EPIDEMIC SOUND ENTRA NA JUSTIÇA CONTRA O META POR DISTRIBUIÇÃO ILEGAL DE SEU CATÁLOGO DE MÚSICAS

Epidemic Sound está acusando o Meta de roubar música “conscientemente”, “intencionalmente” e “descaradamente”, em suas plataformas de mídia social Facebook e Instagram.

Epidemic Sound está acusando o Meta de roubar música “conscientemente”, “intencionalmente” e “descaradamente”, em suas plataformas de mídia social Facebook e Instagram.

Uma briga de gigantes da tecnologia pode ter se iniciado. Isto porque na última semana a Epidemic Sound decidiu entrar na justiça contra o Meta, por usar música no Facebook e Instagram sem ter um acordo de licenciamento.

De acordo com o Music Business Worldwide, a Epidemic Sound, uma empresa provedora de trilhas licenciadas para vídeos, streaming e podcasts fez uma série de acusações em uma ação movida na Califórnia na quarta-feira (20 de julho) à empresa de Mark Zuckerberg, entre elas, a de roubar música “conscientemente”, “intencionalmente” e “descaradamente” em suas plataformas de mídia social Facebook e Instagram”.

Epidemic Sound logo-Divulgação

No processo, a empresa de música sueca mencionou que o Meta “ignorou seus avisos de violação”, e várias solicitações de acesso às ferramentas que ajudariam a impedir o uso ilegal de músicas.

Além disso, a plataforma afirmou que o Meta se recusou a assinar um acordo de licenciamento de músicas, embora tenha criado recursos que permitem e incentivam os usuários a reproduzir e sincronizar facilmente músicas do catálogo da Epidemic, sem autorização e sem compensação para seus compositores e artistas.

A distribuidora chegou a levantar dados que provam que diariamente cerca de 80.000 novos casos de violação de direitos surgem nas plataformas do Meta, devido ao consumo de músicas diário pelos usuários, e cerca de 94% do conteúdo gerado nas redes sociais não é licenciado.

Por conta dos prejuízos, a empresa decidiu que o Meta de pagar US$150.000 para cada uma das obras que acredita que foram violadas, com danos totais que podem chegar a US$142 milhões, o equivalente a mais de R$ 790 milhões.

Até o momento, a plataforma de Mark Zuckerberg não se pronunciou sobre o processo.

 

 

Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração

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