões por capítulo, ou seja, um total de R$288 milhões. Valor muito maior do que os R$800 mil que a Globo investe em suas próprias novelas.
Toda a produção deve ser realizada pelo streaming americano, e não haverá equipes brasileiras na operação. As negociações estariam ocorrendo em sigilo nos Estados Unidos pelo CEO da Netflix, Reed Hastings, e pelo diretor do Globoplay, Erick Brêtas.
O portal informa ainda, que a Netflix estaria contratando a Globo para desenhar todo o projeto e o Globoplay teria os direitos de exibir a novela em primeira mão. Após um determinado tempo a novela entraria no catálogo da Netflix, e assim passaria a ter os direitos mundiais da obra, podendo exibi-la em todo o mundo.
Vale lembrar que em recente entrevista, o vice-presidente de conteúdo da Netflix para a América Latina, Francisco Santos, confirmou o interesse do serviço de streaming de produzir novelas.
Imagem: reprodução
A Globo anunciou que está ampliando área de podcasts, adicionando seus programas e conteúdos de produtores independentes no Globoplay.
Nesta quinta-feira (21) a Globo anunciou que está expandido a área de podcasts no Globoplay, seu serviço de streaming, adicionando novos conteúdos feitos com parcerias de produtores independentes e da própria emissora de TV.
De acordo com o G1, a estratégia é disponibilizar todos os seus produtos em áudio no Globoplay. Assim, os usuários poderão ouvir na plataforma os mais de 80 podcasts de notícias, entretenimento, esportes e variedades.
Além da chegada da rádio CBN do Rio e de São Paulo, com transmissão ao vivo e programas gravados no formato, alguns podcasts já conhecidos como o Brainscast e o Mamilo se tornaram exclusivos da plataforma.
“Queremos estar com o consumidor no áudio, na mesma forma que queremos estar com ele no vídeo. São complementares”, explicou Jorge Nóbrega, presidente executivo do Grupo Globo.
“O que nós estamos buscando agora é ampliar o cardápio de conteúdos, as possibilidades de conversas que nós vamos ter com todas essas pessoas, trazendo para as nossas plataformas ainda mais vozes. Vozes do mercado independente, buscando parcerias, buscando diversidade com produtores, com parceiros do mercado independente”, afirmou Erick Brêtas, diretor de Produtos e Serviços Digitais.
Segundo uma pesquisa apresentada pela empresa sobre o consumo de podcasts no Brasil, o formato está cada vez mais conquistando a população. Isso porque em 2019, 13% dos brasileiros (em torno de 21 milhões de brasileiros a partir dos 16 anos) já afirmavam ouvir podcasts. Em 2020, a marca chegou a 28 milhões de pessoas, um crescimento de 4%.
Guilherme Figueiredo, head de Áudio Digital da Globo, afirmou que este crescimento impactou os números da empresa positivamente: “Tivemos um aumento de incríveis 450% nos downloads totais de 2020 em comparação com 2019”. Ele ressaltou ainda que cerca de 50% do consumo do formato é feito através das próprias páginas do grupo Globo.
Mesmo com as novidades chegando ao Globoplay, os podcast da Globo continuarão disponíveis em outras plataformas: “Ainda que a gente lance projetos especiais com o Globoplay, a grande maioria dos nossos podcasts permanecerá nas plataformas de áudio disponíveis”, finalizou Figueiredo.
Foto: Reprodução/YouTube/Globoplay
A decisão de vender a Som Livre faz parte do novo planejamento estratégico do grupo Globo.
Nesta quarta feira (18), o grupo Globo anunciou que irá vender a gravadora Som livre. A decisão faz parte de seu novo planejamento estratégico.
Segundo o portal Valor, a Globo tem adotado o modelo D2C como estratégia de mercado, onde a empresa controla todos os processos de produção e distribuição. Baseado nesse modelo, o grupo decidiu colocar a gravadora à venda, mesmo sendo um negócio rentável.
“A música continua muito importante no portfólio da Globo, mas acreditamos que é um bom momento para sairmos do negócio tradicional de gravadora e nos concentrarmos na estratégia D2C”, afirmou em nota o presidente executivo da Globo, Jorge Nóbrega.
Desde a sua criação, em 1969, a Som Livre lançava trilhas sonoras de novelas e minisséries da Globo. Entretanto, com a chegada da música digital, a partir dos anos 2000, seu modelo de negócios vem sofrendo alterações de acordo com as novas exigências do mercado musical. Atualmente, a empresa foca na gestão de talentos.
“Com esse entendimento de que compilação não seria mais um negócio sustentável, a gente precisou entrar num negócio de realmente contratar artistas, desenvolver artistas e trabalhar diretamente com o elenco, o talento. E a nossa aposta foi essa: de gerir conteúdo, ter propriedade de conteúdo”, declarou Soares.
“O Brasil é um mercado onde a música local representa quase 70% do consumo total. A Som Livre, com foco integral na música brasileira, cresceu por mais de dez anos seguidos numa velocidade maior que a do mercado”, acrescentou o executivo.
A gravadora é considerada a terceira maior do Brasil, ficando atrás da Sony e Universal Music.
Foto: Divulgação
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A Rede Globo foi condenada pela Justiça paulista a pagar uma indenização de R$45 mil por danos morais ao compositor Valdemar de Jesus Almeida, conhecido pelo pseudônimo Carlos Mendes. O músico, de 82 anos, é o autor da canção “Mandei caiá meu sobrado”, que foi utilizada pela emissora na novela “Renascer”, exibida originalmente em 1993, e posteriormente disponibilizada em sua plataforma de streaming em 2021.
De acordo com noticias.uol.com.br, a Globo não solicitou a autorização prévia da autor para usar a música na trilha sonora da novela. Além da indenização por danos morais, a emissora também será obrigada a pagar uma outra indenização por prejuízos materiais. O valor dessa segunda indenização será determinado por um perito, levando em conta os rendimentos obtidos pela Globo com a exibição da novela.
Surpreendentemente, esta não é a primeira vez que a Globo é condenada pelo uso não autorizado dessa mesma música. A primeira condenação aconteceu em 1993, quando a canção foi usada pela primeira vez na novela, resultando no pagamento de aproximadamente R$127 mil em indenização em 2019. Agora, a condenação é decorrente da exibição da reprise da novela no streaming da emissora.
Em sua defesa, a Globo alegou que agiu de acordo com a legislação e que obteve a autorização para utilizar a música por meio da editora que possui o licenciamento dos direitos autorais. A emissora afirmou ter pago R$631,59 pela utilização da canção. No entanto, o juiz Mario Chiuvite Júnior não aceitou a argumentação. A emissora ainda possui o direito de recorrer da decisão da Justiça.
Foto: reprodução_Globo