Com novas regras do Facebook, lives de artistas poderão ser banidas

Durante o último fim de semana, o Facebook atualizou algumas regras com relação ao uso de música na rede social. Algumas dessas mudanças poderão impedir que artistas façam lives na  plataforma.

De acordo com o ‘Tenho Mais Discos Que Amigos’, com as novas regras, o Facebook indica que poderá bloquear vídeos com música na rede social.

O texto inclui a seguinte alteração: “Queremos que você possa curtir vídeos postados por sua família e amigos. No entanto, se você usar vídeos em nossos produtos para criar uma experiência de ouvir música para si mesmo ou para outros, seus vídeos serão bloqueados e sua página, perfil ou grupo pode ser deletado. Isso inclui o [Facebook] Live”.

Ainda segundo o portal, apesar do texto não citar exatamente o que está restrito, há uma interpretação de que lançamentos de clipes musicais  e lives de artistas que contenham música estão banidos da plataforma.

Confira o texto na íntegra: CLIQUE AQUI

 

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PROTAGONISTA: TikTok supera Facebook e fica entre os apps mais baixados do mundo

O Tik Tok é o aplicativo do momento sendo o terceiro mais baixado na categoria “não jogos”. O aplicativo foi mais baixado que o Whatsapp e Messenger (Via Forbes Brasil).

Segundo o relatório da Sensor Tower Analytics, o TikTok alcançou a marca de 1,65 bilhão de downloads na App Store e na Google Play Store.

De acordo com matéria publicada na Forbes, este é o surgimento de um novo protagonista, pois além de ser a primeira plataforma chinesa a atingir tal nível de relevância global, também é o único aplicativo que está entre os mais baixados sem pertencer ao conglomerado de Mark Zuckerberg.

A propósito, para não ficar atrás, o Facebook está trazendo alguns recursos parecidos com o aplicativo. Um exemplo é o Cenas do Instagram, que permite a criação e edição de vídeos curtos ao modo do TikTok.

Vale lembrar que a ByteDance, empresa-mãe do TikTok está avaliada em US$75 bilhões pela CB Insights, sendo a startup mais valiosa do mundo.

 

Foto: reprodução

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Artistas poderão cobrar por acesso em lives no Facebook

Nesta semana o Facebook anunciou que fará diversas mudanças em suas políticas para monetização de transmissões, e em breve, artistas poderão cobrar pelo acesso às lives na rede social.

Segundo a Rolling Stone, as mudanças na plataforma é uma resposta à crise gerada pela pandemia do coronavírus. Impedidos de realizarem apresentações em eventos e festivais, as lives se tornaram uma maneira de manter contato com os fãs.

Além de poder cobrar pelas lives, outros novos recursos como a possibilidade de adicionar pessoas durante a transmissão ao vivo.

Ainda segundo o portal, a rede social ainda não informou como será realizada a estrutura de pagamento de transmissões ao vivo monetizadas ou quando elas serão disponibilizadas aos artistas.

 

Foto: Reprodução

Facebook e YouTube agora são considerados veículos de mídia

Plataformas como Google, Facebook, Instagram e YouTube agora são considerados veículos de mídia.

O Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão) , uma entidade que visa “assegurar boas práticas comerciais entre anunciantes, agências e veículos” – aprovou na terça-feira passada (16), uma nova resolução que “reconhece, como veículos de divulgação ou comunicação, para os efeitos da legislação, todo e qualquer ente jurídico que tenha auferido receitas decorrentes de propaganda”.

De acordo com a Folha de São Paulo, a nova classificação abrange a internet, categorias de busca, social, vídeo, áudio, display. Ou seja, plataformas como as redes sociais e o Youtube.

A aprovação da resolução foi baseada conforme o artigo 4º da lei 4.680/65: “são veículos de divulgação, para os efeitos desta lei, quaisquer meios de comunicação visual ou auditiva capazes de transmitir mensagens de propaganda ao público, desde que reconhecidos pelas entidades e órgãos de classe”.

