O maior canal do Youtube no Brasil, vem perdendo audiência e deixando a concorrência dominar o funk. Saiba os motivos que estão levando a queda do canal.
Kondzilla perde a liderança do funk no YouTube

O maior canal do Youtube no Brasil, vem perdendo audiência e deixando a concorrência dominar o funk. Saiba os motivos que estão levando a queda do canal.
A Billboard revelou como o sertanejo e os serviços de streaming estão contribuindo para o crescimento do mercado da música no Brasil, país onde nasceu a bossa nova e a Tropicália.
“A indústria da música no país em que a bossa nova e a Tropicália nasceram está voltando à vida”, informou a Billboard que publicou uma notícia sobre o crescimento do mercado da música no Brasil.
O mercado da música na America Latina, principalmente no Brasil, tem ganhado cada vez mais destaque. De acordo com o último relatório da IFPI, o país ficou em décimo lugar em termos de receita.
A receita de música no Brasil cresceu 15%, sendo que as vendas digitais responderam a 72% da receita total – “um feito notável, considerando que as plataformas de streaming não surgiram no Brasil até 2013”, informou a Billboard.
“A grande história no Brasil é que a ascensão do streaming revitalizou a indústria da música”, disse o diretor de análise da IFPI, David Price.
Paulo Junqueiro, presidente da Sony Music Brasil, contou à Billboard que a mudança das vendas para o digital aconteceu de forma rápida. Na época em que assumiu a diretoria da gravadora, em 2015, as vendas físicas representavam 60% e após um ano, foi obrigado pelo próprio mercado, a terceirizar todos os negócios físicos para focar no digital.
Além da mudança de formato, a Sony precisou reconstruir seu catálogo de artistas evidenciando o sertanejo e funk. Ao apostar em artistas como a dupla sertaneja Diego & Victor Hugo e a sensação funk MC G15, a gravadora se tornou a maior no país. Atualmente, o formato físico representa apenas 1% da receita total da Sony Music Brasil.
Assim como no resto do mundo, as plataformas de streaming salvaram a indústria musical do Brasil de uma morte prematura. Segundo a Billboard, uma crise econômica prolongada transformou os produtos de música tradicional em itens de luxo que poucos podiam pagar. O público se voltou para a pirataria on-line e o Youtube, que se tornou a maior plataforma de música do Brasil em termos de público.
Em 2011, o iTunes chegou no Brasil, entretanto apenas aqueles com cartões de crédito estrangeiros puderam acessá-lo inicialmente, limitando seu impacto no mercado. Empresas de streaming como a Deezer, apostaram nas parcerias com operadoras móveis: “Isso nos deu acesso imediato a 60 milhões de clientes”, disse Bruno Vieira, diretor das operações do Deezer no Brasil.
Outra gravadora que apostou na música local, especialmente no sertanejo foi a Som Livre: “Quando grandes marcas vendiam operações e cancelavam contratos, nós investíamos”, relatou Marcelo Soares, presidente da Som Livre e um dos primeiros executivos a identificar o potencial do sertanejo.
“Todos esses artistas desenvolveram grandes sucessos no campo e, no entanto, foram ignorados pelo mercado”, disse ele. Agora a realidade é outra, enquanto Anitta é a exportação musical mais vendida do Brasil, mais da metade das músicas mais tocadas nos serviços de streaming, em 2018, no país eram sertanejo.
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Foto: Chris Pizzello/Invision/AP/REX/Shutterstock
Atualmente o funk é considerado um dos maiores gêneros musicais do país. O portal Kondzilla publicou como foi o início dessa história que começou quando o DJ Marlboro ganhou sua primeira bateria eletrônica do jornalista Hermano Vianna, irmão de Herbert Vianna e responsável por apresentar ao país bandas como legião Urbana e Capital Inicial.
“Funk Brasil”, lançado há 30 anos pelo DJ Malboro, foi o primeiro álbum de funk gravrado em português. Além de abrir as portas para vários produtores e artistas do gênero, o álbum estabeleceu uma relação entre o funk e a academia brasileira. O portal do Kondzilla, maior canal do Youtube no Brasil, publicou um artigo contando um pouco sobre essa relação.
No início da década de 1980, o funk chamou a atenção do jornalista Hermano Vianna que foi responsável pela projeção do rock de Brasília no eixo Rio-São Paulo. Por causa de seu olhar atento, bandas como Capital Inicial, Legião Urbana e Plebe Rude ficaram conhecidas no país.
Hermano conheceu o funk na época do “auge do bailes”. Ele fazia mestrado em antropologia pelo Museu Nacional, no Rio de Janeiro, sob a orientação de Gilberto Velho, considerado a maior referência brasileira na área de antropologia urbana. Ao ficar instigado pelo cenário, Hermano logo transformou os bailes funk no tema de sua dissertação.
Ao se aprofundar em sua pesquisa, Hermano Vianna (irmão de Herbet Vianna, vocalista dos Paralamas do Sucesso) fez amizade com Fernando Luís Mattos da Matta, hoje conhecido como DJ Marlboro que estava iniciando sua carreira em Niterói. Vianna presenteou o DJ com sua primeira bateria eletrônica, um grande presente, devido a sua raridade no país.
“É como dar um rifle para um chefe indígena”, comentou Gilberto Velho ao saber da notícia. Marlboro contou ao portal Kondzilla que o presente mudou tudo em sua vida: “quando ele me deu essa bateria acendeu uma luzinha: ‘caraca, eu posso ter artistas do funk! Vou pegar essa bateria aqui e começar a produzir’”.
Graças a esse acontecimento, Marlboro lançou seu primeiro álbum “Funk Brasil” e depois diversos DJ’s e equipes de som também apareceram com seus próprios discos de funks em português causando uma grande transformação na música brasileira.
Warner Music realiza projeto que contribuirá para o crescimento do funk.
Warner Music e a RW se reuniram nesta semana para que os MC’s Lan, Fioti e Mirella firmassem o projeto que contribuirá para o crescimento do funk.
No entanto, o empresário Marcelo Alonso criou uma proposta para criminalizar o gênero. O pedido já possui mais de 20 mil assinaturas e foi encaminhado para a relatoria do senador Cidinho Santos (PR) na CDH (Comissão dos Direitos Humanos e Legislação Participativa).
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O canal Kondzilla, maior canal do Youtube no Brasil, vem perdendo audiência e deixando a concorrência dominar o funk. É o que disse a matéria do G1 que apontou vários fatores que levaram a queda do canal.
De acordo com o G1, além da audiência do canal ter caído pela metade, o número de hits no Top 100 semanal da plataforma é de apenas três, contra nove da concorrência (GR6).
Após conversar com o diretor-executivo da Kondzilla, Fabio Trevisan e outros produtores, o G1 constatou cinco fatores que puderam ter levado o canal a perda de audiência:
Fábio explicou que uma das principais causas da perda de audiência foi uma “filtragem” de conteúdo. O canal deixou de promover clipes com palavrões, sexo e violência para alcançar certos públicos e marcas.
Enquanto o Kondzilla sofre com essas questões, uma concorrente assumiu a liderança no funk: a GR6, maior escritório de agenciamento de artistas de funk de SP.
Segundo o portal, a empresa virou concorrência para o Kondzilla a partir do momento em que o canal começou a focar em seus “planos grandiosos”, em 2017. Nessa época, todos os clipes de seus MCs eram lançados pelo canal da Konzilla:
“Eles abriram um escritório e viraram concorrência. A gente viu que tinha que ter uma coisa independente, trabalhar nossa plataforma. Pelos clipes, todo mundo achava que nossos artistas eram da Kondzilla. A gente ficava escondido”, afirmou Rodrigo Oliveira (33), dono da GR6.
Com produção e veiculação próprias, no canal GR6 Explode, a empresa conta com 10 diretores e R$2 milhões em equipamento de vídeo. A sede, situada em uma casa na Zona Norte de São Paulo, está começando a crescer: “Agora a gente está construindo outra casa na frente que é duas vezes maior. Lá vai ficar nossa parte de filmes. Estamos gravando uns 90 clipes por mês.”, informou Rodrigo. O resultado está nas paradas do Youtube.
Apesar da briga pela liderança no funk, Rodrigo contou que mantém boas relações com a concorrência: “Tenho um grande respeito pelo Kondzilla, por tudo que ele construiu”, disse.
O G1 detalhou todos os fatores que estão influenciando a disputa pelo primeiro lugar no funk. Apesar de tudo a favela continua vencendo.
Foto:Reprodução/Facebook/Kondzilla
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