O Conselho Superior do Cenp justificou que a mudança é necessária “em consequência do desenvolvimento tecnológico”.

Tanto o Google, como Facebook “se definem como empresas de tecnologia, não mídia”. Segundo a Folha, essa é uma forma dessas empresas se isentarem sobre várias responsabilidades, como a publicação de conteúdo pelos seus usuários. Vale lembrar que recentemente, o Parlamento Europeu aprovou a nova diretiva que responsabiliza as plataformas por conteúdos que são protegidos por direitos autorais.

Nenhuma das plataformas comentaram sobre o assunto até o fechamento da notícia.

Com o  Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), o Cenp “estabelece parâmetros de qualidade para o conteúdo no mercado publicitário”, informou o portal.

O Facebook tem tudo para ser o futuro da música social

Nós sempre acompanhamos o blog “Music Industry” de Mark Mulligan, fundador da MIDiA Research, um serviço de pesquisa e análises focado na interseção de mídia e tecnologia. Desta vez, Mulligan trouxe uma análise sobre o Facebook e sua relação com a música. A rede social de Mark Zunckerberg tem tudo para ser o futuro da música social.

De acordo com o blog, o Facebook já deu o primeiro passo ao realizar acordos de licenciamento de música na Índia. Mulligan afirmou que a rede social tem tudo para ser uma gigante na música, pois pode dar funcionalidades de interação que faltam nos aplicativos de streaming de música.

Por enquanto, a rede social não quer se tornar um serviço de streaming, até porque há pouco espaço para um novo player em escala global, fora as pequenas margens operacionais do negócio. Mulligan explicou que a rede social está mais focada na criação de experiências sociais centradas em conexões e expressão pessoal.

Mulligan falou em seu blog que as plataformas de streaming ainda não conseguiram de fato criar um sentimento de “autoexpressão” nos usuários, aquele sentimento de orgulho e paixão dos colecionadores de albuns:

“Na era analógica, os fãs de música podiam imediatamente transmitir quem eles eram com prateleiras de vinil ou CDs.[…] Dizer “eu tenho esse álbum” significava que você se importava o suficiente com esse artista para dividir o dinheiro. Na era do streaming, no entanto, essas prateleiras foram substituídas por listas de arquivos armazenados na nuvem, e “eu escutei essa música” tem pouco peso inerente”, disse Mulligan.

Algumas plataformas como o Youtube, Soundcloud e TikTok conseguem atender esse quesito com recursos de comentários e curtidas. Agora só falta o Facebook entrar no jogo com seu portfólio de aplicativos sociais.

Apesar de já haver alguns recursos voltados para a música no Facebook , Mulligan disse que a rede social precisa ir além e tem tudo para isso.

“O Facebook tem potencial para entregar, mas precisa inovar fora de sua zona de conforto para fazê-lo”, afirmou. O mercado precisa de algo novo, pois o crescimento da transmissão diminuirá e a inovação da experiência do usuário ficará limitada.

“Os formatos sociais podem ser a próxima injeção de crescimento muito necessária. Se o fluxo monetizar o consumo, o social pode monetizar o fandom. A questão é se o Facebook pode aproveitar o manto”, contou Mulligan.

 

Facebook quer unificar Instagram, WhatsApp e Messenger

Segundo o portal Ubergizmo.com, o New York Times divulgou um relatório onde o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, afirmou que pretende unificar seus serviços, como o Instagram, WhatsApp e Facebook Messenger.

Não, isso não significa que os serviços do Facebook serão todos mesclados. Zuckerberg estava se referindo a infraestrutura dos aplicativos, principalmente com relação a segurança. Uma das coisas que o CEO  espera ver é a inclusão de criptografia de ponta a ponta nos serviços.

De acordo com o portal, especula-se que o objetivo das mudanças seria interligar os serviços do Facebook para que seja mais difícil para os usuários abandonarem a plataforma. Um bom exemplo seria o WhatsApp, que não exige do usuário se conectar ao Facebook para utilizá-lo.

O Facebook planeja concluir as mudanças até o final do ano ou início de 2020.